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conjunto-universo

conjunto A

conjunto complementar de A
Seja A  U e x  U. Temos que x  A ou x  A,
não existindo uma terceira possibilidade.

Princípio do Terceiro Excluído

Uma proposição declarativa é verdadeira ou


falsa, não ocorrendo um terceiro caso.
Seja A  U e x  U. Temos que x  A ou x  A, não
sendo possível x  A e x  A simultaneamente.

Princípio da Não-Contradição

Uma proposição declarativa não pode ser


verdadeira e falsa ao mesmo tempo.
QUANTIFICADORES

  para todo ou qualquer que seja


  existe
|  existe um único
  não existe

A = {5, 6, 7, 8, 9}

x  A, x é maior do que 1.
x  A x é número primo.
| x  A; x é divisor de 10.
x  A; x é múltiplo de 10.
Observações:

O símbolo “” é o conectivo condicional (se ..., então ...), e o


símbolo “” indica uma relação de implicação (... implica ...).
O primeiro é um operador e o segundo uma relação.

Semelhantemente, o símbolo “” é o conectivo bicondicional


(... se, e somente se, ...), e o símbolo “” indica uma relação
de equivalência (... equivale a ...). O primeiro é um operador e
o segundo uma relação.

Nesta apresentação, não distinguiremos “” de “”, e


tampouco “” de “”.
IMPLICAÇÃO
PQ P implica Q
se P então Q

P: x é retângulo. P  Q:
Q: x é paralelogramo. Se x é retângulo então x é paralelogramo.

A é o conjunto dos retângulos. AB


B é o conjunto dos paralelogramos. A é subconjunto de B.

PQ AB
EQUIVALÊNCIA
P  Q P equivale a Q
P se, e somente se, Q

P: x é triângulo equilátero. P  Q:
Q: x é triângulo equiângulo. x é triângulo equilátero se, e somente se,
x é triângulo equiângulo.

A é o conjunto dos triângulos equiláteros. A=B


B é o conjunto dos triângulos equiângulos. A é igual a B.

PQ A=B
Tabelas-verdades
p: eu estudo
q: eu tiro boas notas

p q pq
P: conjunto das pessoas que estudam.
V V V Q: conjunto das pessoas que tiram boas notas.
x = eu
V F F
pq
F V V
pq P Q
F F V Q
P
p q pq
P=Q
V V V PQ
Se xP, então xQ; e se xQ,
V F F Se xQ, então xP. então xP.
F V F xP se, e somente se, xQ
F F V
É necessário ter 18 anos ou mais para possuir uma carteira de motorista?
É suficiente?

É suficiente quebrar a perna para sentir dor?


É necessário?

É necessário ser paralelogramo para ser retângulo?


É suficiente?

É suficiente ser retângulo para ser paralelogramo?


É necessário?

P  Q
condição condição
suficiente necessária
É necessário ser triângulo equilátero para ser triângulo equiângulo?
É suficiente?

P  Q
condição condição
necessária necessária
e e
suficiente suficiente
RECÍPROCA

P: x2 – 5x + 6 = 0
Q: x  {1, 2, 3}

x2 – 5x + 6 = 0  x  {1, 2, 3}
P  Q é verdadeira

x  {1, 2, 3}  x2 – 5x + 6 = 0
Q  P é falsa

P  Q e Q  P são proposições recíprocas.

Se uma proposição é verdadeira, não necessariamente sua recíproca


também será. Mas podemos ter as duas verdadeiras.

P: x2 – 5x + 6 = 0
R: x  {2, 3}

P  R e R  P são ambas verdadeiras.


Q: x é retângulo.
QP
P: x é paralelogramo.

Se ~Q é verdadeira, nada podemos concluir sobre P.


Se P é verdadeira, nada podemos concluir sobre Q.
Se ~P é verdadeira, necessariamente devemos ter ~Q verdadeira.

U P Q = conjunto dos
Q retângulos.
QP
P = conjunto dos
paralelogramos.

xQxP ( Q  P)
Se x  Q não podemos dizer que x  P ou que x  P.
Se x  P não podemos dizer que x  Q ou que x  Q.
Se x  P então, necessariamente, x  Q.
Q  P equivale a ~P  ~Q

~P  ~Q é a contrapositiva de Q  P

Q: x é retângulo
P: x é paralelogramo

QP Se x é retângulo, então x é paralelogramo.


~P  ~Q Se x não é paralelogramo, então x não é retângulo.
Se duas retas distintas de um plano são perpendiculares a uma terceira,
então elas são paralelas.
r s

rt e st rs=


t

Contrapositiva

Se duas retas distintas de um plano não são paralelas, então não existe
uma reta neste plano que seja perpendicular às duas.

r
s

r  s    t; r  t e s  t A

t
INTERSEÇÃO
U AB
A  B = {x; x  A e x  B}

A B

UNIÃO
U
A  B = {x; x  A ou x  B} AB

A B
CONECTIVOS  (E) E CONECTIVO  (OU)

p: fui ao teatro
q: fui ao cinema A interseção e a união constituem a contrapartida
p q pq nos conjuntos dos conectivos lógicos “e” e “ou”.

V V V P: conjunto das pessoas que foram ao teatro.


V F F Q: conjunto das pessoas que foram ao cinema.
x = eu
F V F
pq
F F F pq
P Q
P Q
p q pq
V V V
xPQ xPQ
V F V
F V V
F F F
PROPRIEDADES

COMUTATIVA

AB=BA AB=BA

ASSOCIATIVA

(A  B)  C = A  (B  C) (A  B)  C = A  (B  C)

DISTRIBUTIVA

A  (B  C) = (A  B)  (A  C) A  (B  C) = (A  B)  (A  C)
CONJUNTO DIFERENÇA
U A–B

A – B = {x | x  A e x  B}

A B

U B–A

B – A = {x | x  A e x  B}

A B
Se B  A, a diferença B – A é constituída pelos elementos que faltam a B
para que ele fique igual a A. Este conjunto é o complementar de B em
relação a A.
CAB = A – B, sendo B  A.
U A
B

U A

CAB

p: x pertence ao conjunto A.
Se x  A, então p é verdadeira.
Se x  Ac, então ~p é verdadeira. CUA = A = Ac
Leis De Morgan

Sejam A e B dois conjuntos no universo U. Consideremos o complementar da


união de A com B, (A  B)c.

x  (A  B)c  x  (A  B)  x  A e x  B  x  Ac e x  Bc  x  (Ac  Bc)


(A  B)c e (Ac  Bc) são formados pelos mesmos elementos. Logo,

(A  B)c = Ac  Bc

(O complementar da união é a interseção dos complementares.)

Consideremos, agora, o complementar da interseção de A e B, (A  B)c.

x  (A  B)c  x (A  B)  x A ou x B  x  Ac ou x  Bc  x (Ac  Bc)


(A  B)c e (Ac  Bc) são formados pelos mesmos elementos. Logo,

(A  B)c = Ac  Bc

(O complementar da interseção é a união dos complementares.)


Leis De Morgan

Sejam as proposições p: x  A e q: x  B

p q ~p ~q pq ~(p  q) ~p  ~q
V V F F V F F
V F F V V F F
F V V F V F F
F F V V F V V

~(p  q)  (~p  ~q) (A  B)c = Ac  Bc

~(p  q)  (~p  ~q) (A  B)c = Ac  Bc

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