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9 798533 41120 2
Maranhão
www.saude.gov.br/bvs
Disque Saúde: 0800.61.1997
2ª edição
Brasília/DF
Ministério da Saúde
Secretaria de Vigilância em Saúde
Maranhão
Série C. Projetos, Programas e Relatórios
Brasília/DF 2006
© 2005 Ministério da Saúde.
Todos os direitos reservados. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte e que não seja para venda ou
qualquer fim comercial. A responsabilidade pelos direitos autorais de textos e imagens desta obra é da Secretaria de Vigilância em Saúde.
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Produção editorial
Consolidação de dados: Adriana Bacelar Ferreira Gomes
Copidesque/revisão: Estênio Brasilino
Projeto gráfico: Fabiano Camilo, Sabrina Lopes
Diagramação: Fred Lobo
Ficha Catalográfica
Sistema nacional de vigilância em saúde : relatório de situação : Maranhão / Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde.
– 2. ed. – Brasília : Ministério da Saúde, 2006.
28 p. : il. color. – (Série C. Projetos, Programas e Relatórios)
Esta publicação faz parte de um conjunto de 27 Cartilhas, que englobam os 26 Estados da Federação e o Distrito Federal.
ISBN 85-334-1120-0
21 Emergências epidemiológicas
Sistema de Informações Foi considerada como padrão a população brasilei- Figura 2. Distribuição percentual de óbitos por causas
ra registrada no censo de 2000. mal definidas por município. Maranhão, 2004
sobre Mortalidade – SIM
Cobertura
CGM padronizado dos municípios do Maranhão,
A cobertura1 do SIM exibiu valores que flutuaram em 2004:
entre 29% e 55% nos últimos dez anos. Em 2004,
■ até 4,0/mil hab., 110 municípios (50,7%);
Maranhão apresentou cobertura de 54%, valor in-
ferior à cobertura da região que foi de 72%. ■ de 4,0 a 6,5/mil hab., 99 municípios (45,6%);
■ maior que 6,5/mil hab., 8 município (3,7%).
Figura 1. Razão entre os óbitos SIM e os óbitos IBGE.
Brasil, região e Maranhão, 1994-2004 A capital, São Luís, teve o CGM padronizado de %
100,0
% 6,0/mil hab., o estado do Maranhão 4,3/mil hab. e 0-10
90,0
a região nordeste 5,1/mil hab. >10-20
80,0 >20
CMI
25
20
Por ser influenciado pela estrutura etária da popu- As coberturas do Sinasc são estimativas realizadas 15
10
lação, para fins comparativos, optou-se por utilizar pela SVS usando técnicas demográficas. 5
0
o coeficiente geral de mortalidade padronizado por 2000 2001 2002 2003 2004
idade ao invés do coeficiente bruto. Em 2004, a cobertura do Sinasc no Maranhão foi Brasil Nordeste Maranhão
de 93,4%. Fonte: IBGE/SIM/Sinasc/SVS
A cobertura do SIM e do Sinasc é avaliada tomando-se como parâmetro as estimativas do IBGE para óbitos e nascidos vivos.
1
Proporção de casos residentes encerrados Tabela 1. Proporção de casos residentes encerrados oportunamente, por agravo.
Maranhão, 2005*
oportunamente, por agravo
Casos
Os agravos chagas aguda, coqueluche, hantavirose, leishmaniose visceral, lep-
Agravos Notificados Encerrados oportunamente
tospirose, paralisia flácida, rubéola, sarampo e síndrome da rubéola congênita Total Nº %
não atingiram a meta de 57,7% estabelecida para o ano de 2005 de encerramen- Cólera 0 0 0,0
to oportuno dos casos notificados. Difteria 0 0 0,0
Febre amarela 0 0 0,0
Em números totais o estado superou a meta de 57,7% estabelecida para o ano Hantavirose 1 0 0,0
de 2005, atingindo 61,3 %. Peste 0 0 0,0
Paralisia flácida aguda 8 0 0,0
Regularidade de envio de dados do Sinan Chagas aguda 19 1 5,3
ao Ministério da Saúde Sarampo 52 4 7,7
O estado atingiu a meta de 80 % de envio regular de dados do Sinan ao Ministério Síndrome da rubéola congênita 7 1 14,3
*Atualizado em 8/1/2006
Fonte: MS/SVS/Sinan
*Atualizado em 8/1/2006
Fonte: MS/SVS/Sinan
70,0
Taxa de incidência
60,0
50,0
40,0
30,0
20,0
10,0
0
6 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
0 (22) 10.1%
Foram diagnosticados 4.721 casos novos em 2005. Deste total, 3.624 estão em
curso de tratamento.
Taxa de incidência
20
■ Timon (183/14,2);
■ Caxias (178/18,3); 10
■ Codó (75/9,8). 0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
A taxa de mortalidade (por 100 mil hab.) por aids no ano de 2004 foi de Nordeste Maranhão Brasil
2,5 óbitos.
Figura 1. Taxa de incidência (por 100 mil hab.) de aids, segundo ano do
8
diagnóstico. Maranhão, 1997-2004
30
Taxa de incidência
20
10
0
1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004
Viana. Estes municípios concentram 49,2% da população do estado. Açailândia, Araioses, Bacabal, Barreirinhas, Coroatá, Estreito, São João
Plano de contingência
dos Patos, Timon.
Situação epidemiológica Comitê de mobilização Açailândia, Araioses, Coroatá, Imperatriz, Paço do Lumiar, Viana.
De acordo com os dados do Sinan, entre janeiro e setembro de 2005 foram re- Fonte: SMS/SES/DIAGDENG
gistrados 9.486 casos de dengue, o que representou um aumento de 193,6%,
quando comparado com o mesmo período de 2004 (3.231 casos). Neste mesmo Tabela 2. Levantamento Rápido de Índice (LIRAa) – outubro a novembro de 2005
período, foram registrados 49 casos de Febre Hemorrágica de Dengue (FHD),
sendo três óbitos. Na Região Nordeste, o Maranhão (até setembro de 2005) foi 0 a 0,9 1 a 3,9 4 a 7,9 8 a 15,9 Total de
Município
estratos*
o quarto estado com maior número de casos. Nº % Nº % Nº % Nº %
Caxias 0 0,0 2 50,0 2 50,0 0 0,0 4
Tabela 1. Índice de Infestação Predial (IIP) nos municípios prioritários, janeiro a Codó 1 50,0 1 50,0 0 0,0 0 0,0 2
agosto de 2003-2005 Imperatriz 0 0,0 4 44,4 4 44,4 1 11,1 9
0 < IIP < 1 1 < IIP < 3 3 < IIP < 5 IIP > 5 São Jose do
Ano 2 50,0 2 50,0 0 0,0 0 0,0 4
Ribamar
Nº % Nº % Nº % Nº %
São Luís 9 30,0 18 60,0 3 10,0 0 0,0 30
2003 5 16,1% 13 41,9% 5 16,1% 7 22,6% 9
Timon 0 0,0 0 0,0 1 100,0 0 0,0 1
2004 7 22,6% 12 38,7% 7 22,6% 2 6,5%
*Aglomerado de 9 mil a 12 mil imóveis
2005 10 32,3% 08 25,8% 4 12,9% 6 19,5%
Fonte: SMS e SES
Fonte: FAD
Tabela 1. Distribuição de casos autóctones e internações por malária, proporção Fonte: Sivep-Malária em 06/02/2006, dados sujeitos a alteração.
de malária por P. falciparum e percentual de variação no número total de casos,
no número de casos por P. falciparum e internações. Maranhão, 2004-2005
Municípios que contribuem com 80% dos casos de malária da Amazônia Legal,
baseados nos relatórios por local provável de infecção e por local de notificação.
Fonte: Sivep-Malária em 06/2/2006, por local provável de infecção, e SIH-SUS em 13/2/2006,
por local de residência, dados sujeitos a alteração.
% Cob. vacinal
do litoral norte e na baixada, onde são registradas cobertura vacinal canina no estado é baixa e com 60
2005, foi de 14,6 (houve redução da taxa de inter- culante com municípios silenciosos, devido ao mo- 0
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
nação por 100 mil hab. de 0,37 em 2001 para 0,07 nitoramento insuficiente.
em 2005). O número médio de óbitos, no período
de 1999-2003, foi de 5,8 (houve incremento na taxa O estado apresenta altos índices de agressão por Hantavirose
de mortalidade por 100 mil hab. de 0,07 em 1999 morcegos em humanos e animais. Em 2005, foi de- O estado do Maranhão registra um total de sete ca-
para 0,12 em 2003). tectado surto de agressão por morcegos hematófa- sos, que ocorreram no período de 2000 a 2004. No
gos em diversos municípios próximos ao litoral e ano de 2005 não houve notificação de casos de han-
Tracoma áreas de mangue. O estado é considerado de alto tavirose neste estado.
Não se dispõem de dados atuais de tracoma no es- risco para transmissão da raiva e necessita intensi-
tado do Maranhão. Será realizado no ano de 2006 o ficar as ações de vigilância epidemiológica, princi-
Inquérito Epidemiológico de Tracoma para conheci- palmente na atenção a pessoas expostas ao risco de
mento da atual realidade epidemiológica no estado. agressão por animais, e melhoria da cobertura va- 11
cinal animal.
Febre amarela Acidentes por animais peçonhentos Inquéritos Sorológicos para a vigilância
Não houve ocorrência de casos de febre amarela Dentre os estados do Nordeste, o Maranhão apre- de febre do Nilo ocidental
no Maranhão nos últimos anos. O estado situa-se senta uma das maiores incidências de acidentes Foi realizado um inquérito sorológico no ano de
em área endêmica, sendo indicada a vacinação da ofídicos (18 casos/100 mil hab), com alta letali- 2004 em 588 aves migratórias nas Reentrâncias
população residente e dos viajantes que se dirigem dade (0,7%). Maranhenses para detecção dos vírus da febre do
para este estado. Nilo Ocidental e influenza aviária. Foram isola-
Leptospirose do vírus da influenza aviária tipo H2 e H3 (vírus
Leishmaniose No período 2001-2005 foram confirmados 115 ca- não patogênico para humano) e vírus da doença de
No ano de 2004, o estado do Maranhão notificou sos, com 18 óbitos (letalidade de 15,7%, superior à Newcastle. Não foi isolado vírus da FNO.
3.123 casos de leishmaniose tegumentar, com re- letalidade média nacional para o período, que foi
dução de 28% quando comparado com o ano an- de 11,8%).O coeficiente de incidência anual média
terior. Neste ano o percentual de cura clínica foi de é de 0,4/ 100 mil hab. (média nacional: 1,7/ 100 mil
85% e a incidência de 53 casos por 100 mil habitan- hab.). Importante incentivar os serviços para a sus-
tes. No que refere à leishmaniose visceral, foram peita, a notificação e a investigação de todos os ca-
registrados 598 casos, com uma redução de 32% sos compatíveis.
quando comparado com o ano anterior. A incidên-
cia é de 10 casos por 100 mil hab. e o percentual de Centro de controle de zoonoses
cura clínica foi de 77%, não atingindo a meta es- O estado do Maranhão possui cinco centros de con-
tabelecida na PPI-VS. Destaca-se a implementação trole de zoonoses, localizados em São Luís, Caxias,
das ações de vigilância e controle da LV em quatro Timon, Açailândia e Imperatriz, que atendem
12 municípios em decorrência de uma ação conjunta 26,4% da população do estado e têm suas ações vol-
entre as três esferas do governo. tadas para o controle da raiva, leishmanioses, con-
trole de população animal (cães e gatos) e contro-
le de vetores
Doenças Transmitidas Paralisia Flácida Aguda – PFA A intensificação das ações deve ser realizada para
por Alimentos – DTA A qualidade da vigilância epidemiológica das para- não comprometer os esforços de erradicação.
No período de 1999 a 2005, o estado do Maranhão lisias flácidas agudas é avaliada através dos indica-
dores apresentados na figura 3, com meta mínima Foram notificados 272 casos suspeitos de sarampo,
notificou cinco surtos de DTA. Desses, três foram
estabelecida em 80%, notificação de um caso por no período de 2000 a 2005, sem nenhuma confir-
causados por alimentos de origem mista.
100 mil hab. em menores de 15 anos e manutenção mação. Os últimos casos confirmados (48), no es-
Figura 1. Número de surtos de DTA por ano. de altas coberturas vacinais e do percentual de mu- tado, ocorreram em 1997.
Maranhão, 1999-2005* nicípios com coberturas adequadas.
Figura 4. Indicadores de vigilância epidemiológica
4
do sarampo. Maranhão, 2000-2005*
Figura 3. Indicadores de vigilância epidemiológica
Nº surtos de DTA
3
3 da poliomielite/PFA. Maranhão, 2001-2005* 100
%
2
2
80
1 %
100
90 60
0
1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 80
40
70
60 20
*Dados de 2005 sujeitos a alteração, atualizados até 14/02/2006
50
40 0
Homog. Not. neg. Inv. Inv. Col. Envio Res. Clas. por Enc. em
30
Febre tifóide
oport. adequada oport. oport. oport. lab. 30 dias
20
10 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Os casos da doença no estado no período de 2002 0
a 2005 apresentaram uma incidência de 0,81; 1,31; 2001 2002 2003 2004 2005
*Dados preliminares
Notificação negativa Investigação em 48h Coleta oportuna
0,96 e 1,13 caso/100 mil hab., respectivamente. Fonte: Cover/CGDT/Devep/SVS/MS 13
1,20 1,31
1,10
0,96 1,13 das durante o período apresentado para os indica- casos (50%) poderiam ter sido evitados, pois cinco
1,00
0,90 dores de vigilância epidemiológica do sarampo, ex- mães compareceram às consultas de pré-natal, com
0,80 0,81
0,70 ceto para o percentual de municípios com cobertu- oportunidades de realizar no mínimo duas doses
0,60
0,50
ra vacinal adequada, indicando acúmulo de susce- da vacina, e todas elas não receberam nenhuma
2002 2003 2004 2005 tíveis no estado, investigação adequada, indicador dose, demonstrando que não foi falta de oportuni-
*Dados preliminares de qualidade da vigilância epidemiológica e envio dade por ocasião do comparecimento ao serviço de
Fonte: Coveh/CGDT/Devep/SVS de amostras ao laboratório, o que sugere problemas saúde, e sim por falha nos cuidados preventivos do
na infra-estrutura para o encaminhamento das mes- tétano neonatal.
mas ao Lacen e o encerramento oportuno no Sinan.
Estruturação do programa Em 2004, houve 1.237 casos confirmados de he- A informação sobre a provável fonte de infecção
A estruturação de uma rede de atenção primária e patites virais, sendo o quarto estado da Região não está definida em 43% dos casos do estado, 50%
de serviços de média complexidade que atendam Nordeste em números de casos. De hepatite A fo- da Região Nordeste e 55% do Brasil.
hepatites virais é uma das prioridades do SUS. ram 56%, 16% de B e 3% de C. Em 24% a etiologia
estava indefinida, demonstrando que o diagnóstico Em 2004, as taxas de mortalidade por hepatite B e
O coordenador do Programa Estadual não tem fun- e a vigilância necessitam ser implementados. C no estado foram menores que a média nacional.
ção exclusiva para as hepatites virais e ainda não Questiona-se se este dado reflete a realidade ou a
Tabela 1. Número de casos confirmados e incidência deficiência no diagnóstico.
foi instituído o comitê estadual de hepatites virais, (por 100 mil hab.) segundo tipo de hepatite. Maranhão,
dprevisto pela Portaria 2.080 de 31.10.2003. Região Nordeste, Brasil, 2004 Figura 2. Distribuição por município do percentual de
Ignorado/
casos confirmados de hepatites virais com etiologia
Assistência ao portador Hepatite A B C D
Branco
Total
indefinida e municípios silenciosos. Maranhão, 2004
Dos onze centros de testagem e aconselhamento N° casos 691 201 42 1 302 1237
90
Figura 1. Cobertura vacinal no estado do Maranhão e percentual de municípios
80
com cobertura adequada, 2004-2005*
70
60
%
100 50
40
80 30
20
16 60 10
0
2000 2001 2002 2003 2004 2005
40
Cob. % Cob. adeq.
20
Fonte: API/CGPNI/Devep/SVS/MS
0
Pólio H.B. BCG Tetra No período de janeiro a setembro de 2005, quanto à alimentação do sistema de
Cob. 4 Cob. adeq. 4 Cob. 5 Cob. adeq. 5
Avaliação do Programa de Imunizações – API, observa-se a regularidade no en-
vio mensal de banco de dados em 64% dos municípios. Quanto à notificação de
*Dados preliminares de cobertura vacinal no estado e coberturas adequadas por município,
eventos adversos pós-vacinação, somente sete municípios (3,23%) apresenta-
de janeiro a setembro de 2004 e 2005 ram registro no Sistema de Informação de Eventos Adversos Pós-Vacinação.
Fonte: API/CGPNI/Devep/SVS/MS
São José do
298.423,00 - 298.423,00 41.779,22 - 41.779,22
Ribamar
R$ 2.303.010,00 R$ 4.553.740,70 Timon 262.865,27 - 262.865,27 36.801,14 - 36.801,14
33,69 % 66,52 %
Caxias 413.726,00 - 413.726,00 - - -
R$ 797.510,00 R$ 883.251,31
47,45 % 52,55 %
diar a definição de ações básicas relativas a avalia- belecidos na legislação vigente – Portaria MS nº. 80 69
78 76
ção, classificação e priorização continuada de áreas 518/2004 e para avaliar os riscos que a água con- 60
com populações expostas a solo contaminado. sumida representa à saúde humana. O Sistema de 40
Informação de Vigilância da Qualidade da Água 20
No estado do Maranhão foram mapeadas, cadas- para Consumo Humano – Sisagua fornece as infor- 0
Maranhão Nordeste Brasil
tradas e categorizadas 14 áreas, que estão distribu- mações sobre a qualidade da água proveniente dos
ídas de acordo com o mapa a seguir. sistemas, soluções alternativas coletivas e individu-
ais de abastecimento de água. Para a vigilância de Sistemas de Abastecimento
Tabela 1. Áreas com solo contaminado (SAA), o parâmetro cloro residual livre foi ana-
População O estado do Maranhão apresentou informações lisado nos doze meses do ano de 2005 e apresen-
Código Nº de áreas Categoria
estimada
de 69% (150) dos 217 municípios, no Sisagua, em tou 46% das amostras realizadas em conformida-
AD 2 1.050 amarela
2005. de com a legislação; para o parâmetro de turbidez
AI
3 15.000 amarela
foram realizadas análises em oito meses de 2005,
1 0 preta
Figura 1. Municípios com áreas cadastradas e solo com 95% das análises realizadas em conformidade
2 0 preta
ADRI contaminado com a legislação.
2 12.000 amarela
DA 1 1.000 amarela Figura 3. Percentual de amostras realizadas, em 2005,
20 AM 3 7000 amarela em conformidade com a Portaria MS nº. 518/2004.
Total 14 36.050 - Maranhão, Região Nordeste e Brasil, 2005
Preta – área sem populações, em um raio de 1 km, com solo 0 (210) 96.8%
contaminado ou com suspeita de contaminação. 1-3 (6) 2.8%
Fonte: SVS/MS >3 (1) 0.5%
Núcleos Hospitalares
de Epidemiologia – NHE
O Ministério da Saúde instituiu, por meio da
Portaria MS/GM nº 2.529 de 23 de novembro
de 2004, o Subsistema Nacional de Vigilância
Epidemiológica em âmbito hospitalar, com o obje-
tivo de ampliar a detecção, notificação e investiga-
ção de Doenças de Notificação Compulsória (DNC)
e de outros agravos emergentes e reemergentes.
1
2 -5
6 -10
10 - 13
dência da mortalidade por DAC na população de Figura 2. Taxa padronizada de mortalidade por dia- 60,00
dência da mortalidade por diabetes na popula- 40,00 O estado apresentou estabilidade na tendência
ção de 40 anos e mais, semelhante ao ocorrido no da mortalidade por neoplasia de mama na popu-
20,00
Brasil e região. Novamente o estado apresentou ta- 1996 1998 2000 2002 2004 lação feminina de 40 anos e mais, diferentemen-
xas bem abaixo das nacional e regional, 51,5/100 te aumento no Brasil e região. A capital apresen-
Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UF
mil hab., em 2004. A capital apresentou taxas bem Região Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil
tou queda na tendência. O Maranhão apresentou
acima, 144,5/100 mil habitantes. taxas bem abaixo das nacional e regional, 7,4/100
40,00 20,00
15,00
4,00
20,00
2,00 10,00
10,00
0,00
1996 1998 2000 2002 2004
0,00
1996 1998 2000 2002 2004
00,00 Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UF
1996 1998 2000 2002 2004 Região Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil
Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UF
Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UF Região Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil
Região Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil Figura 7. Taxa padronizada de mortalidade por atro-
pelamentos. São Luís, Maranhão, Nordeste e Brasil,
Acidentes de transportes terrestres 1996-2004
O estado apresentou aumento na tendência da 23
O estado e capital apresentaram queda na tendência
mortalidade por neoplasia de traquéia, brônquios
da mortalidade por acidentes de transporte terrestre 10,00
e pulmão na população masculina de 30 a 49 anos,
no início do período, passando a aumentar nos anos
acompanhado a evolução regional. Apesar da flu-
seguintes. Semelhante ao observado no Brasil. Em
tuação das taxas, a capital mostrou tendência de 8,00
2004, as taxas no Maranhão e em São Luiz foram
estabilidade. O Brasil apresentou discreta queda. O
16,3 e 15,2 por 100 mil habitantes.
estado apresentou taxas abaixo das nacional e re- 6,00
gional, 2,2/100 mil hab., em 2004.
Atropelamentos
Evolução da mortalidade por causas O estado e a capital apresentaram queda na ten-
4,00
Acidentes com motocicletas Figura 9. Taxa padronizada de mortalidade por Figura 10. Taxa padronizada de mortalidade por
acidentes de transportes com ocupantes de veículo. agressões. São Luís, Maranhão, Nordeste e Brasil,
O estado e a capital apresentaram aumento na ten- Aracaju, Sergipe, Nordeste e Brasil, 1996-2004 1996-2004
dência da mortalidade por acidente com moto no
período, acompanhando o comportamento da re-
5,00 30,00
gião e do Brasil. As menores taxas foram da capi-
tal, 1/100 mil hab., em 2004, o estado, 2,7/100 mil
25,00
habitantes. 4,00
habitantes. Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UF Capital Tendência linear capital UF Tend. linear UF
Região Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil Região Tend. linear região Brasil Tend. linear Brasil
2,00
1,00
0,00
1996 1998 2000 2002 2004
O Ministério da Saúde, tendo identificado as dificuldades financeiras dos Lacen Como incentivo inicial o Finlacen repassou, no mês de Janeiro de 2006, para o
e considerando a sua função estratégica para o sistema de Vigilância em Saúde, estado do Maranhão, referente às parcelas de novembro e dezembro de 2005, o
instituiu, por meio da Portaria nº. 2.606/2005, o Fator de Incentivo para os total de R$ 305.920,00.
Laboratórios Centrais de Saúde Pública – Finlacen. Nesta portaria os laborató-
rios são classificados por portes e níveis, conforme tabela 1. Para 2006, estão previstos implantação:
■ Diagnóstico laboratorial da influenza
A portaria estabelece as metas obrigatórias abaixo relacionadas, para execução,
nos primeiros 12 meses de sua vigência, para todos os Lacen, independente de ■ Diagnostico laboratorial da raiva pela imunofluorescência direta.
porte ou nível. ■ Diagnóstico laboratorial de HBV para detecção da carga viral.
A EXPOEPI vem se consolidando como o principal evento de 11.Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças Crônicas
epidemiologia aplicada aos serviços de saúde, tendo contado, Não Transmissíveis
na sua quinta edição, em 2005, com a participação de cerca
12. Vigilância, Prevenção e Controle de Acidentes e Violência
de 1.300 pessoas.
13. Vigilância Epidemiológica Hospitalar
Os serviços de vigilância em saúde estaduais e municipais
interessados em participar da mostra competitiva da EXPOEPI Em cada tema serão selecionadas três experiências para
deverão inscrever sua experiência bem sucedida, expressando apresentação oral durante o evento, em um total de 39
os indicadores de resultados epidemiológicos ou operacionais trabalhos a serem divulgados e que participarão da
em um ou mais dos seguintes temas: Mostra Competitiva no local. As experiências devem
1. Vigilância Ambiental ser originalmente dos Serviços de Saúde e demonstrar
Reprodutibilidade, Sustentabilidade, Inovação e Impacto
2. Vigilância, Prevenção e Controle de DST/Aids potencial na Saúde Pública. A inscrição é institucional e o
autor principal deve ser lotado em serviço público de vigilância
3. Vigilância, Prevenção e Controle de Doenças
em saúde. A instituição vencedora em cada um dos temas
Imunopreveníveis
receberá um prêmio de R$ 30 mil.
4. Vigilância, Prevenção e Controle de Dengue
Para maiores informações acesse o site da SVS:
5. Vigilância, Prevenção e Controle de Malária www.saude.gov.br/svs
ISBN 85 - 334 - 1120 - 0 Ministério da Saúde
9 798533 41120 2
Maranhão
www.saude.gov.br/bvs
Disque Saúde: 0800.61.1997
2ª edição
Brasília/DF