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ÍNDICE

ASSUNTO PÁGINA
HISTÓRICO DO CI Op GLO 2
MISSÃO DO CI Op GLO 3
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO – BATALHÃO GLO 4
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO - NORMAS DE COMANDO (UNIDADE) 5
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO - NORMAS DE COMANDO (SUB UNIDADE) 9
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO - NORMAS DE COMANDO (PELOTÃO) 13
REGRAS DE ENGAJAMENTO 17
CENTRO CARTORIAL 20
GERENCIAMENTO DE CRISE 22
NEGOCIAÇÃO 35
TRATO COM A IMPRENSA 39
T T P EM OCORRÊNCIAS DE PATRULHAMENTO OSTENSIVO 41
PATRULHAMENTO OSTENSIVO 42
ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE SUSPEITA E INFRATOR(ES) DA LEI 52
CONDUTA COM DETIDO 54
USO DE ALGEMAS 55
ESCOLTA DE DETIDO 58
INCIDENTES COM OBJETO SUSPEITO 60
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME 67
ESCOLTA 68
SEGURANÇA DE AUTORIDADE 71
POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE VIAS 73
POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO 76
PONTO FORTE 78
INTERDIÇÃO DE ÁREA E INSTALAÇÃO 81
TECNOLOGIA NÃO-LETAL 83
DEFESA PESSOAL MILITAR 100
OPERAÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO 103
OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS 107
MONTAGEM DE INCIDENTE PARA EXERCÍCIO DE GLO 118

2
HISTÓRICO DO CI Op GLO

3
MISSÃO DO CI Op GLO

4
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO – BATALHÃO GLO

ATIVIDADE DETALHAMENTO
- A fim de atender as peculiaridades das táticas e técnicas empregadas em Op
GLO, a constituição, organização e dotação de material dos Batalhões de
Infantaria e de suas SU, foram adaptadas, permitindo flexibilidade e
adequabilidade da tropa de acordo com a missão a ser cumprida.
1. GENERALIDADES - Visando otimizar o preparo e o emprego das Cia Fuz em Op GLO, estas são
vocacionadas para cumprir determinadas missões, recebendo material específico,
conforme descrito abaixo:

- Pa Ost
- Aç Tat

- OCD Pesado
- OCD Leve
- Pa Ost

2. ORGANIZAÇÃO DE UM BTL INF


PARA OP GLO

- Pa Ost

- Pa Ost (moto)
- Evacuação de feridos
- Gab Crise e Neg
- Operar P Trig
1º Pel 2º Pel 3º Pel Pel Ap
Pa Ost - áreas de alto risco
3. CIA AÇÕES TÁTICAS Evacuação e
Aç Tat Pa Ost Pa Ost
Captura

1º Pel 2º Pel 3º Pel Pel Ap


Pa Ost
4. COMPANHIA DE CONTROLE DE OCD OCD OCD Evacuação e
DISTÚRBIOS Leve/Pesado Leve/Pesado Leve/Pesado Captura

1º Pel 2º Pel 3º Pel Pel Ap


Pa Ost
5.COMPANHIA PATRULHAMENTO Evacuação e
OSTENSIVO Pa Ost Pa Ost Pa Ost
Captura

- As tropas de natureza diferente deverão fazer as adaptações necessárias


6. CONSIDERAÇÕES FINAIS conforme suas características, possibilidades, limitações, meios disponíveis e
situação tática apresentada, adequando sua estrutura de QCP vigente para uma
organização em Op GLO de forma simples e prática.
REGRAS DE ENGAJAMENTO

ATIVIDADE DETALHAMENTO
1.MISSÃO
a.Intpr da intenção e da Mis do Esc Sp (dois níveis acima) (Cmt)
b.Enunciado
- Do Prf 2º e 3º da O Op e do Clc Op do Esc Sp, O Frag, Ctt pessoais, Instr
Rcb dentre outros.
c.Finalidades
- Para que?
d. Ações a realizar
- Impostas (verbos da missão)
e. Seqüência das ações
f. Condições de execução
- Quadro-horário (ordem inversa)
- Z Ação / área de influência
- Facilidades e restrições
g. Conclusão
- Proposta do novo enunciado (QUE e PARA QUE)
- Concl das Condc Exec
h. Dtz Plj (Cmt)
-Novo enunciado
-Intenção inicial do Cmt
-Orientação ao EM e Elm Subrd para o Pross Est Sit

2. SITUAÇÃO E LINHAS DE AÇÃO


a. Det da A Op
-Z Aç/Área de influência
-Det da área de interesse
b. Análise do Ter e das Condc Meteo
1) Base de dados
2) Idt dos aspectos a conhecer
I. ESTUDO DE SITUAÇÃO 3) Elaboração do Eqm dos aspectos gerais do Ter e dos Elm Meteo
4) Integração do Ter com as Condc Meteo
-Elb do Clc de restrições ao Mvt
5) Análise do terreno
6) Efeitos do Ter e das Condc Meteo sobre as Op Mil (Para a F Adv/F Amg)
c. Avaliação da Força Adversa
1) Mntg e atualização do banco de dados da F Adv
2) Anl dos fatores da F Adv (DICOVAP)
-Dspo
-Composição
-Valor
-Atv Import, recentes e atuais
-Peculiaridades e Dfc
*Pessoal
*Inteligência
*Operações e Instrução
*Logística
*Ass Civ
*Personalidades
3) Confecção dos Clc Sit Ini
d. Nossa Situação
-Efetivo
-Composição
-Dispositivo
-Situação logística
-Moral
-Instr e Adst
-Ap Cmb
-Deficiências
-Condc de Tp e Epc
e. Poder Relativo de Combate
REGRAS DE ENGAJAMENTO
3. ANÁLISE das L Aç OPOSTAS

4. COMPARAÇÃO DAS L Aç (EM)


a. Processo das Vtg e Dvtg
- L Aç Nr 1: Vtg e Dvtg
- L Aç Nr 2: Vtg e Dvtg
- Conclusão: a melhor L Aç é a de Nr__
b. Processo dos F de comparação
- Exemplo de fatores na ofensiva
1)Terreno
-L Aç 1- Vtg e Dvtg;
-L Aç 2- Vtg e Dvtg;
2)Rapidez
3)Dspo Ini
4)Nosso Dspo
5)Pcp G
I. ESTUDO DE SITUAÇÃO 5. DECISÃO (Cmt)
-Quem? Que? Quando? Onde? Como? Para que?
-Intenção final do Cmt;
-Sincronização das Ações
(Ensaio - 2ª fase - S Cmt)
1. ESTUDO DE SITUAÇÃO
- Estudo sucinto da organização de pessoal e material do pelotão.
a. Missão – O que? Quando? Onde e Por onde? Como? Quem faz o que? Para
que?
b. Inimigo – (DiCoVAP) Dispositivo; Composição; Valor; Atividades
Importantes, recentes e atuais; Peculiaridades.
c. Terreno e Condições Meteorológicas (OCOAEFRO) Obs e campos de tiro;
Cobertas e abrigos; Obstáculos; Acidentes capitais; Espaço para manobra;
Facilidade de movimento; Rapidez e Outros aspectos.
d. Meios
e. Tempo – Planejamento, reconhecimentos, cumprimento da missão e horário
imposto para a partida.
II. PLANEJAMENTO PRELIMINAR f. População

2. ORGANIZAR AS SUBUNIDADES PARA A MISSÃO


a. 1ª Cia Fuz L
b. 2ª Cia Fuz L
c. 3ª Cia Fuz L
d. Cia C Ap

3. ORGANIZAR O QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL


- Modelo de QDM
Esc Gp Fra Arm Mun Mat Mat Mat Rç Águ Ens Obs
ção t Co Esp Des a aio
m t

1. SITUAÇÃO

a. Forças Adversas
1) An A : Clc Dispc F Adv (SFC)
2) Atividades desenvolvidas pelas F Adv
3) Possibilidades da F Adv
4) Linha de ação mais provável
III. ORDEM DE OPERAÇÕES 5) Linha de ação mais perigosa
b. Forças Amigas
1) Localização, limites da Z Aç (até 2 Esc acima).
2) Contatos e apoios de Elm infiltrados, guias e informantes.
c. Meios recebidos e retirados
1) Meios recebidos
2) Meios retirados
REGRAS DE ENGAJAMENTO
2. MISSÃO

- Interpretação da Intenção e da Missão dos dois escalões imediatamente


superiores.
- Neste item não esquecer a finalidade da missão, nem a intenção do
comandante.
- No nível Subunidade e Unidade não levamos em consideração as ações
deduzidas. Os comandantes dos dois escalões descritos devem analisar e se valer
das ações impostas pelo Esc Supe.

3. EXECUÇÃO

a. Conceito da operação
- Explicar sucintamente como pretende cumprir a missão na seqüência
cronológica das ações, sem ressaltar detalhes da coordenação ou missões
específicas. Abordar resumidamente os seguintes aspectos: Meios de
deslocamento e Itinerários de Ida e volta, ponto(s) de reunião para o início das
missões até o retorno da missão.
b. 1ª Cia Fuz
- Descrever as ordens a Cia Fuz, bem como sua composição (organização
para GLO), situação de reforço, etc.
c. 2ª Cia Fuz
- Descrever as ordens a Cia Fuz, bem como sua composição (organização
para GLO), situação de reforço, etc.
d. 3ª Cia Fuz
III. ORDEM DE OPERAÇÕES - Descrever as ordens a Cia Fuz, bem como sua composição (organização
para GLO), situação de reforço, etc.
e. Apoio de Fogo
f. Cia C Ap
- Descrever as ordens a Cia Fuz, bem como sua composição (organização
para GLO), situação de reforço, etc.
g. Reserva
h. Prescrições Diversas
1) Condições de Mvt Elm coluna de marcha
2) Reforços
3) An D - Quadro de Movimento ( omitido )
4) EEI
a) A F Adv atuará? Em que linhas, quando, com que valor?
b) As F Adv têm atuado ao longo dos eixos? Com que valor?
c) Ações em áreas perigosas e pontos críticos
d) Ações em Ctt com a F Adv.
e) Tratamento com civis
f) Conduta com feridos
g) Conduta com presos

4. LOGÍSTICA

a. Suprimento
- Levantamento das necessidades, obtenção, controle e distribuição de todas
as classes de suprimento.
b. Transporte
- Deslocamento de pessoal, animal e/ou material sob cuidados especiais;
c. Saúde
- Triagem, atendimento médico, evacuação, controle sanitário, medicina
preventiva e outras. Visa à conservação do potencial humano da força terrestre em
operações de GLO;
- Localização do Posto de Saúde (PS) do Batalhão e do Posto de Triagem da
Brigada.
d. Manutenção
- Conservação, reparação e evacuação de material;
e. Pessoal
- Controle de efetivos, recompletamentos, suprimento, banho, lavanderia,
REGRAS DE ENGAJAMENTO
sepultamento e serviço postal.
Obs.: As demais tarefas referentes ao pessoal (disciplina e justiça militar, moral e
assuntos civis, etc), realizadas na A Op, são integradas ao sistema comando, não
fazendo parte do subsistema logística e deve ser encaminhada ao Centro Cartorial
da Brigada.
Obs.2: Os Batalhões de Infantaria, os Regimentos de Cavalaria ou os Grupos de
Artilharias que estiverem atuando em Op GLO deverão estabelecer um Posto de
Triagem (mini Centro Cartorial). Deve ser realizada uma seleção criteriosa de
quem irá para o CC, dando prioridade para os presos procurados ou de alguma
expressão para as F Adv.
Obs.3: Prever a constituição de um Posto de Triagem (Centro Cartorial reduzido)
f. Instalações logísticas das área de trens
1) Área de Trens de Estacionamento (ATE)
- Localização
- Composição
- Possibilidades e Limitações
2) Área de Trens de Combate (ATC)
- Localização
- Composição
- Possibilidades e Limitações
3) Área de Trens de Subunidade (ATSU)
- Localização
- Composição
III. ORDEM DE OPERAÇÕES - Possibilidades e Limitações

5. COMANDO E CONTROLE

a. O Sistema de C2, normalmente, se desdobra para mobiliar as seguintes


instalações:
Inst Função Integrantes
- Comando e controle das - Cmt
operações; e Apoio ao Cmt. - S/3, O Lig,
- Of Eng;
PCT - Cmt Pel Cmdo (Cmt
PCT);
- Elm 2ª e 3ª Seções;
- Elm Pel Com
-Planejamento e - Cmt, SCmt, S/2, S/3 e
acompanhamento das Op; Adj S/3;
- Sincronização da manobra, - O Lig Artilharia;
apoio de fogo, apoio ao - CAA;
PCP
combate e logística; e - Cmt Pel Com (Cmt
- Centro de Operações PCP);
Táticas. - Elm 2ª e 3ª Seções;
- Elm Pel Com
- Acompanhamento das - S/1 e S/4;
operações; - Adj S/4 (Cmt PCR);
- Planejamento e controle da - Elm 1ª e 4ª Seções;
PCR manobra - Elm Pel Com; e
logística; e
- Centro de Operações
Logísticas.

b. Guerra eletrônica (SFC)

1. Após o término da missão, confeccionar o relatório fazendo constar informações


sobre armamento, material, documentos e pessoal apreendido.
2. Fazer constar efetivo e nome dos envolvidos na missão.
V. RELATÓRIO
3. Fazer constar as baixas (amigo, F Adv, civis).
4. Narrar a ação no objetivo.
5. Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do mandado, etc.
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO – NORMAS DE COMANDO (SUB UNIDADE)
ATIVIDADE DETALHAMENTO
1. Processos mentais, baseados em perguntas, questionamentos e tópicos, que
quando respondidos ou alcançados, orientarão o comandante de pelotão no
planejamento para o cumprimento da missão, assim como facilitam o Estudo de
Situação e o Planejamento da utilização do tempo.

2. PERGUNTAS BÁSICAS
a. O que fazer?
- Identificar as ações impostas (verbos da missão). No nível pelotão e
I. ESTUDO SUMÁRIO DA MISSÃO subunidade não identificamos missões deduzidas. As ações são encontradas nas
ordens verbais dos Cmt SU e Unidade, nos parágrafos 2º e 3º da O Op do Esc
Supe e nos calços de operações constantes na O Op.
b. Quando?
- Verificar os prazos e horários impostos e necessários para o cumprimento
da missão. Poderá ser: às ou em; até as, a partir de e após as.
c. Onde e Por onde?
d. Como?
- Visualização inicial do esquema de manobra.
1. Realizar a confecção do quadro-horário.
2. Deverá ser confeccionado do recebimento da missão até o relatório final, na
ordem inversa, porém transmitido na ordem cronológica.
3. Prever horários para refeições, briefings, pernoites, etc.
4. Não prever atividades dispersivas após o último ensaio e a partida.
II. PLANEJAMENTO DA 5. Prever mais tempo para ensaios (se for possível).
UTILIZAÇÃO DO TEMPO 6. MODELO DE QUADRO-HORÁRIO
Tempo Horário
Atividades
(min) de às

1. ESTUDO DE SITUAÇÃO
- Estudo sucinto da organização de pessoal e material do pelotão.
a. Missão – O que? Quando? Onde e Por onde? Como? Quem faz o que? Para
que?
b. Inimigo – (DiCoVAP) Dispositivo; Composição; Valor; Atividades
Importantes, recentes e atuais; Peculiaridades.
c. Terreno e Condições Meteorológicas (OCOAEFRO) Obs e campos de tiro;
Cobertas e abrigos; Obstáculos; Acidentes capitais; Espaço para manobra;
Facilidade de movimento; Rapidez e Outros aspectos.
d. Meios
e. Tempo – Planejamento, reconhecimentos, cumprimento da missão e horário
imposto para a partida.
III. PLANEJAMENTO PRELIMINAR f. População

2. ORGANIZAR A SUBUNIDADE PARA A MISSÃO


a. Pelotão de Ações Táticas.
b. Pelotão de Controle de Distúrbios.
c. Pelotão organizado para Patrulhamento Ostensivo.
d. Pelotão organizado para PBCV ou PSE

3. ORGANIZAR O QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL


- Modelo de QDM
Esc Gp Fração Armt Mun Mat Mat Mat Rç Água Ensaio Obs
Com Esp Dest

1. O reconhecimento é uma outra missão dentro da missão principal, portanto


deverá ser autorizada pelo Esc Supe.
2. Confeccionar um quadro auxiliar de reconhecimento, respondendo as perguntas
IV. PLANEJAMENTO DO básicas conforme o quadro abaixo:
RECONHECIMENTO 3. MODELO DE QUADRO DE RECONHECIMENTO
Quem O quê Como Material Obs
Militar, Esc, Itn, Via A, Por onde, seqüência Material necessário ao
Gp ou Fração Objetivo, etc das ações Rec
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO – NORMAS DE COMANDO (SUB UNIDADE)
1. SITUAÇÃO (Explicar sucintamente a Situação Geral e Particular)
1) Forças Adversas (localização e natureza)
2) Forças amigas (localização e natureza)
2. MISSÃO
- Conforme recebida pelo Esc Supe.
3. ORGANIZAÇÃO
4. QUADRO HORÁRIO (transmitir a equação do tempo na ordem cronológica das
ações)
5. UNIFORME E EQUIPAMENTO INDIVIDUAL (conforme QDM)
6. ARMAMENTO E MUNIÇÃO (conforme QDM)
V. EMISSÃO DA ORDEM 7. MATERIAL DE COMUNICAÇÕES (conforme QDM)
PREPARATÓRIA 8. MATERIAL DE DESTRUIÇÃO (conforme QDM)
9. MATERIAL ESPECIAL (conforme QDM)
10. RAÇÃO E ÁGUA (conforme QDM)
11. RECONHECIMENTO (ver quadro auxiliar de reconhecimento)
12. COMUNICAÇÕES
a. Senha e contra-senha Esc Supe, horários para mudança.
b. Sinal de Reconhecimento.
c. Freqüência Pcp e Alternativa, Indicativos rádio e autenticações.
13. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Instruções particulares (atribuir responsabilidades)
b. Outras prescrições
1. MITeMeTPo L Aç Decisão
2. COORDENAÇÃO COM OS APOIOS
a. Elementos em apoio ou em reforço
b. Realizar contato com especialistas – Ponto Sensível, OBA, etc.
3. PLANEJAMENTO DAS SEQÜÊNCIAS DAS AÇÕES
a. Ação no Objetivo
b. Deslocamento até o local da missão
- Pl de carregamento e embarque.
VI. PLANEJAMENTO DETALHADO
- Itn Pcp e secundário.
- Pontos de reunião, Pontos de Controle, etc.
- Seqüência de deslocamento.
- TAI ao longo do Itn.
c. Retorno da missão
- Rlz o planejamento nos mesmos moldes do deslocamento até o local da
missão.
d. Confecção da Ordem de Operações
1. SITUAÇÃO

a. Forças Adversas
1) An A : Clc Dispc F Adv (SFC)
2) Atividades desenvolvidas pelas F Adv
3) Possibilidades da F Adv
4) Linha de ação mais provável
5) Linha de ação mais perigosa
b. Forças Amigas
1) Localização, limites da Z Ac (até 2 Esc acima).
2) Contatos e apoios de Elm infiltrados, guias e informantes.
c. Meios recebidos e retirados
VII. ORDEM DE OPERAÇÕES 1) Meios recebidos
2) Meios retirados

2. MISSÃO
- Interpretação da Intenção e da Missão dos dois escalões imediatamente
superiores.
- Neste item não esquecer a finalidade da missão, nem a intenção do
comandante.
- No nível Subunidade e Unidade não levamos em consideração as ações
deduzidas. Os comandantes dos dois escalões descritos devem analisar e se valer
das ações impostas pelo Esc Supe.
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO – NORMAS DE COMANDO (SUB UNIDADE)
3. EXECUÇÃO
a. Conceito da operação
- Explicar sucintamente como pretende cumprir a missão na seqüência
cronológica das ações, sem ressaltar detalhes da coordenação ou missões
específicas. Abordar resumidamente os seguintes aspectos: Meios de
deslocamento e Itinerários de Ida e volta, ponto(s) de reunião para o início das
missões até o retorno da missão.
b. 1º Pel Fuz L
- Descrever as ordens ao Pel Fuz, bem como sua composição, situação de
reforço, etc.
c. 2º Pel Fuz L
- Descrever as ordens ao Pel Fuz, bem como sua composição, situação de
reforço, etc.
d. 3º Pel Fuz L
- Descrever as ordens ao Pel Fuz, bem como sua composição, situação de
reforço, etc.
e. Apoio de Fogo
f. Pel Apoio
g. Reserva
h. Prescrições Diversas
1) Condições de Mvt Elm coluna de marcha
2) Reforços
3) An D - Quadro de Movimento ( omitido )
4) EEI
a) O Ini atuará? Em que linhas, quando, com que valor?
b) As F Adv têm atuado ao longo dos eixos? Com que valor?
VII. ORDEM DE OPERAÇÕES c) Ações em áreas perigosas e pontos críticos
d) Ações em Ctt com a F Adv.
e) Tratamento com civis
f) Conduta com feridos
g) Conduta com presos

4. LOGÍSTICA
- Ração (R2, ração quente), água, Armt e Mun.
- Uniforme e equipamento especial.
- Local do Posto de Saúde (PS)
- Local do Centro Cartorial (CC)
- Realizar uma seleção criteriosa que quem irá para o CC, dando prioridade
para os presos procurados ou de alguma expressão para as ações de GLO.
- Instalações logísticas das área de trens
1) Área de Trens de Combate (ATC)
- Localização
- Composição
- Possibilidades e Limitações
2) Área de Trens de Subunidade (ATSU)
- Localização
- Composição
- Possibilidades e Limitações

5. COMANDO E COMUNICAÇÕES

a. Comando e Comunicações
- Retificar ou ratificar tudo que deverá ser memorizado.
- Senha e contra-senha.
- Sinal de Reconhecimento, freqüências Pcp e Alt.
- Indicativos rádios.
- Autenticações.
- Horários de ligação.
- Dúvidas.
- Acerto dos relógios.
b. Guerra eletrônica (SFC)
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO – NORMAS DE COMANDO (SUB UNIDADE)
1. Verificar armamento e equipamento individual e coletivo, equipamento de
comunicações, equipamento óptico, equipamento para o arrombamento mecânico
VIII. INSPEÇÃO INICIAL e explosivo (SFC), croquis e cartas para a execução do ensaio.
2. Deve ser dado um tempo maior para a inspeção inicial em relação a inspeção
final.
1. Montar o cenário para o ensaio com base nas informações do escalão superior
e as informações obtidas durante o reconhecimento.
IX. ENSAIO
2. Ensaiar os grupos e as missões específicas.
3. Ensaiar o Pelotão como um todo.
1. Verificar se foram corrigidas as falhas levantadas na inspeção inicial e no
X. INSPEÇÃO FINAL/PARTIDA ensaio.
2. Estando em condições partir de imediato.
1. Após o término da missão, confeccionar o relatório fazendo constar informações
sobre armamento, material, documentos e pessoal apreendido.
2. Fazer constar efetivo e nome dos envolvidos na missão.
XI. RELATÓRIO
3. Fazer constar as baixas (amigo, F Adv, civis).
4. Narrar a ação no objetivo.
5. Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do mandado, etc.
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO – NORMAS DE COMANDO (PELOTÃO)
ATIVIDADE DETALHAMENTO
1. Processos mentais, baseados em perguntas, questionamentos e tópicos, que
quando respondidos ou alcançados, orientarão o comandante de pelotão no
planejamento para o cumprimento da missão, assim como facilitam o Estudo de
Situação e o Planejamento da utilização do tempo.

2. PERGUNTAS BÁSICAS
a. O que fazer?
- Identificar as ações impostas (verbos da missão). No nível pelotão e
I. ESTUDO SUMÁRIO DA MISSÃO subunidade não identificamos missões deduzidas. As ações são encontradas nas
ordens verbais dos Cmt SU e Unidade, nos parágrafos 2º e 3º da O Op do Esc
Supe e nos calços de operações constantes na O Op.
b. Quando?
- Verificar os prazos e horários impostos e necessários para o cumprimento
da missão. Poderá ser: às ou em; até as, a partir de e após as.
c. Onde e Por onde?
d. Como?
- Visualização inicial do esquema de manobra.
1. Realizar a confecção do quadro-horário.
2. Deverá ser confeccionado do recebimento da missão até o relatório final, na
ordem inversa, porém transmitido na ordem cronológica.
3. Prever horários para refeições, briefings, pernoites, etc.
4. Não prever atividades dispersivas após o último ensaio e a partida.
II. PLANEJAMENTO DA 5. Prever mais tempo para ensaios (se for possível).
UTILIZAÇÃO DO TEMPO 6. MODELO DE QUADRO-HORÁRIO
Tempo Horário
Atividades
(min) de às

1. ESTUDO DE SITUAÇÃO
- Estudo sucinto da organização de pessoal e material do pelotão.
a. Missão – O que? Quando? Onde e Por onde? Como? Quem faz o que? Para
que?
b. Inimigo – (DiCoVAP) Dispositivo; Composição; Valor; Atividades
Importantes, recentes e atuais; Peculiaridades.
c. Terreno e Condições Meteorológicas (OCOAEFRO) Obs e campos de tiro;
Cobertas e abrigos; Obstáculos; Acidentes capitais; Espaço para manobra;
Facilidade de movimento; Rapidez e Outros aspectos.
d. Meios
e. Tempo – Planejamento, reconhecimentos, cumprimento da missão e horário
imposto para a partida.
III. PLANEJAMENTO PRELIMINAR f. População

2. ORGANIZAR O PELOTÃO PARA A MISSÃO


a. Pelotão de Ações Táticas.
b. Pelotão de Controle de Distúrbios.
c. Pelotão organizado para Patrulhamento Ostensivo.
d. Pelotão organizado para PBCV ou PSE

3. ORGANIZAR O QUADRO DE DISTRIBUIÇÃO DE MATERIAL


- Modelo de QDM
Esc Gp Fração Armt Mun Mat Mat Mat Rç Água Ensaio Obs
Com Esp Dest

1. O reconhecimento é uma outra missão dentro da missão principal, portanto


deverá ser autorizada pelo Esc Supe.
2. Confeccionar um quadro auxiliar de reconhecimento, respondendo as perguntas
IV. PLANEJAMENTO DO básicas conforme o quadro abaixo:
RECONHECIMENTO 3. MODELO DE QUADRO DE RECONHECIMENTO
Quem O quê Como Material Obs
Militar, Esc, Itn, Via A, Por onde, seqüência Material necessário ao
Gp ou Fração Objetivo, etc das ações Rec
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO – NORMAS DE COMANDO (PELOTÃO)
1. SITUAÇÃO (Explicar sucintamente a Situação Geral e Particular)
1) Forças Adversas (localização e natureza)
2) Forças amigas (localização e natureza)
2. MISSÃO
- Conforme recebida pelo Esc Supe.
3. ORGANIZAÇÃO
4. QUADRO HORÁRIO (transmitir a equação do tempo na ordem cronológica das
ações)
5. UNIFORME E EQUIPAMENTO INDIVIDUAL (conforme QDM)
6. ARMAMENTO E MUNIÇÃO (conforme QDM)
V. EMISSÃO DA ORDEM 7. MATERIAL DE COMUNICAÇÕES (conforme QDM)
PREPARATÓRIA 8. MATERIAL DE DESTRUIÇÃO (conforme QDM)
9. MATERIAL ESPECIAL (conforme QDM)
10. RAÇÃO E ÁGUA (conforme QDM)
11. RECONHECIMENTO (ver quadro auxiliar de reconhecimento)
12. COMUNICAÇÕES
a. Senha e contra-senha Esc Supe, horários para mudança.
b. Sinal de Reconhecimento.
c. Freqüência Pcp e Alternativa, Indicativos rádio e autenticações.
13. PRESCRIÇÕES DIVERSAS
a. Instruções particulares (atribuir responsabilidades)
b. Outras prescrições
1. MITeMeTPo L Aç Decisão
2. COORDENAÇÃO COM OS APOIOS
a. Elementos em apoio ou em reforço
b. Realizar contato com especialistas – Ponto Sensível, OBA, etc.
3. PLANEJAMENTO DAS SEQÜÊNCIAS DAS AÇÕES
a. Ação no Objetivo
b. Deslocamento até o local da missão
- Pl de carregamento e embarque.
VI. PLANEJAMENTO DETALHADO - Itn Pcp e secundário.
- Pontos de reunião, Pontos de Controle, etc.
- Seqüência de deslocamento.
- TAI ao longo do Itn.
c. Retorno da missão
- Rlz o planejamento nos mesmos moldes do deslocamento até o local da
missão.
d. Confecção da Ordem de Operações

1. SITUAÇÃO
a. Forças Adversas (DICOVAP).
- Dispositivo
- Composição
- Valor
- Atividades importantes recentes e atuais
- Peculiaridades e deficiências
b. Forças Amigas
VII. ORDEM DE OPERAÇÕES - Localização, limites da Z Ac (até 2 Esc acima).
- Contatos e apoios de Elm infiltrados, guias e informantes.
- Meios recebidos e retirados.
c. Área de Operações e condições meteorológicas
- Informar sobre as conclusões e conseqüências para a patrulha a respeito
de:
- Transitabilidade.
- Visibilidade.
- Possibilidade de emprego de agentes químicos e fumígeno.
- Informar as características do terreno.

2. MISSÃO
- Ler o enunciado da missão (retirar da O Op Esc Supe).
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO – NORMAS DE COMANDO (PELOTÃO)
3. EXECUÇÃO

a. Conceito da operação
- Explicar sucintamente como pretende cumprir a missão na seqüência
cronológica das ações, sem ressaltar detalhes da coordenação ou missões
específicas. Abordar resumidamente os seguintes aspectos: Meios de
deslocamento e Itinerários de Ida e volta, ponto(s) de reunião para o início das
missões até o retorno da missão.

b. Ordens aos elementos subordinados


1) Abordar os Itn ida, Obj e Itn de regresso.
2) Abordar as missões por:
- Escalões
- Grupos
- Homens

c. Prescrições diversas
1) Hora do dispositivo pronto para início do deslocamento.
2) Deslocamento para o objetivo
- Hora da partida.
- Itn de ida.
- Meios, processos de deslocamentos e Mdd Coor Ct.
- Formação Inicial e Ordem de Movimento.
- Planos de embarque e carregamento.
- Prováveis pontos de reunião.
- Segurança nos deslocamentos e altos.
3) Ação no Objetivo
VII. ORDEM DE OPERAÇÕES - Rec aproximado do Obj (SFC).
- Tomada do dispositivo.
- Ação no Objetivo (detalhar cronologicamente quem faz o que, como e
para quê)
- Retraimento (seqüência, quem, onde, por onde, Mdd Coor Ct e
horários).
- Reorganização (cheque de baixas, equipamentos, Armt e Mun)
4) Outras prescrições
- Situação de contingência.
- Ações em áreas perigosas e pontos críticos
- Ações em Ctt com a F Adv.
- Tratamento com civis
- Conduta com feridos
- F Adv
- Tropa
- População
- Conduta com presos
- Verificar situação de quando algemar.
- Medidas especiais de segurança (SFC).
- Linhas de Controle.
- Pontos de Controle.
- Documentos a serem conduzidos.
- Procedimentos para ensaios e inspeção
- Elementos Essenciais de Inteligência (EEI)

4. LOGÍSTICA
- Ração (R2, ração quente), água, Armt e Mun.
- Uniforme e equipamento especial.
- Local do Posto de Saúde (PS)
- Local do Centro Cartorial (CC)
- Realizar uma seleção criteriosa que quem irá para o CC, dando prioridade para
os presos procurados ou de alguma expressão para as ações de GLO.

5. COMANDO E COMUNICAÇÕES
ORGANIZAÇÃO E EMPREGO – NORMAS DE COMANDO (PELOTÃO)
a. Comando e Comunicações
- Retificar ou ratificar tudo que deverá ser memorizado.
- Senha e contra-senha.
- Sinal de Reconhecimento, freqüências Pcp e Alt.
- Indicativos rádios.
VII. ORDEM DE OPERAÇÕES - Autenticações.
- Horários de ligação.
- Dúvidas.
- Acerto dos relógios.
b. Guerra eletrônica (SFC)

1. Verificar armamento e equipamento individual e coletivo, equipamento de


comunicações, equipamento óptico, equipamento para o arrombamento mecânico
VIII. INSPEÇÃO INICIAL e explosivo (SFC), croquis e cartas para a execução do ensaio.
2. Deve ser dado um tempo maior para a inspeção inicial em relação a inspeção
final.
1. Montar o cenário para o ensaio com base nas informações do escalão superior
e as informações obtidas durante o reconhecimento.
IX. ENSAIO
2. Ensaiar os grupos e as missões específicas.
3. Ensaiar o Pelotão como um todo.
1. Verificar se foram corrigidas as falhas levantadas na inspeção inicial e no
X. INSPEÇÃO FINAL/PARTIDA ensaio.
2. Estando em condições partir de imediato.
1. Após o término da missão, confeccionar o relatório fazendo constar informações
sobre armamento, material, documentos e pessoal apreendido.
2. Fazer constar efetivo e nome dos envolvidos na missão.
XI. RELATÓRIO
3. Fazer constar as baixas (amigo, F Adv, civis).
4. Narrar a ação no objetivo.
5. Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do mandado, etc.
REGRAS DE ENGAJAMENTO

ATIVIDADE DETALHAMENTO
a. As regras de engajamento devem ser de conhecimento de todos os
militares e civis envolvidos na Operação, devendo ser exaustivamente treinadas
durante o adestramento da tropa.
b. Todas as ações devem se desenvolver com a fiel observância aos preceitos
legais e jurídicos vigentes no País, sendo fundamental a realização de
instrução de quadros sobre o assunto. Deverão ser observados,
rigorosamente, os preceitos legais contidos no decreto da autoridade que
determinou o emprego da tropa, sendo considerado fator limitativo da
liberdade de ação durante as operações em todos os escalões.
c. Nenhum cidadão brasileiro deve ser considerado ou tratado como inimigo,
nem submetido à tortura física ou mental, ou a atos que atentem contra a dignidade
do ser humano.
d. Todas as ações devem, quando possível, ser filmadas e/ou fotografadas, de
modo que isto permita a posterior identificação de elementos adversos e,
principalmente, sirva como prova, perante a justiça e a opinião pública , do
correto procedimento da tropa.
e. O emprego de munição real só deve ser feito, em princípio, para a
1. Pressupostos Básicos proteção individual dos militares, de instalações sob responsabilidade do
Exército e de indivíduos e/ou bens
colocados sob custódia da Força Terrestre, diante de ameaça concreta por
parte da força adversa.
f. Em todas as situações, mesmo antecedendo o emprego da força, a tropa
deve usar medidas de DISSUASÃO, mostrando uma firme determinação em
cumprir a missão, mas reservando um espaço que permita às forças adversas
optarem por uma saída satisfatória. Se for necessário o uso da força a
estratégia a ser utilizada deve ser a da OFENSIVA.
g. O princípio da MASSA, por intermédio do qual a força empregada em
GLO atua com meios incontestavelmente superiores às forças
adversas, caracteriza em melhores
condições a DISSUASÃO.
h. Sendo as Forças Armadas o último argumento que o Estado dispõe para a
sobrevivência da Nação, o Exército, quando empregado, NÃO PODE SER
DESMORALIZADO e deixar de cumprir a missão atribuída. Para isso,
procedimentos inteligentes devem ser planejados e ensaiados, de modo
a oferecer alternativas para todas as situações que possam vir a ocorrer em
conduta.
a.O militar, para fazer uso da força, deverá identificar se existe
uma intenção ou um ato (ação) hostil.
b. Conceito de intenção hostil - Atitude que não oferece risco
iminente a integridade física e ou material da tropa.
Exemplo de intenção hostil:
- Dirigir ameaças (desafios, provocações e agressões verbais).
- Portar ostensivamente arma de fogo, arma branca, pedra, paus,
faca/facão, enxada, foice, coquetel molotov, etc.
c.Conceito de ato (ação) hostil – É uma ação que oferece risco iminente a
integridade física e material da tropa.
Exemplo de ato (ação) hostil :
- Apontar arma de fogo, dentro de seu alcance de utilização;
2. Procedimentos para uso da força
- Realizar disparos, mesmo que seja para o alto;
- Lançar pedras, paus, etc;
- Acender coquetel molotov;
- Erguer, ameaçadoramente, à curta distância, faca/facão, enxada, foice, etc;
- Avançar (ir de encontro) dirigindo ameaças, desafios e provocações verbais;
- Instalar, detonar ou lançar explosivos (inclusive fogos de
artifícios);
- Lançar deliberadamente veículo em direção ou de encontro a pessoal ou
instalações;
- Depredar, invadir, destruir instalações e logradouros públicos;
- Bloquear vias de circulação, empregando ou não obstáculos.
REGRAS DE ENGAJAMENTO
a. O grau de força, em resposta, deve ser proporcional à ameaça ou
situação encontrada.
Seqüência de grau de força:
- Alertar verbalmente, utilizando alto-falantes;
- Negociar com líderes;
- Realizar demonstrações de força, priorizando o princípio da massa;
- Usar armas não letais – Gás lacrimogênio, água e granada de efeito moral;
3. Utilização do grau de força
- Empregar formações de controle de distúrbios;
- Atirar com munição especial – projétil de borracha; e
- Atirar para o alto (tiros de advertência).

b.Força mínima é o menor grau autorizado de força que é necessário para,


assegurando o cumprimento das ações acima especificadas, desestimular o
agressor a prosseguir nos seus atos, causando-lhe o mínimo de danos físicos.
a.Só será executado o disparo em última instância, para ferir, visando incapacitar e
não matar os agitadores nos seguintes casos:
1) A comando, realizado por atiradores de escol (SNIPER), devidamente pré-
4. Procedimento da tropa para tiro posicionados e em alvos perfeitamente identificados (tiro de comprometimento); e
real 2) Para a proteção pessoal ou de membros de sua Unidade;

b.Os tiros, em princípio, deverão ser direcionados para os membros inferiores dos
agressores
a.Entende-se por legítima defesa quem, usando moderadamente de meios
necessários, repele injusta agressão, atual ou iminente, a direito seu ou de outrem.
1) Advirta o agressor para parar;
5. Procedimento em caso de 2) Certifique-se que foi entendido - Repita as advertências, tantas vezes quanto
provocação for possível;
3) Empregue armamento não letal;
4) Carregue ou engatilhe a arma;
5) Dispare tiros de advertência, se for o caso.
a.O uso moderado dos meios necessários são os atos/ações praticadas
sem excesso de violência, ou seja, grau de força em resposta, proporcional a
ameaça ou situação encontrada.
b.Exemplo de atos praticados com excesso de violência:
- Agredir a coronhadas em resposta a provocações verbais
em vez de prender e autuar o agressor;
- Responder com tiros de arma de fogo a agressor que estiver atirando pedras em
vez de prender e autuar o agressor; e
- Atirar pelas costas um agressor desarmado e em fuga em vez de persegui-lo,
captura-lo e autuar o agressor (treinar lutas, imobilizações, etc).
c.Só se justifica abrir fogo se possível visando ferir o agressor, quando ele estiver
cometendo uma ação que realmente coloque em perigo a vida e não houver outro
meio de parar o ato hostil.
6. Situações Especiais d.Se o militar for abrir fogo, deve adotar os seguintes procedimentos:
- Atirar somente mediante ordem, ou no caso na defesa da vida;
- Utilizar sempre a força mínima visando ferir e não matar o agressor;
- Atirar somente na direção do agressor claramente identificado;
- Realizar disparos somente Tiro a Tiro. Fogo automático ou em rajadas deverá
ser utilizado apenas como último recurso. Se possível, deverá ser disparado
apenas um único tiro apontado para partes vitais do corpo, de modo a não
provocar a morte. Fogo indiscriminado e não apontado não é permitido. A
duração dos disparos deverá ser apenas a necessária para atingir o objetivo
imediato;
- Após o fogo ter cessado, deverá prestar a assistência médica às vítimas e
relatar todos os detalhes do incidente através da cadeia de comando,
independentemente de haver vítimas ou não;
- Tomar todas as precauções para não ferir qualquer outra pessoa além do
agressor;
- Em caso de dúvidas, procure sempre esclarecimentos do comandante
imediatamente superior;
e.Não é o caso de legítima defesa alvejar um agressor que esteja atirando ou
sacando uma arma de fogo, caso esta seja uma pistola ou um revolver, a uma
distância de 500 metros, pois a esta distância, não haverá risco de vida.
REGRAS DE ENGAJAMENTO
f.O militar não deverá atuar isoladamente, sendo proibido abrir fogo sem ordem
direta de oficial ou militar em função de comando.
6. Situações Especiais g.A exemplo de casos anteriores de abertura de fogo, a tropa protege-se e os tiros
são realizados, em princípio, direcionados para os membros inferiores dos
agressores, com o objetivo de incapacita-los ou para atingir o motor/pneus visando
parar o veículo, sempre como último recurso e para preservação da vida ou no
estrito cumprimento do dever legal.
a.Prisão de indivíduos: Realizar os procedimentos legais ao executar prisão
relacionada a crime comum. Entregar o preso, no mais curto prazo, à Delegacia de
Polícia Civil mais próxima, após esta providência, realizar o exame de corpo de
delito no IML.
7. Procedimentos Diversos b.Filmar e fotografar: De forma específica e sistemática, as ameaças e as ações
dos agitadores.
c.Armas e munições não letais: O uso de não letais deverá sempre preceder o
uso de artefatos letais, respeitando o conceito da proporcionalidade e razoabilidade
no uso da força.
a. Tudo o que foi visto acima, são regras para situações com que a tropa ou o
indivíduo possam vir a se defrontar.
b. Deverão constar de todos os Planos e Ordens de
Operações.
c. Uso gradativo da Força (Princípio da Proporcionalidade).
d. Seqüência das ações (alertar verbalmente utilizando alto-
8. Informações gerais falantes ou megafones, realizar demonstrações de força, negociar com os líderes,
empregar formações de controle de distúrbios, utilizar armas não letais, atirar para
o alto, tiros de advertência, atirar mediante ordem para neutralizar a força adversa).
e. Mínimo de danos às instalações e perdas de vidas da população,
militares e infratores.
f. Deve ser simples e de fácil compreensão.
g. Nenhum brasileiro deve ser tratado como inimigo.
GERENCIAMENTO DE CRISE
CENTRO CARTORIAL
ATIVIDADE DETALHAMENTO
a.Conceito
- É o conjunto de componentes da tropa que, em uma operação que implique
contato com a população, estão incumbidos de realizar centralizadamente, bem
como coordenar e assessorar, as tarefas de polícia judiciária militar, e o contato
com os órgãos da polícia e justiça comum, mediante procedimentos padronizados.
1. Considerações gerais b.Procedimentos
- Deve ser estabelecido no nível Bda, entretanto se estabelecido no nível
Batalhão é necessário uma constituição mínima;
- Deve haver ligação eletrônica entre os diversos centros cartoriais(envolvidos na
operação) e destes como o escalão enquadrante, para troca de informações,
orientação e assessoramento
Composição do Centro Cartorial:
- Posto de Chefia, preferencialmente ocupado por um oficial superior e, no
mínimo, por um intermediário, com a função de coordenar, supervisionar e dirigir
os trabalhos;
- Posto de revista, chefiado por um graduado;
- Posto médico, onde serão feitos exames de corpo de delito e de sanidade física;
- Posto de triagem e controle, onde serão identificados os conduzidos e definido
seus destinos, bem como anotadas as ocorrências;
- Assessoria Jurídica, responsável pela supervisão e orientação das ações
2. Composição quanto a seus aspectos jurídico-legais; os cartórios das OMDS poderão valer-se
de seu assessoramento à distância;
- Posto de encaminhamento, responsável pelo destino final dos conduzidos;
- Subcartório, onde serão lavrados os autos de prisão em flagrante por crime
militar, bem como os demais procedimentos de polícia judiciária militar; deve ser
chefiado, no mínimo, por um 1º Tenente;
- Equipe de segurança (preferencialmente oriunda da PE);
- Equipe de perícias;
- Posto dos órgãos de segurança pública, cuja composição varia de acordo com
a natureza da missão e dos órgãos envolvidos.
Missões peculiares:
a. autuar em flagrante delito os presos sob acusação de cometimento de crimes
militares;
b. realizar a triagem dos presos, a fim de que sejam encaminhados à autoridade
competente, ou, se for o caso, liberados;
c. zelar para que sejam cumpridas rigorosamente as determinações legais a
respeito de prisões;
3. Missão
d. coordenar os procedimentos e contatos com as autoridades competentes no
que diz respeito às prisões efetuadas por elementos da tropa por fatos de
competência da justiça comum;
e. relatar à autoridade competente as razões e fundamentar os procedimentos
adotados;
f. realizar o acompanhamento das ocorrências; e
g. prestar, no que couber, assessoramento relativo a suas funções.
Material mínimo a ser conduzido:
- Computadores;
- Impressoras;
- Papel;
4. Material
- Filmadora;
- Maquina fotográfica;
- Gravador;
- Kit identificação datiloscópica.
a. O Centro Cartorial Militar deverá, preferencialmente, estar situado junto ao
Comando imediato da operação.
5. Local de Funcionamento b. Dependendo da natureza da missão e dos meios disponíveis poderá ser
instalado na própria OM ou juntamente com outros órgãos públicos; nesta última
hipótese, apenas se tal procedimento se revelar vantajoso para a operação.
CENTRO CARTORIAL
a.Segurança:
- Deve ser prevista uma equipe em condições de realizar as seguintes missões
de segurança:
1) Segurança externa;
2) Guarda de detidos;
6. Procedimentos diversos 3) Equipe de escolta dos detidos;
b.Recibo de entrega:
- É necessária a padronização pelo Centro Cartorial do recibo de entrega do
detido, para que a tropa que conduziu o mesmo ao cartório militar possa
posteriormente apresentar uma documentação ao seu escalão superior, mostrando
o desfecho da ocorrência.
Obs: Ver, para complementar, assunto - condução de detidos.
ATIVIDADE DETALHAMENTO
a. Definição de Crise
Situação grave em que os acontecimentos da vida social, rompendo padrões
tradicionais, perturbam a organização
GERENCIAMENTO DE CRISE de alguns ou de todos os grupos integrados
na sociedade.
Alguns exemplos: ocupações ilegais de terras, de instalações públicos ou
privados, manifestações, catástrofes, acidentes, atos terroristas, suicidas, atos
marginais, pessoas emocionalmente perturbadas tomando vítimas, rebeliões,
seqüestros, ocorrências com objetos suspeitos, entre outras em que haja ameaça
de vida.

b. Características de uma situação de crise:


- imprevisibilidade.
- premência de tempo.
- ameaça de vida.
1. Considerações gerais
- necessidade de postura organizacional não rotineira (surpresa).
- planejamento analítico especial. e
- considerações legais especiais.

c. Gerenciamento de Crise
É o processo metódico de identificação, obtenção e aplicação dos recursos
necessários à antecipação, prevenção e resolução de uma crise de maneira
racional e analítica na busca da solução de problemas baseados em probabilidades
de possível concretização.

d. Objetivos Fundamentais do Gerenciamento de Crise em Op GLO:


1) preservar vidas. e
2) aplicar a lei.

- Preparar as diversas frações que estão sendo empregadas nas Op GLO para que
possuam noções mínimas de Gerenciamento de Crise e Negociação.
- Definir os assessores e os elementos subordinados ao Gerente da Crise.
- Adequar o PC Tático (SU) / Gabinete de Crise (Btl/Bda/DE) a estrutura de Cmdo:
GERENTE

Assessor Assessor Equipe Assessor Assessor


Operações Logístico Inteligência Imprensa Jurídico

2. Atividades preventivas do Escalão Escalão de Cerco e Equipe de


Gerenciamento de Crise Intervenção Isolamento Negociação

Cia / Pel Pel Ações


Controle de Táticas / Snipers
Disturbio

Obs.: A primeira estrutura considerada para o Gerenciamento de uma


Crise é o PC (Posto de Comando) no nível SU, a partir daí os escalões
superiores estarão compondo um Gabinete de Crise (Btl, Bda, DE, etc).
- Viabilizar a mobilidade do PC Tático / Gabinete de Crise podendo ocupar uma
instalação, Vtr, etc.
- Selecionar os especialistas em negociação.
- Treinar a equipe de negociação em: conversação, casos esquemáticos e
simulações.
- Separar material do PC Tático / Gabinete de Crise: mesas, cadeiras,
computadores, impressoras, quadro mural, quadro branco, plantas, cartas, etc
(Anexo “A”).
Cercar
- Treinar os Perímetro
Perímetro
assessoresInterno
Internocom casos esquemáticos e simulações.
- Checar as
Perímetro
atribuições de todos os elementos do Ponto
PC Tático
Ponto Critico / Gabinete de Crise
Critico
Perímetro Externo
Externo
(Anexo “B”).
Isolar
- Adestrar constantemente o escalão de cerco isolamento em Pa Ost e PBCV.
- Adestrar constantemente o escalão de intervenção (Companhia / Pel Controle de
Distúrbio, Pel Ações Táticas e snipers).
- Checar a documentação do PC Tático / Gabinete de Crise (Anexo “C” – Planos do
Gerenciamento).
- Estabelecer contatos prévios com: bombeiros, resgate, hospitais, polícia
ZONA
ZONA TAMPÃO
TAMPÃO
rodoviária,PPÚÚpolícia
BLICO
BLICO militar, polícia civil, guarda municipal, dentre outros julgados
necessários.
PC / Gabinete de Crise
- Gerente da Crise deverá estabelecer uma reunião prévia antes do deslocamento
IMPRENSA
IMPRENSA
2. Atividades preventivas do para Área de Operações.
GERENCIAMENTO DE CRISE
GERENCIAMENTO DE CRISE

ANEXO “A”
Material para PC Tático / Gabinete de Crise
- Blocos de anotações. - Cones - Central de Negociação (Rescue Phone)
- Canetas. - Fitas zebradas. - Máquina Filmadora com cabos.
- Lápis/ Borracha - Cavaletes de isolamento. - Fitas virgens (filmadora)
- Fichários e folhas 4A
- Ponchos. - Televisão portátil.
(resmas)
- Pincéis atômicos. - Fitas adesivas. - Projetor com cabos.
- Pranchetas. - Quadro Branco. - Mesas e cadeiras.
- Relógio. - Canetas para Quadro Branco. - Aparelho celular
- Gravadores e máquinas
- Quadro de feltro. - Aparelho telefônico.
fotográficas.
- Fitas virgens (gravador). - Cartas. - Gerador.
- Adaptadores para
- Plantas. - Documentação Gerenciamento.
telefones.
- Megafone. - Croquis. - Pilha e baterias reservas para cada equipamento.
- Conjunto Computadores (Lap
- Lanternas.
Top) - Outros itens julgados necessários
- Coletes de sinalização. - Impressoras com cabos.

ANEXO “B”
Plano de Negociação Fl _____
Atribuições e responsabilidades PC Tático / Gabinete de Crise
Nr GDH Descrição da Técnica e Tática utilizada Resposta
Função Atribuições
Contato
É o militar mais antigo na ocorrência (Chefe do PC / Gabinete de Crise). Compete a ele a condução do
Gerente da gerenciamento (Cmt SU, Cmt Btl, Cmt Bda, etc). Realiza o Estudo de Situação da Ocorrência e comanda
Crise as alternativas táticas. Competem ao mesmo as tomadas de decisão em função do QAO (Quadro de
Acompanhamento da Ocorrência).
Realiza o planejamento do dispositivo do teatro de operações e atualiza o QAO (quadro de
Assessor de
acompanhamento da ocorrência), tomando por base informações obtidas pelas alternativas táticas.
Operações
Elemento destacado da SU , S3, E3, etc.
Proverá o PC / Gabinete de Crise dos recursos materiais e pessoais necessários à sua operacionalização
Assessor e apoia as tropas de cerco e isolamento com suprimentos necessários. (Enc Material, Cmt Cia C Ap, S4,
Logístico E4, Cmt B Log, etc). É responsável pelo preenchimento do Plano de Apoio Logístico. Além de coordenar
GERENCIAMENTO DE CRISE

as tropas de apoio.
Responsável em assessorar o Gerente da crise com informações inerentes ao local da crise, causadores
Ch Equipe de
da crise, reféns, etc (Elemento destacado da SU, S2, E2, GOI, etc). É responsável pelo preenchimento do
Inteligência
Plano de Inteligência.
Assessor de Elo do Gabinete de Crise com a imprensa. (Elemento destacado da SU, S5, E5, Relações Públicas da
Imprensa OM, etc). É responsável pelo preenchimento do Plano de Assessoria de Imprensa.
Responsável em assessorar o Gerente da Crise em questões legais. (Elemento destacado da SU,

36
Assessor
Assessor Jurídico, S1, E1, etc). É responsável pelo preenchimento do AJO (Acompanhamento Jurídico da
Jurídico
Ocorrência).
Cmt Tropa de
Realiza a cerco e o isolamento do ponto crítico.
Cerco e
Realiza Pa Ost (SFC).
Isolamento
Cmt Tropa de Responsáveis em assessorar o Gerente da crise na parte tática da operação, caso seja necessário o uso
Intervenção da força. (Cmt Pel, Cmt SU, Cmt OM, etc). É responsável pelo preenchimento do Plano Tático.
Responsável pela equipe de negociação (Elemento destacado da SU especializados, Negociadores,
Ch Equipe de
Psicólogos, Anotadores, Chefe da Equipe, etc). Responsável pelo preenchimento do Plano de Negociação
Negociação
e do QEA (Quadro de Evolução dos Acontecimentos) junto com a equipe.
Destacamento - Militares com escudos para prover a segurança da Equipe. No mínimo 01 (um) escudeiro.
de Segurança - Militares para evacuação e condução de elementos retirados da ocorrência.

_____________________________________________________________
NOME DO LÍDER DA EQUIPE DE NEGOCIAÇÃO – Posto/Grad
Líder da Equipe de Negociação

Plano Tático
3. Reconhecimento do Ponto 5. Seqüência 6. Condutas
1. Missão 2. Quadro Horário 4 Esquemas
Crítico das Ações Alternativas
a. Missão - Estabelecer os horários mais a. Terreno a. Esquema de manobra
importantes para o - Obs e Campos de tiro
b. Causadores da Crise. cumprimento da missão - Cobertas e Abrigos DESENHO (Dispositivo do
- Dispositivo (refeições, troca de posições - Obstáculos Pelotão)
- Composição para treino, etc) - Acidentes Capitais
- Valor - Vias de Acesso 1) Uso das Tec não Letais
- Atividades 2) Uso do Tiro de
- Peculiaridades e dificuldades b. Levantamento da planta do Comprometimento.
local da ocorrência. 3) Uso da Força
c. Forças Amigas
- Efetivo
- Composição b. Esquema de Rendição
- Dispositivo
- Situação Logística
- Moral
GERENCIAMENTO DE CRISE

- Instrução
- Apoios c. Esquema de Entregas

d. Cond Meteorológicas
- Crepúsculo
- Fases da Lua
- Cond Atmosféricas
- Vento
- Cond Visibilidade

36
- Temperatura
- Emprego de Fumígenos
- Uso de Agentes Químicos

_____________________________________________________________
NOME DO CMT PEL AÇÕES TÁTICAS – Posto/Grad
Cmt Pel Aç Táticas

Plano de Inteligência
GERENCIAMENTO DE CRISE 1. Causadores 2. Vítimas 3. Diversos

36
_______________________________________________
NOME DO CHEFE EQUIPE DE INTELIGÊNCIA
CHEFE EQUIPE DE INTELIGÊNCIA

AJO - Acompanhamento Jurídico da Ocorrência


1.Fatos ou delitos cometidos antes da Ocorrência/ Amparo Legal

2.Fatos ou delitos cometidos durante Ocorrência / Amparo Legal


GERENCIAMENTO DE CRISE

36
3. Fatos ou declaração de Crimes anteriores / Amparo Legal

_____________________________________________________________
NOME DO ASSESSOR JURÍDICO – Posto/Grad
Assessor Jurídico

Plano de Assessoria de Imprensa


1. Descrição Geral da Ocorrência

2. Descrição das Idéias Força para solução aceitável da Ocorrência


GERENCIAMENTO DE CRISE

36
3. Relação de perguntas para esclarecimentos

_____________________________________________________________
NOME DO ASSESSOR DE IMPRENSA – Posto/Grad
Assessor de Imprensa

Plano de Apoio Logístico


3. Condições de 4. Estabelecimento do
1. Finalidade 2. Quadro Horário 5. Apoios 6. Ponto Crítico
Execução Gabinete de Crise
a. Melhorias da - Estabelecer os horários mais a. Classe I - Estabelecimento do - Polícia Militar
contenção importantes (refeições, troca de Gabinete de Crise. - Polícia Rodoviária
tropas em apoio, etc) - Polícia Civil
b. Classe II - Ligação das - Cia Energia elétrica.
comunicações Cia Luz.
b. Constituição necessárias. Cia Água e esgoto.
do Perímetro c. Classe III - Conhecedor do Ponto
Interno. - Luz, telefone e água para Crítico
- Fração o Gabinete de Crise. - Diversos.
responsável d Classe V
GERENCIAMENTO DE CRISE

e Demais Classes

c. Melhorias do f. Transporte
Isolamento

g. Manutenção

36
h Saúde
d. Constituição
do Perímetro
Externo i. Pessoal
- Fração
responsável

Estudo de Situação do Gerente da Crise


1. Missão 2. Situação 3. Análise da Linhas 4. Comparação das Linhas de Ação 5. Decisão
de Ação
a. Enunciado a. Características da Área a. Síntese da a. Quadro de Acompanhamento da a. Necessidade
de Op Negociação Ocorrência
1) Real
1) Cond Meteorológicas 2) Tática
- Crepúsculo
- Fases da Lua
b. Finalidade - Cond Atmosféricas
- Vento b. Verificação Constante do QEA
- Cond Visibilidade
- Temperatura
- Emprego de Fumígenos
- Uso de Agentes b. Síntese das Tec b. Validade do risco
GERENCIAMENTO DE CRISE

c. Ações a Químicos não Letais


Realizar c. Confecção dos seguintes
2) Terreno documentos:
- Obs e Campos de tiro 1) Plano de Negociação
- Cobertas e Abrigos
- Obstáculos 2) Plano Tático
- Acidentes Capitais

36
d. Seqüência das - Vias de Acesso 3) Plano de Inteligência.
Ações c. Síntese do Tiro de
b. Causador da Crise comprometimento 4) Plano de Ap Log
- Dispositivo c. Aceitabilidade
- Composição 5) Plano de Acessória de Imprensa.
- Valor
- Atividades 6) Quadro de Acompanhamento
e. Condição de - Peculiaridades e Jurídico
Execução dificuldades.

c. Nossa Situação d. Síntese do uso da


- Efetivo força (Ações Táticas /
- Composição OCD)
f. Conclusões - Dispositivo
- Situação Logística
- Moral
- Instrução
- Apoios
QAO – Quadro de Acompanhamento de Ocorrência
QEA - Quadro de Evolução
Instrumento
Causador dos acontecimentos Exigência
Vítimas s Prazos Inteligência
da Crise (+) (-) Neg (N) Neg s
da retenção
Neg
Qnt Inicial : Qnt Inicial: Causadores
Nome: Nome:
Descrição: Descrição:
Família: Família:
Nome: Nome:
Descrição: Descrição:
GERENCIAMENTO DE CRISE

Família: Família:

Nome: Nome: Dados Médico Causadores:


Descrição: Descrição:
Família: Família:
Nome: Nome:
Descrição: Descrição:

36
Família: Família:
Nome: Nome: Vítimas:
Descrição: Descrição:
Família: Família:
Nome: Nome:
Descrição: Descrição:
Família: Família:

Nome: Nome: Dados Médicos Vítimas:


Descrição: Descrição:
Família: Família:
QEA - Quadro de Evolução dos Acontecimentos Fl ______
Nr Ordem GDH Descrição das ações positivas, negativas e neutras da Negociação
GERENCIAMENTO DE CRISE

36
__________________________________________________________ __________________________________________________________
NOME DO NEGOCIADOR PRINCIPAL – Posto/Grad NOME DO NEGOCIADOR SECUNDÁRIO – Posto/Grad
Negociador Principal Negociador Secundário
NEGOCIAÇÃO
ATIVIDADE DETALHAMENTO
A negociação é o cerne do gerenciamento de crise, dada a primazia, não deve ser
confiada a qualquer um. Dela ficará encarregado um militar com treinamento específico,
denominado negociador. O militar terá um papel de suma responsabilidade no processo
1. Considerações gerais de gerenciamento de crise. Servirá também, de intermediário entre os causadores da
crise e o responsável pelo gerenciamento de crise.
Nunca se deve negociar sozinho (Anexo “A”)

36
NEGOCIAÇÃO
a. Antes de chegar a ocorrência
- Não ligue giroflex, sirenes ou similares.
- Oriente o motorista de Vtr para que dirija com velocidade normal e com segurança.
- Peça o Estudo de Situação antes de estabelecer contato com a ocorrência.
- A todo instante tente acalmar seus superiores.

b. Ao chegar a ocorrência
a. Verificar o cerco, o isolamento e como foram as negociações iniciais (CIN).
2. Medidas Iniciais para
b. Propor melhorias para o CIN (SFC) ao Gerente da Crise:
Equipe de Negociação
c. Realizar Estudo de Situação
- Qual o motivo da crise?
- Qual o perfil dos causadores da crise?
- Vítima ou refém?
- Qual o perfil das vítimas?
- Ocorreram delitos?
- Quais as características do local?
- Como foi a conversa desde o início da crise?

a. Definição da forma de comunicação.


1) Sem a utilização de instrumentos:
2) Com a utilização de instrumentos:
- por megafone ou outro aparelho sonoro.
- através de bilhetes.
- através de telefone (meio fio).

b. Contato com o ponto crítico - engajar a equipe de negociação pelo menos após 30
min de ocorrência dependendo da situação.

c. Situação de não resposta:


1) talvez o causador não pode ouvi-lo (surdo ou dialeto diferente).
2) problema físico ou mental:
3. Processo de Negociação - Viciado em drogas.
- Doente ou ferido.
- Ouvi, mas não pode falar (mudo).
3) com tendência suicida, ou seja, não gosta de conversar.
4) pode estar evitando ser preso, está tomado pelo medo.
5) pode ter se evadido do local.
6) pode estar morto.
7) pode estar dormindo. e
8) houve a denúncia e a ocorrência nem existia.

d. Apresentação do Negociador Principal.


- Meu nome é................... Eu sou do ..................Exército, Batalhão................, sou
negociador trabalho nessa área à ........... anos. Eu estou aqui para ajudá-lo.

e. Idéias sobre a comunicação


1) Dê apoio emocional ao causador da crise quando o mesmo for racional. Ex: “Eu
entendo..., eu compreendo...”.
2) Quando não entender, pergunte a ele ou peça para que explique.
3) Diminua a gravidade da situação.
4) Seja você mesmo e não um ator.
5) Escolha suas palavras e seu tom de voz, pois parte de seu trabalho é reduzir o
stress dele.
6) Adapte sua conversação, educação, vocabulário, às condições do causador.
7) Fale calmamente e bem devagar.
8) Faça perguntas que não requeiram apenas um sim ou não, de forma que ele
tenha que pensar e explicar muitas das vezes.
9) Evite o máximo dizer “não”, pois gera expectativas e criatividades.
10) Evite estar distraído.
11) Esteja atento ao barulho que estiver perto de você e minimize, pois atrapalha.
12) Utilize o máximo de honestidade e credibilidade. Evite mentir.
13) Falar constantemente sobre como será o ritual de saída.

37
NEGOCIAÇÃO

Durante a comunicação é importante evitar algumas palavras do tipo:


1) Negociador de reféns.
2) Refém (por ser muito impessoal).
3) Rendição ou desistir.
4) Grupo Tático.
5) Prisão, cadeia ou penitenciária.
6) Acabar (melhor seria resolver).
7) Matar, tiro ou crime.
8) Sentença.
9) Morte ou morto (a não ser que ele traga o assunto).
10) Hospital / instituição (pode dar conotação de louco ou internação).

f. Busca de Informações.
1) Inteligência de levantamento:
3. Processo de Negociação 2) Preparação das demais alternativas táticas.

g. Registro das exigências.


1) Seja flexível ao negociar exigências.
2) Quando o causador fizer exigências, esteja preparado para oferecer alternativas
sem contrariar a doutrina.
3) Não pergunte quais as exigências.
4) Repita a pergunta dele de vez em quando suavizando.
5) Sempre visualize o que poderá obter em troca.
6) Não aumente a expectativa do causador, entregando mais do que ele pediu.
7) Não lembre daquilo que você não forneceu. Caso tenha esquecido ótimo.
8) O comando sempre tem que autorizar os acordos feitos, desta forma o negociador
sempre será o intermediário.

h. Verificação dos prazos.


1) Cinco minutos antes do prazo esgotar, entrar em contato com o causador e
conversar de assuntos já tratados.
2) Evite conversar sobre prazos.
3) Utilizar a desculpa da crise e do caos.
4) As exigências e os prazos devem estar visíveis no PC / Gabinete de Crise.
5) As ações positivas e negativas da negociação devem ser registradas.

i. Itens negociáveis / não negociáveis


- Necessidades Básicas (Sim)
- Itens que potencializem a crise (Não)

j. Identificação das necessidades


- Necessidades Instrumentárias.
- Necessidades Expressivas.

l. Estabelecimento da Síndrome de Estocolmo.


- Nunca dizer a palavra refém, peça o nome da pessoa, faça referências como:
rapaz, moço, senhor, senhora, criança, etc.
- Incentivar a solidariedade. Ex.: quanto a alimentação e água. Enviar de forma que
dividam entre si.

m. Estabelecimento da Síndrome de Londres.


Colocar duas lideranças em conflito visando enfraquecê-las.

n. Técnicas de Escuta Ativa.


Aprender a ser um bom ouvinte é mais difícil do que aprender a fazer boas
perguntas. Ouvir é essencial, mas como parece passivo, é freqüentemente subestimado.

o. Parada nas Negociações.


1) Rever tudo o que viu e discutiu até aquele momento.
2) Para pensar e registrar que perguntas serão feitas.

38
NEGOCIAÇÃO
3) Pensar em possíveis alternativas.
4) Desenvolver frases persuasivas.
5) Rever táticas.
6) Estudar concessões.
7) Determinar como reagiria a nova exigência..
8) Aproveitar para consultar especialistas como: psicólogos, médicos, Cmt, etc.
9) Rever as leis e procedimentos. Consultar um advogado (Assessor Jurídico).
10) Analisar as exigências e os prazos.
11) Descanso.

p. Ganhar Tempo
1) Discutir tudo em detalhes. Quanto mais ele fala, mais ele pensa e cansa.
2) Caso ele seja emocional, deixe-o desabafar, isto diminui o stress.
3) Repita o que ele acaba de falar. Não seja muito específico.
3. Processo de Negociação
4) Seja compreensivo. Ouça bem com cautelas.

q. Progressos na Negociação.
1) Houve mudança da linguagem de ameaçadora para mais tranqüila.
2) Se o causador da crise passa a revelar emoções pessoais.
3) A linguagem passa de emocional para racional.
4) Boa vontade em discutir tópicos fora do incidente.
5) O tom de voz diminui com uma fala mais vagarosa.
6) O causador inicia a conversa e não mais você.
7) Reduziu os atos agressivos. Ex: Atirar objetos.
8) Libertações de boa fé (iniciativa própria), sem barganha.
9) Passou os prazos sem conseqüências.
10) Segue as sugestões do negociador.
Toda e qualquer situação de crise terá sua solução, de acordo com a doutrina, por
intermédio de dois tipos de negociação:
- Negociação Real: processo de convencimento de rendição por meios pacíficos, onde
a equipe de negociação utiliza técnicas de psicologia, barganha e atendimento de
4. Solução da Crise reivindicações razoáveis.
- Negociação Tática: processo de coleta e análise de informações para suprir as
demais alternativas táticas, caso seja necessário e/ou inevitável o emprego da força.

39
NEGOCIAÇÃO

ANEXO “A”

Atribuições e responsabilidades Equipe Negociação


Função Atribuições
- Organiza e distribui o efetivo.
- Supervisiona, coordena e controla o trabalho dos membros da Equipe de Negociação.
- Realiza a troca do Negociador Principal se necessário.
- Realiza contatos necessários com o PC / Gabinete de Crise para passagem de
informações.
Líder da Equipe de
- Confecciona o Plano de Negociação.
Negociação ou Chefe da
- Mantém os registros do QAO (quadro de acompanhamento da ocorrência), no PC /
Equipe de Negociação
Gabinete de Crise, junto com o Assessor de Operações.
- Assegura que os itens negociados sejam cumpridos.
- Fazer com que as negociações sejam dirigidas dentro das estratégias definidas pelo
comando da operação, desde que não contrariem a doutrina.
- Assisti o depoimento das testemunhas.

- Fala com o causador da Crise.


- Conduz o processo de Negociação.
- Adquire informações.
Negociador Principal
- Representa o único elo entre o causador da crise e o exterior da ocorrência.
- Faz uso de todas as técnicas e táticas para dissuadir o causador da crise de seu
intento.

- Escuta as negociações.
- Grava todo o processo de negociação.
- Anota dados da negociação no QEA (quadro de evolução dos acontecimentos).
Negociador Secundário ou
- Mantém os registros comportamentais.
Segundo Negociador.
- Sugere pontos de abordagem de conversação para o Negociador Principal.
- Proporciona apoio moral ao Negociador Principal.
- Substituto eventual do Negociador Principal.

- Anota e investiga informações oportunas em contato com Equipe de Inteligência do


Gabinete de Crise.
- Gerencia os recursos materiais para fotografar e filmar a ocorrência.
- Responsável pelos meios de comunicações entre o Negociador Principal e o causador
Elemento de Ligação ou
da crise, e entre a Equipe e o PC / Gabinete de Crise.
Mensageiro
- É o mensageiro da Equipe de Negociação.
- É o responsável pela logística da Equipe.
- Assegura que o acesso ao local da negociação seja rigorosamente controlado.

- Avalia constantemente o estado mental do causador da crise e do negociador.


Consultor
- Permanece ao largo do processo para manter a objetividade.
(Poderá ser um militar
- Recomenda técnicas de negociação ou abordagens adequadas a cada caso.
formado em psicologia)
Escudeiros Destacados - No mínimo 01 (um) escudeiro.

40
TRATO COM A IMPRENSA

ATIVIDADE DETALHAMENTO
Conceito de Imprensa - é a designação coletiva dos veículos de comunicação que
exercem o Jornalismo e outras funções de comunicação informativa — em contraste
com a comunicação puramente propagandística ou de entretenimento.
1. Generalidades
Conceito de Opinião Pública - É todo fenômeno que tem origem em um processo de
discussão coletiva e que se refira a um tema de relevância pública (ainda que não diga
respeito à toda a sociedade) e que esteja sendo expresso publicamente, seja por
sujeitos individuais em situações diversas, seja em manifestações coletivas.
- Formação: subjetiva e humanista.
- Grande sensibilidade.
- Necessita “cobrar explicações”.
- Empresa comercial – lucro.
- Sofre influência ideológica.
2. Peculiaridades da imprensa - Pouca preocupação com o senso ético, em alguns casos.
- Trabalha com a notícia.
- Necessita investigar os fatos.
- Pode ser influenciada por interesses.
- Luta contra o tempo.
- Busca manchetes de projeção.
a. Notícia.
- Critérios elementares que permitem definir a importância de uma notícia:
- Ineditismo.
- Improbabilidade.
3. Interesse da imprensa
- Impacto.
- Apelo.
b. Informação para formação de juízo de seu público.
c. Tudo que altere o estado de espírito.
d. Notícias de grave comoção popular
a. A Filosofia de Comunicação Social do Exército aponta 6 (seis) itens básicos na
interação com a mídia:
- falar apenas o necessário para esclarecimentos, evitando-se comentários
desnecessários.
- evitar responder com a expressão “nada a declarar”.
- informar com o mínimo de retardo.
- manutenção de extrema sintonia do SISCOMSEX com as orientações do
4. Relacionamento entre a
CCOMSEX.
instituição e a imprensa
- cingir-se a fatos que guardem relação com a Força, evitando especular sobre
assuntos que extrapolem nossa esfera de atuação. e
- tratar os representantes da mídia com profissionalismo e cordialidade.
b. Outros dados julgados úteis
- Realizar uma entrevista sem preconceitos.
- Delatar fatos com base na verdade.
- Não favorecer um veículo de transmissão.
- Contato pessoal, telefônico, fax, correio eletrônico.
5. Formas de ligação com a - Nota oficial.
imprensa - Aviso de pauta.
- Entrevistas
- Buscar o conhecimento mútuo.
- Manter diálogo permanente.
- Atender às solicitações.
- Buscar a ofensiva e a antecipação.
6. Trato com a imprensa - Manter a imprensa informada.
- Conceder entrevista.
- Convocar a Imprensa / coletiva (SFC) – preparar uma sala / local para que se conceda
a entrevista coletiva.
- Obter credibilidade.
- Agir com isenção e transparência.
- Não emitir juízo de valor.
- Não tentar justificar.
- Usar moderadamente as Notas para a Imprensa.

41
TRATO COM A IMPRENSA
- Não comentar boatos e hipóteses.
- Evitar desmentidos e retificações, lembrando que a mídia explora contradições.
- Não especular.
- Responder às perguntas objetivamente, procurando inserir na resposta idéias-força da
Instituição.
- Com a mídia não há conversa informal (em “off”), nem acertos prévios.
- Despertar a atenção do repórter que tem gosto pelo fato inusitado.
- Colocar-se sempre na condição do leitor, ouvinte ou telespectador.
- Se não souber responder, usar o “vou verificar” - e responder.
- Não discutir com o repórter.
- Ser claro.
- Não fazer previsões ou avaliações.
- Estar preparado para receber críticas.
- Limitar-se ao nível de suas atribuições.
- Usar raciocínio próprio: não se deixar influenciar.
6. Trato com a imprensa - Atender sem demora, mas preparar-se para responder.
- Fornecer dados adicionais (gráficos, tabelas etc).
- Explicar os termos técnicos.
- Reiterar números e cifras ao final da entrevista.
- Recorrer a comparações.
- Em uma área de operações, designar uma área e segurança para a imprensa.
LEMBRAR MAIS UMA VEZ DAS IDÉIAS-FORÇA!!!

a. O Processo das 5 fases:


- Quem será o responsável pelas informações?
- Como controlar possíveis pontos de comentários não autorizados?
- Quando fazer os comunicados?
- O quê e como comunicar?
- Quais as precauções que devem ser adotadas?

7. Trato com a imprensa em b. Procedimentos em situação de crise


situação de crise - Usar um Porta-voz com domínio do assunto, sem envolvimento emocional.
- Reunir todas as informações.
- Definir a forma de gerenciamento.
- Entrar em contato com o oficial de comunicações social do escalão superior.
- Preparar as notas oficiais
- Definir e preparar o porta-voz / entrevistado (pode ou não ser o oficial de
comunicações social da OM).
- Considerar que os repórteres serão mais agressivos e investigativos.

- lembre-se do sensacionalismo da mídia.


- lembre-se que já existe um posicionamento dos integrantes da mídia em relação a
8. Considerações finais
determinadas questões.
- lembre-se que violência é sempre notícia.

42
TÉCNICAS, TÁTICAS E PROCEDIMENTOS EM OCORRÊNCIAS DE PATRULHAMENTO OSTENSIVO

ATIVIDADE DETALHAMENTO
- ato de resposta do militar em serviço, na viatura ou a pé no setor de patrulhamento
1. Considerações gerais
ostensivo.
a. Manter a Segurança
b. Coletar os dados a cerca dos fatos, local, características físicas, de vestuário do(s)
2. Recebimento da Ocorrência envolvido(s), sentido tomado e outros dados necessários.
c. Saber sobre “O que”, “Quem”, “Onde”, “Quando”, “Por quê”, além dos pontos de
referência e dados do local.
d. Em caso de solicitante a pé em via pública, desembarcar da viatura em segurança.
a. Escolher e traçar o itinerário para o local da Ocorrência.
b. Traçar itinerários alternativos.
3. Deslocamento para o local
c. Empregar guias (SFC).
da Ocorrência
d. Deslocar-se pela faixa da esquerda da via.
e. Evitar infrações de trânsito.
a. Posicionar a viatura em local visível e seguro.
b. Confirmar a ocorrência do Ocorrência.
c. Verificar indícios presentes no local.
4. Chegada ao local da d. Cercar e isolar a área
Ocorrência e. Verificar o número de pessoas envolvidas.
f. Informar Esc Sup
g. Solicitar reforço (SFC)
h. Realizar Abordagens
i. Efetuar revistas
5. Condução - Os assuntos referentes ao transporte e condução de detidos serão tratados na pág __.
a. Organizar todos os dados do Ocorrência
6. Apresentação da b. Esclarecer se o local foi preservado
Ocorrência c. Verificar necessidade de perícia no local.
d. Verificar objetos aprendidos.
7. Encerramento da a. Informar Esc sup.
Ocorrência b. Confeccionar relatório.
a. Ocorrência envolvendo militares e policiais civis
b. Ocorrências em veículos de transporte coletivo
c. Ocorrências com aeronaves
d. Homicídio
e. Tentativa de homicídio
f. Suicídio e tentativa de suicídio
8. Tipos de Ocorrências
g. Ameça (crime de ação privada)
h. Morte súbita
i. Agressão
j. Roubo e furto
k. Em edificações
l. Com Reféns
a. Cercar
b. Isolar
c. Negociar ( SFC)
9. Procedimentos a serem d. Prestar 1°SOS ( SFC)
adotados e. Evacuar (SFC)
f. Preservar o local do crime
g. Arrolar testemunhas
h. Informar Esc Sup

43
PATRULHAMENTO OSTENSIVO

ATIVIDADE DETALHAMENTO
a. Cumpra sempre o que está previsto em sua missão/Planejamento.
b. Solicite autorização se for preciso alterar missão ou planejamento
c. Observe, registre, fotografe e filme
d. Registre informações sobre o terreno, condições das rotas de Pa, obstáculos,
comportamento de civis, e estabelecimentos comerciais.
e. Mantenha contato rádio com o Esc Sup
f. Use cobertas e abrigos para deslocar, Manter a disciplina de Luzes e ruídos em área
de risco.
g. Identifique de onde provém o ataque (SFC)
h. Esteja sempre atento a segurança de equipamentos, viaturas e documentos
i. Informe danos e feridos (SFC)
l. Efetivo Minímo para Pa Ost : 1GC (9 homens)
m. Atentar para regras de Engajamento
n. Verificar situação da área: lideranças, OrCrim, últimos fatos ocorridos, etc...
o. Ficar atento para a transmissão de qualquer gesto ou sinal, retransmiti-lo e/ou executa-
lo, de acordo com a situação.
p.O Cmt da Pa deve estabelecer observação em todas as direções ( não esquecer de
lajes e construções com dois ou mais andares)
q. Em áreas Amarelas conduzir o armamento carregado e travado apontado para o solo
1. Considerações gerais (PRONTO 1 ).
r. Em áreas Vermelhas conduzir o armamento carregado e destravado em condições de
Pronto emprego (PRONTO 2 ou PRONTO 3).

ATENÇÃO:
MANTER O DEDO FORA DO
GATILHO DURANTE o Pa.

ÁREA VERMELHA
ÁREA DE ALTO RISCO ,
COM PROBABILIDADE DE
CONTATO IMINENTE COM
OPONENTE.

ÁREA AMARELA
ÁREA PACIFICADA COM
PROBABILIDADE DE
CONTATO FORTUITO COM
OPONENTE.

a. Anotar e retirar dúvidas.


b. Verificar elemento de ligação.
c. Verificar número e tipo de Vtr.
d. Verificar se existe itinerário principal e alternativo impostos.
e. Verificar local e contato para a entrega.
2. Recebimento da missão f. Verificar a necessidade de coordenações com elementos em apoio
g. Horários pré-estabelecidos
e. Medidas de coordenação e controle com Escalão Superior.
h. EVAEM (SFC)
i. Conduta com a imprensa
j. Estudo sumário da missão.
3. Planejamento preliminar Vide Normas de comando (pág 13)
a. Pedir autorização para realizar o reconhecimento de itinerários.
b. Definir quem, o quê, quando e como reconhecer.
c. Definir o material a ser conduzido para o Rec.
4. Planejamento do
d. Levantar informações referentes a itinerário principal, alternativo 1, alternativo 2,
reconhecimento
velocidade de deslocamento nos itinerários, tempo de deslocamento até o objetivo, fluxo
de veículos e pedestres, áreas de risco nos itinerários, pontos críticos, postos de
observação e comandamento etc...

44
PATRULHAMENTO OSTENSIVO

a. Estudo de situação

MOTeMeT L Aç DECISÃO
+
Condições Met

b. Coordenar os elementos em apoio.


c. Planejar a seqüências das ações.
d. Confeccionar a Ordem à Patrulha
5. Planejamento detalhado e. Levantar situações de contingências.

- Para o início da ordem a Patrulha o Pel


deverá estar ECD de partir.
- Aprestamento, armamento, Mun, Mat,
Eqp, Com, Motoristas, Pel Esc Gd (PE)
deverão estar na Ordem.

Atenção
6. Emissão da ordem
- Vide Normas de comando (pág 13)
Preparatória/ Patrulha
- Vide Normas de comando (pág 13)
7. Inspeção inicial
- Inspecionar Vtr, combustível.
8. Ensaio - Vide Normas de comando (pág 13)
9. Inspeção final/Partida - Vide Normas de comando (pág 13)
- Vide modelo de relatório (Anexo “A”)
10. Relatório
- Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do ofício, etc.

45
PATRULHAMENTO OSTENSIVO

Organização

CMT

Gp Cmdo

Esc Seg Esc Ass

GP Ap F

1°GC 2°GC 3°GC

MANOBRA

Pontas- Militares mais experientes e que


conhecem melhor o terreno, definem pontos
CONDUTA DE PATRULHA de abrigo seguindo o objetivo do Cmt, esta
função pode ser exercida por Cb ou Sd
dotado de Fz.
Composição da patrulha: Cmt- Segurança do homem da frente,
comanda a patrulha e traça objetivos.
Patrulha com 09 integrantes: Volante- Traz equipamentos coletivos,
t segurança do Cmt, esta função é exercida
m
C et. et. pelo Sd responsável por conduzir o material
te

t b.
an

R R
Pt
.
Pt
. Cm Su Pt
.
Pt
. especial .
la
ol

A
V

Ala- Segurança do volante, esta função


2 1
8
7
6
5
9
4
3
2
pode ser exercida por Sd dotado de Fz ou
Cal.12.
Retaguarda- Retaguarda da patrulha e
+ militares = + Alas segurança do ala, esta função é exercida
por Sd dotado de Fz.

46
PATRULHAMENTO OSTENSIVO

IMPORTANTE:
-UTILIZAR COBERTAS E ABRIGOS
( PCP EM A. RISCO)
- DETERMINAR SETORES DE TIRO
- EMPREGAR AS TTP DE Pa

Patrulhamento Ostensivo no Haiti

47
PATRULHAMENTO OSTENSIVO

TÉCNICAS, TÁTICAS E PROCEDIMENTOS EM ÁREA DE


ALTO RISCO
•A patrulha se posiciona
•1 faz a torre
•2 faz a tomada de angulo
•1 passa
1. VIELAS EM “L”
•2 faz a torre
•3 vai até o 2
•2 vai até o 1
•3 dá o hop para o quatro que o substitui.
•A patrulha se posiciona
•1 e 2 se posicionam cobrindo o angulo oposto á parede em que se posicionam
•1 e 2 se posicionam cobrindo o lado da viela da parede em que se posicionam
•1 e 2 fazem a torre ou o 2 faz a torre e 1 fica em pé, pois o 3 somente se
deslocará quando o 2 fizer a torre
2. EM “T” e “Y”
•3 vai até o 2
•2 rende o 1
•1 se desloca
•3 rende o 2
•O 3 se posiciona na quina da viela no sentido a ser seguido e dá o hop para o 4
• O 4 rende o 3 que retoma seu lugar na patrulha.
•A patrulha se posiciona
•1 e 2 se posicionam com cada qual cobrindo angulo oposto á parede em que se
posicionam
•1 e 2 se posicionam cobrindo o lado da viela da parede em que se posicionam
3.VIELA EM “+” •1 e 2 fazem a torre ou o 2 faz a torre e 1 fica em pé, pois o 3 somente
secdeslocará quando o 2 fizer a torre
•O 3 passa o cruzamento e se posiciona provisoriamente na função de ponta
•1 e 2 passam em siamesa e se posicionam do outro lado do cruzamento
•o 3 dá o hop para o 4
•O 4 se desloca até o 3 e reassume a sua função.
• O primeiro homem sustenta fogo
• O segundo homem quando em condições de progredir (já localizou um abrigo
seguro) da o pronto (pronto para me deslocar).
4. ROGRESSÃO • O primeiro dá o vai (vai para o próximo abrigo que faço a Cobertura a de fogo).
SOB FOGO • Os próximos integrantes ocupam simultaneamente os abrigos que foram ficando
vagos.
• Assim toda a Pa vai progredindo até que se atinja o objetivo previsto.

•O segundo homem sustenta fogo e dá o vai (vai que dou cobertura).


• O primeiro homem á toda velocidade aproveitando a cobertura de fogo, desloca-
se para a retaguarda do GC assumindo a função de retaguarda.
5. RETRAÇÃO SOB •Todo o GC em sistema de revezamento de ponta e retaguarda retraem até que
FOGO todos estejam em situação de segurança.
• Permanecerão com segurança em 360º nesse ponto seguro até que se cesse a
ameaça ou o GC se reorganize para nova progressão.
•Solicitar Reforço ou Evacuação (SFC)

48
PATRULHAMENTO OSTENSIVO

• Utilizado quando durante atividade um integrante é atingido


• O primeiro militar que identificar o ferido dará o comando de “ferido”.
6. RESGATE DE
• Os 2 militares que estiverem mais próximos se aproximam
MILITAR FERIDO
• Arrastam o ferido até ponto seguro enquanto 1 fará cobertura de fogo e os
demais, a segurança da área.
• É fundamental neste tipo de operação.
• Apesar de dois pontos de fixação na arma, ela possui uma terceira extensão que
possibilita um movimento completo em sua extensão.
• Posso partir de Pronto 1 para Pronto 2 ou Pronto 3 sem Retirá-la do corpo.
• Facilita a transposição de obstáculos.
• Facilita a transição de armas.
7. USO DE
BANDOLEIRA DE 3
PONTOS

49
PATRULHAMENTO OSTENSIVO

ANEXO “A”

RELATÓRIO (Modelo)

_____________________
Data/hora e local

Ao ____________________
(Cmt Su)
Anexos: (cartas croquis, fotos, calços,documentos, armamento capturado...)

1. EFETIVO E COMPOSIÇÃO
2. MISSÃO
3. HORA DE PARTIDA E REGRESSO
4. ITN IDA (características, obs, atuação ini...)
5. ITN REGRESSO (idem)
6. TERRENO: características em toda a área de atuação (pontes, trilhas, habitações, ruas,
avenidas, vielas) Tipo de terreno, Possibilidades de instalar LOCATER
7. OCORRENCIAS NA ÁREA:
8. CONDUTAS DA POPULAÇÃO NA ÁREA: em relação a Pa, ligações com as ORCRIM,
características.
9. CORREÇÕES EM CARTAS/MAPAS:
10. DETENÇÕES EFETUADAS:
Porte ilegal de Entorpecentes Roubo/furto Sequestro Outros (descrever)
arma

11. ABORDAGENS REALIZADAS:


Carros Caminhões Onibus Pedestres Outros

12. ALTERAÇÕES COM VTR:


13. INFORMAÇÕES ADICIONAIS:
_____________________________
Assinatura- Posto/Grad- OM- Data

50
PATRULHAMENTO OSTENSIVO

ANEXO “B”
Fração Elemento/ Armto Atribuições
- Responsável pelo adestramento do pelotão.
- Responsável pelo assessoramento ao Cmt
Cmt Pel - Fz e Pst
SU
- Responsável por confeccionar o relatório
- Substituto eventual do Cmt Pel.
- Responsável pelos encargos
Grupo de
administrativos do pelotão.
Comando
Adj Pel - Fz e Pst - Também responsável pelo adestramento do
Pel.
- Responsável por inspecionar e preparar as
Vtr e motoristas.
- Responsável pela manutenção das
Radiop - Fz
comunicações.
Grupo de
Apoio de

- Responsável pela segurança da Pa


Fogo

At/Aux
- Proporciona apoio de fogo em situações de
Mtr Mag/ Fz/ Pst
risco

- Responsável pela manutenção do


adestramento do seu grupo.
3° Sgt Cmt Gp – Fz e
- Responsável pelo assessoramento ao Cmt
Pst
Pel
- Homem carta/ GPS
Cb Cmt 1ª Esq - Responsável por conduzir sua esquadra
1ª Esquadra

- Responsável pela condução dos meios não


Sd - Fz
letais.
- Responsável pela condução de material
1° Grupo De Combate

Sd At especial em proveito da esquadra quando de


Fuzil com luneta forma isolada.
- Caçador
- Responsável pelo emprego do armamento
não letal em proveito da esquadra quando
Sd – Cal. 12
de forma isolada.

Cb Cmt 2ª Esq - Responsável por conduzir sua esquadra

- Responsável pela condução dos meios não


2ª Esquadra

Sd -Fz
letais.
- Responsável pela condução de material
Sd At
especial em proveito da esquadra quando de
Fuzil com luneta
forma isolada.
- Responsável pelo emprego do armamento
Sd- Cal.12 não letal em proveito de todo o grupo ou da
esquadra de forma isolada.
2° Grupo
Idem ao 1° Grupo
Combate
3° Grupo
Idem ao 1° Grupo
Combate

51
PATRULHAMENTO OSTENSIVO

ANEXO “C”

APRESTAMENTO INDIVIDUAL DO COMBATENTE DE GLO EM PATRULHAMENTO OSTENSIVO


(sugestão)
FARDO ABERTO FARDO DE FARDO DE BAGAGEM
COMBATE
- COLETE TÁTICO VO/CAMUFLADO -MOCHILA - ROUPA CIVIL
- CINTO DE GUARNIÇÃO -PORTA MARMITA - SACO DE DORMIR
- COLDRIE AMBIDESTRO VO -MARMITA - BORNAL
- FACA DE COMBATE (CMT PEL, CMT
- SACOS PLÁSTICOS - MANTA
GC)
- TONFA ( CABOS e SOLDADOS) - TALHER - LUVA DE LÃ
- MANTA VELAME/
- JOELHEIRA TÁTICA VO - SACO DE LIXO/ ENTULHO
COBERTOR
- COTOVELEIRA (OPCIONAL) - PONCHO - SUNGA PRETA
- LUVA PRETA - ROUPA DE MUDA - CHINELOS PRETOS
-KIT DE
- LANTERNA TÁTICA - 5° A
MANUTENÇÃO
-KIT DE
- APITO - ELÁSTICOS/ BORRACHAS
ORIENTAÇÃO
-KIT DE
- MOSQUETÃO - COTURNO RESERVA
SOBREVIVENCIA
- FREIO EM “8” -KIT DE HIGIENE - XÉROX IDT/ FUSEX
- CAPACETE BALÍSTICO VO - KIT CX DE AREIA - AGASALHOS
- ÓCULOS TÁTICO PRETO - KIT ANOTAÇÃO - UNIFORMES DE MUDA
- FOTOS ( CIVIL E
- COLETE BALÍSTICO NÍVEL II - KIT COSTURA
FARDADO)
-KIT PRIMEIROS
- MÁQUINA FOTOGRÁFICA - TOALHA DE BANHO
SOCORROS
-RAÇÃO
- OVN - BARRACA “IGLU”
OPERACIONAL
- GRAXA/ ESCOVA
- MÁSCARA CONTRA GASES - KIT DESTRUIÇÕES
COTURNO
- TIRAS DE
- BATERIAS RESERVA
BORRACHA
- KIT SAÚDE - SACOS PLÁSTICO
- GORRO - MATERIAL PARA
CAMUFLADO COMPLETAR KITS
- BOINA - DIVERSOS

52
PATRULHAMENTO OSTENSIVO

ANEXO “D”

FICHA DE OBSERVAÇÃO DE VEÍCULOS INFRATORES


(MODELO)

0 1
2 3
Ex. PALIO PRATA

4 5
LNB 1174

6 7
Ex. CORSA VERDE

8 9
FOG 1349

Observações Observações

53
ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE SUSPEITA E INFRATOR(ES) DA LEI

ATIVIDADE DETALHAMENTO
- Identificar a(s) pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s) ou em local que desperte
suspeita(s), sob o aspecto da segurança.
- Analisar adequadamente o ambiente, a fim de que a abordagem seja feita no
melhor domínio possível dos fatores de risco, atinentes a missão.
- Considerar, para fins de abordagem sempre, o triangulamento entre os militares
participantes e a fração mínima de um GC para visualizar a segurança. (Fig 01).
1. Considerações gerais
- Observar o local quanto: circulação de pessoas, possibilidade de reação,
simpatizantes, iluminação e rota de fuga.
- A verbalização deverá ser realizada por apenas um militar, de forma correta, em
bom tom, firme e educada.
- Posicionamento correto do corpo e do armamento na aproximação a(s) pessoa(s) a
serem abordada(s).
a. Considerando todas as medidas de segurança, aproximar-se com oportunidade
inibindo qualquer possibilidade de reação.
b. Para cada abordado utilizar o mínimo de dois militares.
c. Respeitar a distância de aproximação de cinco metros como limite para a
abordagem.
d. As armas curtas deverão estar empunhadas, “na Posição Sul” e as armas longas
apontadas a altura do chão na direção das pessoa(s) em atitude(s) suspeita(s).
e. Na verbalização deve-se declinar as seguintes palavras: “Exército, parado, não
se mexa!... Levante as mãos devagar acima da cabeça com as palmas das
mãos voltadas para mim.”
f. Persistindo a desobediência, aumentar o tom voz e repetir as determinações
legais.
g. De forma simples e clara, determinar que se dirija(m) a uma área de segurança,
onde será realizada a aproximação e busca pessoal.
2. Seqüências das ações
h. Determinar que coloque(m) o(s) objeto(s) que tenha(m) às mãos, no chão ou em
outro local mais apropriado a segurança da ação.
i. Antes de iniciar a busca pessoal determinar:”Mãos na nuca, fique(m) de costas
para mim, cruze os dedos, afaste(m) os pés (aprox 1,0 m), havendo um anteparo
deve-se determinar: coloque as mãos na parede etc..., abra as pernas, as afaste
da parede.”
j. Colocar o revistado em situação de desconforto, mantendo-o sobre domínio.
k. Outro militar realizará a segurança em 90º numa distância aproximada de 2m,
evitando que o mesmo cruze sua linha de tiro.
l. Antes e durante a realização da busca pessoal, a arma curta deverá estar no
coldre(abotoado) ou se longa, numa posição de segurança .
m. Aproximar-se pelas costas do abordado, escolher o lado para iniciar a busca
pessoal.
n. Através de uma seqüência ascendente ou descendente, deslizar a mão,
priorizando a região do tronco (peito, abdômen e cintura).
o. Não encontrando nada de ilícito e não configurando infração/crime, esclarecer o
objetivo da ação e agradecer cordialmente o cidadão, liberando-o a seguir.
p. Detectado algum objeto ilícito ou flagrante delito, imediatamente separar o(s)
revistado(s) e coloca-lo(s) na posição de joelhos a fim de ser (em) algemado(s)
(SFC), reiniciando a revista de forma mais minuciosa.
2. Seqüências das ações
q. Relacionar os objetos ilícitos encontrados.
r. Qualificar o cidadão, levantar o maior número possível de informações tais como:
testemunhas, domicílio, antecedentes criminais, se está só, aonde iria, o que faz,
onde trabalha etc...
s. Filmar, fotografar.
t. Informar ao Cmt da Tropa, conduzir SFC ao centro cartorial ou ao Cmt imediato.

54
ABORDAGEM A PESSOA(S) EM ATITUDE SUSPEITA E INFRATOR(ES) DA LEI

a. As considerações iniciais são as mesmas adotadas para a(s) pessoa(s) em


atitude(s) suspeita(s).
b. Por se tratar de pessoa(s) infratoras a segurança deve ser redobrada.
c. Na verbalização antes de iniciar a busca pessoal determinar: “Mãos sobre a
cabeça, entrelace(m) os dedos, vire(m)-se de costas, ajoelhe(m)-se e cruze(m)
as pernas.”
d. Realizar o algemamento (SFC) e submeter o infrator a busca pessoal e minuciosa.
3. Abordagem a Infrator(es) da Lei e. Caso encontre qualquer tipo de arma e ou objeto que ponha em risco a ação da
tropa, o mesmo deverá ser desencorajado de forma gradual a não utilizar destes
meios. Ex: se estiver com arma de fogo: “Solte a arma!.”
f. Escalonar o uso da força: gás pimenta, bastão- tonfa ou outro agente não letal.
g. A arma de fogo só poderá ser usada em condições de extrema necessidade.
h. Realizar a condução com segurança, jamais conduzir o detido segurando a
algema pelos elos
i. Utilizar as técnicas de condução com respeito e com a força gradual e necessária.

Figura 01:

55
CONDUTA COM DETIDO

ATIVIDADE DETALHAMENTO
a.Conceito
Prender para averiguação

b.Direitos
1. Considerações gerais A todos os cidadãos, mesmo que sejam presos em flagrante em delito é
assegurada pela CF/1988 o principio da presunção de inocência, portanto
não cabe aos militares da tropa após realizar a prisão, fazer consideração
que só cabem ao Juiz de Direito, configurando portanto o Abuso de
Autoridade.
a. comunicar ao detido:
- quem está lhe detendo;
- o motivo pela detenção (averiguar substancia ilícita);
b. evitar o algemamento;
Obs: Não existe legislação federal que padronize este procedimento;
c.arrolar testemunhas e\ou companheiros do detido para o depoimento;
d. recolher provas e objetos do crime, preservando-os;
2. Seqüência das ações e.comunicar ao escalão superior;
f.encaminhar o detido e/ou testemunhas ao cartório militar;
g.fazer exame de corpo de delito no IML
obs:nos casos de transferência da custódia do detido aos OSP;
h.Planejar a perda de um ou mais militares da fração em função do
depoimento a ser prestado no órgão competente;
i. tratar o detido com urbanidade e respeito.

56
USO DE ALGEMAS

57
USO DE ALGEMAS

ATIVIDADE DETALHAMENTO
- O uso de algemas até a presente data não está regulamentado em Lei;
- O artigo 234 do CPPM prevê: "O emprego de força só é permitido quando
indispensável, no caso de desobediência, resistência ou tentativa de fuga”;
- O artigo 284 do Código de Processo Penal – cita que, não será permitido o
emprego de força, salvo a indispensável no caso de resistência ou de
tentativa de fuga do preso;
- Em alguns estados o uso de algemas é regulado por decretos e
entendimentos dos magistrados; O Superior Tribunal de Justiça: já se
pronunciou, sobre o assunto. – A imposição do uso de algemas ao réu, por
constituir afetação aos princípios de respeito à integridade física e moral do
cidadão, deve ser aferida de modo cauteloso e diante de elementos concretos
que demonstrem a periculosidade do acusado;
1. Considerações gerais
- Ainda não deverão ser algemados: os constantes do Art 242 do CPPM -
São eles: os ministros de estado, governadores ou interventores de
Estados ou Territórios, prefeito do distrito Federal, chefes de polícia,
membros do Congresso Nacional, dos Conselhos da União e das
Assembléias Legislativas dos Estados, cidadãos inscritos no Livro de
Mérito das ordens militares ou civis, magistrados, oficiais das Forças
Armadas, das Polícias e dos Corpos de Bombeiros, Militares, inclusive
da reserva, oficiais da Marinha Mercante Nacional, os diplomados por
faculdade ou instituto superior de ensino nacional, ministros do
Tribunal de Contas e ministros de confissão religiosa, além de pessoas
em comprovados estado de embriaguez, perturbações mentais, menor de 12
anos inclusive.

a. Posicionado o capturado ( Fig 01) o militar aproxima-se da pessoa a ser


algemada, com seu armamento no coldre;
b. Dispondo de suas algemas com a mão forte, deverá segurar, tendo a
abertura dos elos voltados para frente (Fig 02);
c. Segurar com a mão fraca, as mãos do capturado, estando seus dedos
entrelaçados ou sobrepostos, enquanto a mão forte inicia o ato de
algemamento;
d. Pelo lado da abertura do elo inferior, colocar a algema no capturado de
forma,não apertar em demasia;
e. Não se deve bater a algema no punho do capturado, o gancho de
2. Seqüências das ações fechamento deverá estar voltado para o militar e o limitador de fechamento
travado; (Fig 03)
f. Após o fechamento da algema, torcer o corpo da algema de forma a
conduzir o pulso do capturado para sua região dorsal;(Fig 04 e 05)
g. Posicionar o segundo elo com o gancho de fechamento voltado para cima,
no outro punho do capturado; (Fig 06)
h. Verificar o grau de aperto dos gancho de fechamento;
i. Verificar se as mãos do capturado estão para fora; (Fig 07 e 08)
j. Realizar a condução com segurança;
k. Utilizar os métodos de condução com bastão Tonfa e ou condução com
chave de braço na lateral; (Fig 09 e 10)

58
USO DE ALGEMAS

59
USO DE ALGEMAS

FIGURA 9: FIGURA 10:

60
ESCOLTA DE DETIDO

ATIVIDADE DETALHAMENTO
a. RECEBIMENTO DO DETIDO
1) Verificar toda a documentação (Ofício requisitório)
2) A documentação do detido deve conter: nome, dados gerais, periculosidade, e
destino a ser conduzido.
3) Se houver discordância entre a documentação requisitória e o detido recebido,
confirmar dados, não receber o detido e informar o Esc Sup.
b. PROCEDIMENTOS COM O DETIDO
1) Informar ao detido que ele será submetido a um procedimento de busca pessoal
minuciosa.
Ex. “Cidadão, você será revistado, faça somente o que for mandado. Você está
portando algum tipo de arma de fogo ou objeto perfuro cortante”.
2) Colocar luvas descartáveis para realizar a revista.
3) O Detido “poderá” estar algemado conforme CPPM, art 234. (vide Uso de Algemas
pág 55)
4) Atentar para art 242 CPPM que regula os casos em que jamais se deve algemar.
(vide Uso de Algemas pág 55)
5) Iniciar a busca pessoal.
6) Após a busca pessoal retirar as algemas.
7) Determinar ao detido que retire todas as suas vestes.
1. Considerações gerais 8) Determinar ao detido para que se agache (com os joelhos separados).
9) Verificar a existência de armas ou objetos em seus orifícios naturais.
10) Verificar dentro da boca do detido se há algum objeto cortante ou chave de
algema embaixo da língua.
11) Verificar entre os dedos das mãos e dos pés.
12) Verificar lesões, cicatrizes e tatuagens que venham a determinar seu grau de
periculosidade.
13) Determinar ao detido para que fique junto à parede.
14) Afastar-se a uma distância de 3,0 metros.
15) Verificar as vestes do detido.
16) Ordenar que o detido coloque suas vestes.
17) Algemar o detido
- TOME CUIDADO DURANTE A BUSCA PESSOAL
PARA NÃO SER CONTAMINADO POR DOENÇA
INFECTO-CONTAGIOSA.
- PRESERVE A INTEGRIDADE FÍSICA DO DETIDO.
-ALGEME O DETIDO CORRETAMENTE
- JAMAIS ALGEMAR O DETIDO EM PEÇAS OU
EQUIPAMENTOS DA VIATURA.

ATENÇÃO!

a. Anotar e retirar dúvidas.


b. Verificar elemento de ligação no local de recebimento/ entrega.
c. Verificar número e tipo de Vtr.
d. Verificar se existe itinerário principal e alternativo impostos.
e. Verificar local e contato para a entrega.
2. Recebimento da missão f. Verificar a necessidade de coordenações com elementos em apoio ( Escolta e Guarda
PE, Motoristas civis (SFC), etc...)
g. Horários pré-estabelecidos
e. Medidas de coordenação e controle com Escalão Superior.
h. EVAEM (SFC)
i. Estudo sumário da missão.
3. Planejamento preliminar Vide Normas de comando (pág 13)
a. Pedir autorização para realizar o reconhecimento de itinerários.
b. Definir quem, o quê, quando e como reconhecer.
4. Planejamento do c. Definir o material a ser conduzido para o Rec.
reconhecimento d. Levantar informações referentes a itinerário principal, alternativo 1, alternativo 2,
velocidade de deslocamento nos itinerários, tempo de deslocamento até o objetivo, fluxo
de veículos e pedestres, áreas de risco nos itinerários etc...

61
ESCOLTA DE DETIDO

a. Estudo de situação
MOTeMeT
+
C Met L Aç DECISÃO

b. Coordenar os elementos em apoio.


c. Planejar a seqüências das ações.
d. Confeccionar a Ordem à Patrulha
e. Levantar situações de contingências.

5. Planejamento detalhado
- Parao início da ordem a Patrulha o Pel
deverá estar ECD de partir.
- Aprestamento, armamento, Mun, Mat, Eqp,
Com, Motoristas, Pel Esc Gd (PE) deverão
estar na Ordem.

Atenção

6. Emissão da ordem
- Vide Normas de comando (pág 13)
Preparatória/ Patrulha
- Vide Normas de comando (pág 13)
7. Inspeção inicial
- Inspecionar Vtr, combustível.
8. Ensaio - Vide Normas de comando (pág 13)
9. Inspeção final/Partida - Vide Normas de comando (pág 13)
- Vide modelo de relatório (Anexo “A” Pa Ost – Pag 48)
10. Relatório
- Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do ofício, etc.
Sugestão de Material a ser conduzido – Vide Anexo “C” Pa ost – Pg 50)

62
INCIDENTES COM OBJETO SUSPEITO

63
INCIDENTES COM OBJETO SUSPEITO

64
INCIDENTES COM OBJETO SUSPEITO

65
INCIDENTES COM OBJETO SUSPEITO

66
INCIDENTES COM OBJETO SUSPEITO

67
INCIDENTES COM OBJETO SUSPEITO

68
INCIDENTES COM OBJETO SUSPEITO

69
PRESERVAÇÃO DO LOCAL DE CRIME

ATIVIDADE DETALHAMENTO
a.Conceito
Local de Crime: é todo o perímetro por onde se encontram os
elementos utilizados ou resultantes do crime. Exemplos destes
elementos:
- manchas de sangue;
- objetos da vitima e do marginal;
1. Considerações gerais
- fragmentos de roupas;
- fragmentos de explosivos e etc.

b.Finalidade
A preservação do local do crime visa facilitar a perícia técnica a
solucionar as causas e apontar os agentes do crime.

a. verificar as dimensões do local;


b. arrolar possíveis testemunhas;
c. balizar e interditar o local do crime;
d. não retirar os objetos ou mortos da posição em que se encontram (ao
2. Seqüência das ações
menos que estes possam causar algum acidente);
e.não tocar ou permitir que alguém toque nos objetos ou mortos do local
do crime. (Mesmo que estes sejam parentes da vitima);
f.acionar escalão superior e informar a situação.

70
ESCOLTA

ATIVIDADE DETALHAMENTO
a. Ações no contato - Distancia
1) Desdobrar e informar (Vanguarda) -valor
2) Esclarecer a situação ( DIVALOCOM) -Localização
3) Selecionar uma linha de ação -Comunicações
4) Informar Esc Sup
5) Prosseguir - Regra de engajamento
- Mínimo de danos colaterais
- Escalonamento do USO DA FORÇA
-Comunicações
b. Ações face a Obstáculos
1) Vanguarda identifica
2) Minimiza o obstáculo para a ultrapassagem
3) Busca Rota de fuga (itn alt 1 ou 2)
ATENÇÃO

- O CMT DEVE PRESUMIR QUE


1. Considerações gerais TODO OBSTÁCULO ESTÁ BATIDO
POR FOGOS.

4) Buscar diminuir o tempo de interrupção do movimento


5) A Vanguarda esclarece a situação (Rec)
6) Vanguarda faz o Rec
7) Vanguarda faz seg local do obstáculo
8) FPA realiza seg nos flancos
9) Retaguarda atua em seu setor e controla o transito de veículos e pedestres

c. Após o Rec
1) Desborda
2) Neutraliza o obstáculo com seus próprios meios
3) Info Esc Sup solicita apoio

d. Ações Nos Altos


Info Esc Sup
Proporciona Seg em todas as direções
Baliza o trânsito
a. Anotar e retirar dúvidas.
b. Verificar elemento de ligação no local de recebimento/ entrega.
c. Verificar número e tipo de Vtr.
d. Verificar se existe itinerário principal e alternativo impostos.
e. Verificar local e contato para a entrega.
2. Recebimento da missão f. Verificar a necessidade de coordenações com elementos em apoio ( Escolta e Guarda PE,
Motoristas civis (SFC), etc...)
g. Horários pré-estabelecidos
e. Medidas de coordenação e controle com Escalão Superior.
h. EVAEM (SFC)
i. Estudo sumário da missão.
3. Planejamento preliminar Vide Normas de comando (pág 13)
a. Pedir autorização para realizar o reconhecimento de itinerários.
b. Definir quem, o quê, quando e como reconhecer.
4. Planejamento do c. Definir o material a ser conduzido para o Rec.
reconhecimento d. Levantar informações referentes a itinerário principal, alternativo 1, alternativo 2,
velocidade de deslocamento nos itinerários, tempo de deslocamento até o objetivo, fluxo de
veículos e pedestres, áreas de risco nos itinerários etc...

71
ESCOLTA

a. Estudo de situação

MOTeMeT
L Aç DECISÃO
+
CMET

b. Coordenar os elementos em apoio.


c. Planejar a seqüências das ações.
d. Confeccionar a Ordem à Patrulha
e. Levantar situações de contingências.

5. Planejamento detalhado - Para o início da ordem a Patrulha o


Pel deverá estar ECD de partir.
- Aprestamento, armamento, Mun,
Mat, Eqp, Com, Motoristas, Pel Esc
Gd (PE) deverão estar na Ordem.

Atenção

6. Emissão da ordem
- Vide Normas de comando (pág 13)
Preparatória/ Patrulha
- Vide Normas de comando (pág 13)
7. Inspeção inicial
- Inspecionar Vtr, combustível.
8. Ensaio - Vide Normas de comando (pág 13)
9. Inspeção final/Partida - Vide Normas de comando (pág 13)
- Vide modelo de relatório (Anexo “A” Pa Ost – Pg 48)
10. Relatório
- Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do ofício, etc.
Sugestão de Material a ser conduzido – Vide Anexo “C” Pa Ost – Pg 50

72
ESCOLTA

Organização

CMT

Gp Cmdo

Esc Seg Esc Ass

FPA 1- 2°GC FPA 2 – 3°GC

Vanguarda Retaguarda
1° Esq 1°GC 2ª Esq 1°GC

MANOBRA

VANGUARDA FPA1 FPA 2 RETAGUARDA

Vtr
Escoltada

73
SEGURANÇA DE AUTORIDADE

ATIVIDADE DETALHAMENTO
a. Verificar com o escalão superior todos os detalhes da operação:
1) Quais os OSP (Órgão de Segurança Pública) envolvidos na operação;
2) Agenda a ser cumprida pela autoridade;
3) Avaliar o grau de risco;
4) Condições físicas e estado de saúde da autoridade;
5) Verificar apoio logístico.
b. A segurança poderá ser:
1. Recebimento da missão 1) Estática;
2) Móvel; ou
3) Combinação de ambas;
c. Quanto ao tipo de segurança será realizada:
a) Afastada;
b) Aproximada;
c) Proteção Pessoal.
a. Realizar contato com o responsável da segurança local;
b. Contatar o responsável pelo evento ou pelo local;
c. Interditar o local;
d. Reconhecer o local
e. Verificar as dimensões do local;
f. Verificar o sistema de segurança;
2. Segurança estática g. Realizar a varredura;
h. Instalar os equipamentos necessários ao controle de acesso ao local;
i. Posicionar as equipes de controle de acesso (inclusive seguimento feminino);
j. Verificar com o responsável pelo local ou evento a lista de convidados ou pessoas
autorizadas à acessar o local (SFC);
l. Distribuir pelo local as equipes de segurança afastada;
m. Coordenar as ações das equipes distintas envolvidas na operação.
n. Estabelecer as TAI.
a. Reconhecer itinerários principal, secundário e alternativos na carta e no local;
b. Levantar pontos críticos nos itinerários:
1) Locais de embarque e desembarque;
2) Viadutos;
3) Pontes;
4) Áreas de alto risco;
5) Escolas;
6) Cruzamentos;
7) Rotatórias;
8) Túneis etc.
3. Segurança móvel c. Levantar pontos de apoio nos itinerários:
1) Quartéis;
2) Hospitais;
3) Corpo de Bombeiros;
4) Delegacias;
5) Postos Policiais
6) Guarda Municipal etc.
d. Posicionar elementos de segurança nos pontos críticos do itinerário (SFC);
e. Empregar batedores;
f. Se houver risco de atentado, utilizar a proteção de Vtr blindada quando possível;
g. Estabelecer as TAI.

74
SEGURANÇA DE AUTORIDADE

ATIVIDADE DETALHAMENTO
a. Composta pela tropa uniformizada e com armas curtas e longas
b. Atribuições:
1) Realizar rigorosa coordenação com os OSP envolvidos;
4. Segurança afastada 2) Coordenar ações junto a equipe de segurança aproximada;
3) Ocupar pontos de comandamento para observação;
4) Posicionar Snipers;
5) Planejar rotas para de fuga evacuação de detidos, feridos e da autoridade;

a. Realizada por militares à paisana (segurança velada);


b. Atribuições:
5. Segurança aproximada 1) Estar pronta para intervir em caso de ameaça iminente;
2) Informar à segurança pessoal de ameaça à autoridade;
3) Proporcionar a cobertura da equipe de segurança pessoal em uma evasão;
4) Elo de ligação entre a segurança afastada e a segurança pessoal.
a. Realizada por militares à paisana (proteção);
b. Atribuições:
1) Impedir atentados contra a integridade física da autoridade;
2) Prevenir acidentes; e
3) Evitar incidentes de aspecto moral.
c. Assessora e fornece informações quanto a segurança à autoridade;
d. Evitar rotinas.
e. Avaliar o grau de risco:
1) Grau de risco:
1 - Alto;
2 - Razoável;
6. Segurança pessoal
3 - Pequeno;
4 - Aparentemente sem risco.
2) Importância da autoridade:
A - Chefes de Estado ou de Governo;
B - Ministros de Estado;
C - Militares de alta Patente;
D – Outras autoridades.
3) Quantidade de agentes para a segurança pessoal:
a) 08 Agentes p/ nível A e/ou Grau de Risco 1;
b) 04 a 06 Agentes p/ nível B e C e/ou Grau de Risco 2 e 3;
c) 02 a 04 Agentes p/ nível D e/ou Grau de Risco 4.

3 Seg afastada

2 Seg aproximada
7. Sistema de Segurança
1 Seg pessoal
Autoridade

75
POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE VIAS

ATIVIDADE DETALHAMENTO
a.Conceito
Tipos de vias:
-Via rural:
1- Estrada: não pavimentada
2- Rodovia : pavimentada
-Via urbana: ruas e avenidas situadas em áreas urbanas, caracterizado principalmente
por possuir imóveis edificados ao longo de sua extensão.
1. Considerações gerais
b.Finalidade
-Operação presença;
-Controlar movimento de veículos;
-Bloquear a passagem de material ilícito;
-Realizar a abordagem de elementos suspeitos e não suspeitos;
-Efetuar a prisão de criminosos.

2. Recebimento da missão - Verificar qual a finalidade especifica do Posto de Bloqueio e Controle de Vias.
a.Características do local
1) via urbana ou rural;
2) existência de área para estacionamento de Vtr e veículos apreendidos.
3) existência de espaço suficiente para montagem e operação em segurança do
Posto de Bloqueio e Controle;
4) fluxo do transito (Horário de Rush);
- Evitar congestionamentos (Opinião Pública X Eficiência)
3.Reconhecimento
b.Segurança do PBC
1) local permite visibilidade à tropa;
2) oferece rotas de fuga para possíveis evazores;
3) Existência de vias adjacentes que deverão ser interditadas ou canalizadas
4) pontos com possibilidade de acidentes durante a operação

a.dividir o pelotão em grupos e equipes;


b.adequar o armamento de cada grupo a sua função;
c. material do Posto de Bloqueio e Controle a ser conduzido;
4. Planejamento d. material extra (principalmente os sinalizadores);
e. apoio feminino;
f. coordenação com outros órgãos públicos:
- PM, Policia Civil, Órgãos de transito, serviço de guincho municipal e outros.
a.emitir a ordem, dando ênfase:
-finalidade do Posto de Bloqueio e Controle
-características dos veículos e/ou pessoas suspeitas SFC;
b.realizar o ensaio da montagem e desmontagem na base;
c.embarcar material e tropa na Vtr;
5. Seqüência das ações d.partir para o local do Posto de Bloqueio e Controle com tempo suficiente para
possíveis reajustes e de modo que esteja sendo operado no horário previsto.
e.estacionar Vtr e desembarcar material e tropa no acostamento da via.
f.fechar o fluxo da via e em segurança iniciar a montagem.
g.iniciar a operação com a liberação da via.
h.fechar a via e desmontar o Posto de Bloqueio
Sugestão:
- cavalos de Frisa (Supercones com as barras de ligação);
- fura-pneu;
- cones pequenos para montagem da área de revista( 5 cones para cada uma);
- cones para divisão dentro do PBCV;
6. Material
- material para iluminação e sinalização;
- lanternas e apitos para os elementos do Gp de via;
- coletes reflexivos para todos os elementos do Gp de Via.
- outros
Obs: Adequar material conforme a via.

76
POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE VIAS

PELOTÃO

Grupo Cmdo
e Ap

Grupo de Via
Grupo de Grupo de
Reação Patrulha
Equipe de
7.Divisão dos grupos Controle de
Tráfego

Equipe de
Segurança Equipe de Equipe de
Aproximada Reação Guarda de
Presos

Equipe de
Revista

a.Grupo de comando e Ap
- composição: adjunto, Rop e a Pç de Mag.
- responsável pelo suprimento classe I e V.
- estabelecer comunicação escalão superior.
b.Grupo de via :
- composição
1)Equipe de controle de trafego:
- controlar a velocidade dos veículos que incidem no PBCV
- selecionar os veículos para área de revista.
2)Equipe de segurança aproximada:
- prover a segurança do revistador.
3) Equipe de revista:
8. Missões dos grupos - abordar o veiculo
- Fazer revista no veiculo e busca pessoal (SFC).
c. Grupo de Reação
- composição:
1)Equipe de reação:
- reagir em situações excepcionais
2)Equipe de guarda dos presos:
- realizar a guarda de presos.
d.Grupo de Patrulha:
- patrulhar as imediações do PBCV
- verificar situações fora da normalidade
- informar sobre a aproximação de veículos suspeitos

9. Armamento Dotação

77
ANEXO “A”
SUJESTÃO DE DISPOSITIVO

Segurança aproximada
Controlador de trafego (selecionador)
POSTO DE BLOQUEIO E CONTROLE DE VIAS

Área de estacionamento de Revistador


Veículos apreendidos Controlador de trafego (externo)

Cmt de Gp
S R
A
CT

CTS CTS
C
CT

R SA

Área de revista ( 5 cones) Área de estacionamento de


Veículos apreendidos
Legenda:

Placa “reduza a velocidade” Gp Pa

Supercone c/ led de sinalização

Fura-pneus

78
POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO

ATIVIDADE DETALHAMENTO

Posto de Segurança Estático: é uma operação militar de ocupação e segurança,


que visa impedir a desativação do Ponto sensível, assegurando o seu perfeito
funcionamento.
1. Considerações gerais
Ponto Sensível é uma instalação ou estrutura que se sabotada, danificada,
paralisada ou destruída, comprometerá, de maneira vital, a sobrevivência da
população local, regional ou nacional, sendo de difícil reparação.

Cmdo da TROPA

2. Organização da Tropa para PSE


Grupo de Grupo de Grupo de Grupo de
Cmdo Sentinelas Patrulha Reação

Efetivo Mínimo para operar um PSE um Pel Fuz L


Grupo de Comando
- constituído pelo adjunto, rádio-operador, mensageiro, guias e especialistas.
Coordena e controla s atividades da operação

Grupo de Sentinela:
- vasculhar minuciosamente todas as instalações do PS,
- estabelecer a defesa circular aproximada.
- Controla a entrada e saída de pessoal no PS.
- Estabelecer barreiras e outras medidas de proteção aproximada.

Grupo de Patrulha
- estabelecer a defesa circular afastada, principalmente em pontos dominantes que
circundam o local;
3. Missões dos Grupos
- Realiza patrulhas a pé ou motorizadas nas áreas próximas ao PS.
- estabelecer postos de bloqueio e controle de Vtr e pessoal nas vias de acesso ao
PS
- detém elementos suspeitos nas proximidades do PS;
- instala obstáculos nas proximidades do PS
- limpar os campos de tiro e obstáculos, de acordo com as necessidades do grupo
de sentinelas.

Grupo de Reação (mediante ordem)


- reforçar o controle de pontos críticos ou vulneráveis.
- reforçar a defesa do perímetro,
- reforçar o grupo patrulha.
-constituir-se numa força de reação, em condições de deslocar-se rapidamente
para qualquer setor para pronta intervenção
- Localização e emprego do Grupo de Reação.
- Identificar os pontos de comandamento sobre o Ponto Sensível.
- Previsão de Snipers e observadores.
- Previsão do emprego das comunicações (emprego das IECOM)
- Ligações com os escalões superior e subordinado.
- Ligações com a Tropa de OCD que poderá ser acionada. (SFC)
4. Planejamento detalhado - Estabelecimento dos sistemas de alarme.
- Estabelecimento de uma única entrada e saída do Ponto Sensível.
- Procedimentos no controle de entrada, saída e revista dos funcionários a pé e
motorizados.
- Uso do segmento feminino;
- Determinar locais para detidos e interrogatório de elementos suspeitos.
- Necessidade de especialistas para manter o funcionamento do PS.

79
POSTO DE SEGURANÇA ESTÁTICO

- Apoio de saúde para evacuação de feridos.


- Necessidade de suprimento classe I, III e V. (ração, combustível e munição)
- Necessidade de ressuprimento.
- Medidas a serem adotadas com a imprensa, no trato com o público civil, com
militares de outras forças, com funcionários e seguranças do
local.
- Medidas a serem adotadas no caso de combate a incêndio.(TAI)
- Medidas a serem adotas no caso de interceptação de comboio (TAI)
- Medidas a serem adotadas em caso de sabotagem, tentativa de invasão, turba
predatória e turba pacifica, saqueadores.
- Adotar as medidas de segurança necessárias para o período da noite-
4. Planejamento detalhado - Locais de descanso, higiene e alimentação da tropa.
- Tipo, importância, finalidade e características gerais do Ponto Sensível (área,
localização e distância da Base de Operações).
- Levantamento do pessoal, equipamento e armamento necessários à operação.
(Elaboração do QOPM)
- Meio de transporte mais adequado e disponível para tropa e material.
- Itinerário de ida e volta, com a previsão de itinerário(s) alternativo(s).
- Verificar pontos críticos do itinerário e vias de acesso ao ponto.
- Locais adequados para colocação de obstáculos (internos e externos)
- Previsão de escalonamento e agravamento de obstáculos em profundidade.
- Local de estacionamento de Viaturas e carros civis
- Divisão dos grupos e dispositivo a ser adotado.
- Determinar que a tropa faça um alto-guardado em local seguro, a comando do
Adjunto do Pelotão.
5. Planejamento para a abordagem - Ligar-se com o responsável pela instalação, (SFC).
do PSE - Reconhecer o Ponto Sensível acompanhado dos Cmt de grupo.
- Determinar a ocupação do P Sensível na seguinte ordem: Grupo de Reação,
Grupo de Sentinelas e Grupo de Patrulha, fazendo a varredura das instalações.
- Ratificar ou retificar o planejamento inicial, ocupando as posições
- Adotar medidas de controle de pessoal na entrada e saída. (revista, anotação e
identificação)
- Estabelecer e lançar os sistemas de alarmes.
- Prever modificações dos itinerários e horários das patrulhas e postos de guardas
- Estabelecer os setores de tiro dos postos de sentinelas.
- Lançar obstáculos em locais críticos e nas vias de acesso ao ponto.
- Treinar medidas de defesa do ponto (invasão de funcionários, saqueadores e
sabotadores, incêndio, turba predatória e pacifica, sabotagens com bombas e
6. Planejamento para a ocupação
artefatos explosivos e entrevista com a imprensa)
- Estabelecer um local para revista, interrogatório e prisão. (SFC)
- Lançar observadores e snipers nos PO.
- Estabelecer local de estacionamento de viaturas e carros civis.
- Fazer a segurança em 360º na instalação. (toda Instalação)
- Estabelecer as comunicações entre os diversos escalões do pelotão.
- Estabelecer contato com escalão de comando
- Estabelecer os locais de descanso, higiene e alimentação da tropa.
- Fazer manutenção e limpeza das instalações usadas.
- Fazer inspeção do equipamento e material individual
7. Planejamento para desocupação - Comunicar ao responsável da instalação sobre a desocupação
do PSE - Informar ao escalão superior da desocupação da instalação.
- Solicitar ao Escalão Superior a manutenção necessária nas instalações
danificadas pela tropa.(SFC)
- Confeccionar o relatório detalhado e enviar ao escalão superior.
ANEXO “A - SUGESTÃO DE MATERIAL A SER UTILIZADO NA OCUPAÇÃO DE PSE – Ver Ponto Forte

80
PONTO FORTE

ATIVIDADE DETALHAMENTO
Ponto Forte
È uma técnica operacional de ocupação, defesa e segurança de instalações
ou áreas estratégicas de grande importância para o andamento das operações. A
ocupação dessas instalações visa dominar e ocupar áreas de influencia e de interesse
dentro da área de operações, inibindo a atuação da força adversa.

Objetivos da ocupação de um Ponto Forte:


- realizar operações presença.
- inibir as ações das forças adversas.
- servir de base de operações.
- servir de Postos de Observações.
1. Considerações gerais - controle e segurança de uma área crítica.
- causar reflexo psicológico negativo para a força adversa.

Tipos de Ponto Forte


- Fixo: São ocupados vinte e quatro horas por dia em uma mesma posição por um
Pelotão, possui características semelhantes ao de funcionamento de um PSE e tem a
finalidade estabelecer o controle da área.

- Temporários: Ocupados quando necessário, em locais e horários estabelecidos,


visando apoiar o desenrolar de uma operação e também sendo utilizado como ponto
de apoio para o patrulhamento em determinada região e tem a finalidade de ampliar o
controle da área.

Cmdo da TROPA

2. Organização da Tropa para PF Grupo de Grupo de Grupo de Grupo de


Cmdo Sentinelas Patrulha Reação

Efetivo mínimo para operar um PF Fixo: um Pelotão de Fuz L


Efetivo mínimo para operar um PF Temporários: Grupo de Combate

Grupo de Comando
- constituído pelo adjunto, rádio-operador, mensageiro, guias. Coordena e controla s
atividades da operação

Grupo de Sentinela:
- vasculhar minuciosamente todas as instalações do PF,
- estabelecer a defesa circular aproximada.
- Controla a entrada e saída de pessoal no PF.
- Estabelecer barreiras e outras medidas de proteção aproximada.
3. Missões dos Grupos
Grupo de Patrulha
- estabelecer a defesa circular afastada, principalmente em pontos dominantes que
circundam o local;
- Realiza patrulhas a pé ou motorizadas nas áreas próximas ao PF.
- estabelecer postos de bloqueio e controle de Vtr e pessoal nas vias de acesso ao PF
- detém elementos suspeitos nas proximidades do PF;
- instala obstáculos nas proximidades do PF
- limpar os campos de tiro e obstáculos, de acordo com as necessidades do grupo de
sentinelas.
Grupo de Reação (mediante ordem)
- reforçar o controle de pontos críticos ou vulneráveis.
3. Missões dos Grupos - reforçar a defesa do perímetro,
- reforçar o grupo patrulha.
- constituir-se numa força de reação, em condições de deslocar-se rapidamente para
qualquer setor para pronta intervenção

81
PONTO FORTE

- Tipo, importância, finalidade e características gerais do PF (área, localização e


distância da Base de Operações).
- Levantamento do pessoal, equipamento e armamento necessários à operação.
(Elaboração do QOPM)
- Meio de transporte mais adequado e disponível para tropa e material.
- Itinerário de ida e volta, com a previsão de itinerário(s) alternativo(s).
- Verificar pontos críticos do itinerário e vias de acesso ao ponto.
- Locais adequados para colocação de obstáculos ( internos e externos)
- Previsão de escalonamento e agravamento de obstáculos .
- Local de estacionamento de Viaturas e carros civis
- Divisão dos grupos e dispositivo a ser adotado.
- Localização e emprego do Grupo de Reação.
- Identificar os pontos de comandamento sobre o PF.
- Previsão de Snipers e observadores.
- Previsão do emprego das comunicações (emprego das IECOM)
- Ligações com os escalões superior e subordinado.
- Estabelecimento dos sistemas de alarme.
4. Planejamento detalhado - Estabelecimento de uma única entrada e saída do PF.
- Procedimentos no controle de entrada, saída e revista dos funcionários a pé e
motorizados.
- Uso do segmento feminino;
- Determinar locais para detidos e interrogatório de elementos suspeitos.
- Necessidade de especialistas para manter o funcionamento do PF.
- Apoio de saúde para evacuação de feridos.
- Necessidade de suprimento classe I, III e V. (ração, combustível e munição)
- Necessidade de ressuprimento.
- Medidas a serem adotadas com a imprensa, no trato com o público civil, com
militares de outras forças, com funcionários e seguranças do
local.
- Medidas a serem adotadas no caso de combate a incêndio.(TAI)
- Medidas a serem adotas no caso de interceptação de comboio (TAI)
- Medidas a serem adotadas em caso de sabotagem, tentativa de invasão, turba
predatória e turba pacifica, saqueadores.
- Adotar as medidas de segurança necessárias para o período da noite-
- Locais de descanso, higiene e alimentação da tropa
- Determinar que a tropa faça um alto-guardado em local seguro, a comando do
Adjunto do Pelotão. ( SFC)
- Ligar-se com o responsável pela instalação, (SFC).
5. Planejamento para a
- Reconhecer o PF acompanhado dos Cmt de Grupo.
abordagem do PF
- Determinar a ocupação do PF na seguinte ordem: Grupo de Reação, Grupo de
Sentinelas e Grupo de Patrulha, fazendo a varredura das instalações.
- Ratificar ou retificar o planejamento inicial, ocupando as posições.
- Adotar medidas de controle de pessoal na entrada e saída. (revista, anotação e
identificação). (SFC)
- Estabelecer e lançar os sistemas de alarmes.
6. Planejamento após a ocupação
- Prever modificações dos itinerários e horários das patrulhas e postos
do PF
- Estabelecer os setores de tiro dos postos de sentinelas.
- Lançar obstáculos em locais críticos e nas vias de acesso ao ponto.

- Treinar medidas de defesa do ponto (invasão de funcionários, saqueadores e


sabotadores, incêndio, turba predatória e pacifica, sabotagens com bombas e artefatos
explosivos e entrevista com a imprensa)
- Estabelecer um local para revista, interrogatório e prisão. (SFC)
7. Planejamento para a ocupação - Lançar observadores e snipers nos PO.
do PF - Estabelecer local de estacionamento de viaturas e carros civis.
- Fazer a segurança em 360º na instalação. (toda Instalação)
- Estabelecer as comunicações entre os diversos escalões do pelotão.
- Estabelecer contato com escalão de comando
- Estabelecer os locais de descanso, higiene e alimentação da tropa.

82
PONTO FORTE

- Fazer manutenção e limpeza das instalações usadas.


- Fazer inspeção do equipamento e material individual
8. Planejamento na desocupação - Comunicar ao responsável da instalação sobre a desocupação
do PF - Informar ao escalão superior da desocupação da instalação.
- Solicitar ao Escalão Superior a manutenção necessária nas instalações danificadas
pela tropa.(SFC)
- Confeccionar o relatório detalhado e enviar ao escalão superior.

ANEXO “A

SUGESTÃO DE MATERIAL A SER UTILIZADO NA OCUPAÇÃO DE PF


- Fuzil - OVN + Baterias reservas - pipa d’água.
- Pistola - Espelho Tático - conjunto gerador de eletricidade
- sistemas de alarme (improvisados ou - lanternas e material para iluminação
- Fuzil AGLC ( Mira laser + Bat)
padronizados) noturna;
- Metralhadora Leve - Carta, croqui ou fotos do local - Escudo balístico
- detector de metal portátil;
- Fita para Mtr L - equipamento de combate a incêndio
material para balizamento e
equipamento de filmagens (filmadora com
sinalização de transito (cones, super
- Cofre de assalto fita, máquina fotográfica com filme e
cones, fita zebrada, placas de
gravador com fita)
sinalização e colete sinalizador)
material de anotação (caneta, prancheta ,
- Lançador AM 600 - Freio em 8, Mosquetões, Boldrie
papel)
obstáculos portáteis (fura pneu, tonéis,
- material de engenharia (serra elétrica,
- Munição e granada não Letal cavalos de frisa, ouriços e sacos de
enxada, pa, picaretas
areia);
- algemas e tonfas - caneta sinalizadora e apito - máscara contra gases
- Espingarda Cal. 12 - mesa espelhada; - coletes balísticos
- Celular - Corda - Binóculo, Luneta Telêmetro laser
- Eqp Rád + Baterias reserva - Escada retrátil - Bússola ou GPS
- material de primeiro socorros
- Corta frio, Pé de cabra, Aríete - Fateixa

83
INTERDIÇÃO DE ÁREA E INSTALAÇÃO

ATIVIDADE DETALHAMENTO
INTERDIÇAO DE AREA E INSTALAÇAO
As Operações de Interdição de área e Instalação assemelham-se as operações de
ocupação de PSE, com restrição ao acesso de pessoal e o aumento da segurança na
proteção da área e instalação.
Visam impedir o acesso de pessoas não autorizadas a áreas e instalações.
A interdição vai depender da missão estabelecida pelo escalão superior. Deverá
prestar bastante atenção no que esta sendo determinado no mandado imposto pela
justiça e nos preceitos legais.

1. Considerações gerais Tipos de Interdição de Área e Instalação

-Seletiva: Somente as pessoas devidamente autorizadas e cadastradas, podem passar os


limites estabelecidos pela segurança na área interditada.
- finalidade restringir o acesso à área.

- Total: Nenhuma pessoa, que não seja integrante da tropa, pode passar os limites de
segurança estabelecidos para interdição.
- finalidade impedir o acesso à área.

Cmdo da TROPA

2. Organização da Tropa Grupo de Grupo de Grupo de Grupo de


Cmdo Sentinelas Patrulha Reação
- Efetivo mínimo para fazer uma interdição um Pel Fuz L
- Dependendo da situação os Gp poderão formar uma força única de interdição, (isolamento)
da área ou instalação.
- Grupo de Comando
- constituído pelo adjunto, rádio-operador, mensageiro, guias e especialistas. Coordena e
controla s atividades da operação

- Grupo de Sentinela:
- vasculhar minuciosamente todas as instalações.
- estabelecer a defesa circular aproximada.
- Controla a entrada e saída de pessoal da Instalação
- Estabelecer barreiras e outras medidas de proteção aproximada.

- Grupo de Patrulha
- estabelecer a defesa circular afastada, principalmente em pontos dominantes que
3. Missões dos Grupos
circundam o local;
- Realiza patrulhas a pé ou motorizadas nas áreas próximas da instalação.
- estabelecer postos de bloqueio e controle de Vtr e pessoal nas vias de acesso ao PF
- detém elementos suspeitos nas proximidades da instalação.
- instala obstáculos nas proximidades da instalação.
- limpar os campos de tiro e obstáculos, de acordo com as necessidades do grupo de
sentinelas. (SFC).
- Grupo de Reação (mediante ordem)
- reforçar o controle de pontos críticos ou vulneráveis.
- reforçar a defesa do perímetro,
- reforçar o grupo patrulha.
-constituir-se numa força de reação, em condições de deslocar-se rapidamente para
qualquer setor para pronta intervenção
- Tipo, importância, finalidade e características gerais da instalação (área, localização e
distância da Base de Operações).
- Levantamento do pessoal, equipamento e armamento necessários à operação. (Elaboração
4. Planejamento detalhado do QOPM)
- Meio de transporte mais adequado e disponível para tropa e material.
- Itinerário de ida e volta, com a previsão de itinerário(s) alternativo(s).
- Verificar pontos críticos do itinerário e vias de acesso ao ponto.
INTERDIÇÃO DE ÁREA E INSTALAÇÃO

ATIVIDADE DETALHAMENTO
- Locais adequados para colocação de obstáculos ( internos e externos)
- Previsão de escalonamento e agravamento de obstáculos .
- Local de estacionamento de Viaturas e carros civis
- Divisão dos grupos e dispositivo a ser adotado.
- Localização e emprego do Grupo de Reação.
- Identificar os pontos de comandamento sobre a instalação.
- Previsão de Snipers e observadores.
- Previsão do emprego das comunicações (emprego das IECOM)
- Ligações com os escalões superior e subordinado.
- Estabelecimento dos sistemas de alarme.
- Estabelecimento de uma única entrada e saída da instalação.
- Procedimentos no controle de entrada, saída e revista dos funcionários a pé e motorizados.
- Uso do segmento feminino;
4. Planejamento detalhado - Determinar locais para detidos e interrogatório de elementos suspeitos.
- Necessidade de especialistas para manter o funcionamento da Instalação.
- Apoio de saúde para evacuação de feridos.
- Necessidade de suprimento classe. (ração, combustível e munição)
- Necessidade de ressuprimento.
- Medidas a serem adotadas com a imprensa, no trato com o público civil, com militares de
outras forças, com funcionários e seguranças do
local.
- Medidas a serem adotadas no caso de combate a incêndio.(TAI)
- Medidas a serem adotas no caso de interceptação de comboio (TAI)
- Medidas a serem adotadas em caso de sabotagem, tentativa de invasão, turba predatória e
turba pacifica, saqueadores.
- Adotar as medidas de segurança necessárias para o período da noite-
- Locais de descanso, higiene e alimentação da tropa
- Determinar que a tropa faça um alto-guardado em local seguro, a comando do Adjunto do
Pelotão.
- Ligar-se com o responsável pela instalação, (SFC).
5. Planejamento para a
- Reconhecer a instalação acompanhado dos Cmt de Grupo.
abordagem.
- Determinar a ocupação do PS na seguinte ordem: Grupo de Reação, Grupo de Sentinelas
e Grupo de Patrulha, fazendo a varredura das instalações.
- Ratificar ou retificar o planejamento inicial, ocupando as posições.
- Adotar medidas de controle de pessoal na entrada e saída. (revista, anotação e
identificação)
- Estabelecer e lançar os sistemas de alarmes.
- Prever modificações dos itinerários e horários das patrulhas e postos
- Estabelecer os setores de tiro dos postos de sentinelas.
6. Planejamento para a - Lançar obstáculos em locais críticos e nas vias de acesso ao ponto.
ocupação. - Treinar medidas de defesa do ponto (invasão de funcionários, saqueadores e sabotadores,
incêndio, turba predatória e pacifica, sabotagens com bombas e artefatos explosivos e
entrevista com a imprensa)
- Estabelecer um local para revista, interrogatório e prisão. (SFC)
- Lançar observadores e snipers nos PO.
- Estabelecer local de estacionamento de viaturas e carros civis.
- Fazer a segurança em 360º na instalação. (toda Instalação)
6. Planejamento para a - Estabelecer as comunicações entre os diversos escalões do pelotão.
ocupação - Estabelecer contato com escalão de comando
- Estabelecer os locais de descanso, higiene e alimentação da tropa.
- Fazer manutenção e limpeza das instalações usadas.
- Fazer inspeção do equipamento e material individual
7. Planejamento para - Comunicar ao responsável da instalação sobre a desocupação
desocupação. - Informar ao escalão superior da desocupação da instalação.
- Solicitar ao Escalão Superior a manutenção necessária nas instalações danificadas pela
tropa.(SFC)
- Confeccionar o relatório detalhado e enviar ao escalão superior.
Sugestão de material a ser utilizado na Interdição de Área ou Instalação – ANEXO “A Ponto Forte – Pg 80.
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
TECNOLOGIA NÃO-LETAL
DEFESA PESSOAL MILITAR

ATIVIDADE DETALHAMENTO
- A DPM visa capacitar o militar a enfrentar as diversas situações de conflito e risco,
utilizando as mãos livres, o tonfa ou cassetete, como forma de conter possíveis agressões
com o uso de técnicas potencialmente letais;
- A presença e postura adotada pelo militar do Exército é fator inibidor de ações
delituosas ou criminosas;
- Saber onde, como, quando e qual gradiente de força aplicar numa situação de risco
iminente é premissa básica do combatente GLO;
1. Considerações gerais
- Se o cidadão abordado estiver nervoso é aconselhável inicialmente realizar o CIN
(cercar, isolar e negociar);
- Esgotados os meios de negociação e sendo necessárias uma intervenção, imobilização,
algemamento e condução, o militar deverá estar em condições de realizá-las a contento;
- Contudo, livrar-se de uma situação de perigo, concreto ou iminente, exige disciplina,
treinamento intenso, preparação psicológica, avaliação estratégica e tática da situação,
além de conhecimento do amparo e uso legal da força.
a. Considerando todas as medidas de segurança, aproximar-se com oportunidade
inibindo qualquer possibilidade de reação;

b. Optar inicialmente havendo superioridade numérica pelas imobilizações utilizando-se


de dois ou quatro militares; (Fig 02 e 03)
Fig 02

2. Seqüência das ações

Fig 03
DEFESA PESSOAL MILITAR

c. Utilizar o mínimo de dois militares para cada abordado; (Fig 04)

Fig 04

d. Tendo que realizar a imobilização individualmente, utilizar as técnicas mais adequadas.


Ex: pegada simples e dupla com as mãos para a condução; torção dupla e tripla de
articulações; torção com giro do corpo e finalização para algemamento; (Fig 05 e 06)

Fig 05

Fig 06

2. Seqüência das ações

e. Alternativa de fácil e eficaz aplicação é o Bastão Tonfa, de uso individual, portátil seu
emprego está entre os armamentos não-letais (fig 7);

Fig 07
DEFESA PESSOAL MILITAR
OPERAÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO

ATIVIDADE DETALHAMENTO
- Realizar a leitura do mandado de busca e apreensão.
- Verificar se a leitura do mandado de busca e apreensão antes de executar a entrada
não comprometerá a segurança da fração.
- Planejar o emprego dos snipers.
- Considerar, para fins de planejamento, sempre dois militares por cômodo.
- Realizada a entrada e uma vez ser ocupado todos os cômodos, a fração deverá dar o
comando de “DOMINADO!”.
- Após o comando de “DOMINADO!” todos (vítimas, suspeitos, marginais e mortos) nos
interiores dos cômodos deverão ser algemados e depois revistados, buscando armas na
1. Considerações gerais linha de cintura e nas canelas caso o elemento revistado esteja de calças.
- Recolher todas as armas encontradas, principalmente retirando-as de perto de pessoas.
- Deverá ser mantida a segurança nos cômodos já revistados, sempre que o efetivo
permitir.
- Dividir o cômodo em quatro partes para a revista:
1ª Parte – do chão até a cintura.
2ª Parte – da cintura até a altura dos olhos.
3ª Parte – da altura dos olhos até o teto.
4ª Parte – pontos mortos ou de difícil acesso.
a. Anotar e retirar dúvidas.
b. Receber o mandado correspondente à missão.
2. Recebimento da missão
c. Certificar-se do amparo legal.
d. Estudo sumário da missão.
a. Planejar a utilização do tempo.
b. Fazer o estudo de situação.
3. Planejamento preliminar
c. Organizar o Pelotão para a missão.
d. Organizar o Quadro de Distribuição de Material.

a. Pedir autorização para realizar o reconhecimento.


b. Definir quem, o quê, quando e como reconhecer.
c. Definir o material a ser conduzido.
d. Levantar informações referentes a quantidade de portas e janelas, tipo de portas e
4. Planejamento do
janelas, lado da fechadura, sentido de abertura da porta, número de trancas, lado e
reconhecimento
número de dobradiças, existência de laje ou telhado, dimensões das paredes, existência
de dois ou mais andares, pontos de comandamento sobre o objetivo, tipos de construções
vizinhas, altura do muro, existência de cerca elétrica, tipo de portão, existência de
cachorro no objetivo e/ou no vizinho, etc.

a. Situação
1) Forças Adversas
2) Forças amigas
b. Missão
1) Ler o enunciado da missão.
2) Ler o mandado referente à missão.
c. Organização
d. Quadro horário
e. Uniforme e equipamento individual
5. Emissão da ordem
f. Armamento e munição
preparatória
g. Material de comunicações
h. Material de destruição
i. Material especial
j. Ração e água
l. Reconhecimento
m. Comunicações
n. Diversos
1) Instruções particulares
2) Outras prescrições
OPERAÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO

ATIVIDADE DETALHAMENTO
a. Coordenar os elementos em apoio.
b. Planejar o Rec Aprox SFC.
c. Planejar a ação no objetivo:
1) Planejar a APROXIMAÇÃO (deslocamento da POSIÇÃO DE FORMAÇÃO até a
POSIÇÃO DE ASSALTO).
2) Planejar a ENTRADA/ASSALTO.
3) Planejar a REORGANIZAÇÃO.
4) Planejar a RETIRADA.
6. Planejamento detalhado 5) Planejar o RETRAIMENTO.
d. Planejar o deslocamento até a posição de formação:
1) Plano de carregamento e embarque.
2) Itinerário principal e alternativo (pontos de controle).
3) Ponto de reunião no itinerário (SFC).
4) Coordenação com o homem carta.
5) Levantar azimutes, distâncias e azimute de fuga.
6) Definir condutas.
e. Levantar situações de contingências.
a. Situação
1) Forças Adversas.
2) Forças Amigas.
3) Área de Operações e condições meteorológicas.
b. Missão
1) Ler o enunciado da missão.
2) Ler o mandado referente à missão.
7. Emissão da ordem c. Execução
1) Conceito da operação.
2) Ordens aos elementos subordinados.
3) Prescrições diversas.
d. Logística
e. Comando e Comunicações.
1) Comando e Comunicações.
2) Guerra eletrônica.

- Verificar armamento e equipamento individual e coletivo, equipamento de


8. Inspeção inicial comunicações, equipamento óptico, equipamento para o arrombamento mecânico e
explosivo (SFC), croquis e cartas para a execução do ensaio.

- Montar o cenário para o ensaio com base nas informações do escalão superior e as
informações obtidas durante o reconhecimento.
- Ensaiar os grupos e as missões específicas.
9. Ensaio
- Ensaiar o Pelotão como um todo.
- Caso o cerco e o isolamento seja realizado por outra fração, procurar realizar um ensaio
em conjunto.

- Verificar se foram corrigidas as falhas levantadas na inspeção inicial e no ensaio.


10. Inspeção final/Partida
- Estando em condições partir de imediato.

- Após o término da missão, confeccionar o relatório fazendo constar informações sobre


armamento, material, documentos e pessoal apreendido.
- Fazer constar efetivo e nome dos envolvidos na missão.
11. Relatório
- Fazer constar as baixas (amigo, F Adv, civis).
- Narrar a ação no objetivo.
- Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do mandado, etc.
OPERAÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO

ANEXO “A”

SUGESTÃO DE MATERIAL
- Fuzil - Marreta 10 Kg - Gr M Lac (CS/Pimenta)
- Pistola - Corta frio - Gr Luz e Som
- Submetralhadora - Cordel detonante - Gr 37/38 mm Lac
- Metralhadora Leve - Blade - Gr M Fumígena
- Fita para Mtr L - Plastex - Gr 37/38 mm Fumígena
- Cofre de assalto - Tubo nonel - Cabo para rapel
- Lançador AM 600 - Estopim - Freio em 8 e Freio em 8 para resgate
- Espingarda Cal. 12 (CBC) - Epl comum Nr 8 - Mosquetões
- Espingarda Cal. 12 (Benelli) - Epl elétrica Nr 8 - Estopros
- Fuzil AGLC - Explosor - Assentos
- Eqp Rád + Bat - Alicate de estriar - Escada retrátil
- Bateria reserva - Fita isolante - Fateixa
- IE Com Elt - Binóculo - Espelho Tático
- OVN + Bat - Telêmetro laser - Escudo balístico
- Mira laser + Bat - Luneta - Carta
- Máquina fotográfica - Bússola - Aríete
- Pé de cabra - GPS
OPERAÇÃO DE BUSCA E APREENSÃO

ANEXO “B”
Fração Elemento Tático Atribuições
- Responsável pelo adestramento do pelotão.
Cmt Pel - Responsável pelo assessoramento ao Cmt SU e/ou Gerente da Crise quanto as
possibilidades de emprego do Pel.
- Substituto eventual do Cmt Pel.
Grupo de Adj Pel - Responsável pelos encargos administrativos do pelotão.
Comando - Também responsável pelo adestramento do Pel.
- Responsável pela manutenção das comunicações entre o Pel e Gerente da
Crise.
Radiop
- Responsável pela manutenção e preparação dos meios de comunicações do
Pel.
3° Sgt Cmt Gp - Responsável pela manutenção do adestramento do seu grupo.
- Responsável pelo emprego das técnicas de arrombamento explosivo e
Cb Cmt 1ª Esq
mecânico em proveito da esquadra quando de forma isolada.
1ª Esquadra

- Responsável pela condução dos meios de arrombamento mecânico em


Sd
proveito da esquadra quando de forma isolada.
- Responsável pela condução de material especial em proveito da esquadra
1° Grupo Tático

Sd
quando de forma isolada.
- Responsável pelo emprego do armamento não letal em proveito da esquadra
Sd
quando de forma isolada.
- Responsável pelo emprego das técnicas de arrombamento explosivo e
Cb Cmt 2ª Esq
mecânico em proveito de todo o grupo ou da esquadra de forma isolada.
2ª Esquadra

- Responsável pela condução dos meios de arrombamento mecânico em


Sd
proveito de todo o grupo ou da esquadra de forma isolada.
- Responsável pela condução de material especial em proveito da esquadra
Sd
quando de forma isolada.
- Responsável pelo emprego do armamento não letal em proveito de todo o
Sd
grupo ou da esquadra de forma isolada.
2° Grupo
Idem ao 1° Grupo Tático
Tático
- Responsável pelo emprego das técnicas de arrombamento explosivo e
Cb
mecânico em proveito do Pelotão.
- Responsável pela condução dos meios de arrombamento mecânico em
Sd
Esquadra de proveito do Pelotão.
Explosivistas - Responsável pelo emprego das técnicas de arrombamento explosivo e
Sd
mecânico em proveito do Pelotão.
- Responsável pela condução dos meios de arrombamento mecânico em
Sd
proveito do Pelotão.
3° Sgt - Responsável pela execução do tiro de comprometimento.
Esquadra de Sd - Responsável pela observação e a segurança aproximada do sniper.
Snipers Cb - Responsável pela execução do tiro de comprometimento.
Sd - Responsável pela observação e a segurança aproximada do sniper.

Cb - Responsável em prover o apoio de fogo com a metralhadora MAG.


Grupo de
Apoio de Fogo
Sd - Responsável pela observação e a segurança aproximada do atirador.
OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS

ATIVIDADE DETALHAMENTO
a.As operações de controle de distúrbios não se resumem a tropa de Controle de Distúrbio
b.Tropas que participam das operações de Controle de distúrbios:
1) Tropa de Patrulhamento Ostensivo (Cerco e Isolamento)
2) Tropa de Ações Táticas (Entrada Tática)
3) Posto de Comando ou Gabinete de Crise (C2)
4) Tropa de Controle de Distúrbios (Ação de Choque)
1. Considerações gerais
c.As principais operações de controle de distúrbios são:
1) Reintegração de Posse
2) Desobstrução de Via
3) Manifestação Predatória
4) Resistência Passiva
5) Eventos Relevantes
REINTEGRAÇÃO DE POSSE
a. Anotar e retirar dúvidas.
1) Qual é o local ocupado
2) Número de posseiros
3) Número de barracos
4) Há lideranças
5) Há resistência armada
6) Há crianças e/ou idosos
b. Forças amigas e apoios
2. Recebimento da
1) Verificar área de trens
missão
2) Verificar localização do gabinete
3) Verificar a posição das demais tropas
c. Receber o mandado correspondente à missão.
1) Verificar se há oficial de justiça
2) Verificar data para execução do mandado
d. Certificar-se do amparo legal.
1) Pedir as regras de engajamento
e. Meios de comunicação
a. Estudo sumário da missão.
1) Verificar a extensão da área
2) Levantar vias de acesso
3) Levantar uma via de fuga para os posseiros
4) Fazer o mapeamento da área
5) Obter fotos aéreas
6) Identificar o motivo da ocupação
7) Forma de investimento sobre os posseiros
b. Planejar a utilização do tempo.
1) Dever ser iniciada a ação nas primeiras horas da manhã
c. Fazer o estudo de situação.
1) Atividade dos posseiros
3. Planejamento 2) Sinais de resistência (Barricadas, Alarmes etc)
preliminar 3) Verificar o tamanho da área
4) Efetivo a ser empregado no controle de distúrbio
5) Obter informações sobre o tempo
6) Verificar as condições do terreno
d. Planejamento do reconhecimento
1) Pedir autorização para realizar o reconhecimento.
2) Definir quem, o quê, quando e como reconhecer.
3) Definir o material a ser conduzido.
4) Fazer contato com elementos de inteligência no local
e. Organização da tropa para cumprir a missão
OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS

GERENTE

Assessor Assessor Equipe Assessor Assessor


Operações Logístico Inteligência Imprensa Jurídico

Escalão Escalão de Cerco e Equipe de


Intervenção Isolamento Negociação

Cia / Pel
Controle de Pel Ações
Disturbio Táticas / Snipers

f. Definir as missões de cada fração do Gabinete


Atribuições e responsabilidades PC Tático / Gabinete de Crise
Função Atribuições
É o militar mais antigo na ocorrência (Chefe do PC / Gabinete de
Crise). Compete a ele a condução do gerenciamento (Cmt SU, Cmt
Btl, Cmt Bda, etc). Realiza o Estudo de Situação da Ocorrência e
Gerente da Crise
comanda as alternativas táticas. Competem ao mesmo as tomadas
de decisão em função do QAO (Quadro de Acompanhamento da
Ocorrência).
Realiza o planejamento do dispositivo do teatro de operações e
Assessor de atualiza o QAO (quadro de acompanhamento da ocorrência),
Operações tomando por base informações obtidas pelas alternativas táticas.
Elemento destacado da SU , S3, E3, etc.
3. Planejamento Proverá o PC / Gabinete de Crise dos recursos materiais e
preliminar pessoais necessários à sua operacionalização e apoia as tropas de
cerco e isolamento com suprimentos necessários. (Enc Material,
Assessor Logístico
Cmt Cia C Ap, S4, E4, Cmt B Log, etc). É responsável pelo
preenchimento do Plano de Apoio Logístico. Além de coordenar as
tropas de apoio.
Responsável em assessorar o Gerente da crise com informações
Ch Equipe de inerentes ao local da crise, causadores da crise, reféns, etc
Inteligência (Elemento destacado da SU, S2, E2, GOI, etc). É responsável pelo
preenchimento do Plano de Inteligência.
Elo do Gabinete de Crise com a imprensa. (Elemento destacado da
Assessor de
SU, S5, E5, Relações Públicas da OM, etc). É responsável pelo
Imprensa
preenchimento do Plano de Assessoria de Imprensa.
Responsável em assessorar o Gerente da Crise em questões
legais. (Elemento destacado da SU, Assessor Jurídico, S1, E1,
Assessor Jurídico
etc). É responsável pelo preenchimento do AJO (Acompanhamento
Jurídico da Ocorrência).
Cmt Tropa de Realiza a cerco e o isolamento do ponto crítico.
Cerco e Isolamento Realiza Pa Ost (SFC).
Responsáveis em assessorar o Gerente da crise na parte tática da
Cmt Tropa de
operação, caso seja necessário o uso da força. (Cmt Pel, Cmt SU,
Intervenção
Cmt OM, etc). É responsável pelo preenchimento do Plano Tático.
Responsável pela equipe de negociação (Elemento destacado da
SU especializados, Negociadores, Psicólogos, Anotadores, Chefe
Ch Equipe de
da Equipe, etc). Responsável pelo preenchimento do Plano de
Negociação
Negociação e do QEA (Quadro de Evolução dos Acontecimentos)
junto com a equipe.
- Militares com escudos para prover a segurança da Equipe.
Destacamento de
- Militares para evacuação e condução de elementos retirados da
Segurança
ocorrência.
OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS

g. Definir o material para constituir o Gabinete de Crise

Material para PC Tático / Gabinete de Crise


- Blocos de - Central de Negociação (Rescue
- Cones
anotações. Phone)
- Canetas. - Fitas zebradas. - Máquina Filmadora com cabos.
- Cavaletes de
- Lápis/ Borracha - Fitas virgens (filmadora)
isolamento.
- Fichários e folhas
- Ponchos. - Televisão portátil.
4A (resmas)
- Pincéis atômicos. - Fitas adesivas. - Projetor com cabos.
- Pranchetas. - Quadro Branco. - Mesas e cadeiras.
- Canetas para Quadro
- Relógio. - Aparelho celular
Branco.
- Gravadores e
máquinas - Quadro de feltro. - Aparelho telefônico.
fotográficas.
- Fitas virgens
- Cartas. - Gerador.
(gravador).
- Adaptadores para
- Plantas. - Documentação Gerenciamento.
telefones.
- Pilha e baterias reservas para cada
- Megafone. - Croquis.
equipamento.
- Conjunto
- Lanternas. Computadores (Lap
Top) - Outros itens julgados necessários
- Coletes de - Impressoras com
sinalização. cabos.

h. Organizar o Pelotão de CD para a missão.

3. Planejamento
preliminar
OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS

i. Organizar o Quadro de Distribuição de Material.


1) Choque Leve
Figura Armamento Equipamento
Cmt Cia Capacete
Pst
Cmt Pel Balístico
1 Tonfa
Adj Nível II com
Algemas
Cmt Gp viseira
2 R Op Colete Eqp Rádio
Sd Extintor Tonfa Balístico Extintor de
3
Nível II incêndio
Capacete
Balístico
3. Planejamento
preliminar
Nível II com
viseira Escudo de
4 Escudeiros Tonfa
Colete Poilicarbonato
Balístico
Nível II
Caneleiras
Espingarda
Munição de
5 Atirador CBC Cal. 12
Elastômero
Tonfa
AS 200
6 Atirador Capacete
Tonfa
Balístico
AM 600
Nível II com Munição de
Granada de
7 Granadeiro viseira Elastômero
Mão
Colete e CS
Tonfa
Balístico
Espingarda Nível II
CBC Cal. 12
8 Segurança Munição Real
Tonfa -
Algemas
2) Choque Pesado
Figura Armamento Equipamento
Cmt Cia Roupa Anti-
OPERAÇÕES Pst
CmtDE
PelCONTROLE DE DISTÚRBIOS
tumulto
1 Tonfa
Adj Capacete
Algemas
Cmt Gp Balístico
2 R Op Nível II com Eqp Rádio
viseira
Tonfa Colete Extintor de
3 Sd Extintor
Balístico incêndio
Nível III
Capacete
Balístico
Nível II com
viseira Escudo
4 Escudeiros Tonfa
3. Planejamento Colete Balístico
preliminar Balístico
Nível III
Caneleiras
Espingarda
Munição de
5 Atirador CBC Cal. 12
Elastômero
Tonfa
Roupa Anti-
AS 200
6 Atirador tumulto
Tonfa
Capacete
AM 600
Balístico Munição de
Granada de
7 Granadeiro Nível II com Elastômero
Mão
viseira Colete e CS
Tonfa
Balístico
Espingarda Nível III
CBC Cal. 12
8 Segurança Munição Real
Tonfa -
Algemas

a.Estudo de situação (MOTeMeT) – O = Oponente


1) Verificar as condições da vias de acesso
2) Verificar a presença de obstáculos
3) Verificar os acidentes do terreno
4) Levantar local de desembarque da tropa de controle de distúrbios
5) Levantar melhor formação para aproximação da tropa de choque
6) Manter distância de segurança dos posseiros
b. Coordenar os elementos em apoio.
4.Planejamento c. Planejar o Rec Aprox SFC.
Detalhado d. Planejar a ação no objetivo:
1) Utilizar bombeiros, tratores e maquinários
2) Utilizar utilização de agentes químicos (local aberto).
3) Verificar se a via de fuga é compatível com a multidão
4) Pedir a confecção de posto de triagem após a via de fuga
5) Pedir a presença de assistente social.
6) Verificar posicionamento do pessoal de saúde
7) Pedir a presença de elemento do juizado de menores(se houver criança.
8) Pedir caminhões e ônibus para embarque dos posseiros
9) Verificar o local para onde serão levados os posseiros após a ação
e. Planejar o deslocamento até a posição:
1) Plano de carregamento e embarque.
2) Itinerário principal e alternativo
3) Chegada no local
4) Coordenação do desembarque (não desgastar a tropa de Controle de distúrbios)
f. Negociação
1)Ciência aos invasores (leitura do MR);
2)Negociação propriamente dita (a cargo da equipe de negociadores);
3)Verificação de possibilidade de resistência
4)Ordem de desocupação (Caso haja Rst).
g. Posicionamento da tropa.
1)Posicionamento no local da ocupação;
2)Aproximação;
3)Ordem de dispersão;
OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS
3) Formações defensivas
4) Disparo em seco dos armamentos
8. Ensaio
5) Lançamento em seco de granadas de mão
b. Se for o caso ensaiar a Subunidade (Conforme Anexo B e C)
a. Verificar se foram corrigidas as falhas levantadas na inspeção inicial e no ensaio.
9. Inspeção final/Partida
b. Estando em condições partir de imediato.
a. Após o término da missão, confeccionar o relatório fazendo constar informações sobre
armamento, material, documentos e pessoal apreendido.
b. Fazer constar efetivo e nome dos envolvidos na missão.
10. Relatório
c. Fazer constar as baixas (amigo, F Adv, civis).
d. Narrar a ação no objetivo.
e. Anexar cartas, croquis, calcos, cópia do mandado, etc.
DESOBSTRUÇÃO DE VIA
a. A desobstrução de via segue o mesmo planejamento da reintegração de posse com
algumas diferenças.
b. Abaixo somente aparecerá os itens da desobstrução de via que se diferem da
1. Aspectos Gerais
reintegração
c.Basicamente trocar terreno por via e posseiros por manifestantes,mas existem pontos
específicos que se diferenciam.
a. Anotar e retirar dúvidas.
1) Qual é a via obstruída
2. Recebimento da missão 2) Número de manifestantes
b. Receber da ordem correspondente à missão.
1) Verificar se há data e hora imposta para execução da mesma
a. Estudo sumário da missão.
1) Verificar a extensão da via (largura e comprimento)
2) Levantar uma via de fuga para os manifestantes
3) Identificar o motivo da obstrução
4) Forma de investimento sobre os manifestantes
b. Planejar a utilização do tempo.
3. Planejamento preliminar 1) Dever ser iniciada a ação nas primeiras horas da manhã, mas nada impede de ser em
outros horários
c. Fazer o estudo de situação.
1) Atividade dos manifestantes
2) Verificar o tamanho da via
3) Obter informações sobre a via
4) Verificar as condições da via
a.Estudo de situação (MOTeMeT) – O = Oponente
1) Manter distância de segurança dos manifestantes
b. Planejar a ação no objetivo:
1) Pedir caminhões e ônibus para embarque dos manifestantes que vierem a ser detidos
2) Verificar o local para onde serão levados os detidos após a ação
c. Negociação
1)Ciência aos manifestantes
d. Retirada dos manifestantes
4. Planejamento detalhado 1)A tropa aproxima-se da barricada retirando os manifestantes que estiverem à frente
2) A tropa de controle de distúrbios proporciona segurança aos Bombeiros (no combate
ao fogo se houver material em chamas)
3) A tropa de controle de distúrbios proporciona segurança à tropa que retirará os
obstáculos
4)Retirada dos obstáculos não é feita pela tropa de controle de distúrbios, deve haver
uma tropa somente para realizar essa missão
5)Não há perseguição dos manifestantes, a missão é desobstruir a via
6) Não é lavrado nenhum termo
OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS

MANIFESTAÇÃO PREDATÓRIA
a. A manifestação predatória segue o mesmo planejamento da reintegração de posse com
algumas diferenças.
b. Abaixo somente aparecerá os itens da manifestação predatória que se diferem da
1. Aspectos Gerais reintegração
c.Basicamente trocar terreno por via e posseiros por manifestantes,mas existem pontos
específicos que se diferenciam
a. Anotar e retirar dúvidas.
1) Qual é a via obstruída
2. Recebimento da missão 2) Número de manifestantes
c. Receber da ordem correspondente à missão.
1) Verificar se há data e hora imposta para execução da mesma
a. Estudo sumário da missão.
1) Verificar a extensão da via (largura e comprimento)
2) Levantar uma via de fuga para os manifestantes
3) Identificar o motivo da manifestação
4) Forma de investimento sobre os manifestantes
b. Planejar a utilização do tempo.
3. Planejamento preliminar
1) É realizada de pronto emprego, evitando um mal maior
c. Fazer o estudo de situação.
1) Atividade dos manifestantes
2) Verificar o tamanho da via
3) Obter informações sobre a via
4) Verificar as condições da via
a.Estudo de situação (MOTeMeT) – O = Oponente
1)Atuação somente em extrema necessidade;
2)Muitas vezes tem caráter pacífico
3) Manter distância de segurança dos manifestantes
b. Planejar a ação no objetivo:
1) Pedir caminhões e ônibus para embarque dos manifestantes que vierem a ser detidos
4. Planejamento detalhado
2) Verificar o local para onde serão levados os detidos após a ação
c. Negociação
1)Ciência aos manifestantes
d. Retirada dos manifestantes
1)Os manifestantes devem ser empurrados para local pré-determinado, podendo ou não
haver uma triagem na via de fuga
2)Não há perseguição dos manifestantes, a missão é controlar os manifestantes
3) Não é lavrado nenhum termo
OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS

Anexo “A”

Formações de Controle de Distúrbio para Pelotão

Formação Formação Formação


Por Dois Por Três Linha

E1 E2 E15 E14 E13 E12 E11 E5 E3 E1 E2 E4 E6 E7 E8 E9 E10

E4 A21 L18 A24 A19 L16 A22 A23 L17 A20


E3
L
E5 16
Hex26
A
A19 22 R25
E11 E1 E6
E6
E11
E12 E2 E7
E12 E7 S27

E13 E8 E13 E3 E8

E14 E9 E14 E4 E9

E15 E10
E15 E5 E10
L18 L17
L18 L16 L17 Formação
A21 A20 Cunha
A21 A19 A20 E1 E2
A24 A23 E3 E4
L16
A24 A22 A23 E5 A19 A22 E6
R25 Hex26
E11 E7
S27 R25 Hex26
S27 E12 E8
A23
E13 A24 E9
L17
E14 L18 R25 E10
A20
E15 Hex26
A21 S27

E1
0
5
E1 Formação
E1 A2 4 Escalão a Esquerda
Formação E9
1
L1
E1
3
Escalão a Direita E8 0
8
A2
E1
2
E7 A2 4 E1
7 1
L1
E6 3 E5
E4 A2 E3
A1
E2 9 E1
L1
E1 2 6 R
6 E2
A2
A2 x2 25
E3 6 He 2 E4
E5 L1
9 E6
1 A1
E1 H E7
2 ex A2
E1 26 3 E8
3 L1
E1 4 5 S2 7
4 A2 R2 7 7 A2
E9
E1 8 S2 0 E1
5 L1 0
E1 1
A2
OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS

Anexo “B”

Formações de Controle de Distúrbio para Pelotão com 01 Pelotão em apoio

Apoio Apoio
Lateral Central

Apoio
Cerrado

Apoio
Complementar
OPERAÇÕES DE CONTROLE DE DISTÚRBIOS
Anexo “C”

Formações de Controle de Distúrbio para Companhia


Formação em Linha

Formação em Cunha

Formação em Cunha
Modificada
MONTAGEM DE INCIDENTE PARA EXERCÍCIO DE GLO

ATIVIDADE DETALHAMENTO
a. Realizar no mesmo horário do desencadeamento dos incidentes;
b. Adequar o local à operação (Evitar danos materiais à localidade e
transtornos à população);
Ex: Evitar OBA em casa com mobília e vidro;
Ex: Evitar Posto de Bloqueio e Controle em horários de rush;
Ex: Evitar Policiamento Ostensivo próximo de escolas, creches ou hospitais;
1.Reconhecimento do local
Ex: Evitar Obstrução de via em ruas ou estradas movimentadas ou que são
caminho para hospitais, corpo de bombeiro e Batalhões ou Delegacia de Policia.
c. Adequar o local à doutrina.
Ex: Obstrução de vias e Reintegração de Posse em locais que possibilitem vias
de fuga para figuração; Ex: Posto de Bloqueio e Controlo com local seguro para
realização da busca pessoal (Evitar atropelamento).
a. Realizar com antecedência de até 48 horas;
2.Panfletagem do local b. Realizar durante os incidentes (prestar informação à população);
c. Realizar após a operação (agradecer a população);

a. Descaracterizar as armas e materiais ilícitos simulados;


Ex: Pintar as armas com tinta azul claro;
b. Prever equipamento de segurança para a tropa e a figuração, SFC;
Ex: Armas e máscaras de paintball para o OBA;
3.Materiais a serem utilizados
c. Utilizar materiais que gerem a menor quantidade de danos;
Ex: Sacos d’água no OCD, ao invés de material pesado ou que comprometa a
apresentação individual da tropa ( há prosseguimento nas missões).
d. Evitar a utilização de bombas caseiras, rojões ou outros explosivos
comerciais que possam causar acidentes;
a. Verificar as características da área;
4.Contato com os Órgãos de
Ex: Elm essenciais de inteligência;
Segurança Pública
b. Informar os locais e horários dos incidentes;
a. Isolar a área durante a execução dos incidentes. ( Evitar acidentes como
atropelamentos );
b. Realizar ensaio prévio no local dos incidentes;
c. Observar os possíveis pontos onde possam ocorrer acidentes.
Ex: Simulação de fuga, na qual a figuração terá que pular um muro;
Ex: Busca pessoal na frente de escola infantil, lar de repouso de idosos;
5.Procedimentos diversos Ex: Turba em bairro residencial no horário noturno (Transtorno à população em
horário de repouso);
d. Não utilizar palavras de baixo calão (Negociação);
e. Limitar o local utilizado para o incidente de acordo com a orientação do
proprietário da área (Evitar danos);
f. Realizar limpeza da área ou instalação depois da operação;
g. Verificar a ocorrência de danos.
h. Se possível utilizar carro de som para divulgar a atuação do E.B. no local
- a segurança dos militares (Forop e tropa) e dos civis são prioritárias em
relação ao incidente montado.
6.Recomendação Geral
- o evento deverá ser adiado, interrompido ou mesmo cancelado se houver
riscos neste sentido.
NOTA

Solicita-se aos usuários desta caderneta a apresentação de


sugestões que tenham por objetivo aperfeiçoá-la ou que se destinem à
supressão de eventuais incorreções.
As observações apresentadas, mencionando a página, o parágrafo e
a linha do texto a que se referem, devem conter comentários apropriados
para seu entendimento ou sua justificação.
As observações devem ser enviadas por e-mail para:
ciopglo@yahoo.com.br

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