O documento discute a história da histeria e como Freud tentou entendê-la através da escuta clínica, porém considerou o feminino como um "continente negro" indecifrável. Lacan afirmou que "A Mulher não existe" no sentido de que não há uma representação unificada do desejo feminino, sendo cada mulher singular.
O documento discute a história da histeria e como Freud tentou entendê-la através da escuta clínica, porém considerou o feminino como um "continente negro" indecifrável. Lacan afirmou que "A Mulher não existe" no sentido de que não há uma representação unificada do desejo feminino, sendo cada mulher singular.
O documento discute a história da histeria e como Freud tentou entendê-la através da escuta clínica, porém considerou o feminino como um "continente negro" indecifrável. Lacan afirmou que "A Mulher não existe" no sentido de que não há uma representação unificada do desejo feminino, sendo cada mulher singular.
medicina antiga, também nascia a histeria. Da histeria, ao fim do século XIX, a psicanálise. O enigma da histeria se confundia com o enigma da mulher. Foi buscando decifrá-los que o jovem médico vienense, Sigmund Freud, pôde construir um novo método clínico baseado na escuta. Continente negro para a psicanálise, assim Freud denominou o feminino, para ele, indecifrável. Se Freud tudo explica, como diz o dito popular, o mesmo afirmou: “A grande pergunta que não foi nunca respondida e que eu não fui capaz ainda de responder apesar de meus trinta anos de pesquisa sobre a alma feminina é – O que quer uma mulher?". Ainda mais além na busca da compreensão de em que consiste o desejo feminino, Jacques Lacan afirma: “A Mulher não existe”. Isto é, A Mulher enquanto representação do que é a mulher, sua essência, seu desejo não existe. Não existe algo que unifique as mulheres em uma única representação. Cada uma é singular e compõe sua própria essência, se faz existir a seu próprio modo. Continente repleto de cores, sabores e texturas o feminino. Tantas são as mulheres, seus desejos e singularidades.