Você está na página 1de 5

Ficha Formativa de Lógica Formal

1.(1.1) Dicionário: p= Platão era filosofo. / q= Euclides era filosofo.


Formalização: (p˄ ¬ q)
(1.2) Dicionário: p= Sócrates é filosofo / q: Sócrates é grego. / r: Sócrates foi condenado à morte
Formalização: p ↔ (q ˄ r)
(1.3) Dicionário: p= A vida é eterna. / q= Viver faz sentido.

Formalização: ¬ p → ¬ q

(1.4) Dicionário: p= A matemática é estimulante. / q= A matemática é difícil.


Formalização: p ˄ q
(1.5) Dicionário: p= Correr faz bem à saúde. / q= Correr custa dinheiro.

Formalização: p ˄ ¬ q

(1.6) Dicionário: p= A bíblia foi escrita em grego. / q= A bíblia foi escrita em hebraico. / r= A bíblia foi traduzida
para latim.
Formalização: (p ˅ q) ˄ r
(1.7) Dicionário: p= É verdade que a vida é curta. / q= É verdade que a morte é longa.
Formalização: ¬ (p ˄ q)
(1.8) Dicionário: p= É fácil tirar boas notas a filosofia. / q= Somos pessoas curiosas. / r= Temos espírito crítico.
Formalização: (q ˄ r) → p
2. (2.1) Se a baleia é um cetáceo ou é um cefalópode, então a baleira não é um peixe.
(2.2) Sócrates não escreveu livros, mas é citado.
(2.3) É correto esbanjar água se a água não for um recurso limitado.
(2.4) O polvo não é peixe, mas também não é carne.
(2.5) A temperatura desce e o vento muda de direção ou a corrente marítima é fria.
3. (2.1) (p ˅ q) → ¬ r (23 = 8)
P Q R ¬R P˅Q (P˅Q) →¬R
V V V F V F
V V F V V V
V F V F V F
V F F V V V F, V, F, V, F, V, V, V
F V V F V F
F V F V V V
F F V F F V
F F F V F V

1
(2.2) ¬ p ˄ q (22 = 4)
P Q ¬P ¬P˄Q
V V F F
V F F F F, F, V, F
F V V V
F F V F

(2.3) q → ¬ p (22 = 4)
P Q ¬P Q→¬P
V V F F
V F F V F, V, V, V
F V V V
F F V V

(2.4) ¬ p ˄ ¬ q (22 = 4)
P Q ¬P ¬Q ¬P˄¬Q
V V F F F
V F F V F F, F, F, V
F V V F F
F F V V V

(2.5) p ˄ (q ˅ r) (23 = 8)
P Q R Q˅R P˄(Q˅R)
V V V V V
V V F V V
V F V V V
V F F F F
F V V V F
F V F V F V, V, V, F, F, F, F, F
F F V V F
F F F F F

(3.1) De acordo com recurso à técnica de construção e análise de tabela de verdade do último enunciado
dado (2.5), constato que se trata de uma contingência. Todas as fórmulas ou enunciados que possuem
uma natureza deste tipo são enunciados que apresentam no seu domínio de solução valores falsos e
verdadeiros.
4. Não é possível determinar o valor de verdade da proposição expressa em 1.1., sabendo apenas que
Platão era filósofo, pois para determinar a verdade da proposição temos de recorrer à construção de uma
tabela de verdade, ou à construção de um inspetor de circunstâncias ou à construção de um diagrama de
valores de verdade.
2
5. p ˄ ¬ q
P Q ¬Q P˄¬Q
V V F F
V F V V F, V, F, F
F V F F
F F V F

Se supormos que é verdade que a matemática é estimulante, mas que é falso que é difícil, o valor de verdade
da proposição (1.4) será atingido quando todas as proposições (p,q) forem verdadeiras.
6. (6.1) Dicionário: p= Aristóteles era filosofo. / q= Aristóteles era armador.
Formalização: (p ˅ q) → p ˄ ¬ q
(6.2) Dicionário: p= A arte tem valor. / q= A arte é ensinada as crianças.
Formalização: (p → q) ˄ (q → p)
(6.3) Dicionário: p= Está calor. / q= Está a chover. / r= A praia está cheia.
Formalização: [(p ˄ ¬ q) → r ] ˄ [¬ r → (¬p ˅ ¬ q)]
7. (6.1) (p ˅ q) → p ˄ ¬ q) (22 = 4)

p˅q P Q ¬Q P˅Q; P Ⱶ¬Q


p V V F V V F Inválido
V F V V V. V
‫¬؞‬q F V F V F F
F F V F F V

Recorrendo à técnica do inspetor de circunstâncias para determinar a validade do argumento dado, constato
que este é inválido. A razão que sustenta tal constatação reside no facto de ter sido encontrado uma
condições (1ª) em que de premissas verdadeiras foi atingida uma conclusão falsa. Deste modo e porque
estamos num cálculo dedutivo sabendo que a conclusão é a consequência lógica e necessária das premissas
de que partimos então, se as premissas são verdadeiras a conclusão não pode ser falsa.
(6.2) (p → q) ˄ (q → p) (22 = 4)

p→q P Q P→Q ⱵQ→P


V V V. V
‫؞‬q→p V F F V
F V V F Inválido
F F V F Inválido

Recorrendo à técnica do inspetor de circunstâncias para determinar a validade do argumento dado, constato
que este é inválido. A razão que sustenta tal constatação reside no facto de ter sido encontrado duas
condições (3ª e 4ª) em que de uma premissa verdadeira foi atingida uma conclusão falsa. Deste modo e
porque estamos num cálculo dedutivo sabendo que a conclusão é a consequência lógica e necessária das
premissas de que partimos, então se as premissas são verdadeiras a conclusão não pode ser falsa.

3
(6.3) [(p ˄ ¬ q) → r ] ˄ [¬ r → (¬p ˅ ¬ q)] (23 = 8)

p ˄ ¬q
r
‫ ¬ ؞‬r (¬ p ˅ ¬ q)

P Q R ¬P ¬Q ¬R ¬P˅¬Q P˄¬Q; R Ⱶ¬R→(¬P˅¬Q)


V V V F F F F F V V
V V F F F V F F F F
V F V F V F V V V V Válido
V F F F V V V V F V
F V V V F F V F V V
F V F V F V V F F V
F F V V V F V F V V
F F F V V V V F F V

Recorrendo à técnica do inspetor de circunstâncias, para determinar a validade do argumento dado,


constato que este é valido. A razão que sustenta tal constatação prende-se com o facto de não ter sido
encontrada qualquer circunstância em que de premissas verdadeiras se tenha atingido uma conclusão falsa.
8. Aplicando a regra da Contraposição o que se segue após a afirmação «Se a prata está barata, então não
se justifica vendê-la», é “Se se justifica a venda de prata, então a prata não está barata”.
9. Aplicando uma das leis de De Morgan o que se segue após a afirmação «Não é verdade que ler livros é
inútil e aborrecido» é “Ler livros não é inútil e não é aborrecido”.
10. A Rita foi enganada, então a mãe ouviu-a. Visto que a mãe não a ouviu, a Rita não foi enganada.
p: A Rita foi na enganada. q: A mãe ouviu-a.
[(p → q) ˄ ¬ q] → ¬ p
11. A Rita foi sensata ou foi enganada, como a Rita não foi enganada então ela foi sensata.
p: A Rita foi sensata. q: A Rita foi enganada.
[(p ˅ q) ˄ ¬ q] → q
12. O que concluo, aplicando a regra do silogismo hipotético, nas afirmações «Se conduzires embriagado,
vais ter azar» e «Se tiveres azar, não vais acabar bem o dia»? é “Se conduzires embriagado, então não vais
acabar bem o dia”.
13. Se o Porto é uma cidade bonita, então vou visita-la. Já que constatei que o Porto é uma cidade bonita,
concluo daí que vou visita-la.
p: O Porto é uma cidade bonita. q: Vou visitar a cidade do Porto.
[(p → q) ˄ p] → q

4
14. A falácia formal em que se incorre o argumento dado no enunciado, é a falácia da negação do
antecedente pois esta consiste em confundir a condição suficiente com a condição necessária. A condição é
suficiente, quando permite a consequência, melhor dizendo, Lisboa é uma cidade bonita mas só se for
pequena, como concluímos que Lisboa não é pequena, ela deixa de ser bonita.
15. A falácia formal em que se incorre o argumento dado no enunciado, é a falácia da afirmação do
consequente, esta corre quando a segunda premissa de um silogismo afirma o consequente de uma
premissa condicional, ou seja, no argumento dado concluímos que Lisboa é uma cidade grande, mas só
concluímos isso porque nas premissas disse isso, ou seja, se nas premissas disse se que Lisboa era uma cidade
pequena e bonita, conluiamos que ela era bonita e pequena, mas como foi dito o contrario concluímos que
é uma cidade grande e não é bonita.

Bárbara Gonçalves Mendes, nº4 ,10ºH

Você também pode gostar