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Última atualização em 4 de fevereiro de 2024.

MAT 01375 – Matemática Discreta B


Dicas e soluções de alguns exercı́cios – Unidade 1

1. a) a eleição não foi decidida.


1. b) a eleição não foi decidida e os votos foram contados.
1. c) Se a eleição não foi decidida, então os votos não foram contados.
1. d) Se os votos foram contados, então a eleição foi decidida.
2. b), c), e), f), g)

3. a)

p q p∧q p∨q (p ∧ q) → (p ∨ q)
V V V V V
V F F V V
F V F V V
F F F F V
3. b)

p q p → ¬q p↔q (p → ¬q) ↔ (p ↔ q)
V V F V F
V F V F F
F V V F F
F F V V V

4. Todas as verificações podem ser feitas através de tabela-verdade.

4. a) contingência 4. f ) contradição
4. b) contingência 4. g) tautologia
4. c) tautologia 4. h) tautologia
4. d) tautologia 4. i) tautologia
4. e) contradição

Explicação do 4 i):
Chamemos de A a proposição (p → q) ↔ r.
Chamemos de B a proposição p → (q ↔ r)

p q r p→q A q↔r B A→B


V V V V V V V V
V V F V F F F V
V F V F F F F V
V F F F V V V V
F V V V V V V V
F V F V F F V V
F F V V V F V V
F F F V F V V V

5. a) Usando uma tabela-verdade

p q p∨q ¬(p ∨ q) p↓q


V V V F F
V F V F F
F V V F F
F F F V V
5. b) Construa uma tabela verdade.
5. c) Construa uma tabela verdade.
5. d) Já sabemos que ¬ e ∨ podem ser escritos em temos de ↓. Então o mesmo vale
para ∧, pois ∧ pode ser escrito em termos de ¬ e ∨. De fato, p ∧ q ⇐⇒ ¬¬(p ∧ q) ⇐⇒
¬(¬p ∨ ¬p), onde a última equivalência é uma das leis de Morgan. Lembre também que o
conectivo implicação pode ser escrito em termos de ¬ e ∨, de fato p → q ⇐⇒ (¬p) ∨ q. Além
disso p ↔ q ⇐⇒ (p → q) ∧ (q → p). Assim, concluı́mos que ∧, → e ↔ também podem ser
escritos em termos de ↓. Por exemplo, p ∧ q ⇐⇒ (p ↓ p) ↓ (q ↓ q).
6. a) Construa uma tabela-verdade
6. b) Já vimos que → e ↔ podem ser escritos em temos de ¬, ∨ e ∧. Então, basta observar
que

¬p ⇐⇒ p|p p ∧ q ⇐⇒ (p|q)|(p|q) p ∨ q ⇐⇒ (p|p)|(q|q)

7.
a) p ∨ ¬q
8. Dadas duas proposições p e q, escrevemos p =⇒ q quando p → q é uma tautologia.
Assim, para mostrar a relação p =⇒ q devemos mostrar que sempre que p é verdadeira, q é
verdadeira. Ou, equivalentemente, sempre que q é falsa, p é falsa.
̸
Para mostrar p =⇒ q devemos argumentar que é possı́vel que p seja verdadeira mas q seja
falsa.

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Além disso, todas as justificativas também podem ser feitas com tabelas-verdade.
a) p → (q ∨ r) =⇒ ̸ p → q. De fato, quando p e r são verdadeiras e q é falsa temos que
p → (q ∨ r) é verdadeira mas p → q é falsa.
b) p → q =⇒ (r ∧ p) → q está correta. De fato (r ∧ p) → q só é falsa quando r ∧ p é
verdadeira e q é falsa. Mas quando r ∧ p é verdadeira e q é falsa, p é verdadeira e q é falsa e
portanto a implicação p → q é também falsa.
c) (p ∨ q) → r =⇒ p → r está correta. De fato p → r só é falsa quando p é verdadeira
e r é falsa. Mas quando p é verdadeira e r é falsa, p ∨ q é verdadeira e r é falsa e portanto a
implicação (p ∨ q) → r também é falsa.
d) (p → q) ∧ ¬p =⇒ ̸ ¬q. De fato, quando p é falsa e q é verdeira temos que (p → q) ∧ ¬p
é verdadeira mas ¬q é falsa.
e) p ↔ q =⇒ p → q, mas p ↔ q ⇐=
̸ p → q.
f ) p → q =⇒
̸ p ↔ q.
g) p → q =⇒
̸ q.
h) (p ∨ q) ∧ (¬p ∨ r) =⇒ q ∨ r está correta.
9. É possı́vel fazer a verificação através de tabelas-verdade ou com uma sequência de
equivalências já estabelecidas. Usaremos o sı́mbolo V para denotar uma proposição que é
sempre verdadeira.
9. a)

¬p → (p → q) ⇐⇒ ¬p → (¬p ∨ q) ⇐⇒ (¬¬p) ∨ (¬p ∨ q) ⇐⇒ p ∨ (¬p ∨ q)


⇐⇒ (p ∨ ¬p) ∨ q ⇐⇒ V ∨ q ⇐⇒ V

10. a) Começamos usando que q → r ⇐⇒ ¬q ∨ r. Assim obtemos,

¬p → (q → r) ⇐⇒ ¬p → (¬q ∨ r) ⇐⇒ ¬¬p ∨ (¬q ∨ r) ⇐⇒ p ∨ (¬q ∨ r)


⇐⇒ ¬q ∨ (p ∨ r) ⇐⇒ q → (p ∨ r)

10. b) Usando uma tabela-verdade. Já conhecemos a tabela-verdade de p ↔ q, vamos


comparar com ¬(p ⊕ q):

p q p⊕q ¬(p ⊕ q) p↔q


V V F V V
V F V F F
F V V F F
F F F V V

14.

a) verdadeira c) verdadeira e) falsa


b) falsa d) falsa f) falsa

3
15.

a) tautologia e) contingência
b) contingência f) contingência
c) tautologia g) tautologia
d) contingência

16.
a) A proposição é falsa. Contraexemplo: x = 0.
b) A proposição é falsa. Contraexemplo: x = −100, ou qualquer outro x ≤ −100.
c) A proposição é falsa. Contraexemplo: x = 8 e y = 4.
d) A proposição é falsa. Contraexemplo: x = 1 e y = −1.

17.

a) falsa d) falsa g) verdadeira


b) verdadeira e) verdadeira h) falsa
c) falsa f) verdadeira i) falsa

18.
a) verdadeira
b) verdadeira
c) verdadeira
d) falsa
e) verdadeira
f) falsa
g) verdadeira
h) falsa

19.

a) (∃x)(∀y)¬P (x, y) c) (∀y)[(∀x)¬R(x, y) ∧ (∃x)¬S(x, y)]


b) (∀y)[¬Q(y) ∨ (∃x)R(x, y)] d) (∀y)[(∃x)(∀z)¬T (x, y, z)∧(∀x)(∃z)¬U (x, y, z)]

20. (∃m)(∀n ≥ m)P (n) ou, equivalentemente, (∃m)(∀n)[n ≥ m → P (n)]


21. Quando o domı́nio comum é um conjunto unitário, isto é, contendo apenas um elemento,
por exemplo {0}, a proposição é verdadeira. Quando o domı́nio comum contém dois ou mais
elementos a proposição é falsa.

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MAT 01375 – Matemática Discreta B
Dicas e soluções de alguns exercı́cios – Unidade 2 - Parte 1

1. Lembre que um inteiro a é ı́mpar quando existe um inteiro b tal que a = 2b + 1.


Afirmação 1: O produto de dois números ı́mpares é ı́mpar.

Demonstração. Sejam m e n dois números ı́mpares. Então existem k e ℓ tais que m = 2k + 1 e


n = 2ℓ + 1. Assim, mn = (2k + 1)(2ℓ + 1) = 4kℓ + 2k + 2ℓ + 1 = 2(2kℓ + k + ℓ) + 1 é ı́mpar.

Afirmação 2: O produto de dois números é ı́mpar se e somente se ambos os fatores são


ı́mpares.

Demonstração. Queremos provar que:

m e n são ı́mpares ⇐⇒ mn é impar.


A implicação =⇒ já foi provada (é a Afirmação 1). Falta provar que

mn é impar =⇒ m e n são ı́mpares.

Vamos provar a contrapositiva (que é uma equivalente lógica):

Se m ou n é par então mn é par.

De fato, sem perda de generalidade suponha que m é par. Então m = 2k. Assim mn = 2kn
também é par.

2.
Caso 1. n deixa resto 1 na divisão por 5.
Nesse caso n = 5k + 1, e então n2 = (5k + 1)2 = 25k 2 + 10k + 1 = 5(5k + 2k) + 1 deixa resto 1.

Caso 2. n deixa resto 2 na divisão por 5.


Nesse caso n = 5k + 2, e então n2 = (5k + 2)2 = 25k 2 + 20k + 4 = 5(5k + 4k) + 4 deixa resto 4.

Caso 3. n deixa resto 3 na divisão por 5.


Nesse caso n = 5k + 3, e então n2 = (5k + 3)2 = 25k 2 + 30k + 9 = 5(5k + 4k + 1) + 4 deixa
resto 4.

Caso 4. n deixa resto 4 na divisão por 5.


Nesse caso n = 5k + 4, e então n2 = (5k + 4)2 = 25k 2 + 40k + 16 = 5(5k + 4k + 3) + 1 deixa
resto 1.
3. Se n não é divisı́vel por 3 há dois casos a considerar: n deixa resto 1 na divisão por 3,
ou n deixa resto 2 na divisão por 3. No primeiro caso, existe k ∈ Z tal que n = 3k + 1. Neste
caso n2 = (3k + 1)2 = 9k 2 + 6k + 1 = 3(3k 2 + 2k) + 1, que deixa resto 1 na divisão por 3. Agora

5
se n deixa resto 2 na divisão por 3 então existe k ∈ Z tal que n = (3k + 2)2 = 9k 2 + 12k + 4 =
9k 2 + 12k + 3 + 1 = 3(3k 2 + 6k + 1) + 1 que deixa resto 1 na divisão por 3.
4. Se n é ı́mpar então existe um inteiro m tal que n = 2m + 1. Basta tomar k = m + 3.
Note que (k − 2) + (k − 3) = m + 1 + m = 2m + 1 = n.
5. Note que para qualquer inteiro y, temos que 3y 2 é múltiplo de 3. Se x for múltiplo de 3,
temos que x2 + 3y 2 é múltiplo de 3 e portanto não pode ser igual a 11. Se x não for múltiplo
de 3, então x2 deixa resto 1 na divisão por 3, e também x2 + 3y 2 deixa resto 1 na divisão por 3.
Assim, também nesse caso x2 + 3y 2 não pode ser igual a 11 que deixa resto 2 na divisão por 3.
6. Divida em casos: n par ou n ı́mpar.
7. Divida em casos: n = 5k, n = 5k + 1, n = 5k + 2, n = 5k + 3 ou n = 5k + 4.
14. Dica: Faça por contraposição.
15. Neste item é útil a seguinte equivalência lógica

(p ∧ q) → r ⇐⇒ (p ∧ ¬r) → (¬q).

Então, mostrar
[(a ∈ Q − {0}) ∧ b ∈
/ Q] → c = ab ∈
/Q
é equivalente a mostrar que [a ∈ Q − {0} ∧ c = ab ∈ Q] → b ∈ Q.
Vejamos: Se a e c são racionais então a = m
n
e c = kℓ , onde m, n, k e ℓ são inteiros, então
c kn
b= = ∈ Q.
a ℓm
16. Afirmação: n é par ←→ 7n + 4 é par. Dica: Prove a implicação (→) de maneira direta
e a implicação (←) por contraposição.
20. A recı́proca é falsa. Um contra-exemplo é dado no Exercı́cio 19.
23. A equação é equivalente a x(x + 1) = a. Se x é inteiro então x(x + 1) é produto de
dois inteiros consecutivos e portanto é par. Assim, quando a é impar, a existência de soluções
inteiras levaria a uma contradição.
24. Como 502 e 512 são dois quadrados consecutivos, não existem quadrados perfeitos entre
estes números. Agora observe que 512 − 502 = (51 − 50)(51 + 50) = 101. Assim, observamos
que nenhum dos 100 números consecutivos

502 + 1, 502 + 2, . . . , 502 + 99, 502 + 100 = 512 − 1

é quadrado perfeito.
25. O número 25 é um contraexemplo. Note que os números 25 − 12 = 24, 25 − 22 − 21,
25 − 32 = 16, 25 − 42 = 9 são todos compostos.
n2 (n + 1)2
26. a) 13 + 23 + · · · + n3 = .
4
12 (1 + 1)2
Base de indução: n = 1, 13 = . OK
4
n2 (n + 1)2
Hipótese de indução: Suponha que para um certo n vale que 13 + 23 + · · · + n3 = .
4

6
Passo de indução: Vamos mostrar que então o mesmo vale para n + 1, isto é, vamos mostrar
que
(n + 1)2 (n + 2)2
13 + 23 + · · · + n3 + (n + 1)3 = .
4
De fato, pela hipótese de indução temos que

3 3 3 3 n2 (n + 1)2
1 + 2 + · · · + n + (n + 1) = + (n + 1)3
4
n2 (n + 1)2 + 4(n + 1)3
=
4
(n + 1)2 (n2 + 4(n + 1))
=
4
2 2
(n + 1) (n + 4n + 4))
=
4
(n + 1)2 (n + 2)2
=
4

CQD
27. a)
Base de indução: para n = 0 funciona, pois 30 + 7 = 8.
Hipótese de indução: Suponha que para um certo n vale que 8|32n + 7.
Passo de indução: Vamos mostrar que então o mesmo vale para n + 1, isto é, vamos mostrar
que 8|32(n+1) + 7. Note que

32(n+1) + 7 = 32 · 32n + 7 = (8 + 1)32n + 7 = 8 · 32n + 32n + 7

Pela hipótese de indução temos que 32n + 7 = 8k para algum inteiro k, portanto

32(n+1) + 7 = 8 · 32n + 8k = 8(32n + k),

ou seja, 32(n+1) + 7 é múltiplo de 8. CQD.


30. b)
Base de indução: para n = 0 funciona pois 70 − 20 = 0 que é múltiplo de 5.
Hipótese de indução: Suponha que para um certo n vale 5|7n − 2n .
Passo de indução: Vamos mostrar que então o mesmo vale para n + 1, isto é, vamos mostrar
que 5|7n+1 − 2n+1 . Note que

7n+1 − 2n+1 = 7 · 7n − 2 · 2n = (5 + 2) · 7n − 2 · 2n = 5 · 7n + 2(7n − 2n ).

Pela hipótese de indução temos que 7n − 2n = 5k para algum inteiro k, portanto

7n+1 − 2n+1 = 5 · 7n + 2 · 5k = 5(7n + 2k),

ou seja, 7n+1 − 2n+1 é múltiplo de 5. CQD.

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MAT 01375 – Matemática Discreta B
Dicas e soluções de alguns exercı́cios – Unidade 3

1. a) Note que como A = {a, b} tem dois elementos o conjunto ℘(A) tem 22 = 4 elemntos.
De fato,
℘(A) = {∅, {a}, {b}, {a, b}}
1. b) Note que como ℘(A) tem 4 elementos o conjunto ℘(℘(A)) tem 24 = 16 elementos.
Desses 16 elementos:
 
4
• = 1 é o conjunto vazio.
0
 
4
• = 4 são conjuntos unitários.
1
 
4
• = 6 são conjuntos com dois elementos.
2
 
4
• = 4 são conjuntos com três elementos.
3
 
4
• = 1 é um conjunto com quatro elementos.
4

De fato temos que


℘(℘(A)) =
n
∅, {∅}, {{a}}, {{b}}, {{a, b}},

{∅, {a}}, {∅, {b}}, {∅, {a, b}}, {{a}, {b}}, {{a}, {a, b}}, {{b}, {a, b}},

{∅, {a}, {b}}, {∅, {a}, {a, b}}, {∅, {b}, {a, b}}, {{a}, {b}, {a, b}},
o
{∅, {a}, {b}, {a, b}}

2. A = {a, {a}}.
3. a)
x ∈ (A − B) − C
=⇒ x ∈ (A − B) e x ∈
/C
=⇒ x ∈ A, x ∈ /B ex∈/C
=⇒ x ∈ A e x ∈ /C
=⇒ x ∈ A − C.
Portanto, (A − B) − C ⊆ A − C.
3. b)
(A − C) ∩ (C − B) = (A ∩ C) ∩ (C ∩ B)
associatividade =A∩B∩C ∩C
=A∩B∩∅=∅

8
3 c) Um outra forma de provar identidades envolvendo conjuntos é usar tabelas de con-
tinência.

A B C A∪B (A ∪ B) − C A−C B−C (A − C) ∪ (B − C)


1 1 1 1 0 0 0 0
1 1 0 1 1 1 1 1
1 0 1 1 0 0 0 0
1 0 0 1 1 1 0 1
0 1 1 1 0 0 0 0
0 1 0 1 1 0 1 1
0 0 1 0 0 0 0 0
0 0 0 0 0 0 0 0

4. Comecemos lembrando da propriedade distribuitiva

(A ∩ B) ∪ C = (A ∪ C) ∩ (B ∪ C),

que vale sempre.


Agora vamos demonstrar a equivalência que é enunciada no exercı́cio.
Parte 1. C ⊆ A =⇒ (A ∩ B) ∪ C = A ∩ (B ∪ C).
Prova: Assumindo qu C ⊆ A temos que A ∪ C = A e portanto

(A ∩ B) ∪ C = (A ∪ C) ∩ (B ∪ C) = A ∩ (B ∪ C).

Parte 2. (A ∩ B) ∪ C = A ∩ (B ∪ C) =⇒ C ⊆ A.
Prova: Vamos mostrar a contra-positiava, isto é

C ⊈ A =⇒ (A ∩ B) ∪ C ̸= A ∩ (B ∪ C).

Assumindo C ⊈ A temos que existe x ∈ C tal que x ∈


/ A. Tal x satisfaz as duas propriedades
a seguir:
x ∈ (A ∩ B) ∪ C, pois x ∈ C.
x∈
/ A ∩ (B ∪ C), pois x ∈
/ A.
Com isso concluı́mos que
(A ∩ B) ∪ C ̸= A ∩ (B ∪ C)
.
CQD.

5. Demonstre as verdadeiras e dê contraexemplos para as falsas.

a) A ∩ B = A ∩ B é falsa. Um contraexemplo: U = {1, 2, 3}, A = {1, 2}, B = {2, 3}.

b) (A − B) ∩ (B − A) = ∅ é verdadeira.

c) (A − B) ∩ (A − C) = A − (B ∪ C) é verdadeira.

9
d) (A − B) ∪ (B − C) = A − C é falsa.

e) Se A ∩ B = ∅, então A ⊆ B. É verdadeira.

f) A − B = B − A é falsa.

g) A × (B ∪ C) = (A × B) ∪ (A × C) é verdadeira.

h) A × (B ∩ C) = (A × B) ∩ (A × C) é verdadeira.

i) ℘(A × A) = ℘(A) × ℘(A) é falsa.


j) Se ℘(A) = ℘(B), então A = B é verdadeira.

k) A ∪ B = B se e somente se A ⊆ B é verdadeira.

l) Se A ∪ C = B ∪ C, então A = B é falsa.

m) Se A ∪ B ⊆ A ∩ B, então A = B é verdadeira.

6. A = {1, 2}, B = {1, 3}, C = {2, 3}.

7.

a) A ∪ B = A ⇐⇒ B ⊆ A

b) A ∩ B = A ⇐⇒ A ⊆ B

c) A ∪ ∅ = ∅ ⇐⇒ A = ∅

d) B − A = ∅ ⇐⇒ B ⊆ A

e) A ∪ B = A ∩ B ⇐⇒ A = B

f) A − B = B − A ⇐⇒ A = B.

10. A afirmação é falsa. Dê um contraexemplo.


23. Um opção é tomar B1 = {0} e, para i ≥ 2, Bi = {−(i − 1), i − 1}.
24. 1000 − (333 + 142 + 90 − 47 − 30 − 12 + 4) = 520.
25. a) 39
25. b) 39 − (3 · 29 − 3)
26. 9 · 104 − 8 · 94
27. 5 · 264 + 5 · 264 − 5 · 5 · 263
28. 103 − (93 + 93 − 83 ) = 54.

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MAT 01375 – Matemática Discreta B
Dicas e soluções de alguns exercı́cios – Unidade 4

2. a) É injetora. Não é sobrejetora. É estritamente crescente.


2. b) É injetora. Não é sobrejetora. É estritamente crescente.
2. c) Não é injetora. Não é sobrejetora. Não é monótona.
2. d) O sı́mbolo Q∗ denota Q − {0}. É injetora. Não é sobrejetora (pois a imagem não
contém números negativos). É estritamente decrescente.
2. e) Não é injetora. É sobrejetora. Não é monótona.
2. f ) Não é injetora. Não é sobrejetora. Não é monótona.
2. g) Não é injetora. É sobrejetora. É crescente.
2. h) É bijetora. É estritamente crescente. De fato, considerando separadamente os casos
n para e n ı́mpar podemos ver que f (n) = n para todo n ∈ Z. A inversa é f −1 (n) = n.
2. i) É injetora. Não é sobrejetora. É estritamente crescente.
2. j) É bijetora. É estritamente crescente. A inversa é f −1 (n) = n − 1.
2. k) É bijetora. É estritamente crescente. A inversa é f −1 (x) = x−3
2
.

3. a) Não é injetora. Não é sobrejetora.


3. b) É injetora. Não é sobrejetora. Note que a primeira coordenada dos elementos da
imagem é sempre par.
3. c) Não é injetora. Note por exemplo que f (3, 2) = f (−5, −4) = 1. É sobrejetora. dado
qualquer k ∈ Z note que f (3k, 2k) = k.
3. d) Não é injetora. Não é sobrejetora. Note que a imagem é formada apenas por inteiros
pares.
3. e) É bijetora. f −1 (x, y) = (y − x, 2x − y).
3. f ) É bijetora. f −1 (u, v) = (v − 1, u − 1).
3. g) Não é injetora. Note por exemplo que f (2, 0) = f (0, 3). É sobrejetora. Note que
dado qualquer z ∈ R temos que f ( z3 , 0) = z.
3. h) Não é injetora. É sobrejetora.
3. i) Não é injetora. Note que f (1, 4) = f (3, 1). Não é sobrejetora. Note que 1 não pertence
à imagem.
3. j) Não é injetora. É sobrejetora.
3. k) Não é injetora. É sobrejetora.
3. l) Não é injetora. Note que f (3, 1) = f (0, 2). Não é sobrejetora. Note que a imagem
não contém números negativos.
3. m) Não é injetora. É sobrejetora.

11
a
3. n) Não é injetora. Note que f (2, 4) = f (1, 2). É sobrejetora. Dado q = b
∈ Q, note que
f (2a, b) = q.

2y − 1
4. A imagem é Im(f ) = R − {2}. A inversa de g é g −1 dada por g −1 (y) = .
2−y
5. a) Existem 77 funções f : A → B. Dessas, 7! são injetoras e essas mesmas 7! são
sobrejetoras e portanto bijetoras.
5. b) Existem 75 funções f : A → B. Dessas, 7 · 6 · 5 · 4 · 3 são injetoras e nenhuma é
sobrejetora.
5. c) Existem 27 funções f : A → B. Nenhuma delas é injetora, e somente duas delas não
são sobrejetoras.
6. Por exemplo: g(a) = 3, g(b) = 1, g(c) = 2 e h(a) = 3, h(b) = 4, h(c) = 2.
7. Considere g : B → A definida por g(0) = u, g(1) = r, g(2) = u e h : B → A definida por
h(0) = u, h(1) = s, h(2) = u.
8. Esse execı́cios está repetido. É igual ao anterior.
9. a) Neste item não temos uma função de A em B.
9. b) Neste item temos uma função f : A → B que não é injetora e não é sobrejetora.
9. c) Neste item temos uma função f : A → B que é bijetora.
9. d) Neste item a relação não define uma função de de A em B pois o elemento 0 ∈ A não
está associado a nenhum elemento de B.
9. e) Neste item a relação não define uma função de de A em B pois o elemento 0 ∈ A está
associado a dois elementos distintos de B.
y−b
10. A inversa é dada por f −1 (y) = .
m
11.
Prova de que a) =⇒ b):
Suponha que f : A → B é injetora. Vamos definir uma função g : B → A tal que
(g ◦ f )(a) = a para todo a ∈ A. Se y ∈ / Im(f ), escolhemos um elemento qualquer z ∈ A e
definimos g(y) = z. Se y ∈ Im(f ) então ∃x ∈ A tal que f (x) = y. Além disso, pela injetividade,
para cada y ∈ Im(f ) é único o x ∈ A tal que f (x) = y. Assim, para y ∈ Im(f ) definimos g(y)
como sendo o único x ∈ A tal que f (x) = y. Assim vale que g(f (a)) = a para todo a ∈ A.
Prova de que b) =⇒ a):
Assuma que vale b). Sejam x1 ∈ A e x2 ∈ A tais que f (x1 ) = f (x2 ), vamos mostrar que
x1 = x2 para concluir que f é injetora. Aplicando g nos dois lados da igualdade f (x1 ) = f (x2 )
obtemos g(f (x1 )) = g(f (x2 )), e então usando a propriedade do item b) concluı́mos que x1 = x2 .
Prova de que a) =⇒ c):
Basta escolher T = Im(f ). A função restrita f |TA : A → T , herda a propriedade de injeti-
vidade da função f e agora é também sobrejetora, pois excluı́mos do contradomı́nio os pontos
que não pertenciam à imagem.

12
Prova de que c) =⇒ a):
Se f |TA : A → T é bijetora então é injetora. Assim, para quais quer a ∈ A e b ∈ A, com
a ̸= b vale que f (a) = f |TA (a) ̸= f |TA (b) = f (b). Logo f é injetora.
12. Por exemplo, podemos tomar g : R → (0, 1)
(
1
y
se y > 0
g(y) = 1
2
se y ≤ 0

A função g : R → (0, 1) não é a única com a propriedade desejada. Podemos definir g


de qualquer jeito no intervalo (−∞, 0], já que esse intervalo não contém nenhum elemento da
imagem de f . O conjunto T é a imagem de f , T = Im(f ) = (0, +∞).
13. a) Considere a bijeção

f : {positivos pares} → {positivos ı́mpares}

dada por f (n) = n − 1


13. b) Considere as bijeções f : [0, 1] → [1, 2] e g : [0, 1] → [0, 2] dadas por f (x) = x + 1 e
g(x) = 2x. Em geral h : [0, 1] → [a, b] dada por h(x) = (b − a)x + a é uma bijeção.
13. c) Considere a bijeção f : (0, 1) → (1, ∞) dada por f (x) = 1/x.

14. Em cada item, existem infinitos exemplos possı́veis.


14. a) Um exemplo: f (n) = 2n. Outro exemplo: f (n) = n2 .
(
n  
2
se n é par n+1
14. b) Um exemplo: f (n) = . Outro exemplo: f (n) =
n se n é ı́mpar 2
(
n + 1 se n é ı́mpar
14. c) Um exemplo: f (n) =
n − 1 se n é par
14. d) Um exemplo: f (n) = (n − 3)2 + 4. Não é injetora pois, por exemplo f (5) = f (1).
Não é sobrejetora pois (n − 3)2 + 4 ≥ 4 para todo n ∈ N.
15. Por exemplo, considere A = {n ∈ N | n é par} e f : N → A dada por f (n) = 2n.
16. a) Seja y ∈ f (A1 ∩ A2 ). Então existe x ∈ A1 ∩ A2 tal que f (x) = y. Como x ∈ A1 ∩ A2
temos que x ∈ A1 e x ∈ A2 . Assim, temos que y = f (x) ∈ f (A1 ) e y = f (x) ∈ f (A2 ).
Consequentemente y ∈ f (A1 ) ∩ f (A2 ).
16. b) Por exemplo. Seja f : R → R dada por f (x) = x2 . Sejam A = [−2, 1] e B = [−1, 2].
Note que f (A) = f (B) = [0, 4], e portanto f (A) ∩ f (B) = [0, 4].
Por outro lado, A ∩ B = [−1, 1] e então f (A ∩ B) = f ([−1, 1]) = [0, 1].
16. c) Já vimos que vale a inclusão f (A1 ∩ A2 ) ⊆ f (A1 ) ∩ f (A2 ). Agora assumindo
injetividade vamos mostrar a inclusão contrária. Seja y ∈ f (A1 ) ∩ f (A2 ). Então y ∈ f (A1 ) e
y ∈ f (A2 ). Como y ∈ f (A1 ), existe x1 ∈ A1 tal que f (x1 ) = y. Como y ∈ f (A2 ), existe x2 ∈ A2
tal que f (x2 ) = y. Assim f (x1 ) = f (x2 ) = y. Mas como f é injetiva devemos ter que x1 = x2 .

13
Chamemos de x esse elemento x = x1 = x2 . Temos que x = x1 ∈ A1 e x = x2 ∈ A2 . Portanto
x ∈ A1 ∩ A2 . Como f (x) = y, concluı́mos que y ∈ f (A1 ∩ A2 ). C.Q.D.

14
MAT 01375 – Matemática Discreta B
Dicas e soluções de alguns exercı́cios – Unidade 5

1. a)
R1 = {(2, 6), (2, 8), (2, 10), (2, 20), (3, 6), (3, 15), (4, 8), (4, 20), (5, 5), (5, 10), (5, 15), (5, 20)}
R2 = {(2, 20), (4, 10), (5, 8)}
R3 = {(2, 5), (3, 6), (5, 8)}
1. b)
Dom(R1 ) = A = {2, 3, 4, 5}
Dom(R2 ) = {2, 4, 5}
Dom(R3 ) = {2, 3, 5}
Dom(R4 ) = A = {2, 3, 5}
1. c)
Im(R1 ) = B = {5, 6, 8, 10, 15, 20}
Im(R2 ) = {8, 10, 20}
Im(R3 ) = {5, 6, 8}
Im(R4 ) = B
1. d)
R1 não é injetora, é sobrejetora, é total, não é funcional.
R2 é injetora, não é sobrejetora, não é total, é funcional
R3 é injetora, não é sobrejetora, não é total, é funcional
R4 não é injetora, é sobrejetora, é total, não é funcional

2. a) Não é reflexiva. Não é simétrica. Não é antissimétrica. É transitiva. Não é irreflexiva.


2. b) É reflexiva. É simétrica. Não é antissimétrica. É transitiva. Não é irreflexiva.
2. c) Não é reflexiva. É simétrica. Não é antissimétrica. Não é transitiva. É irreflexiva.
2. d) Não é reflexiva. Não é simétrica. É antissimétrica. Não é transitiva. É irreflexiva.
2. e) Não é reflexiva. Não é simétrica. É antissimétrica. É transitiva. Não é irreflexiva.
2. f ) Não é reflexiva. Não é simétrica. Não é antissimétrica. Não é transitiva. É irreflexiva.

3.
R1 é reflexiva, é simétrica, não é antissimétrica, é transitiva, não é irreflexiva.
R2 é reflexiva, não é simétrica, é antissimétrica, é transitiva, não é irreflexiva.

15
R3 não é reflexiva, é simétrica, não é antissimétrica, não é transitiva, não é irreflexiva.
R4 não é reflexiva, não é simétrica, é antissimétrica, é transitiva, não é irreflexiva

4. a) É reflexiva, é simétrica, não é antissimétrica, é transitiva, não é irreflexiva.


4. b) Não é reflexiva, não é simétrica, é antissimétrica, não é transitiva, não é irreflexiva.
4. c) É reflexiva, é simétrica, não é antissimétrica, é transitiva, não é irreflexiva.
4. d) Não é reflexiva, é simétrica, não é antissimétrica, não é transitiva, não é irreflexiva.
4. e) Não é reflexiva, é simétrica, não é antissimétrica, não é transitiva, é irreflexiva.
4. f ) Não é reflexiva, é simétrica, não é antissimétrica, não é transitiva, não é irreflexiva.
4. g) Não é reflexiva, é simétrica, não é antissimétrica, não é transitiva, é irreflexiva.
4. h) Não é reflexiva, não é simétrica, é antissimétrica, não é transitiva, não é irreflexiva.
4. i) Não é reflexiva, não é simétrica, não é antissimétrica, não é transitiva, não é irreflexiva
4. j) Exercı́cio repetido. Igual ao 4. i).
4 k) É reflexiva, é simétrica, não é antissimétrica, é transitiva não é irreflexiva.

16
MAT 01375 – Matemática Discreta B
Dicas e soluções de alguns exercı́cios – Unidade 6

1. (b)
[(1, 1)] = {(x, y) | x + 2y = 3}, [(2, 3)] = {(x, y) | x + 2y = 8}.
Esses conjuntos são retas no plano R2 .
2 . São quatro classes de equivalência. As 4 classes são formadas por pares ordenados da
forma (par, par), (par, ı́mpar), (ı́mpar, par). (ı́mpar, ı́mpar). Um representante de cada classe:
(0, 0), (0, 1), (1, 0), (1, 1).
3. (b) [0] é o conjunto dos inteiros múltiplos de 4.
3. (b) [3] é o conjunto dos números da forma 4k + 3.
4. A classe de equivalência de (2, 3) é o conjunto dos pares ordenados da forma (k, k + 1)
onde k é natural.
5. 75 , 12 , 19 , 26
7 7 7

6. A classe de equivalência de 1 é o conjunto Z. A classe de equivalência de π é o conjunto


formado pelos números da forma k + π onde k ∈ Z.
7. É uma relação de equivalência. C = {5, −5}
8. É uma relação de equivalência. C = {kπ | k ∈ Z}.
9. A classe de equivalência de a é a pré-imagem de {f (a)},

[a] = f −1 ({f (a)}) = {x ∈ A | f (x) = f (a)}.

Assim, o número de classes de equivalência coincide com o número de elementos da imagem de


f.
35.
a) 1, pois 95005 ≡ 15005 = 1 (mod 8)
b) 2, pois 162020 ≡ 22020 = 23·673+1 = (23 )673 · 2 = 8673 · 2 ≡ 1673 · 2 = 2 (mod 7)
c) Comecemos observando 23 = 8 ≡ 1 (mod 7). Portanto

210001 = 23·3333+2 = (23 )3333 · 22 ≡ 4 (mod 7).

Agora, observemos que 10 ≡ 3 (mod 7), portanto 102 ≡ 32 = 9 ≡ 2 (mod 7). Assim,

106 = (102 )3 ≡ 23 ≡ 1 (mod 7).

Portanto
102001 = (106 )333 · 103 ≡ 103 ≡ 33 = 27 ≡ −1 (mod 7).
Assim,
210001 + 102001 ≡ 4 − 1 = 3 (mod 7),
ou seja, o resto na divisão de 210001 + 102001 por 7 é igual a 3.

17
36. a) 4. Explicação:

52 = 25 = 26−1 ≡ −1 (mod 13) =⇒ 53 ≡ −5 (mod 13) =⇒ 54 ≡ −25 ≡ −25+26 = 1 (mod 13).

36. b) Como 54 ≡ 1 (mod 13) vamos analisar a divisão de 2019 por 4. Temos que

2019 = 2020 − 1 ≡ −1 ≡ 3 (mod 4).

Portanto, para algum inteiro q temos que que 2019 = 4q + 3. Assim, temos que

52019 = 54q+3 = (54 )q · 53 ≡ 53 = 125 ≡ 125 − 130 = −5 ≡ 8 (mod 13).

Ou seja, o resto na na divisão de 52019 por 13 é igual a 8.

18
MAT 01375 – Matemática Discreta B
Dicas e soluções de alguns exercı́cios – Unidade 7

1. a) o, p 1. e) n, o, p 1. i) n, o, p 1. m) a, b, d
1. b) não existe 1. f ) n 1. j) n 1. n) d
1. c) a, b, c 1. g) não existem 1. k) não existem
1. d) não existe 1. h) não existe 1. l) não existe

2 b), c) e d) são totalmente ordenados.

3. a) {b, c}, {d, c}, {d, e}.


3. b) Maximais: a. Minimais: d, e.
3. c) A não tem um menor elemento. A tem um maior elemento. O maior elemento é a.
3. d) L(A) tem 10 elementos.
n o
L(A) = {d, b}, {e, b}, {e, c}, {b, a}, {c, a}, {d, a}, {e, a}, {d, b, a}, {e, b, a}, {e, c, a}

{d, b, a} {e, b, a} {e, c, a}

{d, a} {d, b} {b, a} {e, b} {e, a} {e, c} {c, a}

4. a) 50 = 2 × 52 , possui 2 × 3 = 6 divisores. D50 = {1, 2, 5, 10, 25, 50}.

50

10 25

2 5

4. b) 225 = 32 × 52 , possui 3 × 3 = 9 divisores. D225 = {1, 3, 5, 9, 15, 25, 45, 75, 225}

19
225

45 75

9 15 25

3 5

4. c)

625 = 54 , possui 5 divisores. 54


D625 = {1, 5, 52 , 53 , 54 }
53

52

4. d)

30 = 2×3×5, possui 2×2×2 = 8 divisores. 30


D30 = {1, 2, 3, 5, 6, 10, 15, 30}

6 10 15

2 3 5

5. a) A única cota superior de S é o elemento 2. As cotas inferiores de S são 6 e 8.


5. b) sup S = 2, inf S = 6.
7. Só o do meio não é reticulado. Note nesse exemplo que o conjunto {b, e} não possui
supremo.

20
8.

60

20 30 45

4 10 15

2 5 3

9. (a) 36 = 22 × 32 , possui 3 × 3 = 9 divisores. D36 = {1, 2, 3, 4, 6, 9, 12, 18, 36}

36

12 18

4 6 9

2 3

9. (b) O conjunto não é totalmente ordenado. Por exemplo, os elementos 2 e 3 não são
comparáveis.
9. (c) O conjunto é um reticulado. Para quais quer x, y ∈ D36 temos que

x ∨ y = mmc(x, y) ∈ D36

x ∧ y = mdc(x, y) ∈ D36

21
14.

MAT 341 MAT 500

MAT 340 MAT 450 MAT 251

MAT 201 MAT 250

MAT 101

22
MAT 01375 – Matemática Discreta B
Dicas e soluções de alguns exercı́cios – Unidade 8

1.

2. a) f (x, y, z) = xyz + xyz̄ + xȳz.


2. b) f (x, y, z) = xyz + zyz̄ + xȳz + xȳz̄ + x̄yz.
3. a) f (x, y, z) = xyz̄ + xȳz + x̄ȳz + x̄ȳz̄ = yz̄ + ȳz + x̄ȳ
3. b) f (x, y, z) = xyz + xyz̄ + xȳz + x̄ȳz̄ = xy + xz + x̄ȳz̄
7. a) São equivalentes
7. b) São equivalentes
15. a) f (x, y, z) = x̄ȳz + x̄ȳz̄
15. b) f (x, y, z) = xȳ + x̄y + x̄ȳ = x̄ + xȳ = ȳ + x̄y
16. a) f (x, y, z) = x y z
16. b) f (x, y, z) = x y x yz

23
MAT 01375 – Matemática Discreta B
Dicas e soluções de alguns exercı́cios – Unidade 9

1.

• a0 = a

• an = ran−1 para n ≥ 1.

2.

• a0 = a

• an = an−1 + d para n ≥ 1.

5n−1
3. xn = .
n
7. a) F12 + F22 + · · · + Fn2 = Fn Fn+1 , para todo n ≥ 1.
7. b)

Base de indução:
Para n = 1 a fórmula acima diz que F12 = F1 F2 . Isso vale pois F = F2 = 1.
Hipótese de indução:
Suponha que para um certo n temos a igualdade

F12 + F22 + · · · + Fn2 = Fn Fn+1

Passagem de indução:
Assumindo a hipótese de indução vamos mostrar que o mesmo vale para n + 1, isto é, vamos
mostrar que
F12 + F22 + · · · + Fn2 + Fn+1
2
= Fn+1 Fn+2
De fato, observe que, pela hipótese de indução,

F12 + F22 + · · · + Fn2 + Fn+1


2
= (F12 + F22 + · · · + Fn2 ) + Fn+1
2

2
= Fn Fn+1 + Fn+1
= Fn+1 (Fn + Fn+1 )
= Fn+1 Fn+2 ,

Como querı́amos.
Na segunda igualdade acima usamos a hipótese de indução. Na terceira igualdade ape-
nas colocamos Fn+1 em evidência. Na última usamos a definição recursiva da sequência de
Fibonacci.
Isso conclui a demonstração.

24

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