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Oh, pedra pequena, humilde em tua forma,

Em teu silêncio, encerras histórias tão morna.

No caminho esquecida, pisada por tantos pés,

Em ti repousa a força que ninguém mais vê.

Tu és testemunha dos tempos que se foram,

Das eras passadas, dos dias que decorreram.

Resististe ao vento, à chuva e ao sol escaldante,

E ali permaneces, firme e constante.

Pequena pedra, guardiã dos segredos do solo,

Em teu casulo de rocha, encontras teu polo.

Ainda que pequena, és parte de um todo maior,

Essencial para a natureza, no teu papel interior.

Tu és a base, o suporte onde a vida se ergue,

Alicerces sólidos, onde a natureza se segura e surge.

Sem alarde, desempenhas teu papel com devoção,

Ajudando a moldar paisagens e formar a evolução.

Oh, pedra pequena, singela em tua simplicidade,

Embora não cries, tens tua própria dignidade.

Em teu silêncio, há uma história a ser contada,

Uma lição de perseverança, na tua jornada.

Que possamos aprender com tua presença discreta,

Valorizar as pequenas coisas, que a vida completa.

Pois em cada pedra, por menor que possa parecer,

Há uma essência valiosa, a nos surpreender.

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