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1ª Aula:
Tema de discussão:
Psicanálise e psiquiatria;
Psicanálise e Cultura.
REFERÊNCIAS:
GAY, P. Freud, uma vida para nosso tempo, São Paulo: Companhia das Letras,
1989.
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A sociedade Depressiva.
Roudinesco diz que perda de afeto pela psicanálise também vem dos próprios
psicanalistas, que fizeram demasiadas concessões e, ao mesmo tempo, se
tornaram extremamente dogmáticos em escolas. Defende veementemente uma
psicanálise democrática, aberta à cultura. Nesse sentido, a autora afirma que
no Brasil a psicanálise ainda é uma ideia nova, tem a percepção que é bem
ensinada nas universidades, é eclética e não dogmática.
A autora acredita que, “no dia em que os avanços da química forem ainda
maiores, que tivermos a ilusão de que poderemos impedir todas as doenças
psíquicas por meio de drogas, teremos uma grande perda, pois isso não
funcionará”.
A autora acredita que a Psicanálise vai se restabelecer, mas sob outras formas.
A obra de Freud foi traduzida em muitos países, inclusive em países que não
existe um psicanalista. Freud agora faz parte dos pensadores universais,
independentemente da psicanálise. Dito de outra maneira, o que está em
perigo não é a obra de Freud, que continuará sendo lida, mas a prática da
psicanálise.
A família de seu pai havia “vivido por muito tempo no Reno (em Colônia),
fugido em decorrência da perseguição contra os judeus XIV e XV, e no
decorrer do século XIX, tornaram a migrar da Lituânia.
Mas Freud não era rodeado apenas de judeus, até os seus 2 anos e meio teve
uma babá, católica apostólica, muito ríspida e exigente com o pequeno Freud.
Quando mãe de Freud deu à luz a Anna, em puerpério, Phillip fez com que a
baba fosse detida devido a pequeno furto na residência. Freud sentiu
imensamente sua falta, seu desaparecimento junto a ausência na mãe, gerou
lembrança vaga e desagradável, vista após em sua própria autoanalise.
Freud menciona lembrança de estar a procura por sua mãe, e, seu meio irmão
Phillip, abriu um objeto doméstico e disse que não estava ali, quando
perguntou da baba respondeu “trancafiada”, Freud rivalizou com meio-irmão do
qual tinha admiração, como se além de supostamente ter dado um filho para a
mãe, poderia trancafiá-la.
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