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Eletrotécnica Predial

UFMT – Universidade Federal de Mato Grosso


FAET – Faculdade de Arquitetura, Engenharia e Tecnologia
DENE – Departamento de Engenharia Elétrica

Especificação da iluminação pelo método


dos lúmens

Prof. Nelson Lima

Cuiabá, 22 de Novembro de 2022


Eletrotécnica Predial

Método do fluxo luminoso


Método do fluxo luminoso é conhecido como: método dos
lúmens (CIE), método das quatro zonas (França) e método das
cavidades zonais (IES Estados Unidos).

O método dos lúmens como é denominado pela Comissão


Internacional de Iluminação (CIE) e pela IES americana tem duas
vertentes, mas atingem o mesmo resultado, apesar de seguirem
rumos diferentes no desenvolvimento teórico.

O método é baseado na definição da iluminância média em


função da luminária, dimensões do recinto e refletâncias do plano
das luminárias, paredes e plano de trabalho. Pode ser aplicado a
todos os casos de iluminação, mas não informa a orientação das
fontes luminosas.
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Legislações pertinentes
A NR 17 (Ergonomia) no item 17.5.3 discorre que: em todos os
locais de trabalho deve haver iluminação adequada, natural ou
artificial, geral ou suplementar, apropriada à natureza da
atividade.

1.A iluminação geral deve ser uniformemente distribuída e difusa.

2.A iluminação geral ou suplementar deve ser projetada e


instalada de forma a evitar ofuscamento, reflexos incômodos,
sombras e contrastes excessivos.

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Legislações pertinentes
• Geral

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Legislações pertinentes

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Legislações pertinentes

• De tarefa

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Legislações pertinentes

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Legislações pertinentes
3.Os níveis mínimos de iluminamento a serem observados nos
locais de trabalho são os valores de iluminâncias
estabelecidos na NBR 5413 (NBR 8995-1) , norma brasileira
registrada no INMETRO.

4.A medição dos níveis de iluminamento previstos no


subitem 17.5.3.3 deve ser feita no campo de trabalho onde se
realiza a tarefa visual, utilizando-se de luxímetro com fotocélula
corrigida para a sensibilidade do olho humano e em função do
ângulo de incidência.

5.Quando não puder ser definido o campo de trabalho


previsto no subitem 17.5.3.4, este será um plano horizontal a
0,75 m (setenta e cinco centímetros) do piso.
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Luxímetro
As medidas de iluminância (E)
são realizadas com o auxílio de
fotômetros denominados
luxímetros, os quais consistem
em um sensor fotométrico,
geralmente de silício ou
selênio, com um filtro de
correção óptica, conectado a
um circuito de tratamento do
sinal (linearização e
amplificação) com um visor
digital ou analógico.

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Luxímetro
Para realizar medições de fontes
de iluminação artificial com o
luxímetro em ambientes internos,
deve-se verificar os
procedimentos estabelecidos na
NBR 8995-1.

Para realizar medições devido a


fonte de iluminação natural com o
luxímetro em ambientes internos,
deve-se verificar os
procedimentos estabelecidos na
NBR 15215-4;

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Luxímetro

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Método dos lúmens


Etapas a serem seguidas:
1 - Seleção da iluminância:
• São as iluminâncias mantidas sobre a área da tarefa no plano
de referência que pode ser horizontal, vertical ou inclinado;
• A iluminância média para cada tarefa não pode estar abaixo
dos valores tabelados na NBR 8995-1 (independentemente da
idade e condições da instalação);
Fatores a serem levados em conta:
• Requisitos para a tarefa visual;
• Segurança;
• Aspectos psicofisiológicos assim como conforto visual e bem-
estar;
• Economia;
• Experiência prática.
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Iluminação de ambientes de trabalho parte 1: interior


Se um ambiente em particular, tarefa ou atividade não estiverem
listados na tabela, convém que sejam adotados os valores dados para
uma situação similar.

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Método dos lúmens

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Método dos lúmens


Etapas a serem seguidas:
2 - Escolha da luminária:
Depende de diversos fatores, tais como:
• Objetivo da instalação (comercial, industrial, domiciliar, etc.);
• Fatores econômicos;
• Razões de decoração;
• Facilidade de manutenção, etc.

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Luminária

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Luminária

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Luminária

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Luminária

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Método dos lúmens


Etapas a serem seguidas:
3 - Determinação do índice do local:
Relaciona as dimensões do recinto, comprimento, largura e altura
de montagem (em relação do plano de trabalho);
c×l
k=
hm ×(c+l)
Sendo:
c: comprimento do local;
l: largura do local;
hm: altura de montagem da luminária (distância da fonte de luz ao
plano de trabalho)

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Método dos lúmens


Etapas a serem seguidas:
3-Determinação do índice do local:
Relaciona as dimensões do recinto, comprimento, largura e altura
de montagem (em relação do plano de trabalho);
c×l
k=
hm ×(c+l)
hm: altura de
montagem da
luminária
(distância da
fonte de luz
ao plano de
trabalho)
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Método dos lúmens


Etapas a serem seguidas:
4 - Determinação do coeficiente de utilização:
Relaciona o fluxo luminoso inicial emitido pelas lâmpadas (fluxo
total) e o fluxo recebido no plano de trabalho (fluxo útil);
Depende das dimensões do local, da cor do teto, das parede e da
luminária;
As luminâncias de todas as superfícies são importantes e são
determinadas pela refletância e pela iluminância nas superfícies.
As faixas de refletâncias úteis para as superfícies internas mais
importantes são:
➢ teto: 0,6-0,9
➢ paredes: 0,3-0,8
➢ planos de trabalho: 0,2-0,6
➢ piso: 0,1-0,5
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Refletância e pela iluminância nas superfícies

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Curvas espectrais de refletância para diferentes cores de


tinta na região visível.

Fonte: DORNELLES; RORIZ, 2006.


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Refletâncias (TOT) e absortâncias totais (TOT)

Fonte: DORNELLES; RORIZ, 2006.


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Refletâncias médias por faixa do espectro (%)

Fonte: DORNELLES; RORIZ, 2006.


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Luminária

Teto
Parede
Plano de
trabalho

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Luminária

70% 50% 10%


Teto Parede Piso

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Método dos lúmens


Etapas a serem seguidas:
5 - Determinação do fator de depreciação (fator de manutenção):
O fator de manutenção (MF) e um múltiplo de fatores e é
determinado como a seguir:
MF=FMFL x FSL x FML x FMSS
Onde:
FMFL considera a depreciação do fluxo luminoso da lâmpada;
FSL considera o efeito de falha por envelhecimento da lâmpada;
FML considera os efeitos de redução do fluxo luminoso devido ao
acumulo de sujeira nas luminárias;
FMSS considera a redução da refletância devido a deposição de
sujeira nas superfícies da sala.
Os valores dos fatores de manutenção individuais podem ser obtidos através dos
fabricantes ou podem ser encontrados em curvas de valores padrão medias em
publicações de iluminação como a CIE 97.
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Método dos lúmens


Etapas a serem seguidas:
5 - Determinação do fator de depreciação (fator de manutenção):
FMSS=RSMF

Convém que o projeto de iluminação seja desenvolvido com o


fator de manutenção total calculado para o equipamento de
iluminação selecionado, para o tipo de ambiente e para o
cronograma de manutenção especificado.

Não se recomenda que o fator de manutenção calculado seja


inferior a 0,70.

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Método dos lúmens


Etapas a serem seguidas:
5 - Determinação do fator de depreciação (fator de manutenção):
Fatores de manutenção para sistemas de iluminação de interiores
com lâmpadas fluorescentes

Exemplo utilizando as tabelas da CIE 97:


Ambiente muito limpo, horas de uso por ano 2000 h e
substituição das lâmpadas a cada 8.000 h. Luminárias embutida
com fluxo direto/indireto e refletância de teto 80%, parede 50% e
piso 20%.
FMFL = 0,90; FSL = 0,98; FML = 0,87; FMSS = 0,95

fd=MF= 0,90 x 0,98 x 0,87 x 0,95


fd=MF= 0,728
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Método dos lúmens


Etapas a serem seguidas:
5 - Determinação do fator de depreciação (fator de manutenção):
FMFL=LLMF e FSL=LSF

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Método dos lúmens


Etapas a serem seguidas:
5 - Determinação do fator de depreciação (fator de manutenção):
Intervalo de Atividade ou
Ambiente
inspeção tarefa
Hospital,
Muito limpo
Datacenter
3 anos
Escritório,
Limpo
Escola
Lojas,
2 anos Normal
Restaurante
Madeireira,
1 anos Sujo
Siderúrgicas
VC = Muito limpo
C = Limpo
N = Normal
D = Sujo
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Método dos lúmens


Etapas a serem seguidas:
5 - Determinação do fator de depreciação (fator de manutenção):
FML=LMF

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Método dos lúmens


Etapas a serem seguidas:
6 – Cálculo do fluxo total, do número de luminárias :

total = S×E (lm)


fu ×fd
Sendo:
Φtotal – fluxo luminoso total emitido pelas lâmpadas em lúmens;
S – área do recinto em m²;
E – iluminância em lux;
fu – fator de utilização ou coeficiente de utilização da luminária;
fd – fator de depreciação ou de manutenção do ambiente;

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Método dos lúmens


Etapas a serem seguidas:
6 – Cálculo do fluxo total, do número de luminárias :

N=
total

Sendo:
N – número de luminárias;
 - fluxo luminária/lâmpada em lúmens;

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Método dos lúmens


Exemplo 01

• Ambiente: escritório;
• Dimensões: largura = 10 m
comprimento = 16 m
pé direito = 3,2 m
plano de trabalho = 0,8 m
• Refletâncias: Teto 70%, paredes 50%, plano de trabalho 30% e
piso 20%;
• Ambiente muito limpo com uso de luminárias fluorescente
tubular embutida com fluxo direto, e uso por período de 10
horas/dia, em 21,75 dias úteis/mês nos dose meses do ano
totalizando 2610 horas/ano e substituição das lâmpadas a cada
6.000 h.
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Método dos lúmens


Relembrando os passos:

1. Seleção da iluminância:

2. Escolha da luminária;

3. Determinação do índice do local (K);

4. Determinação do coeficiente ou fator de utilização (fu);

5. Determinação do fator de depreciação (fd);

6. Cálculo do fluxo total e número de luminárias.

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Método dos lúmens


1. Seleção da iluminância na NBR 8995-1 na tabela de
planejamento dos ambientes (áreas) tarefas e atividades com
a especificação da iluminância, limitação de ofuscamento e
qualidade da cor.

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Método dos lúmens


2. Escolha da luminária;
Luminária TBS160 com lâmpada T5 de 36W e 3100 lm
IRC (RA) da lâmpada de 85%

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Luminária TBS160 com


lâmpada T5 de 36W e
3100 lm
IRC (RA) da lâmpada de
85%

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Método dos lúmens


3. Determinação do índice do local (K);
Dimensões: largura = 10 m
comprimento = 16 m
pé direito = 3,2 m
plano de trabalho = 0,8 m
hm =2,4 m
c×l
k=
hm ×(c+l)

10×16
k= = 2,56
2,4×(10+16)

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Método dos lúmens


4. Determinação do coeficiente ou fator de utilização (fu);

Interpolando tem-se:
fu= 0,692
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Método dos lúmens


4. Determinação do coeficiente ou fator de utilização (fu);

Interpolando tem-se:
fu= 0,692

X1 Y1  X-X1  
X Y Y=Y1+ ×(Y2-Y1)
X2 Y2  X2-X1  

2,5 0,69  2,56-2,5  


2,56 x Y=0,69+  ×(0,71-0,69) = 0,692
3 0,71  3-2,5  

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Método dos lúmens


5. Determinação do fator de depreciação (fd);
FMFL=LLMF=0,92 e FSL=LSF= 0,99

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Método dos lúmens


5. Determinação do fator de depreciação (fd);

Intervalo de Atividade ou
Ambiente
inspeção tarefa
Hospital,
Muito limpo
Datacenter
3 anos
Escritório,
Limpo
Escola
Lojas,
2 anos Normal
Restaurante
Madeireira,
1 anos Sujo
Siderúrgicas
VC = Muito limpo
C = Limpo
N = Normal
D = Sujo
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Método dos lúmens


5. Determinação do fator de depreciação (fd);
FML=LMF=0,87

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Método dos lúmens


5. Determinação do fator de depreciação (fd);
FMSS=RSMF=0,97

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Método dos lúmens


5. Determinação do fator de depreciação (fd);

fd=MF=FMFL x FSL x FML x FMSS

fd=MF=0,92 x 0,99 x 0,87 x 0,97

fd=MF=0,77

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Método dos lúmens


6. Cálculo do fluxo total e número de luminárias.

largura = 10 m
comprimento = 16 m
E= 500 lux
fu= 0,692
fd= 0,77

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Método dos lúmens


6. Cálculo do fluxo total e número de luminárias.

Luminárias = 2x3100 lm = 6200 lm


N= total

Distribuir luminárias 5x5 (C/5 e L/5)

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Método dos lúmens

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Eletrotécnica Predial

Método dos lúmens


Análise da possibilidade de ofuscamento pelo método UGR.
A diferença está no cálculo da altura de montagem H, que será
obtida partir do piso considerando 1,2m (altura da visão do
observador e não do plano de trabalho, como antes). O
comprimento C e a largura L do ambiente serão proporcionais a esta
nova distância H (pé direito menos a diferença de 1,2).

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Eletrotécnica Predial

Método dos lúmens


Análise da possibilidade de ofuscamento pelo método UGR.
As setas representam a visão de um observador dentro do recinto,
seja na direção transversal ou longitudinal. O cálculo será realizado
para as duas situações, sendo que o valor do UGR não deverá
exceder as recomendações previstas pela Norma NBR 8995-1.
Neste exemplo a URGL é 19.

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Eletrotécnica Predial

Método dos lúmens


Análise da possibilidade de ofuscamento pelo método UGR.
Deve-se inicialmente calcular os valores para X e para Y, que são
determinados em função da altura de montagem H, utilizado a
altura da visão do observador.
Comprimento = 16 m
Largura = 10 m
H=3,2-1,2= 2 m
C 16
X= = =8 ou 8H
H 2
L 10
Y= = =5 ou 5H
H 2

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Luminária TBS160 com


lâmpada T5 de 36W e
3100 lm
IRC (RA) da lâmpada de
85%

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Método dos lúmens


Análise da possibilidade de ofuscamento pelo método UGR.

No plano transversal o UGR é 4H 16,3 e 6H 16,3 logo para 5H é 16,3

No plano longitudinal o UGR para 4H 19,4 e 6H 19,6 interpolando


para 5H tem-se 19,5

No plano transversal o UGR é 16,3 < 19

No plano longitudinal o UGR é 19,5 > 19

Com esta configuração escolhida o observador está sujeito a


ofuscamento quando estiver posicionado longitudinalmente da
luminária, sendo necessária medidas para reduzir o ofuscamento.
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Método dos lúmens


Exemplo 02

• Ambiente: escritório em sala de arquivamento adotando 450 lux;


• Dimensões: largura = 10 m
comprimento = 16 m
pé direito = 2,8 m
plano de trabalho = 0,8 m
• Refletâncias: Teto 50%, paredes 50%, plano de trabalho 30% e
piso 20%;
• Ambiente normal com uso de luminárias fluorescente tubular
embutida com fluxo direto, e manutenção a cada 5.000 h
indicada pelo fabricante para este tipo de ambiente.

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Método dos lúmens


1. Seleção da iluminância na NBR 8995-1 na tabela de
planejamento dos ambientes (áreas) tarefas e atividades com
a especificação da iluminância, limitação de ofuscamento e
qualidade da cor.

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Método dos lúmens


2. Escolha da luminária;
Luminária com lâmpada T8 de 32W e 2700 lm
IRC (RA) da lâmpada de 80%

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Eletrotécnica Predial

Luminária TBS160 com lâmpada T5 de 36W e 3100 lm


IRC (RA) da lâmpada de 85%

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Luminária TBS160 com lâmpada T5 de 36W e 3100 lm


IRC (RA) da lâmpada de 85%

Tipo de Período de manutenção (h)


ambiente 2500 5000 7500
Limpo 0,95 0,91 0,88
Normal 0,91 0,85 0,80
Sujo 0,80 0,66 0,57

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Método dos lúmens


3. Determinação do índice do local (K);
Dimensões: largura = 10 m
comprimento = 16 m
pé direito = 2,8 m
plano de trabalho = 0,8 m
hm =2 m
c×l
k=
hm ×(c+l)

10×16
k= = 3,07
2×(10+16)

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Eletrotécnica Predial

Método dos lúmens


4. Determinação do coeficiente ou fator de utilização (fu);

Interpolando tem-se:
fu= 0,642
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Eletrotécnica Predial

Método dos lúmens


5. Determinação do fator de depreciação (fd);

Tipo de Período de manutenção (h)


ambiente 2500 5000 7500
Limpo 0,95 0,91 0,88
Normal 0,91 0,85 0,80
Sujo 0,80 0,66 0,57

fd=MF=0,85

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Eletrotécnica Predial

Método dos lúmens


6. Cálculo do fluxo total e número de luminárias.

largura = 10 m
comprimento = 16 m
E= 450 lux
fu= 0,642
fd= 0,85

total = S×E (lm)


fu ×fd

total = 160×450 =131.940,62 (lm)


0,642×0,85

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Eletrotécnica Predial

Método dos lúmens


6. Cálculo do fluxo total e número de luminárias.

Luminárias = 2x2700 lm = 5400 lm

total =131.940,62 (lm)

N=
total

131.940,62
N= =24,43
5400

Adotar 24 luminárias
Distribuir luminárias 6x4 (C/6 e L/4)
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Método dos lúmens

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Eletrotécnica Predial

Método dos lúmens


Análise da possibilidade de ofuscamento pelo método UGR.
As setas representam a visão de um observador dentro do recinto,
seja na direção transversal ou longitudinal. O cálculo será realizado
para as duas situações, sendo que o valor do UGR não deverá
exceder as recomendações previstas pela Norma NBR 8995-1.
Neste exemplo 2 a URGL é 19.

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Eletrotécnica Predial

Método dos lúmens


Análise da possibilidade de ofuscamento pelo método UGR.
Deve-se inicialmente calcular os valores para X e para Y, que são
determinados em função da altura de montagem H, utilizado a
altura da visão do observador.
Comprimento = 16 m
Largura = 10 m
H=2,8-1,2= 1,6 m
C 16
X= = =10 ou 10H
H 1,6
L 10
Y= = =6,25 ou 6,25H
H 1,6

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Luminária TBS160 com lâmpada T5 de 36W e 3100 lm


X= 10H e Y= 6,25H

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Eletrotécnica Predial

Método dos lúmens


Análise da possibilidade de ofuscamento pelo método UGR.

No plano transversal o UGR para 8H 8,5 e 12H 8,4 interpolando para


10H tem-se 8,45

No plano longitudinal o UGR para 8H 7,6 e 12H 7,5 interpolando


para 5H tem-se 7,55

Neste caso a tabela do fabricante apresenta valores de UGR não


corrigidos sendo então necessário a correção dos valores de UGR

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Eletrotécnica Predial

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Eletrotécnica Predial

Método dos lúmens


Análise da possibilidade de ofuscamento pelo método UGR.

Fator de correção 5,8

No plano transversal o UGR é 8,45+5,8 = 14,25 < 19

No plano longitudinal o UGR é 7,55+5,8 = 13,35 < 19

Sendo o máximo aceito de UGR 19 estes dois valores não


superaram o permitido de forma que está atendido os valores de
ofuscamento estabelecido pela NBR 8995-1.

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Eletrotécnica Predial

PARA O PROJETO TÉRREO

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Eletrotécnica Predial

PARA O PROJETO TÉRREO

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Eletrotécnica Predial

PARA O PROJETO TÉRREO

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PARA O PROJETO TÉRREO

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PARA O PROJETO TÉRREO

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PARA O PROJETO TÉRREO

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PARA O PROJETO TÉRREO

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Próxima Aula (14)

Especificação da iluminação pelo método das cavidades


zonais

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Eletrotécnica Predial

Exercício
Um galpão de (deposito de de matérias de construção de 50 metros de largura por 63 de
comprimento pé direito de 11 metros na lateral do galpão e 12 metros no centro do galpão. Os
materiais serão condicionado ao chão e em prateleiras e aluminaria será de Montada na altura
do pé direito da lateral. Teto de cor media, paredes de cor media, piso de cor escura, dessa
forma calcule ao numero e a disposição das luminárias .
Modelo da luminária
Luminária fluorescente 4320 fabricante Itaim

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