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AGLOMERANTES PARA FUNDIÇÃO Recomendação

DETERMINAÇÃO DA CEMP_ 061


PERMEABILIDADE DA MISTURA Aprovada em: Out/80
PADRÃO Revisada em: Nov/2003
Comissão de Estudos de
Matérias Primas Método de Ensaio Folha : 1 de 5
VJD
SUMÁRIO

1_ Objetivo
2_ Documentos a consultar
3_ Princípio do método
4_ Definição
5_ Aparelhagem
6_ Execução do ensaio
7_ Resultados
ANEXO A

1_ OBJETIVO

Esta Recomendação prescreve o método de ensaio para determinação da


permeabilidade do corpo de prova confeccionado com a mistura padrão de aglomerantes para
fundição.

2_ DOCUMENTOS A CONSULTAR

Na aplicação desta Recomendação é necessário consultar:

CEMP_E_010Corpos de Prova – Formas e tipos de Ensaios

CEMP_068 Preparação da mistura padrão de bentonitas para fundição.

CEMP_076 Preparação da mistura padrão para o ensaio de resina caixa quente para
fundição.

CEMP_087 Preparação da mistura padrão para o ensaio de silicato de sódio para fundição.

CEMP_088 Calculo do tempo nominal de gasagem em corpo de prova confeccionado com


a mistura padrão de silicato de sódio para fundição.

CEMP_155 Preparação da mistura padrão para o ensaio de resina cura frio para fundição.

CEMP_160 Preparação da mistura padrão para o ensaio de óleos para fundição.

Palavras-chave: MACHARIA - MOLDAGEM - AGLOMERANTES - MISTURA PADRÃO


-PERMEABILIDADE

CEMP_161 Preparação da mistura padrão para o ensaio de resina fenólica alcalina para
fundição.
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CEMP_174 Silicato de sódio e/ou Resina Fenólica Alcalina para fundição - Determinação
da resistência a compressão imediatamente após 5 horas e 24 horas de
estocagem em ambiente de laboratório e após 24 horas em câmara úmida da
mistura padrão.

CEMP_185 Preparação da mistura padrão para o ensaio de resina caixa fria para fundição.

3_ PRINCÍPIO DO MÉTODO

Passagem de um fluxo de ar através de um corpo de prova cilíndrico padronizado, sob


condições padronizadas de tempo e pressão.

4_ DEFINIÇÃO

Para os efeitos desta Recomendação é adotada a definição.

Permeabilidade em mistura padrão de aglomerantes para fundição

É o índice que expressa a capacidade que uma mistura padrão compactada e curada de
acordo com o processo específico de uso, possui em permitir a passagem de ar através dos
vazios intergranulares sob condições padronizadas.

5_ APARELHAGEM

Na aplicação desta Recomendação é utilizada a aparelhagem da Tabela 1 do Anexo A


em função de cada tipo de aglomerante a ser ensaiado.

5.1_ Balança analítica;

5.2_ Peneira com abertura de malha 6,35 mm;

5.3_ Funil;

5.4_ Martelete e acessórios para confecção do corpo de prova N.º 1 cilíndrico conforme
NBR 10611 para ensaio de permeabilidade;

5.5_ Estufa de laboratório;

5.6_ Dessecador;

5.7_ Equipamento para gasagem em Gás Carbônico (CO2);


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5.8_ Dispositivo para o ensaio de corpos de prova curados;

5.9_ Permeametro;

5.10_ Equipamento para gasagem e lavagem do TEA.

6_ EXECUÇÃO DO ENSAIO

6.1_ Preparação dos corpos de prova.

6.1.1_ Imediatamente após o término da preparação da mistura padrão, peneirar uma


quantidade suficiente para confecção de um corpo de prova.

6.1.2_ Encaixar a base do cilindro.

6.1.3_ Pesar uma quantidade de areia, entre 150 e 170 g, para se obter um corpo de prova
padronizado, transferindo-a para o cilindro por meio do funil.

6.1.4_ Ajustar o cilindro ao martelete, baixar o embolo cuidadosamente para evitar uma pré
compactação, girando o cilindro meio volta para nivelar a areia.

6.1.5_ Dar três percussões erguendo o êmbolo lentamente para evitar que o peso não
ultrapasse a altura indicada pelo excêntrico.

6.2_ Cura dos corpos de prova.

6.2.1_ O corpo de prova aglomerado com bentonita não é curado.

6.2.2_ Para o processo caixa quente o corpo de prova deve ser extraído e estufado por ½ hora
a 105  5 º C, o resfriamento deve ser feito em dessecador até temperatura ambiente.

6.2.3_ Para o processo cura a frio o corpo de prova deve ser extraído e curado ao ambiente
por 2 (duas) horas.

6.2.4_ Para o processo óleo o corpo de prova deve ser estufado por 120  6 minutos a 205  5
ºC, o resfriamento deve ser feito em dessecador até temperatura ambiente.

6.2.5_ Para o processo de resina fenólica alcalina o corpo de prova deve ser gasado
adequadamente de acordo com a CEMP_174 e o tempo de gasagem de acordo com a
CEMP_088.
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6.2.6_ Para o processo silicato de sódio o corpo de prova deve ser gasado adequadamente de
acordo com a CEMP_174.

6.2.7_ Para o processo caixa fria o corpo de prova deve ser adaptado à base perfurada, gasado
e lavado nas seguintes condições:

6.2.7.1_ Tempo de gasagem  15 segundos

6.2.7.2_ Tempo de lavagem  15 segundos

6.2.7.3_ Pressão de lavagem  35 PSI

6.2.7.4_ Pressão de gasagem  25 PSI

6.2.7.5_ Vazão de TEA  0,5 a 1 % sobre o peso do corpo de prova

6.3_ Determinação do valor da permeabilidade.

6.3.1_ Para bentonita levar o conjunto (cilindro + corpo de prova) e adaptar o mesmo ao
permeametro.

6.3.2_ Para os processos caixa quente, cura a frio, óleo, resina fenólica alcalina e silicato de
sódio o corpo de prova deve ser adaptado no dispositivo de ensaios a seco.

6.3.3_ Após a adaptação do conjunto no permeametro acionar o mecanismo.

6.3.4_ Efetuar a leitura no manômetro indicador, imediatamente após a sua estabilidade

7_ RESULTADOS

O resultado é expresso em cm4 . g - 1


. min.- 1
ou em AFS e corresponde à média
aritmética dos valores obtidos.

Com precisão de 1 umidade

ANEXO A - TABELA DE AGLOMERANTES.

Tabela 1 - Aparelhagem usada para os diferentes aglomerantes.

Aparelhagem Tipos de Aglomerantes


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Resina Resina Resina
Silicato de
Bentonita Cura a Caixa Óleo Fenólica
Sódio
Frio Quente Alcalina
5.1 X X X X X X
5.2 X X X X X X
5.3 X X X X X X
5.4 X X X X
5.5 X X
5.6 X X
5.7 X X
5.8 X X X X X
5.9 X X X X X X

CEMP CEMP CEMP CEMP CEMP 087 CEMP 161


Documento
068 155 076 160 CEMP 088

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