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Propriedades Semânticas
A A A A
V F V
F V V
Exemplo 2
A fórmula (A → B) (A B) é válida, ou uma
tautologia, pois todas as linhas da tabela
verdade referentes a ela são verdadeiras.
A B A→B A B (A → B) (A B)
V V V V V
V F F F V
F V V V V
F F V V V
Exercício
Verifique se a fórmula A → (B → A) é válida.
Resposta: Sim, é válida.
A B B → A A → (B → A)
V V V V
V F V V
F V F V
F F V V
Contradição
Definição
Uma fórmula P é dita contraditória se, e
somente se, todas as interpretações de P são
falsas.
A A A
V F
F F
Exemplo 2
A fórmula (A → B) (A B) é contraditória,
ou uma contradição, pois todas as linhas da
tabela verdade referentes a ela são falsas.
A B A → B A A B (A B) (A → B) (A B)
V V V F V F F
V F F F F V F
F V V V V F F
F F V V V F F
Exercício
Verifique se a fórmula (A B) (A B) é
contraditória.
Resposta: Sim, é contraditória.
A B A B A B A B (A B) (A B)
V V V F F F F
V F F F V V F
F V F V F V F
F F F V V V F
Implicação
Definição
Dizemos que uma fórmula P implica em uma
fórmula Q, o qual representamos por P Q, ou
ainda, Q é consequência lógica de P, se para
toda interpretação de P verdadeira, Q também é
interpretada como verdadeira.
A A A A B (A A) → B
V F F V V
V F F F V
F V F V V
F V F F V
Exercício
Verifique se (A → B) (A B).
Resposta: Sim.
A B A → B A A B (A → B) → (A B)
V V V F V V
V F F F F V
F V V V V V
F F V V V V
Exercício
Verifique se (A B) (A).
Resposta: Não.
A B A B A (A B) → A
V V V F F
V F V F F
F V V V V
F F F V V
Equivalência
Definição
Dizemos que uma fórmula P é equivalente a
uma fórmula Q, o qual representamos por
P Q, ou ainda P Q, se, e somente se, para
toda interpretação I, I(P) = I(Q).
A B A → B A A B (A → B) (A B)
V V V F V V
V F F F F V
F V V V V V
F F V V V V
Exemplo 2
A fórmula (A B) é equivalente a (A B),
pois para toda interpretação I, I((A B)) =
I(A B).
V V V F F F F V
V F F V F V V V
F V F V V F V V
F F F V V V V V
Exercício
Verifique se (A B) (A B).
Resposta: Sim.
V V V F F F V V
V F F F V V F V
F V F V F V F V
F F F V V V F V
Equivalências Notáveis
Introdução
▪ A tabela apresentada a seguir define algumas
equivalências básicas, denominadas também de
leis básicas, ou teoremas, as quais são
extremamente importantes na lógica.
▪ Tais leis nos permite substituir uma fórmula por
sua equivalente, sem nenhum prejuízo.
▪ Nesta tabela os símbolos T e ⊥ representam,
respectivamente, os símbolos sintáticos para
verdade (tautologia) e falsidade (contradição).
Equivalências Notáveis
Relacionamentos Dual Propriedade
1.a PQQP 1.b PQQP Comutativa
2.a P (Q R) (P Q) R 2.b P (Q R) (P Q) R Associativa
3.a P (Q R) (P Q) (P R) 3.b P (Q R) (P Q) (P R) Distributiva
T 4.a TPP 4.b ⊥PP Identidade
e 5.a P P ⊥ 5.b P P T Complemento
o 6.a Elementos
⊥P⊥ 6.b TPT
Neutros
r 7.a PPP 7.b PPP Idempotência
e 8.a (P Q) P Q
(P Q) P Q 8.b De' Morgan's
m 9.a P (P Q) P 9.b P (P Q) P Absorção
a (P Q) (P R) (Q R) (P Q) (P R) (Q R)
10.a 10.b Consenso
s (P Q) (P R) (P Q) (P R)
11 P P Dupla Negação
12 P Q (P → Q) (Q → P) Bicondicional
13 P → Q (P Q) Condicional
14 (P Q) (P Q) Equivalência e
Exemplo 1
Aplicando as equivalências notáveis, simplifique a
fórmula (A B) A.
Solução:
Fazendo P = A e Q = B, então temos:
(P Q) P.
Usando a propriedade comutativa, temos: P (P Q).
Agora é só usarmos a propriedade de absorção, que diz
que P (P Q) P, e teremos como resultado P.
Logo, a fórmula (A B) A se reduz a A.
Exemplo 2
Aplicando as equivalências notáveis, simplifique a fórmula
(A → B) A.
Solução:
Fazendo P = A e Q = B, então temos: (P → Q) P.
Usando a propriedade condicional, temos que P → Q P Q, o que
nos dá a fórmula equivalente (P Q) P.
Agora, podemos usar a propriedade comutativa e associativa, o que
nos permite reescrever nossa fórmula como (P P) Q.
Utilizando a propriedade de complemento, a qual diz que
(P P) T, teremos como resultado T Q.
E, finalmente, utilizando a propriedade elementos neutros, verificamos
que T Q T, o seja, a nossa fórmula se reduziu a T.
Como T é a representação para verdade, então concluímos que a nossa
fórmula é sempre verdadeira, ou seja, válida.
Aplicação em Algoritmos
Introdução
Em algoritmos podemos utilizar as equivalências
entre fórmulas para simplificar uma expressão
lógica de uma expressão condicional em uma
estrutura condicional ou de repetição.
Exemplo 1
Seja o seguinte laço de repetição:
Observe que a fórmula é contraditória. Logo, o corpo do Enquanto nunca será executado,
pois a fórmula é sempre falsa.
Exemplo 1
Outra forma para matar este charada, é utilizando as
equivalências notáveis.
Primeiro, precisamos identificar as proposições da nossa
condicional, o que nos dá:
P : A = 20
Q:B=0
R : C = ‘S’
(P Q) (Q P R)
Exemplo 1
Pronto, agora é só aplicarmos sucessivamente as equivalências
lógicas, uma após a outra, para obtermos uma simplificação e
analisarmos o resultado:
▪ P:A=1
▪ Q:B=0
▪ R : C = –3
(P Q) (P R) (Q R) (P Q) (P R)
como:
Então a formula (P R) pode ser reescrita como (P R), o que nos
permite reescrever a nossa fórmula como:
pois
((P Q) (P R)) (P R) ((P Q) (P R)) (P R)
Exemplo 2
Pela regra de dupla negação, a nossa fórmula:
já que
R R
Exemplo 1
Pela regra de comutação, a nossa fórmula:
P R
Exemplo 2
Bom! Então a fórmula inicial se reduz a:
P R
Relembrando que:
▪ P:A=1
▪ R : C = –3
Se (A 1 e C = -3) então
<execute um bloco de comandos>
Senão
<execute outro bloco de comandos>
Fim Se