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AULA 13 – PROJETO

DE ILUMINAÇÃO
SUMÁRIO
• Introdução
• Recomendações da NBR5413
• Método do Lumens
• Método das Cavidades Zonais
• Método Ponto a Ponto
INTRODUÇÃO
• O projeto de iluminação requer um estudo apurado para propor
a solução mais adequada tendo em conta as atividades que serão
desenvolvidas, arquitetura do ambiente, restrições quanto a risco
de explosão, dentre outros;
• Para a realização do cálculo luminotécnico dever ser realizado o
levantamento das condições e dados do ambiente listados
abaixo:
• a) dimensões do ambiente (comprimento, largura e pé-direito);
• b) altura do plano de trabalho (75cm para mesas de escritórios, por
exemplo);
• c) altura de suspensão das luminárias (se fixadas ao teto, esse valor
é nulo);
• d) altura de montagem (subtraindo-se a altura do plano de trabalho
e a altura de suspensão da luminária do pé-direito);
• e) acabamentos internos (refletâncias das superfícies): teto, paredes
e piso.
INTRODUÇÃO
• Prever a integração com a luz natural;
• O projeto dos sistemas de iluminação interna deverá apresentar
o esquema de ligação das luminárias;
• Esta ligação deverá ser flexível em termos de acionamento do
sistema de acordo com a disponibilidade de luz natural.
• Em salas com duas ou mais fileiras de luminárias paralelas
deverão ser instalados no mínimo interruptores de duas teclas;
• Caso a iluminação natural não seja suficiente para atender os
níveis mínimos de iluminação requeridos para a tarefa, deverá
ser complementada com iluminação artificial.
INTRODUÇÃO
• Memorial de Cálculo
• Deverá apresentar o método de cálculo utilizado
• Nome da edificação referente ao projeto e para cada
ambiente deverá ser informado:
• a) Identificação do ambiente;
• b) Área, em m2;
• c) Tipo de iluminação empregada
• d) Iluminância de projeto, em lux;
• e) Número de luminárias adotado;
• f) Potência instalada por unidade de área, em W/m2;
• g) Iluminância estimada para o final do período de
manutenção
INTRODUÇÃO
• Cálculo Luminotécnico
• A determinação do número de luminárias e respectiva
distribuição no ambiente, de forma a produzir um nível de
iluminamento adequado, pode ser feito por um dos
seguintes métodos:
• Método dos lúmens;
• Método das cavidades zonais; e
• Método do ponto por ponto.
• 1ª- Na ausência do cálculo luminotécnico, pode-se adotar para
previsão da carga de iluminação de um ambiente o critério da
CARGA MÍNIMA prescrito pela NBR 5410;
• 2ª- O valor determinado por esse critério é uma aproximação e
deve, entretanto, servir apenas como referência.
NBR5413: Iluminação de
interiores
• A NBR5413 faz três determinações relativas ao iluminamento
de interiores:

• 1º Valor da Iluminância em função das atividades a


serem desenvolvidas no ambiente.
• 2º Valores de Iluminância em função da classe de tarefa
visual.
• 3ª- Fator determinante da iluminância adequada
NBR 5413 – Iluminâncias (lux) por tipo de atividade
(valores médios em serviço)
B M A
B M A

B - Baixa M –Média A - Alta


NBR5413: Iluminação de
interiores
• A NBR5413 faz três determinações relativas ao iluminamento
de interiores:

• 1º Valor da Iluminância em função das atividades a


serem desenvolvidas no ambiente.
• 2º Valores de Iluminância em função da classe de tarefa
visual.
• 3ª- Fator determinante da iluminância adequada
NBR 5413 - Tabela – Iluminância por classe de tarefas visuais
NBR5413: Iluminação de
interiores
• A NBR5413 faz três determinações relativas ao iluminamento
de interiores:

• 1º Valor da Iluminância em função das atividades a


serem desenvolvidas no ambiente.
• 2º Valores de Iluminância em função da classe de tarefa
visual.
• 3ª- Fator determinante da iluminância adequada
NBR5413 – Fatores determinantes da iluminância adequada

O Fator a ser adotado será o resultado da soma algébrica dos três pesos,
escolhidos pela análise das característica da tarefa e do observador.
1º CÁLCULO PELO
MÉDOTO DOS LUMENS
OU FLUXO LUMINOSO
MÉTODO DOS LUMENS
• Deve-se, inicialmente, fazer as seguintes escolhas e
determinações:
• 1º Seleção da iluminânica desejada;
• 2º Escolher as luminárias e lâmpadas adequadas;
• 3º Determinar o fator do local (K);
• 4º Definir a eficiência do ambiente (R);
• 5º Checar a eficiência da luminária (L);
• 6º Determinar o fator de utilização (Fu);
• 7º Determinar o fator de depreciação
• 8º Obter o número de luminárias (n) e realizar a sua
distribuição
MÉTODO DOS LUMENS
• Etapa 1 – Seleção da Iluminância:
• Analisa-se a característica da tarefa e escolhe-se os
seus pesos;

• Soma-se algebricamente os valores encontrados;

• Se o resultado for:
• -3, -2 – Utiliza-se a iluminância mais baixa;
• -1, 0, +1 - Utiliza-se a iluminância média; e
• +2 ou +3 - Utiliza-se a iluminância mais alta;
MÉTODO DOS LUMENS
• 2º Escolher as luminárias e lâmpadas adequadas
• Depende de vários fatores como:
• Ambiente de instalação (residencial, industrial, comercial,
iluminação pública);
• Critério de economia;
• Fatores decorativos;
• Facilidade de manutenção
• Dentre outros...

• Nesta etapa é importante consultar um catálogo de


fabricante, com todas as informações técnicas das
luminárias. (osram, philips, etc...)
MÉTODO DOS LUMENS
• 3º Determinar o fator do local (K)
• Este fator relaciona as dimensões do ambiente a ser
iluminado em relação ao plano de trabalho de acordo
com o tipo de iluminação (direta, indireta, semi-direta
ou semi-indireta)

𝑎∗𝑏
𝐾=
ℎ ∗ (𝑎 + 𝑏)

• Em que a é o comprimento do recinto; b é a largura e


h é o pé-direito útil (altura da luminária até o plano de
trabalho).
MÉTODO DOS LUMENS
• 4º Definir a eficiência do ambiente (R)

• Na determinação da eficiência do recinto (K):

• Identificar-se os valores da refletância do teto, paredes


e piso;

• Utilizando-se as REFLETÂNCIAS e o ÍNDICE DO


RECINTO, verifica-se na FOTOMETRIA da LUMINÁRIA a
ser utilizada no projeto o valor da eficiência do recinto
(R).
MÉTODO DOS LUMENS
Tabela – Eficiência de um recinto (R)
MÉTODO DOS LUMENS
• 5ª Etapa- Determinação da eficiência da luminária (L)
• A eficiência da luminária é um dado fornecido na
FOTOMETRIA da luminária. (catálogo do fabricante).

• 6ª Etapa- Determinação do fator de utilização (Fu)


• O Fator de utilização ou coeficiente de utilização relaciona
o fluxo emitido pela luminária (fluxo total) com o fluxo
recebido no plano de trabalho (fluxo útil);
• O Fator de utilização é o produto da eficiência do recinto
pela eficiência da Luminária.
• É fornecido no catálogo da Luminária em função do Índice
do recinto e das refletâncias do TETO, PAREDES e PISO.
MÉTODO DOS LUMENS
• 7º Determinar o fator de depreciação
• O Fator de depreciação relaciona o fluxo emitido no final
da manutenção da luminária com seu fluxo inicial.

Tabela – Fator de depreciação (Fd)


MÉTODO DOS LUMENS
• 8º Obter o número de luminárias (n) e realizar a sua
distribuição
• O nº de Luminárias (n) será determinado pela fórmula abaixo:
Iluminância Área do recinto

Nº de Fator de
Luminárias Depreciação
Necessário da Luminária

Fluxo por Eficiência da Luminária Eficiência do


Luminárias (Fornecida pelo fabricante) Recinto

 O Fator de Utilização (Fu)= 𝜼L . 𝜼R


MÉTODO DOS LUMENS
• A planta abaixo mostra a recomendação quanto à
distribuição de luminárias em um ambiente.
PRÁTICA – MÉTODO
DOS LUMENS
EXERCÍCIO
• Projetar o sistema de iluminação para uma sala de conferência
de um banco:
• 20 metros de comprimento, 10 metros de largura e 3 metros de
pé-direito.
• A sala possui cadeiras com braços a 0,70 metros de altura do
piso, na cor escura.
• As luminárias serão de sobrepor, do tipo TBS 262 da Philips
para duas lâmpadas fluorescentes tubulares tipo TL5-
54W/840 C6 da mesma marca.
• A luminária é mostrada na Figura 1, tendo sua FOTOMETRIA
apresentada na Figura 2.
• O teto está pintado de branco, as paredes de azul claro e o
chão esta revestido com piso na cor marrom.
EXERCÍCIO

Versões: 3 x 14W, 4 x 14W, 2 x 28W, 3 x 28W, 4 x


28, 2 x 54W e 4 x 54W TL5.
EXERCÍCIO
• Fotometrias da Luminária TBS262
EXERCÍCIO
• 1ª Etapa: Seleção da Iluminância
• Pesos:
• Consultando a Tabela 2.3 tem-se:
• Idade= -1; velocidade e precisão = 0; Refletância do
fundo de tarefa = -1
• Somatório = -2

• Pela Soma dos pesos deverá ser utilizada a iluminância


mais baixa do grupo: 500 Lux (NBR5413 – Trabalho com
requisitos visuais normais)
EXERCÍCIO
• 2ª Etapa: Escolha da luminária

• Após consulta aos catálogos da Philips, disponíveis no


site: www.catalogosiluminacao.philips.com.br, optou-
se pela Luminária Philips TBS 262, de código
TBS262254C6RL, com lâmpadas fluorescentes TL5-
54W-HO/840, cujo fluxo luminoso é de 4250lm.

• As demais informações necessárias sobre esta luminária


encontram-se transcritas nas figuras, tabelas e gráficos
da folha de dados da luminária.
EXERCÍCIO
Selecionada
EXERCÍCIO
3ª Etapa: Determinação do índice do local (K)

𝑎∗𝑏
𝐾=
ℎ ∗ (𝑎 + 𝑏)

K= (20x10)/(2,2 x (10 + 20))


K= 3,0

6ª Etapa- Determinação do fator de utilização (Fu)


Para as cores do ambiente tem-se as seguintes refletâncias:
Teto (Branco)= 80% / Paredes ( azul claro) =50%
Piso (Marron) = 10%
Na tabela de fotometria da luminária obtem-se: Fu= 0,67
EXERCÍCIO
EXERCÍCIO
7ª Etapa- Determinação do Fator de Depreciação (Fd)

 Considerando-se que o ambiente seja mantido limpo e que seja dada


manutenção na luminária a cada 5000 horas tem-se (tabela depreciação):
Fd = 0,91
8ª Etapa- Determinação do número de Luminárias (n) e sua distribuição.

 Com os valores obtidos nas etapas anteriores calcula-se o nº de


luminárias:
.
Em x AA
Em

fu . f d
500 x 10 x 20
= = = 18 luminárias
9500 x 0,67 x 0,91
EXERCÍCIO
Distribuição das luminárias:

1,67 3,33 3,33 3,33 3,33 3,33 1,67

3,33

3,33

1,67
2 – CÁLCULO PELO
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
• Baseado na teoria de transferência de fluxo;
• Sua aplicação só se justifica quanto a instalação exige um alto
padrão técnico (maior precisão nos cálculos);
• Segundo a teoria uma superfície A emite ou reflete um fluxo de
modo difuso, parte deste fluxo é recebida por uma outra
superfície;
• Um recinto é composto por paredes, teto e chão que atuam
como superfícies refletoras;
• São consideradas as seguintes cavidades:
1. Cavidade do teto - Representa o espaço existente entre o plano
das luminárias e o teto.
2. Cavidade do recinto ou do ambiente - É o espaço entre o plano
das luminárias e o plano de trabalho.
3. Cavidades do piso - Representa o espaço existente entre o plano
de trabalho e o piso.
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
• Zonais
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
• Pelo método dos lumens vimos que o fluxo luminoso inicial é
dado por:
𝐸∗𝑆
𝜙=
𝑢∗𝑑
• Fator de depreciação (d)
• Mede a degradação do fluxo luminoso no ambiente iluminado;
• Determinado por tabelas em função do aparelho ambiente;
• Determinado a partir do conhecimento das refletâncias efetivas
das cavidades do teto e das paredes;
• Necessidade da escolha da luminária (fabricante, tipo e
categoria);
• Este fator é composto por vários fatores.
• Fator de utilização (u)
• Conhecimento das refletâncias relativas
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
• No método das cavidades zonais o fator de depreciação
tem novas dependências
• Fator de depreciação formulação:
𝐹𝑑𝑡 = 𝐹𝑑 ∗ 𝐹𝑠 ∗ 𝐹𝑞 ∗ 𝐹𝑓
• Em que :
Fdt é o fator de depreciação total;
Fd é o fator de depreciação do serviço da luminária;
Fq é o fator de redução do fluxo por queima de lâmpada;
Fs é o fator de depreciação devido a sujeira; e
Ff é o fator de depreciação do fluxo luminoso da lâmpada.
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
• Fator de depreciação típico
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
• Fator de utilização
• Dadas as cavidades do Teto (CT); do Recinto (CR); e do Chão
(CC);
• A razão da cavidade do recinto será dado por:
5ℎ𝑅 (𝐶 + 𝐿)
𝑅𝐶𝑅 =
𝐶∗𝐿
• Em que: RCR é a razão de cavidade do recinto; hR é a altura da
cavidade em metros; C é o comprimento do recinto e L é a sua
largura;
• No caso da cavidade do Teto:
5ℎ 𝑇 (𝐶 + 𝐿)
𝑅𝐶𝑇 =
𝐶∗𝐿
• Procede-se assim também para as outras zonais (RCC e RCP).
• Em caso de superfícies do teto não planas utilizar a fórmula
𝜌𝑡 ∗ 𝑆𝑝𝑡
𝜌𝑐𝑡 =
𝑆𝑟𝑡 − 𝜌𝑡 ∗ 𝑆𝑟𝑡 + 𝜌𝑡 ∗ 𝑆𝑝𝑡
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
• Determinação do fator de utilização (fu)
• Determinado a partir das tabelas em função das refletâncias relativas;

• Coeficiente de correção do fu
• Quando as refletâncias da chão apresentarem um valor muito dispare
dos valores da tabela, utiliza-se o fator de correção, dado por:

• Para as refletâncias do piso > 20%


𝐹𝑢𝑐 = 𝐹𝑢 ∗ 𝐹𝑐

Para refletâncias do piso < 20%

𝐹𝑢
𝐹𝑢𝑐 =
𝐹𝑐
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
• Fator de correção – quando refletância do piso ≠ 20%
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
• Fator de depreciação (Fd)
• Fd serviço da luminária
• Conhecimento prévio do intervalo de manutenção da luminária
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
• Fd devido a sujeira
• Relacionado ao acúmulo de sujeira no ambiente
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
• Fql devido a queima de lâmpada
• Conhecer o tempo de vida útil e tempo de
manutenção
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑚𝑎𝑛𝑢𝑡𝑒𝑛çã𝑜
𝐹𝑞𝑙 = 1 −
𝑡𝑒𝑚𝑝𝑜 𝑑𝑒 𝑣𝑖𝑑𝑎 𝑚é𝑑𝑖𝑜
• Ter pelo menos 30% a mais para troca em
manutenção;
• Prever uma parada de manutenção por ano - indústria
MÉTODO DAS CAVIDADES
ZONAIS
• Ff devido a redução do fluxo luminoso
• Ao passar dos anos as lâmpadas reduzem seu fluxo luminoso
PRÁTICA DO
MÉTODO DAS
CAVIDADES ZONAIS
PRÁTICA
• Seja uma indústria ENGC45 ltda cujo o galpão central de produção
tenha as dimensões 7,5x12,0 x17,0 m (AxLxC). Determinar o
número de luminárias pelo método das cavidades zonais. A
indústria opera 24 horas com iluminação ativa.
• Dados do galpão
• Teto branco, paredes claras e piso escuro;
• Pela tabela – iluminancia mínima 500 lx;
PRÁTICA
• 1 – Escolha das luminárias e lâmpadas
• Fabricante: DEEENG
• Tipo de luminária: refletor T38
• Categoria de manutenção IV;
• Lâmpada de mercúrio 400 W;
• 2 – Cálculo do fator de relação
5 ∗ (𝐴 + 𝐵) 5 ∗ (17 + 12)
𝑘= = = 0,71
𝐴∗𝐵 17 ∗ 12
• 3 – Cálculo das relações das zonais
• Recinto = K*Hr = 0,71*6 = 4,26;
• Teto = K*Ht = 0,71*0,7 = 0,49;
• Chão = K*Ht = 0,71*0,8 = 0,56;
PRÁTICA
• 4 – Cálculo da refletância efetiva da cavidade do chão
• Piso escuro = 10%; parede clara = 50% - RC = 0,56 11%

• 5 - Cálculo da refletância efetiva da cavidade do teto


• Teto branco = 70%; parede clara = 50% - RT = 0,49  64%
PRÁTICA
• No caso de não considerar o teto plano, usa-se:
𝜌𝑡 ∗ 𝑆𝑝𝑡 0,7 ∗ 204
𝜌𝑐𝑡 = = = 0,69
𝑆𝑟𝑡 − 𝜌𝑡 ∗ 𝑆𝑟𝑡 + 𝜌𝑡 ∗ 𝑆𝑝𝑡 211 − 0,7 ∗ 211 + 0,7 ∗ 204
• 6 – Cálculo do fator de utilização
• Pela tabela abaixo e os valores de ρct, ρp e Rcr

• ,

• interpolando os fatores de utilização tem-se:


80 − 50 80 − 69
= → 𝐹𝑢1 = 0,59
0,60 − 0,58 0,6 − 𝐹𝑢1
PRÁTICA
80 − 50 80 − 69
= → 𝐹𝑢2 = 0,55
0,56 − 0,54 0,56 − 𝐹𝑢2
4−5 4 − 4,26
𝑓𝑖𝑛𝑎𝑙𝑚𝑒𝑛𝑡𝑒, = → 𝐹𝑢3 = 𝐹𝑢 = 0,57
0,59 − 0,55 0,59 − 𝐹𝑢3
• Cálculo de correção do Fu
• ρt = 70%; ρp = 50% Rcr = 4,26  Fc = 1,04
• Assim o fator de utilização corrigido ficará:
1 1
𝐹𝑢𝑐 = 𝐹𝑢 ∗ = 0,57 ∗ = 0,54
𝐹𝑐 1,04
PRÁTICA
• 7 – Cálculo do fator de depreciação do serviço da iluminação:
• 7.1 – Fd
• Período de mantenção: 12 meses, ambiente limpo, categoria IV,
assim  Fd = 0,9
PRÁTICA
• 7.2 – Depreciação devido a sujeira (Fs)
• Fs = 0,95
PRÁTICA
• 7.3 – Depreciação devido a queima de lâmpadas
• Vida útil média: 18.000 horas, tempo de troca 8.760 horas e que no final
da vida útil 60% das lâmpadas estarão queimadas, tem-se:
8760
𝐹𝑞𝑙 = 1 − ∗ 0,6 = 0,7 (𝑙â𝑚𝑝𝑎𝑑𝑎𝑠 𝑎𝑐𝑒𝑠𝑎𝑠)
18000
• 7.4 – Depreciação devido a redução do fluxo luminoso
• Com o tempo de troca em torno de 50% da vida útil (8760 horas) tem-se
Ff = 0,93
• Fator de depreciação total:
𝐹𝑑𝑡 = 𝐹𝑑 ∗ 𝐹𝑠 ∗ 𝐹𝑞𝑙 ∗ 𝐹𝑓
𝐹𝑑𝑡 = 0,9 ∗ 0,95 ∗ 0,7 ∗ 0,93 = 0,55
PRÁTICA
• Cálculo do fluxo luminoso será:
𝐸∗𝑆 500 ∗ 204
𝜙= = = 343.434 𝑙𝑢𝑚𝑒𝑛𝑠
𝐹𝑢 ∗ 𝐹𝑑𝑡 0,54 ∗ 0,55
• Cálculo das luminárias
343.434
𝑁𝑙𝑢𝑚𝑖𝑛𝑎𝑟𝑖𝑎𝑠 = ≅ 16
1 ∗ 22.000
• Quantidade mínima
16, pode-se utilizar 18
para uma melhor
distribuição.
MÉTODO PONTO A
PONTO
MÉTODO PONTO A PONTO
• Enquanto que o método dos lúmens baseia-se no fluxo
médio de luz numa área;

• O método ponto a ponto baseia-se no fluxo médio de luz


que incidirá num determinado ponto da área;

• Necessário o conhecimento da distribuição da luz de


diferentes fontes;
MÉTODO PONTO A PONTO
• Fonte Puntiforme:
• “O iluminamento é inversamente proporcional ao quadrado da
distância”

• Fonte linear infinita:


• “O iluminamento é inversamente proporcional a distância”
MÉTODO PONTO A PONTO
• Fonte Superficial de Área Infinita:
• “O iluminamento não varia com a distância”

• Feixe Paralelo de Lux:


• “O iluminamento não varia com a distância”
MÉTODO PONTO A PONTO
• Equacionamento para o método:
𝐼(𝜃)
𝐸𝑝 = 2 ∗ cos 𝜃 (horizontal)
𝐷
𝐼(𝜃)
𝐸𝑝 = 2 ∗ sin 𝜃 (vertical)
𝐷
• Onde:
• Ep - iluminamento no local p em lux (lumens/m²)
• I(θ) – intensidade luminosa da fonte na direção p em
candelas;
• D – distância do centro da fonte de luz ao ponto p em
metros;
• θ ângulo entre a vertical à superfície receptora e D.
MÉTODO PONTO A PONTO
• Equacionamento para o método:

𝐼(𝜃)
𝐸𝑝 = 2 ∗ cos 3 𝜃 horizontal

𝐼(𝜃)
𝐸𝑝 = 2 ∗ sin3 𝜃 (vertical)
𝑑
• Onde:
• I(θ) – é obtido por meio de curvas
em função do ângulo θ;
MÉTODO PONTO A PONTO
PRÁTICA – MÉTODO
PONTO A PONTO
PRÁTICA
• Deseja-se calcular o iluminamento de um ponto P, na horizontal,
de um galpão iluminado por 4 pontos de luz conforme figura
abaixo.
PRÁTICA
• Pela figura, d1=0m; d2=3m, d3=2m e d4=sqrt(3²+2²)=3,6m;
• As fontes estão a 6m de altura;
• Luminárias de vapor de mercúrio 400w e 20.500 lumens;
• Calculando θ e os cossenos:
𝜃1 = 0°; cos 3 𝜃1 = 1 ;
𝜃2 = 28°; cos 3 𝜃2 = 0,68 ;
𝜃3 = 18°; cos 3 𝜃3 = 0,84 ;
𝜃4 = 32°; cos 3 𝜃4 = 0,60 ;
• Assim as Intensidades luminosas serão:
𝐼(𝜃1 ) = 208 ∗ 20,5 = 4264 𝑐𝑑;
𝐼(𝜃2 ) = 200 ∗ 20,5 = 4100 𝑐𝑑;
𝐼(𝜃3 ) = 205 ∗ 20,5 = 4202 𝑐𝑑;
𝐼(𝜃4 ) = 193 ∗ 20,5 = 3956 𝑐𝑑;
PRÁTICA
• Como as luminárias estão a 6m de altura logo:
𝐼 𝜃 ∗ cos 3 𝜃
𝐸 𝑝 = ;
36
• Assim a contribuição de cada luminária será:
4264 ∗ 1
𝐸1 = = 118,4 𝑙𝑥;
36
𝐸2 = 77,4 𝑙𝑥;
𝐸3 = 98,0 𝑙𝑥;
𝐸4 = 65,9 𝑙𝑥;

𝐸𝑡𝑜𝑡𝑎𝑙 = 𝐸1 + 𝐸2 + 𝐸3 + 𝐸4 = 359,7 𝑙𝑥;


ILUMINAÇÃO DE
EXTERIORES
ILUMINAÇÃO DE EXTERIORES
• Geralmente as áreas externas das indústrias são iluminadas
por meio de projetores em postes ou nas paredes laterais da
fábrica;
• O método mais adequado para fornecer os níveis de
iluminamento é o ponto a ponto;
• Entretanto utiliza-se métodos derivados do método ponto a
ponto com aplicações mais diretas;
• Tabela com os níveis de iluminamento médio
Área Iluminância (Lux)
Depósito ao ar livre 10
Parques de estacionamento 50
Vias de tráfego 70
ILUMINAÇÃO DE EXTERIORES
• Iluminamento por ponto
• Fabricante fornece a curva de isolux em termos percentuais do fluxo
máximo;
• A curva de isolux é dada em função de múltiplos da altura de instalação
da luminária;
• Assim para se obter o iluminamento de um ponto, basta somar a
contribuição dos demais pontos de iluminação;
• Equacionamento:
𝐸∗𝐾∗𝜙∗𝑁
𝐸𝑝 =
𝐻2
• Em que:
• E – iluminamento percentual no ponto;
• K – fator da luminária fornecido pelo fabricante;
• φ – fluxo luminoso da lâmpada;
• H – altura de montagem da luminária
ILUMINAÇÃO DE EXTERIORES
• Iluminamento pelo valor médio
• O iluminamento pelo valor médio é dado por:
𝐹𝑢 ∗ 𝜙 ∗ 𝑁
𝐸𝑚 =
𝐿𝑝 ∗ 𝐷𝑙
Em que Fu – fator de utilização; Lp – é a largura da pista; Dl – é a distância
entre as luminárias
• O fator de utilização é feita por meio das curvas de Fu encontrada no
catalogo das fabricantes
• Para o iluminamento da pista
𝐿𝑝 −𝑋
• Fator de utilização para o iluminamento da pista: 𝑅1 = , ou 𝑅1 = 𝐿𝑝 − 𝑋
𝐻
𝑋
• Fator de utilização para o iluminamento da calçada: 𝑅2 = , ou R2 = 𝑋
𝐻
ILUMINAÇÃO DE EXTERIORES
• O fator de utilização final será então a soma das parcelas
𝐹𝑢 = 𝐹1 + 𝐹2
• Para o iluminamento da calçada
• Fator de utilização correspondente do lado da linha das luminárias
𝐶+𝑋
𝑅1 =
𝐻−𝐹
𝐶+𝑋
𝑅2 =
𝐻−𝐹
• Fator de utilização correspondente do outro lado da linha das
luminárias
𝐶 + (𝐿𝑝 −𝑋)
𝑅1 =
𝐻−𝐹
𝑋
𝑅2 =
𝐻−𝐹
• Conforme visto anteriormente  𝐹𝑢 = 𝐹1 + 𝐹2
ILUMINAÇÃO DE
EMERGÊNCIA
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• Não deve-se ser confundida com iluminação alternativa;
• Deve ser projetada a fim de cobrir todas as áreas em que falta
de iluminação possa ocasionar riscos de acidente;
• Área mais importante que devem conter iluminação de
emergência:
• Corredores;
• Sala de reunião;
• Auditórios;
• Saídas de emergência;
• Sala de máquinas;
• Setores de produção de materiais combustíveis.
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• Níveis de iluminância indicados para iluminação de
emergência:

AMBIENTES ILUMINÂNCIA (Lux)


Auditórios, salas de recepção 5
Corredores, refeitórios, salões,
10
iluminação externa
Almoxorifados, escritórios,
escadas, entradas com 20
desníveis, elevadores
Corredores de saída do
pessoal, CPD, subestação, sala 50
de máquinas
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• Sistema autônomo de emergência
• São acionados na existência da falta de energia;
• Constituídos por baterias juntamente com um circuito retificador-
carregador;
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• Banco de baterias
• Na necessidade de se iluminar grandes áreas utiliza-se
baterias interconectadas (banco de baterias)
• Podem ser do tipo:
• Chumbo-ácido;
• Chumbo-cálcio;
• Níquel-cádmio;
ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• Gerador auxiliar
• Utiliza-se quando necessita de iluminação de emergência,
iluminação alternativa ou ainda de suprimento auxiliar;
• Utiliza-se, também, em processos em que não se podem
interromper o fornecimento de energia;
• São projeto que tem um alto valor inicial de implementação;
• A potência do gerador deve ser dimensionado pelo valor das
cargas prioritárias;
• Os geradores são acionados automaticamente na falta de
energia;
• Quando o suprimento de energia é de vital importância as
unidade de suprimento de energia e os sistema de geradores
auxiliares trabalham em conjunto.

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