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Ficha

Formativa
Correção
Grupo I
Analise as afirmações que se seguem e indique se são
verdadeiras (V) ou falsas (F).

1. As proposições podem ser verdadeiras ou falsas. v


2. Basta ter premissas verdadeiras e conclusão verdadeira para que um argumento seja válido. F
3. Mostramos que um argumento não é válido se encontrarmos uma circunstância possível na qual
as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa. v
4. A validade de um argumento dedutivo depende da conexão lógica entre as premissas e a
conclusão do argumento e não do valor de verdade das proposições que constituem o
argumento. V
5. Alguns argumentos sólidos têm conclusões falsas. F
6. Se uma frase for falsa, exprime uma proposição. V
Grupo II
1.Indique, para cada questão que se segue, a opção correta.
1. Esta frase expressa uma proposição:
(A) “O dia é maravilhoso?”
(B) “Que dia maravilhoso!”
(C) “O dia é maravilhoso.”
(D) “Prometo tornar este dia maravilhoso.

2. Na fórmula proposicional ¬ ((P V Q) → (R ∧ S)) a conectiva com maior âmbito é:


(E) Uma negação.
(F) Uma condicional.
(G) Uma disjunção.
(H) Uma conjunção.
3. A partir de “Se Deus existe, então não há mal no mundo” e de “Há mal no mundo”, por modus tollens,
infere-se que…
(A) Não há mal no mundo.
(B) Há mal no mundo.
(C) Deus não existe.
(D) Deus existe.

4.Sendo P abreviatura de “A vida faz sentido”, Q a abreviatura de “Há eternidade” e R abreviatura de “Deus
existe”, a frase
“A vida não faz sentido nem há eternidade, caso Deus não exista” expressa uma proposição com a seguinte
forma lógica:
(E) ((¬P ∧ ¬Q) → ¬R)
(F) ((¬R → (¬P ∧ ¬Q))
(G) (¬R → ¬(P ∧ Q))
(H) ((¬P ∧ ¬Q) ∧ ¬R)
5. Considera as fórmulas lógicas argumentativas que se seguem. Seleciona, depois, a alternativa que as descreve
corretamente.

1. (P ∨ ¬Q), (Q → R) ∴ (R → ¬P)

2. (P ∨ Q), ¬P ∴ Q

(A) 1 e 2 são válidas.

(B) 1 e 2 são inválidas.

(C) 1 é válida e 2 é inválida.

(D) 1 é inválida e 2 é válida.


P Q R ( P ∨ ¬ Q ) ( Q → R ) ( R → ¬ P )

V V V V V F V V V V V F F V ⇦

V V F V V F V V F F F V F V

V F V V V V F F V V V F F V ⇦

V F F V V V F F V F F V F V ⇦

F V V F F F V V V V V V V F

F V F F F F V V F F F V V F

F F V F V V F F V V V V V F ⇦

F F F F V V F F V F F V V F ⇦
A forma argumentativa é inválida. Há pelo menos uma circunstância em
que as premissas são todas verdadeiras e a conclusão falsa. Podemos
constatar que na 1ª e 3ª linhas as premissas são verdadeiras e a
conclusão falsa.
Grupo III
1. Cenário de resposta

• A resposta integra os aspetos seguintes, ou outros equivalentes.

Identificação da falácia em que se incorre no argumento:

– falácia da negação da antecedente.

Justificação da resposta:

• A (forma da) inferência é inválida, porque é possível que as duas premissas da inferência
sejam verdadeiras e a conclusão seja falsa; assim, é possível que D. Dinis não tenha
escrito O Leal Conselheiro, mas que tenha sido um rei amante das letras.
OU
• A (forma da) inferência é inválida, porque é possível que as duas
premissas da inferência sejam verdadeiras e a conclusão seja falsa,
como se pode verificar na seguinte tabela de verdade.
PQ (P → Q ), ¬P ∴¬Q
VV V F F
VF F F V
FV V V F
FF V V V
2. «O estatuto disciplinar do aluno é demasiado exigente ou é excessivamente
permissivo. Se é demasiado exigente, é um mau estatuto. Se é excessivamente
permissivo, também é um mau estatuto. Logo, é um mau estatuto.»

Se representarmos as proposições do argumento com as seguintes variáveis


proposicionais:
P: O estatuto disciplinar do aluno é demasiado exigente.
Q: O estatuto disciplinar do aluno é excessivamente permissivo.
R: O estatuto disciplinar do aluno é um mau estatuto.

Então, o argumento tem a seguinte forma lógica:


(P ∨ Q), (P→R), (Q→R) ∴ R
Inspector de circunstâncias:

P Q R (P ∨ Q), (P→R), (Q→R)∴R


O argumento é válido, porque em todas as
VVV V V V V circunstâncias em que as premissas são todas
VVF V F F F verdadeiras a conclusão também é verdadeira.
VFV V V V V Logo, é impossível que as premissas sejam
VFF V F V F verdadeiras e a conclusão falsa.
FVV V V V V
FVF V V F F
FFV F V V V
FFF F V V F
3. Formalize em linguagem lógica, com recurso a um dicionário, as seguintes proposições:

a) Se temos uma ideia simples de Deus, então temos experiência direta de Deus e, além
disso não podemos duvidar da sua existência.

P: Ter uma ideia simples de Deus.


Q: Ter experiência direta de Deus.
R: Poder duvidar da sua existência.

Formalização:

(P→ (Q ^¬R))
b) Não é o caso que se a crença em Deus fosse uma questão puramente
intelectual, então todas as pessoas inteligentes seriam crentes ou todas as
pessoas inteligentes não seriam crentes.

P: a crença em Deus ser uma questão puramente intelectual.


Q: todas as pessoas inteligentes seriam crentes.
Formalização
¬ (P→ (Q V ¬ Q))
4. Recorrendo ao dicionário apresentado, formalize a proposição seguinte.
Se Cristiano Ronaldo ganhar quatro Botas de Ouro ou três Ligas dos Campeões, ficará na
história do desporto.
Dicionário:
P: Cristiano Ronaldo ganha quatro Botas de Ouro.
Q: Cristiano Ronaldo ganha três Ligas dos Campeões.
R: Cristiano Ronaldo fica na história do desporto.

Cenário de resposta
A resposta integra os aspetos seguintes, ou outros equivalentes.
Formalização da proposição:
((P V Q) → R)
5. Atente na proposição expressa pela frase seguinte.

A vida tem sentido ou Deus existe.

Identifique a conectiva que liga as duas proposições simples que a constituem.

Trata-se de uma DISJUNÇÃO inclusiva.


6. Sabendo que P é uma proposição verdadeira, determine o valor de verdade de uma proposição
com a forma

¬ P → ( Q V R) . Justifique a sua resposta.

Cenário de resposta

A resposta integra os aspetos seguintes, ou outros equivalentes.

Determinação do valor de verdade de uma proposição com a forma dada: ¬ P → (Q V R ) é


verdadeira.

Justificação:

– se R representa uma proposição verdadeira, então (Q V R) é verdadeira, pois a disjunção é


verdadeira se pelo menos uma das disjuntas é verdadeira;

– se (Q V R) representa uma proposição verdadeira, então ¬ P → ( Q V R) é verdadeira, pois a


condicional é verdadeira se a consequente é verdadeira.

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