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Mato Grosso

Boletim Epidemiológico

HIV/Aids - 2019

Secretaria de Estado da Saúde de Mato Grosso


Superintendência de Vigilância em Saúde
Coordenadoria de Vigilância Epidemiológica
Gerencia de Vigilância das Doenças e Agravos Endêmicos
Ano II / nº 2 1
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Gilberto Gomes de Figueiredo
SECRETARIO DE ESTADO DA SAÚDE

Juliano Silva Melo


SECRETÁRIO ADJUNTO DE ATENÇÃO E VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Tatiana Helena Belmont


SUPERINTENDENTE DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE

Alessandra Cristina Ferreira de Moraes


COORDENADORA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

Alba Valéria Gomes de Melo


GERENTE DE VIGILÂNCIA EM DOENÇAS E AGRAVOS ENDÊMICOS

Organização:
Alessandra Cristina Ferreira de Moraes
Valéria Francischini

Elaboração Técnica HIV/Aids:


Valéria Francischini

Colaboração:
Alexandre P. Luz
Hudson Teixeira da Silva
Maria José Pinheiro dos Santos
Sabrina Tosonsin
Silvia M. Karakawa

Revisão:
Alessandra Cristina Ferreira de Moraes

Site: www.saude.mt.gov.br
E-mail: aidsgevepi@ses.mt.gov.br

Mato Grosso. Secretaria de Estado da Saúde. Superintendência de Vigilância em Saúde. Boletim


Epidemiológico HIV/Aids – Mato Grosso – Ano II- nº 2/2019.40 p.

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Apresentação

Este Boletim Epidemiológico tem o propósito estadual), Confresa, Cuiabá, Diamantino,


de apresentar uma breve análise da evolução Itiquira, Primavera do Leste, Rondonópolis,
situacional da vigilância epidemiológica do Juara, Juína, Tangará da Serra, Sinop, Sorriso,
HIV/Aids no Estado de Mato Grosso. Aqui estão Querência e Várzea Grande. Outra atividade
descritos os cenários epidemiológicos da Aids realizada com os vinte e quatro serviços do
em adultos, HIV adultos, Aids em jovens entre estado foi a capacitação em Sistema de
15 a 24 anos, criança menor de 5 anos, criança Monitoramento Clínico das Pessoas Vivendo
exposta (até 18 meses) e gestantes infectadas com HIV/Aids (SIMC) e Sistema de Controle
por HIV. Estão elencados ainda algumas Logístico de Medicamentos (SICLOM). Está em
conquistas realizadas entre a Assistência e andamento em Mato Grosso por meio da
Vigilância do HIV/Aids em conjunto com os Secretaria Estadual da Saúde em conjunto com
municípios. Em 2019 implantou-se mais seis o Hospital Universitário Júlio Muller e
Serviços de Assistência Especializada (SAE) nos Secretaria Municipal de Saúde de Cuiabá, em
municípios de Água Boa, Nova Canaã do Norte, 2020 a implantação do primeiro ambulatório
Itiquira, Primavera do Leste, Itaúba e para pessoas Trans (indivíduo que se identifica
Marcelândia, com isso ampliou o número de com um gênero diferente daquele que
testes rápidos disponibilizados à população, corresponde ao seu sexo atribuído no
bem como, o tratamento e monitoramento ao momento do nascimento).
HIV/Aids. Por meio de Edital está previsto para Enfim, este Boletim Epidemiológico é uma
2020 o financiamento para reforma e contribuição da Coordenadoria de Vigilância
ampliação dos SAEs de Diamantino, Várzea Epidemiológica (COVEPI) do Estado de Mato
Grande e Confresa. Grosso aos profissionais de saúde, gestores,
Foram capacitados mais nove (09) SAEs em alunos e demais pesquisadores, com o intuito
Profilaxia Pré-Exposição (PrEP) e hoje, Mato de subsidiar o planejamento e
Grosso conta com dezenove (19) SAEs aperfeiçoamento das ações da atenção,
disponibilizando essa profilaxia, sendo eles: prevenção e vigilância desses agravos nas 16
SAEs de Água Boa, Alta Floresta, Barra do microrregiões de saúde.
Graças, Cáceres, Canarana, Cermac (gestão

Programa Estadual de Vigilância, Prevenção e Controle das


ISTs, HIV/Aids e Hepatites Virais

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Lista de Figuras
Figura 1 - Distribuição do número de casos e coeficiente de detecção de aids adulto
(/100.000 hab.) segundo local de residência e ano diagnóstico. Mato Grosso,
2011 a 2018........................................................................................................ 10

Figura 2 - Distribuição percentual dos casos de aids adulto segundo sexo, razão de sexo
e ano diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018................................................... 11

Figura 3 - Distribuição percentual dos casos de aids adulto segundo raça/cor da pele e
ano diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018....................................................... 12

Figura 4 - Distribuição percentual dos casos de aids adulto segundo faixa etária. Mato
Grosso, 2011 a 2018........................................................................................... 12

Figura 5 - Distribuição percentual dos casos de aids adulto segundo escolaridade. Mato
Grosso, 2011 a 2018........................................................................................... 13

Figura 6 - Distribuição percentual dos casos de aids adulto segundo categoria de


exposição e ano diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018.................................. 14

Figura 7 - Distribuição do coeficiente de detecção de Aids em jovens entre 15 a 24 anos


de idade segundo ano diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018........................ 14

Figura 8 - Coeficiente de detecção de aids em menores de 5 anos de idade (N=42),


segundo sexo e ano diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018............................ 15

Figura 9 - Coeficiente de mortalidade bruto de aids (por 100.000 hab.) segundo região
de residência e ano de óbito. Mato Grosso, 2011 a 2018.................................... 16

Figura 10 - Coeficiente de detecção da infecção por HIV e frequência absoluta segundo


ano diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018...................................................... 17

Figura 11 - Distribuição percentual dos casos de infecção por HIV em adultos segundo
sexo, razão de sexo e ano diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018................... 18

Figura 12 - Distribuição percentual de casos de HIV adulto (N=4.209) notificados no Sinan


segundo raça/cor da pele e ano diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018........ 19

Figura 13 - Distribuição percentual dos casos de infecção por HIV segundo faixas etárias
e ano diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018................................................... 19

Figura 14 - Comparativo entre os coeficientes de detecção da infecção por HIV (por


100.000 habitantes) segundo faixas etárias e sexo. Mato Grosso, 2011 e 2018 20

Figura 15 - Distribuição percentual de casos da infecção por HIV em adultos segundo


escolaridade. Mato Grosso, 2011 a 2018............................................................ 21

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Figura 16 - Distribuição percentual de casos da infecção por HIV em adultos segundo
categoria de exposição e local de residência. Mato Grosso, 2011 a 2018.......... 22

Figura 17 - Coeficiente de detecção em gestantes infectadas por HIV por 1.000 nascidos
vivos (NV) segundo local de residência e ano de notificação. Mato Grosso,
2011 a 2018........................................................................................................ 23

Figura 18 - Distribuição dos casos de gestantes infectadas por HIV (N=1.249) notificadas
no SINAN segundo raça/cor da pele autodeclarada e ano de notificação. Mato
Grosso, 2011 a 2018........................................................................................... 24

Figura 19 - Distribuição dos casos de gestantes infectadas por HIV (N=1.249) notificadas
no SINAN segundo faixas etárias e ano de notificação. Mato Grosso, 2011 a
2018.................................................................................................................... 25

Figura 20 - Distribuição dos casos de gestantes infectadas por HIV (N=1.249) notificadas
no SINAN segundo escolaridade. Mato Grosso, 2011 a 2018............................ 26

Figura 21 - Distribuição percentual dos casos de gestantes infectadas por HIV (N=1.249)
notificadas no SINAN segundo evidência laboratorial e ano de notificação.
Mato Grosso, 2011 a 2018.................................................................................. 27

Figura 22 - Tempo após o parto para o início da profilaxia antirretroviral em horas ao


recém-nascido. Mato Grosso, 2011 a 2018......................................................... 27

Figura 23 - Número de crianças exposta ao HIV notificadas no Sinan segundo ano de


parto. Mato Grosso, 2011 a 2018....................................................................... 28

Figura 24 - Distribuição da utilização da terapia antirretroviral de rotina ou como


profilaxia. Mato Grosso, 2018............................................................................. 29

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Lista de Quadros

Quadro 1 - Número de casos e coeficiente de detecção por Aids segundo microrregiões


de Saúde e município de residência. Mato Grosso, 2011 e 2018..................... 32

Quadro 2 - Número de casos e coeficiente de detecção por HIV segundo microrregiões


de Saúde e município de residência. Mato Grosso, 2011 e 2018..................... 35

Quadro 3 - Indicadores epidemiológicos para o monitoramento do HIV/Aids................... 39

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Sumário

Introdução........................................................................................................................... 08

Metodologia........................................................................................................................ 09

Aids..................................................................................................................................... 10

Aids criança menor que 5 anos............................................................................................ 15

Mortalidade por Aids.......................................................................................................... 16

HIV..................................................................................................................................... 17

Infecção por HIV em gestantes............................................................................................ 23

Criança exposta................................................................................................................... 28

Pacientes em uso de Terapia antirretroviral (TARV)............................................................. 29

Considerações Finais........................................................................................................... 30

Referências.......................................................................................................................... 31

Apêndice............................................................................................................................. 32

Anexo ................................................................................................................................. 39

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Introdução

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, uma socioeconômica e cultural, indicando assim, a


pessoa é infectada aproximadamente a cada população mais exposta. Dessa forma,
15 minutos e, mesmo com a diminuição contribui ainda, fornecendo subsídios para
gradativa da taxa de infecção da doença nos tomada de decisões de gestores e
últimos anos, a epidemia do HIV tem avançado profissionais de saúde no controle da doença.
na população mais jovem (BRASIL, 2018). Estimativas globais sobre o Vírus da
A infecção por HIV e a Aids fazem parte da Imunodeficiência Humana (HIV) relatam que
Lista Nacional de Notificação Compulsória de 37,9 milhões de pessoas em todo o mundo
doenças por meio da Portaria de Consolidação vivem com esse vírus e 770 mil pessoas em
MS/GM nº 4 de 28 de setembro de 2017 que todo o mundo morrem de doenças
determina que todo serviço de saúde público relacionadas à Síndrome da Imunodeficiência
ou privado deve notificar esses agravos. Adquirida (Aids) (UNAIDS, 2019).
Embora a doença Aids tenha sua notificação Em 2018 havia 37,9 milhões de pessoas
compulsória desde 1986 e a infecção por HIV vivendo com HIV, destas 1,7 milhões são
desde 2014, observa-se ainda subnotificação crianças menores que 15 anos. Estimam-se
dos casos (BRASIL, 2016). Importante salientar ainda que 1,8 milhões de pessoas não
que a notificação correta dos casos, conhecem seu estado sorológico (UNAIDS,
preenchendo todos os campos da ficha de 2019). Ainda segundo o UNAIDS, 2019 em
notificação/investigação, contribui para todo o mundo, semanalmente, cerca de 6.000
visualizar a magnitude da epidemia e outras jovens entre 15 a 24 anos são infectadas pelo
informações importantes como situação HIV.

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Metodologia

Este Boletim tem o objetivo de apresentar o variáveis: sexo, faixa etária, raça/cor da pele,
cenário epidemiológico do HIV e Aids e escolaridade, categoria de exposição e
contribuir com o planejamento e mortalidade. Importante salientar que algumas
aperfeiçoamento das ações da atenção, variáveis, como categoria de exposição, são
prevenção e vigilância desses agravos nas 16 analisadas exclusivamente com dados obtidos
microrregiões de saúde do Estado de Mato do Sinan, pois os outros sistemas não
Grosso. apresentam esse e outros campos. Durante a
Os dados aqui disponibilizados foram extraídos análise dos indicadores, observou-se algumas
do Sistema de Informação de Agravos de limitações como as incompletudes e
Notificação (Sinan) da base de dados da inconsistências, situação pelo qual algumas
Secretaria Estadual da Saúde de Mato Grosso e informações ficam comprometidas.
teve como análise o período de 2011 a 2018. Observadas ainda a subnotificação das
Além do Sinan foram utilizados os Sistema de informações no Sinan trazem relevantes
Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC), implicações para a resposta ao HIV/Aids, uma
Sistema de Informações sobre Mortalidade vez que, desconhecidas as informações no
(SIM) por meio do CID10: B20 a B24 e Sistema âmbito da epidemiologia, comprometem no
de Controle Logístico de Medicamento diagnóstico situacional da epidemia fazendo
(SICLOM). Além desses Sistemas foram com que enfraqueçam as políticas públicas
utilizadas informações do Departamento de voltadas para a prevenção, racionalização no
Informática do SUS (DATASUS) e as populações fornecimento contínuo de medicamentos e
para os cálculos dos coeficientes de detecção demais insumos. Isso posto, faz-se necessária a
dos casos notificados e coeficiente de notificação em tempo oportuno e melhora na
mortalidade, foram acessadas no site do qualidade do preenchimento da ficha de
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística notificação/investigação dos casos. Os
(IBGE) e quando necessário, aplicou-se a indicadores epidemiológicos são padronizados
estimativa populacional do Tribunal de Contas pelo Ministério da saúde e estão descritos no
da União (TCU). A geração das informações foi anexo 2 deste documento. Para a tabulação e
por meio do software TABWIN disponibilizado análise dos dados foram utilizados os softwares
pelo DATASUS/MS disponibilizando o local de Tabwin e Excel gerando as informações em
residência, ano diagnóstico ou de notificação, gráficos e quadros a fim de facilitar a
critério de confirmação (Aids ou HIV), além das visualização e análise.

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Aids

De janeiro de 2011 a dezembro de 2018 foram doença vem diminuindo. Em 2015 foram 501
notificados 4.249 casos de aids em Mato notificações e a taxa de detecção foi de 15,3
Grosso. Em 2014 apresentou 652 notificações casos por 100.000 habitantes. Verificou-se
da doença com taxa de detecção de 20,2 casos que houve aproximadamente um decréscimo
por 100.000 habitantes. Observou-se (Figura de 47% quando comparados os anos de 2018
1) que nos demais anos o número de casos da em relação a 2011.

Figura 1 – Distribuição do número de casos e coeficiente de detecção de aids adulto (/100.000 hab.)
segundo local de residência e ano diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018

700 25

Coeficiente de detecção/100.000 hab.


600
20
20,6
500 19,5 18,9 20,2
15
Nº de casos

400
15,3
300 12,8 13,6
10,8 10

200
5
100

0 0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Ano diagnóstico
Nº de casos coef. de detecção

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Notas: (1) Dados preliminares para os últimos 5 anos
(2) População utilizada MS/DATASUS informações de saúde e estimativa TCU

Essa diminuição dos casos de aids registrados melhor. Outra possibilidade está relacionada
vem acompanhando a tendência dos ao diagnóstico precoce do HIV interferindo
indicadores nacionais. Esse quadro pode estar diretamente no tratamento oportuno e
relacionado a melhor adesão ao tratamento prolongando o tempo até a ocorrência da
fazendo com os pacientes vivam mais e doença.

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Em Mato Grosso, durante o período de 2011 a mulheres apresentou 17 homens para cada 10
2018 registrou-se um total de 2.703 (63,6%) mulheres. Quando analisado por ano de
casos de Aids em homens e 1.546 (36,4%) em notificação enquanto 2011 apresentou 13
mulheres. No mesmo período a razão de homens para cada 10 mulheres, em 2018
sexos, (1,7) expressa pela relação entre o verificou-se que para cada 23 homens, 10
número de casos de Aids em homens e mulheres apresentaram a doença (Figura 2).

Figura 2 – Distribuição percentual dos casos de aids adulto segundo sexo, razão de sexo e ano
diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018

80 3
70
2,5
60
2
50
40 1,5
%

30
1
20
0,5
10
0 0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Masculino 57,4 61,2 62,5 59,5 67,3 66,0 71,3 70,2
Feminino 42,6 38,8 37,5 40,5 32,7 34,0 28,7 29,8
Razão M:F 1,3 1,5 1,6 1,4 2,0 1,9 2,4 2,3

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

Em relação à raça/cor da pele autodeclarada raça/cor parda seguida pela raça/cor branca
em todo o período, a maior concentração dos 33,1% das notificações (Figura 3).
casos de aids 53% (2.253) foi observada na

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Figura 3 – Distribuição percentual dos casos de aids adulto segundo raça/cor da pele e ano
diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018

70
56,7 56,8 58,1
60
51,9 51,5 52,0 52,5
48,9
50

40

30
%

20
11,7 10,1 12,0 11,6
9,4 9,7 9,4 9,9
10

0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Ano diagnóstico

Ign/Branco Branca Preta Amarela Parda Indígena

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

A distribuição proporcional dos casos de aids na faixa etária de 30 a 39 anos de idade,


identificados no período de 2011 a 2018, correspondendo a 1.286 notificações (Figura
mostra maior concentração da doença (30,3%) 4), seguida (24,6%) pela faixa etária de 40 a 49
anos de idade.

Figura 4 – Distribuição percentual dos casos de aids adulto segundo faixa etária. Mato Grosso, 2011
a 2018
35
30,3
30
24,5 24,6
25

20

15 12,3
%

10
4,5
5 2,3
0,1 1,2 0,2
0
10 a 14 15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 +

Faixa etária

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
O nível de escolaridade é um indicador ensino fundamental corroborando com a
socioeconômico usualmente aplicado como tendência observada nos dados nacionais. Em
prioritário para verificar a renda de uma dada relação à educação superior completa,
população. Na figura 5, durante o período observou-se uma frequência de 6,4% (272) dos
analisado, observou-se maior frequência casos.
22,0% (933) para o registro de 5ª a 8ª séries do

Figura 5 – Distribuição percentual dos casos de aids adulto segundo escolaridade. Mato Grosso, 2011
a 2018

25

20

15

10
%

0
1ª a 4ª 5ª a 8ª Ensino
4ª série Ensino Ensino Educação Educação
série série fundament
Ign/Branco Analfabeto completa médio médio superior superior
incompleta incompleta al
do EF incompleto completo incompleta completa
do EF do EF completo
% 12,4 4,0 12,0 4,9 22,0 9,7 8,3 16,0 4,4 6,4

Escolaridade

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

podendo ser verificado nos anos de 2011 com


Quanto a categoria de exposição entre os 8,0% dos casos e em 2018 passou para 62,9%.
indivíduos adultos a principal via de infecção Entretanto, observou-se no mesmo período
foi a sexual tanto para homens quanto para as um discreto aumento para a categoria de
mulheres. A maior frequência observada homossexuais, quando em 2011 notificou-se
(62,9%) foi em heterossexuais. Entretanto, 8,7% (55) e 2018 foram 21,5% (80) conforme
durante o período avaliado, essa categoria de observado na Figura 6.
exposição vem apresentando diminuição,

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Figura 6 – Distribuição percentual dos casos de aids adulto segundo categoria de exposição e ano
diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018

100%
90%
80%
70%
63,8 62,9
60% 76,6 75,6 72,1 72,1
80,4 79,6
50%
%

40%
30%
20% 23,0 21,5
14,4 15,8 13,9
10% 8,7 10,3 11
0%
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Ano diagnóstico

Ignorado Homossexual Bissexual Heterossexual UDI Hemofílico Transfusão Perinatal

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

De 2011 a 2018 observou-se similaridade no habitantes e 2018 passou para 19,8 casos
valor dos coeficientes de detecção em relação (/100.000 hab.). Durante os anos de 2015 e
aos jovens entre 15 a 24 anos (Figura 7). Em 2017 foram registrados os maiores coeficientes
todo período foram notificados 536 casos de de detecção sendo observados 26,2 e 26,7
Aids nessa faixa etária. Em 2011 a taxa de casos para cada 100.000 habitantes,
detecção foi de 22,4 casos para cada 100.000 respectivamente.

Figura 7 – Distribuição do coeficiente de detecção de Aids em jovens entre 15 a 24 anos de idade


segundo ano diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018

30
26,7
Coef. detecção /100.000 hab.

25,4 26,2
25 22,9
23,8
20 22,4
19,5
19,0
15
10
5
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Mato Grosso 22,4 25,4 22,9 23,8 26,2 19,0 26,7 19,5

Ano diagnóstico
Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)
Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Aids criança menor que 5 anos

No período de 2011 a 2018 foram registrados detecção de aids em crianças, sendo 3,0 casos
no banco de dados Sinan, 42 casos de Aids em para cada 100.000 habitantes e 3,5 casos para
menores de 5 anos de idade. Observou-se que cada 100.000 habitantes respectivamente,
nos anos de 2011 e 2016 foram os anos que se caracterizando um aumento com variação de
apresentaram com os maiores coeficientes de 16,0% (Figura 8).

Figura 8 - Coeficiente de detecção de aids em menores de 5 anos de idade (N=42), segundo sexo e ano
diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018

6 5,6
Coef. de detecção/100.000 hab.

5 4,4
3,8
4
3,5 3,1
3 3,0
2,2 2,6 2,2
2 1,5 1,5 1,5 1,6 2,0
1,5 1,5
0,8 0,8 0,8 1,2 0,8 1,6 0,8
1
0,0
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Ano Diagnóstico
Masculino Feminino Mato Grosso

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

Dois indicadores estão contemplados neste preservativos, exames, equipamentos,


boletim e são considerados proxy (criança medicamentos), não se justifica a novos casos
exposta e menor que cinco anos) cuja de infecção em crianças por HIV/Aids.
finalidade é de subsidiar ações de saúde como Entretanto a análise realizada no banco de
o monitoramento da transmissão vertical do dados Sinan, verificou 850 notificações de
HIV. Considerando que as políticas públicas crianças expostas, sendo que em 2012 foram
para promoção, prevenção e monitoramento 7,6% das notificações e em 2018, 15,3%,
dos casos de HIV e Aids e que estados e portanto, observou-se aumento no número de
municípios recebem recursos financeiros e crianças expostas ao HIV.
ainda, sob forma de insumos (desde

15
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Mortalidade por Aids

Em Mato Grosso durante o período analisado 100.000 habitantes e em 2018 passou para 6,5
(2011 a 2018) foram notificados 1.620 óbitos óbitos para cada 100.000 habitantes. Na figura
tendo o HIV/Aids como causa básica (CID10: 9 estão demonstrados os coeficientes de
B20 a B24). Quando comparados o estado de mortalidade bruto referente ao Centro Oeste e
Mato Grosso em relação ao Centro Oeste e o ao Brasil e, em todos os anos, observou-se uma
Brasil, verificou-se aumento no período. Em diminuição tanto para o Centro Oeste quanto
2011, Mato Grosso apresentou um coeficiente para o Brasil.
de mortalidade bruto de 5,5 óbitos para cada

Figura 9 – Coeficiente de mortalidade bruto de aids (por 100.000 hab.) segundo região de residência e
ano de óbito. Mato Grosso, 2011 a 2018
Coef. de mortalidade bruto

8
7
(100.000 hab.)

6
5
4
3
2
1
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Mato Grosso 5,5 6,1 6,1 6,5 6,1 6,7 6,3 6,5
Centro Oeste 5,0 5,4 4,9 4,9 5,4 5,2 5,1 4,7
Brasil 6,3 6,2 6,2 6,2 6,2 6,1 5,6 5,3

Ano do óbito

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/SIM (30/10/2019)


Nota¹ Dados preliminares para os últimos 5 anos
Nota² Dados referentes aos Coeficientes de mortalidade do Brasil e Centro Oeste extraídos do Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 do
Ministério da Saúde.

Ainda referente aos dados sobre mortalidade frequência dos óbitos para os solteiros (61,0%)
por HIV/Aids em Mato Grosso, em todo o seguido pela categoria dos casados (14,5%). Em
período, observou-se maior frequência (65,2%) relação a faixa etária com maior percentual de
para o sexo masculino, enquanto para o sexo óbito por aids (32,8%) foi dos 35 aos 44 anos de
feminino verificou-se uma frequência de 34,8% idade, seguida pela faixa etária de 45 a 54 anos
dos óbitos. Outro dado observado foi em de idade com 23,1% das notificações.
relação ao estado civil que apresentou maior

16
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
HIV

Cientes de que somente a partir da publicação esse período, os casos da infecção por HIV
da Portaria nº 1.271 de 6 de junho de 2014 que apresentaram um considerável aumento
inclui o HIV como agravo de notificação durante os anos, seguindo a tendência
compulsória em todo o país, e que o período nacional. A partir de 2014, ano que o Ministério
para uma análise epidemiológica mais robusta da Saúde instituiu a notificação compulsória
requer um espaço de tempo maior, este para o HIV, observou-se crescimento anual do
boletim apresenta uma análise dos anos de coeficiente de detecção por 100.000
2011 a 2018 a fim de contribuir com os atuais habitantes. Dados do Sinan elencaram o ano de
indicadores e demonstrar o comportamento 2017 dentro do período analisado, de maior
desse agravo durante o período. incidência da infecção, foram 27,7 casos para
Em Mato Grosso entre os anos ade 2011 a 2018 cada 100.000 habitantes. Já em 2018 a infecção
foram notificados 4.209 casos de HIV em por HIV mostrou-se com ligeiro declínio
adultos. De acordo com a Figura 10 durante passando a 24,9/100.000 habitantes.

Figura 10 - Coeficiente de detecção da infecção por HIV e frequência absoluta segundo ano
diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018

1000 27,7 30
900 24,9
25
800 20,7
700 19,3
20
600
Frequência absoluta

13,6
500 15
400 9,0
6,9 10
300 5,7
200
5
100 174 215 286 440 629 685 924 856
0 0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Ano diagnóstico

Frequência absoluta Coeficiente de detecção/100 mil hab.

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

17
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
No que se refere ao sexo, quando se observou (54,6%) notificações para o sexo masculino,
o acumulado do período 2011 a 2018 enquanto para as mulheres, foi de 79 (45,4%),
(N=4.208) a maior frequência dos casos demonstrando uma variação de 16,0% casos
ocorreu na população masculina com 2.850 entre os sexos. Em 2017 as notificações
(67,7%) das notificações quando comparados tiveram um incremento de 663 (71,8%) casos
as notificações do sexo feminino com 1.358 para o sexo masculino. A razão de sexos para o
(32,3%) casos. Em relação ao mesmo período a ano de 2018 foi de 2,3 (M:F), ou seja, vinte e
Figura 11 confirma a tendência de aumento três homens infectados com o HIV para cada 10
dos casos de HIV nos homens em relação as mulheres.
mulheres. No ano de 2011 verificou-se 95

Figura 11 – Distribuição percentual dos casos de infecção por HIV em adultos segundo sexo, razão de
sexo e ano diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018

80 3
70 2,5
2,2 2,5
60
2,2 2,3
1,9 2
50
1,5
40
1,2 1,5
1,2
30
1
%

20

10
0,5

0 0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Ano diagnóstico

Masculino Feminino Razão M:F

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

Em relação a raça/cor da pele autodeclarada, pardas ou/e brancas e essas características


observa-se na Figura 12 entre os anos de 2011 podem relacionar-se à migração da população
a 2018 que entre as notificações registradas no da Região Sul do país na década de 1990 para o
Sinan, 2.345 (55,7%) dos casos ocorreram Estado de Mato Grosso, o que confere, quando
entre pardos e 27,1% em brancos. Ressalta-se comparados no Sinan o local de residência,
que em todo o período a raça/cor da pele está observou-se uma concentração na
concentrada em pessoas que se declararam Mesorregião do Norte Matogrossense.

18
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Figura 12 – Distribuição percentual de casos de HIV adulto (N=4.209) notificados no Sinan segundo
raça/cor da pele e ano diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018

70
59,2 57,3 58,0
60 56,6 55,6 56,5
53,4
47,9
50

40
28,4 28,0 30,1
27,3 27,8 26,5
30 23,0 25,0

20 15,8 15,7
%

12,6 12,4 14,0


9,4 9,1
10
0,0
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Ano diagnóstico
Ign/Branco Branca Preta Amarela Parda Indigena

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

A Figura 13 apresenta os casos de infecção por de idade com percentual de 37,2% dos casos.
HIV em adultos notificados no Sinan no período Verificou-se ainda que essa faixa etária obteve
de 2011 a 2018, segundo faixas etárias, em todos os anos do período o maior
observando-se grande concentração de percentual de notificações, e que em 2015
notificações na faixa etária entre 20 a 29 anos notificou 41,0% dos casos da infecção por HIV.

Figura 13 – Distribuição percentual dos casos de infecção por HIV segundo faixas etárias e ano
diagnóstico. Mato Grosso, 2011 a 2018

45 41,0 39,9 39,3


40 36,8
33,1 34,1
35 32,4
30,4
31,3 29,7 28,8
30 29,1 30,4 27,3
24,5 25,7
25
20 18,0 18,2 18,3 16,7 16,8 17,2 17,0
15,1
15
%

10
5
0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Faixa etária
15 a 19 20 a 29 30 a 39 40 a 49 50 a 59 60 a 69 70 a 79 80 +

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

19
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Ainda em relação a faixa etária e sexo, quando habitantes, enquanto em 2018 essa mesma
comparados os anos de 2011 e 2018 verificou- faixa etária apresentou coeficiente de
se aumento nos coeficientes de detecção entre detecção de 17,7 casos para cada 100.000
os indivíduos de ambos os sexos e em todas as habitantes. Observou-se ainda em 2018, a
faixas etárias. Chama atenção, indivíduos com maior taxa de detecção de 91,3 casos para cada
60 + anos, que em 2011 não apresentaram 100.000 habitantes, que ocorreu em indivíduos
notificação e em 2018 tanto os homens quanto na faixa etária de 20 a 29 anos de idade, o que
as mulheres tiveram aumento significativo. Em corresponde um aumento de 82,2%, seguindo
relação aos homens a faixa etária de 60 a 69 uma tendência observada em outros estados
anos, em 2011 foi observado um coeficiente de (Figura 14).
detecção de 2,7 casos para cada 100.000

Figura 14 – Comparativo entre os coeficientes de detecção da infecção por HIV (por 100.000
habitantes) segundo faixas etárias e sexo. Mato Grosso, 2011 e 2018

2011
80 anos + 0,0 0,0
70 a 79 anos 0,0 0,0
60 a 69 anos 2,7 1,4
50 a 59 anos 7,0 7,7
40 a 49 anos 7,6 7,7
Faixa etária

30 a 39 anos 13,3 9,4


20 a 29 anos 9,9 7,5
15 a 19 anos 2,1 5,7

15,0 10,0 5,0 0,0 5,0 10,0 15,0


Coeficiente de detecção (por 100.000 habitantes)
Masculino Feminino

2018

80 anos e mais 5,8 10,4


70 a 79 anos 4,3 10,4
60 a 69 anos 17,7 5,8
50 a 59 anos 22,8 19,0
40 a 49 anos 37,1 25,5
Faixa etária

30 a 39 anos 51,9 25,8


20 a 29 anos 91,3 23,6
15 a 19 anos 20,9 10,3
100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 20,0 40,0
Coeficiente de detecção (por 100.000 habitantes)
Feminino masculino

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

20
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Em relação a escolaridade (Figura 15) em todo seguido de 5ª a 8ª séries incompletas do ensino
o período de 2011 a 2018 foram analisadas fundamental com 15,8% das notificações.
N=4.209 notificações e verificou-se um elevado Importante salientar que esse indicador pode
percentual (16,6%) do campo caracterizar as condições socioeconômicas e
“ignorado/branco” correspondendo a 698 culturais de uma população e, portanto, uma
notificações. Quanto à escolaridade informada, forma de trabalhar políticas públicas voltadas a
observou-se que 18,7% das notificações prevenção em escolares a fim de garantir
relacionaram o ensino médio completo como o saúde e consequente qualidade de vida.
de maior percentual em todo o período

Figura 15 – Distribuição percentual de casos da infecção por HIV em adultos segundo escolaridade.
Mato Grosso, 2011 a 2018

20,0 18,7

18,0 16,6
15,8
16,0
14,0
12,0
9,3 9,4
10,0
%

8,7
8,0
8,0 7,3

6,0
3,8
4,0
2,4
2,0
0,0
Ign/Branco Analfabeto 1ª a 4ª série 4ª série 5ª a 8ª série Ensino Ensino médio Ensino médio Educação Educação
incompleta do completa do EF incompleta do fundamental incompleto completo superior superior
EF EF completo incompleta completa

Escolaridade

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

Quanto a categoria de exposição hierarquizada o sexo masculino ainda continua sendo a


a principal forma de transmissão foi a maioria. Dados como usuários de drogas
heterossexual e representou 1.937 (46,0%) dos injetáveis vem diminuindo 53 (1,3%) em todos
casos, seguida pela homossexual com 635 os anos analisados. Por fim, chamou atenção a
(15,1%). Para essa variável, verificou-se um ausência de informação no campo
aumento durante o período das notificações ignorado/branco, caracterizando 1.379 (32,8%)
para a categoria homossexual, tanto para das notificações como apresentado na Figura
homens quanto para as mulheres. Entretanto, 16.

21
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Figura 16 – Distribuição percentual de casos da infecção por HIV em adultos segundo categoria de
exposição e local de residência. Mato Grosso, 2011 a 2018

50 46,0
45
40
35 32,8

30
25
20
%

15,1
15
10
3,9
5 1,3 0,0 0,0 0,9
0
Ignorado Homossexual Bissexual Heterossexual UDI Transfusão AEM Biológico Perinatal

Categoria de exposição

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI/Sinan (atualizado em 30/10/2019)


Nota: Dados preliminares para os últimos 5 anos

22
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Infecção por HIV em gestantes

Em Mato Grosso o cenário epidemiológico da período de 2011 a 2018 o Estado de Mato


infecção por HIV em gestantes vem seguindo a Grosso notificou 1.249 casos de gestantes
tendência do aumento de casos verificados no infectadas por HIV. Em 2011, o coeficiente de
país. Dados do Boletim Epidemiológico 2019 do detecção de gestantes infectadas por HIV
Ministério da Saúde, verificaram que de 2008 a observado foi de 2,6 casos para cada 1.000
2018 houve um aumento no coeficiente de nascidos vivos e em 2018 passou para 3,2 casos
detecção de gestantes infectadas por HIV. para cada 1.000 nascidos vivos, representando
Observou-se em 2008 um coeficiente de um aumento de 23,0% nas notificações (Figura
detecção de 2,1 casos para cada 1.000 nascidos 17). A ocorrência desse aumento, pode estar
vivos (NV) e em 2018 o coeficiente foi de 2,9 relacionada ao aumento da oferta dos testes
para cada 1.000 nascidos vivos (BRASIL, 2019). sorológicos para diagnóstico do HIV durante o
De acordo com dados observados durante o pré-natal.

Figura 17 - Coeficiente de detecção em gestantes infectadas por HIV por 1.000 nascidos vivos (NV)
segundo local de residência e ano de notificação. Mato Grosso, 2011 a 2018

3,5 3,2
3,1 3,1
2,9
3,0
2,7 2,7
2,6
Coef. de detecção/1.000 NV

2,5
2,5
2,0

1,5

1,0

0,5

0,0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018¹

Ano de Notificação

Mato Grosso Centro Oeste Brasil

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019
Nota² DATAUS em <www.datasus.gov.br>no menu informações em saúde>Estatísticas vitais, ano base 2017 acesso em 04/09/2019

23
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Em relação a raça/cor da pele (Figura 18) infectadas por HIV se auto referiram como
verificou-se em todo o período de 2011 a 2018, pardas, apresentando maior frequência em
que a maioria das notificações em gestantes 2016 com 107 (68,2%) das notificações.

Figura 18 – Distribuição dos casos de gestantes infectadas por HIV (N=1.249) notificadas no SINAN
segundo raça/cor da pele autodeclarada e ano de notificação. Mato Grosso, 2011 a 2018

80,0
68,2
70,0
61,7 59,9 61,9 59,8 61,6
57,6
60,0 53,2
50,0

40,0
Percentual

30,0

20,0

10,0

0,0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Raça/cor
Ign/Branco Branca Preta Amarela Parda Indigena

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

Na Figura 19 estão apresentadas as notificações. Essa informação vem


distribuições por ano de notificação dos casos confirmando o crescimento de casos do HIV em
de gestantes infectadas por HIV quanto as mulheres jovens com idade reprodutiva,
faixas etárias (N= 1.249), indicando que conferindo preocupação às autoridades
durante todo o período avaliado 2011 a 2018 a públicas de saúde quanto a transmissão
faixa etária de maior frequência foi a de 20 a 29 vertical.
anos de idade com 712 (57,0%) das

24
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Figura 19 – Distribuição dos casos de gestantes infectadas por HIV (N=1.249) notificadas no SINAN
segundo faixas etárias e ano de notificação. Mato Grosso, 2011 a 2018

70,0
63,0
60,1 59,9
60,0 56,4 56,5 57,2 56,5
52,8

50,0

40,0
Percentual

30,0

20,0 16,5 14,5


18,0
16,2 18
13,0 18,1
13,0
10,0

0,0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Ano notificação

10-14 15-19 20-29 30+

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

Quanto ao grau de escolaridade observado em relacionado à escolaridade, contribui para o


gestantes (Figura 20) entre os anos de 2011 a diagnóstico populacional no quesito cultura e
2018 obteve maior frequência para o ensino consequentemente socioeconômico. Outra
fundamental incompleto da 5ª a 8ª séries informação relevante, foi em relação a
correspondendo a 23,0% entre as notificações, quantidade de gestantes infectadas por HIV
seguido pelo ensino médio completo com com educação superior completa o que
21,3%. O campo “ignorado/branco” obteve correspondeu nessa análise em 38 (3,0%) das
13,1%, relevante se considerar que o indicador notificações.

25
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Figura 20 – Distribuição dos casos de gestantes infectadas por HIV (N=1.249) notificadas no SINAN
segundo escolaridade. Mato Grosso, 2011 a 2018

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

A transmissão vertical é um evento (62,6%). O segundo maior percentual


considerado prevenível e por isso, o Ministério observado referente ao diagnóstico foi durante
da Saúde preconiza para o país a testagem da o pré-natal (41,7%) em 2011, que apresentou
gestante durante todo o pré-natal, inclusive no 48,9% das notificações. Esse é um indicador de
momento do parto. De acordo com a Figura 21, muita preocupação, pois ainda se observam
durante todo o período de 2011 a 2018 foi campos durante e após o parto, percentuais de
analisada a variável evidência laboratorial da casos registrados. Para as autoridades públicas,
gestante para o diagnóstico do HIV e observou- o fato de ainda observarem essa estatística em
se que durante o período a maior frequência gestantes, pode estar relacionada a fragilidade
(53,2%) dessa evidência ocorreu antes do pré- no pré-natal.
natal. E o ano de maior ocorrência foi em 2017

26
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Figura 21 – Distribuição percentual dos casos de gestantes infectadas por HIV (N=1.249) notificadas no
SINAN segundo evidência laboratorial e ano de notificação. Mato Grosso, 2011 a 2018

70,0 62,6
60,0 56,8
53,5 53,5
48,1 49,6
48,9 47,5
50,0
44,4
44,6 47,5 42,2
40,0 44,6 41,4
34,1
30,0 37,4
Percentual

20,0

10,0 3,8 5,8 3,2 3,6 2,5


3,7 1,1 2,2
0,0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018

Anos de notificação
Ign/Branco Antes Durante Durante Após
pré-natal pré-natal parto parto

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

Em se tratando do uso da profilaxia adequado. Um dado relevante e que deve ser


antirretroviral no recém-nascido exposto, bem avaliado, relaciona-se ao fato de que
verificou-se que 56,6% iniciaram o tratamento 38,8% (485) apresentarem ausência de
nas primeiras 24 horas e 1,4%, ou seja, 18 informações conforme verificado na figura 22.
crianças deixaram de receber o tratamento

Figura 22 – Tempo após o parto para o início da profilaxia antirretroviral em horas ao recém-nascido.
Mato Grosso, 2011 a 2018

60 56,6

50
38,8
40
30
%

20
10 2,5
0,6 1,4
0
Ign/Branco Nas primeiras 24h Após 24h Não se aplica Não realizado

Profilaxia ARV em horas no RN

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

27
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Criança exposta

No período de 2011 a 2018, foram crianças expostas ao vírus, enquanto nos anos
notificadas 850 crianças exposta ao HIV. de 2017 e 2018 o percentual das notificações
Observou-se dentro do período um aumento aumentou em 14,7% e 15,3% respectivamente
dos resultados encontrados. Em 2012 (Figura 23).
verificou-se o menor percentual (7,6%) de

Figura 23 – Número de crianças exposta ao HIV notificadas no Sinan segundo ano de parto. Mato
Grosso, 2011 a 2018

18

16

14

12

10
%

0
2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018
Mato Grosso 14,1 7,6 10,8 12,2 12,8 12,4 14,7 15,3

Ano do parto

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

28
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Pacientes em uso de Terapia Antirretroviral (TARV)

De acordo com o Sistema Logístico de Controle toda administração, gerenciamento e logística


de Medicamentos (SICLOM) do Ministério da dos medicamentos, o número de indivíduos
Saúde, responsável por gerenciar os registrados e fazendo uso dos ARV pode
medicamentos disponibilizados aos indivíduos apresentar-se mais atualizado que os demais
portadores de HIV/ Aids e das profilaxias Pré e sistemas de informações relacionados ao
Pós exposição, em 2018 Mato Grosso registrou acompanhamento do agravo. Na figura 24
1.289 adultos que iniciaram o tratamento com estão relacionados um resumo das principais
antirretroviral (TARV) nos 25 serviços utilizações do antirretroviral em 2018, seja
especializados distribuídos no Estado. Em como terapia de rotina ou como profilaxia pós
decorrência desse sistema ser responsável por exposição.

Figura 24 – Distribuição da utilização da terapia antirretroviral de rotina ou como profilaxia. Mato


Grosso, 2018

119
Nº de Adultos que iniciaram tratamento
285

Nº de Gestantes HIV+:

132 Nº de Crianças que iniciaram


tratamento

5
Total de RN de mãe HIV+

194
1229 Acidente com Material Biológico que
utilizou a PEP

Violência Sexual que utilizou a PEP

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SICLOM-nov-2019)
Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração.
PEP: Profilaxia pós-exposição

29
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Considerações finais

A infecção por HIV /Aids continua sendo um indivíduo tenha aumentado suas chances de
grande desafio para a saúde pública em Mato sobrevivência e com qualidade de vida.
Grosso e o diagnóstico precoce é fundamental Quanto a doença Aids a partir de 2014 tem
para as ações direcionadas à adesão, observado decréscimo nos casos notificados. Já
tratamento e acompanhamento dos pacientes. para os óbitos, o período analisado apresentou
Mais que as ações relacionadas, a prevenção coeficiente de mortalidade acima do nacional e
ainda é a melhor conduta para se evitar a somando-se as faixas etárias mais acometidas
infecção e para isso o estado de Mato Grosso, estão entre os indivíduos de 35 a 54 anos de
bem como seus 141 municípios trabalham no idade.
sentido de ofertar a testagem e os insumos de Em relação a infecção em gestantes, o Estado
prevenção à toda população. tem apresentado aumento do coeficiente de
As estratégias que buscam aumentar a detecção durante o período e a faixa etária tem
imunidade e diminuir a carga viral das pessoas demonstrado que mulheres mais jovens estão
que vivem com o HIV ou com a doença já se infectando com o HIV.
instalada, estão relacionadas a prevenção São mais de trinta anos de epidemia instalada
combinada e que a adesão desse indivíduo é no país e nesse período, aproximadamente três
fundamental para chegar à indetectável a quatro pessoas vivem com HIV e
(quando o vírus no sangue chega a níveis muito desconhecem seu estado sorológico. É preciso
baixos) e assim, não transmitir o vírus. que mais pessoas realizem o exame e
Importante salientar, que as informações conheçam sua sorologia e quando necessário,
elencadas nesse Boletim descrevem a garantam o acesso em tempo oportuno aos
realidade da epidemia do HIV/Aids encontrada serviços de prevenção e atendimento.
neste momento no Estado. A análise mostrou Por fim, as informações disponibilizadas neste
aumento nos casos de HIV nas faixas etárias Boletim devem ser exploradas e discutidas em
mais produtivas, dos 20 aos 39 anos de idade, cada um dos 141 municípios existente no
no sexo masculino, com escolaridade Estado de Mato Grosso, de acordo com cada
fundamental incompleta. Essa tendência do realidade de gestão, de modo que, os
aumento de casos do HIV nessa população, diferentes contextos sejam melhor atendidos e
pode estar relacionado ao diagnóstico precoce auxiliem nas estratégias para o enfrentamento
e tratamento oportuno, fazendo com que o dessa epidemia, a fim de reorientar, de forma
mais adequada, as ações dos serviços de saúde.
30
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Referências

Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção


e Controle das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais. Boletim Epidemiológico-HIV Aids 2019. [Internet] 2019.
[acesso 2019 dez 08]. Disponível em: http://www.aids.gov.br/pt-br/pub/2019/boletim-
epidemiologico-de-hivaids-2019

Unaids. 2019 GLOBAL HIV STATISTICS. [internet], 2019. [citado 2019 nov 29]. Disponível em:
https://unaids.org.br/estatisticas/?gclid=EAIaIQobChMIg43g0eOo5gIVggWRCh3-
lQc0EAAYASABEgLn1PD_BwE

Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção


e Controle das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais. Prevenção Combinada do HIV bases conceituais para
profissionais, trabalhadores(as) e gestores(as) de saúde. Brasília, 2017. 123p.

Brasil, Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Vigilância, Prevenção


e Controle das IST, HIV/Aids e Hepatites Virais. Protocolo clínico e diretrizes terapêuticas para o manejo
da inf7ecção em adultos. Brasília: Ministério da Saúde, 2017. 410 p.

31
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Apêndice

Quadro 1 - Número de casos e coeficiente de detecção por Aids segundo microrregiões de Saúde e
município de residência. Mato Grosso, 2011 e 2018

Reg Resid_16ERS 2011 Coef. Detec. 2018 Coef. Detec


5101 Baixada Cuiabana 207 22,5 76 0,0
.... Acorizal 1 0,1 0 0,0
.... Barão de Melgaço 0 0,0 0 0,0
.... Chapada dos Guimarães 5 0,5 1 0,0
.... Cuiabá 144 15,7 57 0,0
.... Jangada 1 0,1 1 0,0
.... Nossa Senhora do Livramento 0 0,0 2 0,0
.... Nova Brasilândia 0 0,0 0 0,0
.... Planalto da Serra 0 0,0 0 0,0
.... Poconé 6 0,7 0 0,0
.... Santo Antônio do Leverger 6 0,7 3 0,0
.... Várzea Grande 44 4,8 12 0,0
5102 Cáceres 33 3,6 27 0,0
.... Araputanga 2 0,2 0 0,0
.... Cáceres 26 2,8 15 0,0
.... Curvelândia 0 0,0 0 0,0
.... Glória d'Oeste 0 0,0 0 0,0
.... Indiavaí 1 0,1 0 0,0
.... Lambari d'Oeste 0 0,0 0 0,0
.... Mirassol d'Oeste 3 0,3 7 0,0
.... Porto Esperidião 0 0,0 1 0,0
.... Reserva do Cabaçal 0 0,0 0 0,0
.... Rio Branco 1 0,1 0 0,0
.... Salto do Céu 0 0,0 0 0,0
.... São José dos Quatro Marcos 0 0,0 4 0,0
5103 Água Boa 8 0,9 4 0,0
.... Água Boa 2 0,2 1 0,0
.... Bom Jesus do Araguaia 0 0,0 1 0,0
.... Canarana 3 0,3 0 0,0
.... Cocalinho 0 0,0 0 0,0
.... Gaúcha do Norte 0 0,0 2 0,0
.... Nova Nazaré 0 0,0 0 0,0
.... Querência 3 0,3 0 0,0
.... Ribeirão Cascalheira 0 0,0 0 0,0
5104 Alta Floresta 17 1,8 5 0,0
.... Alta Floresta 8 0,9 4 0,0
.... Apiacás 0 0,0 1 0,0
.... Carlinda 2 0,2 0 0,0
.... Nova Bandeirantes 1 0,1 0 0,0
.... Nova Monte Verde 5 0,5 0 0,0
.... Paranaíta 1 0,1 0 0,0

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

32
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Continuação...
Reg Resid_16ERS 2011 Coef. Detec. 2018 Coef. Detec
5106 Porto Alegre do Norte 13 1,4 1 0,0
.... Canabrava do Norte 0 0,0 0 0,0
.... Confresa 9 1,0 0 0,0
.... Porto Alegre do Norte 1 0,1 0 0,0
.... Santa Cruz do Xingu 0 0,0 0 0,0
.... Santa Terezinha 1 0,1 0 0,0
.... São José do Xingu 0 0,0 0 0,0
.... Vila Rica 2 0,2 1 0,0
5107 Rondonópolis 150 16,3 160 0,0
.... Alto Araguaia 2 0,2 2 0,0
.... Alto Garças 0 0,0 4 0,0
.... Alto Taquari 1 0,1 3 0,0
.... Araguainha 0 0,0 0 0,0
.... Campo Verde 3 0,3 9 0,0
.... Dom Aquino 2 0,2 1 0,0
.... Guiratinga 1 0,1 2 0,0
.... Itiquira 6 0,7 1 0,0
.... Jaciara 8 0,9 8 0,0
.... Juscimeira 1 0,1 0 0,0
.... Paranatinga 7 0,8 3 0,0
.... Pedra Preta 4 0,4 3 0,0
.... Poxoréo 6 0,7 7 0,0
.... Primavera do Leste 23 2,5 6 0,0
.... Rondonópolis 85 9,2 109 0,0
.... Santo Antônio do Leste 0 0,0 2 0,0
.... São José do Povo 0 0,0 0 0,0
.... São Pedro da Cipa 0 0,0 0 0,0
.... Tesouro 1 0,1 0 0,0
5108 Barra do Garças 18 2,0 7 0,0
.... Araguaiana 0 0,0 0 0,0
.... Barra do Garças 13 1,4 2 0,0
.... Campinápolis 0 0,0 1 0,0
.... General Carneiro 0 0,0 0 0,0
.... Nova Xavantina 3 0,3 4 0,0
.... Novo São Joaquim 1 0,1 0 0,0
.... Pontal do Araguaia 1 0,1 0 0,0
.... Ponte Branca 0 0,0 0 0,0
.... Ribeirãozinho 0 0,0 0 0,0
.... Torixoréu 0 0,0 0 0,0
5109 Juína 22 2,4 16 0,0
.... Aripuanã 4 0,4 3 0,0
.... Brasnorte 2 0,2 3 0,0
.... Castanheira 1 0,1 0 0,0
.... Colniza 3 0,3 1 0,0
.... Cotriguaçu 0 0,0 0 0,0
.... Juína 11 1,2 8 0,0
.... Juruena 1 0,1 1 0,0
5110 Juara 5 0,5 2 0,0
.... Juara 4 0,4 2 0,0
.... Novo Horizonte do Norte 0 0,0 0 0,0
.... Porto dos Gaúchos 0 0,0 0 0,0
.... Tabaporã 1 0,1 0 0,0

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

33
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Continuação...

Reg Resid_16ERS 2011 Coef. Detec. 2018 Coef. Detec


5111 Pe i xoto de Aze ve do 9 1,0 7 0,7
.... Gua ra ntã do Norte 3 0,3 2 0,2
.... Ma tupá 1 0,1 1 0,1
.... Novo Mundo 0 0,0 0 0,0
.... Pe i xoto de Aze ve do 4 0,4 4 0,4
.... Te rra Nova do Norte 1 0,1 0 0,0
5112 Ponte s e La ce rda 18 2,0 6 0,6
.... Ca mpos de Júl i o 0 0,0 0 0,0
.... Comodoro 4 0,4 0 0,0
.... Conqui s ta D'Oe s te 0 0,0 0 0,0
.... Fi gue i rópol i s d'Oe s te 0 0,0 0 0,0
.... Ja uru 0 0,0 0 0,0
.... Nova La ce rda 0 0,0 0 0,0
.... Ponte s e La ce rda 14 1,5 6 0,6
.... Rondol â ndi a 0 0,0 0 0,0
.... Va l e de Sã o Domi ngos 0 0,0 0 0,0
.... Vi l a Be l a da Sa ntís s i ma Tri nda de
0 0,0 0 0,0
5113 Di a ma nti no 19 2,1 9 0,9
.... Al to Pa ra gua i 1 0,1 0 0,0
.... Di a ma nti no 5 0,5 1 0,1
.... Nobre s 2 0,2 6 0,6
.... Norte l â ndi a 0 0,0 0 0,0
.... Nova Ma ri ngá 0 0,0 0 0,0
.... Ros á ri o Oe s te 4 0,4 1 0,1
.... Sã o Jos é do Ri o Cl a ro 7 0,8 1 0,1
5114 Si nop 64 7,0 39 3,9
.... Cl á udi a 0 0,0 0 0,0
.... Fe l i z Na ta l 0 0,0 1 0,1
.... I pi ra nga do Norte 0 0,0 0 0,0
.... I ta nha ngá 2 0,2 0 0,0
.... Luca s do Ri o Ve rde 6 0,7 4 0,4
.... Nova Mutum 9 1,0 1 0,1
.... Nova Ubi ra tã 0 0,0 0 0,0
.... Sa nta Ca rme m 0 0,0 0 0,0
.... Sa nta Ri ta do Tri ve l a to 0 0,0 0 0,0
.... Si nop 26 2,8 5 0,5
.... Sorri s o 16 1,7 27 2,7
.... Ta pura h 2 0,2 1 0,1
.... Uni ã o do Sul 1 0,1 0 0,0
.... Ve ra 2 0,2 0 0,0
5115 Col íde r 5 0,5 3 0,3
.... Col íde r 1 0,1 2 0,2
.... I ta úba 0 0,0 1 0,1
.... Ma rce l â ndi a 2 0,2 0 0,0
.... Nova Ca na ã do Norte 1 0,1 0 0,0
.... Nova Gua ri ta 0 0,0 0 0,0
.... Nova Sa nta He l e na 1 0,1 0 0,0
5116 Sã o Fé l i x do Ara gua i a 3 0,3 0 0,0
.... Al to Boa Vi s ta 1 0,1 0 0,0
.... Luci a ra 0 0,0 0 0,0
.... Novo Sa nto Antôni o 1 0,1 0 0,0
.... Sã o Fé l i x do Ara gua i a 1 0,1 0 0,0
.... Se rra Nova Doura da 0 0,0 0 0,0
Tota l 634 20,6 372 10,8

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

34
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Continuação....

Reg Resid_16ERS Coef. Coef.


2011 Detec. 2018 Detec
5111 Peixoto de Azevedo 9 1,0 7 0,7
.... Guarantã do Norte 3 0,3 2 0,2
.... Matupá 1 0,1 1 0,1
.... Novo Mundo 0 0,0 0 0,0
.... Peixoto de Azevedo 4 0,4 4 0,4
.... Terra Nova do Norte 1 0,1 0 0,0
5112 Pontes e Lacerda 18 2,0 6 0,6
.... Campos de Júlio 0 0,0 0 0,0
.... Comodoro 4 0,4 0 0,0
.... Conquista D'Oeste 0 0,0 0 0,0
.... Figueirópolis d'Oeste 0 0,0 0 0,0
.... Jauru 0 0,0 0 0,0
.... Nova Lacerda 0 0,0 0 0,0
.... Pontes e Lacerda 14 1,5 6 0,6
.... Rondolândia 0 0,0 0 0,0
.... Vale de São Domingos 0 0,0 0 0,0
.... Vila Bela da Santíssima Trindade 0 0,0 0 0,0
5113 Diamantino 19 2,1 9 0,9
.... Alto Paraguai 1 0,1 0 0,0
.... Diamantino 5 0,5 1 0,1
.... Nobres 2 0,2 6 0,6
.... Nortelândia 0 0,0 0 0,0
.... Nova Maringá 0 0,0 0 0,0
.... Rosário Oeste 4 0,4 1 0,1
.... São José do Rio Claro 7 0,8 1 0,1
5114 Sinop 64 7,0 39 3,9
.... Cláudia 0 0,0 0 0,0
.... Feliz Natal 0 0,0 1 0,1
.... Ipiranga do Norte 0 0,0 0 0,0
.... Itanhangá 2 0,2 0 0,0
.... Lucas do Rio Verde 6 0,7 4 0,4
.... Nova Mutum 9 1,0 1 0,1
.... Nova Ubiratã 0 0,0 0 0,0
.... Santa Carmem 0 0,0 0 0,0
.... Santa Rita do Trivelato 0 0,0 0 0,0
.... Sinop 26 2,8 5 0,5
.... Sorriso 16 1,7 27 2,7
.... Tapurah 2 0,2 1 0,1
.... União do Sul 1 0,1 0 0,0
.... Vera 2 0,2 0 0,0
5115 Colíder 5 0,5 3 0,3
.... Colíder 1 0,1 2 0,2
.... Itaúba 0 0,0 1 0,1
.... Marcelândia 2 0,2 0 0,0
.... Nova Canaã do Norte 1 0,1 0 0,0
.... Nova Guarita 0 0,0 0 0,0
.... Nova Santa Helena 1 0,1 0 0,0
5116 São Félix do Araguaia 3 0,3 0 0,0
.... Alto Boa Vista 1 0,1 0 0,0
.... Luciara 0 0,0 0 0,0
.... Novo Santo Antônio 1 0,1 0 0,0
.... São Félix do Araguaia 1 0,1 0 0,0
.... Serra Nova Dourada 0 0,0 0 0,0
Total 634 20,6 372 10,8

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

35
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Quadro 2 - Número de casos e coeficiente de detecção por HIV segundo microrregiões de Saúde e
município de residência. Mato Grosso, 2011 e 2018
Reg Resid_16ERS 2011 Coef. detec. 2018 Coef.detec
5101 Baixada Cuiabana 72 7,8 337 33,7
.... Acorizal 1 0,1 0 0,0
.... Barão de Melgaço 0 0,0 0 0,0
.... Chapada dos Guimarães 1 0,1 0 0,0
.... Cuiabá 54 5,9 304 50,1
.... Jangada 0 0,0 1 12,0
.... Nossa Senhora do Livramento 1 0,1 0 0,0
.... Nova Brasilândia 0 0,0 0 0,0
.... Planalto da Serra 0 0,0 0 0,0
.... Poconé 2 0,2 2 6,1
.... Santo Antônio do Leverger 0 0,0 2 12,2
.... Várzea Grande 13 1,4 28 9,9
5102 Cáceres 12 1,3 30 15,2
.... Araputanga 0 0,0 3 18,0
.... Cáceres 10 1,1 15 16,0
.... Curvelândia 0 0,0 0 0,0
.... Glória d'Oeste 0 0,0 1 32,8
.... Indiavaí 0 0,0 0 0,0
.... Lambari d'Oeste 0 0,0 0 0,0
.... Mirassol d'Oeste 0 0,0 9 32,7
.... Porto Esperidião 0 0,0 0 0,0
.... Reserva do Cabaçal 1 0,1 0 0,0
.... Rio Branco 0 0,0 0 0,0
.... Salto do Céu 0 0,0 0 0,0
.... São José dos Quatro Marcos 1 0,1 2 10,5
5103 Água Boa 0 0,0 10 10,3
.... Água Boa 0 0,0 6 23,8
.... Bom Jesus do Araguaia 0 0,0 0 0,0
.... Canarana 0 0,0 1 4,7
.... Cocalinho 0 0,0 0 0,0
.... Gaúcha do Norte 0 0,0 1 13,3
.... Nova Nazaré 0 0,0 0 0,0
.... Querência 0 0,0 2 11,8
.... Ribeirão Cascalheira 0 0,0 0 0,0
5104 Alta Floresta 6 0,7 21 19,6
.... Alta Floresta 4 0,4 18 34,9
.... Apiacás 1 0,1 1 10,0
.... Carlinda 0 0,0 0 0,0
.... Nova Bandeirantes 1 0,1 1 6,7
.... Nova Monte Verde 0 0,0 0 0,0
.... Paranaíta 0 0,0 1 8,9

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

36
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Continuação.....
Reg Resid_16ERS 2011 Coef. detec. 2018 Coef.detec
5105 Tangará da Serra 8 0,9 63 25,8
.... Arenápolis 0 0,0 1 10,3
.... Barra do Bugres 0 0,0 8 23,1
.... Campo Novo do Parecis 0 0,0 5 14,5
.... Denise 0 0,0 4 42,7
.... Nova Marilândia 0 0,0 0 0,0
.... Nova Olímpia 0 0,0 5 25,0
.... Porto Estrela 0 0,0 1 32,8
.... Santo Afonso 0 0,0 0 0,0
.... Sapezal 2 0,2 1 4,0
.... Tangará da Serra 6 0,7 38 37,3
5106 Porto Alegre do Norte 8 0,9 15 16,8
.... Canabrava do Norte 0 0,0 0 0,0
.... Confresa 3 0,3 12 39,5
.... Porto Alegre do Norte 1 0,1 2 16,2
.... Santa Cruz do Xingu 0 0,0 0 0,0
.... Santa Terezinha 3 0,3 0 0,0
.... São José do Xingu 0 0,0 0 0,0
.... Vila Rica 1 0,1 1 3,9
5107 Rondonópolis 14 1,5 39 7,4
.... Alto Araguaia 0 0,0 1 5,3
.... Alto Garças 0 0,0 1 8,4
.... Alto Taquari 0 0,0 0 0,0
.... Araguainha 0 0,0 0 0,0
.... Campo Verde 0 0,0 0 0,0
.... Dom Aquino 0 0,0 0 0,0
.... Guiratinga 0 0,0 1 6,7
.... Itiquira 0 0,0 0 0,0
.... Jaciara 1 0,1 0 0,0
.... Juscimeira 1 0,1 2 17,7
.... Paranatinga 1 0,1 0 0,0
.... Pedra Preta 0 0,0 0 0,0
.... Poxoréo 0 0,0 0 0,0
.... Primavera do Leste 0 0,0 28 45,9
.... Rondonópolis 11 1,2 6 2,6
.... Santo Antônio do Leste 0 0,0 0 0,0
.... São José do Povo 0 0,0 0 0,0
.... São Pedro da Cipa 0 0,0 0 0,0
.... Tesouro 0 0,0 0 0,0
5108 Barra do Garças 7 0,8 23 18,3
.... Araguaiana 0 0,0 1 32,1
.... Barra do Garças 4 0,4 12 19,8
.... Campinápolis 0 0,0 0 0,0
.... General Carneiro 0 0,0 0 0,0
.... Nova Xavantina 3 0,3 4 18,8
.... Novo São Joaquim 0 0,0 1 19,2
.... Pontal do Araguaia 0 0,0 2 30,4
.... Ponte Branca 0 0,0 2 124,8
.... Ribeirãozinho 0 0,0 1 41,9
.... Torixoréu 0 0,0 0 0,0

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

37
Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Continuação.....
Reg Resid_16ERS 2011 Coef. detec. 2018 Coef.detec
5109 Juína 4 0,4 13 8,0
.... Aripuanã 0 0,0 6 27,3
.... Brasnorte 0 0,0 3 15,6
.... Castanheira 2 0,2 0 0,0
.... Colniza 1 0,1 2 5,4
.... Cotriguaçu 0 0,0 0 0,0
.... Juína 1 0,1 0 0,0
.... Juruena 0 0,0 2 13,0
5110 Juara 1 0,1 14 26,0
.... Juara 1 0,1 7 20,1
.... Novo Horizonte do Norte 0 0,0 1 25,1
.... Porto dos Gaúchos 0 0,0 1 18,4
.... Tabaporã 0 0,0 5 52,3
5111 Peixoto de Azevedo 3 0,3 13 12,3
.... Guarantã do Norte 1 0,1 5 14,1
.... Matupá 0 0,0 3 18,4
.... Novo Mundo 0 0,0 0 0,0
.... Peixoto de Azevedo 1 0,1 4 11,6
.... Terra Nova do Norte 1 0,1 1 10,1
5112 Pontes e Lacerda 3 0,3 18 15,2
.... Campos de Júlio 0 0,0 0 0,0
.... Comodoro 1 0,1 1 4,9
.... Conquista D'Oeste 1 0,1 0 0,0
.... Figueirópolis d'Oeste 0 0,0 0 0,0
.... Jauru 0 0,0 0 0,0
.... Nova Lacerda 0 0,0 0 0,0
.... Pontes e Lacerda 1 0,1 12 26,6
.... Rondolândia 0 0,0 1 25,2
.... Vale de São Domingos 0 0,0 1 32,0
.... Vila Bela da Santíssima Trindade 0 0,0 3 18,8
5113 Diamantino 1 0,1 16 15,9
.... Alto Paraguai 0 0,0 0 0,0
.... Diamantino 1 0,1 0 0,0
.... Nobres 0 0,0 6 39,1
.... Nortelândia 0 0,0 0 0,0
.... Nova Maringá 0 0,0 0 0,0
.... Rosário Oeste 0 0,0 5 29,0
.... São José do Rio Claro 0 0,0 5 24,6

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Continuação.....
Reg Resid_16ERS 2011 Coef. detec. 2018 Coef.detec
5114 Sinop 32 3,5 220 52,1
.... Cláudia 4 0,4 2 16,6
.... Feliz Natal 2 0,2 4 28,9
.... Ipiranga do Norte 0 0,0 0 0,0
.... Itanhangá 1 0,1 1 15,2
.... Lucas do Rio Verde 2 0,2 49 77,3
.... Nova Mutum 3 0,3 33 75,1
.... Nova Ubiratã 0 0,0 4 34,2
.... Santa Carmem 0 0,0 0 0,0
.... Santa Rita do Trivelato 0 0,0 0 0,0
.... Sinop 13 1,4 89 63,6
.... Sorriso 6 0,7 30 34,2
.... Tapurah 1 0,1 2 15,0
.... União do Sul 0 0,0 1 28,1
.... Vera 0 0,0 5 44,6
5115 Colíder 2 0,2 20 29,1
.... Colíder 1 0,1 14 42,1
.... Itaúba 0 0,0 0 0,0
.... Marcelândia 0 0,0 2 18,7
.... Nova Canaã do Norte 1 0,1 3 23,5
.... Nova Guarita 0 0,0 0 0,0
.... Nova Santa Helena 0 0,0 1 27,0
5116 São Félix do Araguaia 1 0,1 4 16,3
.... Alto Boa Vista 0 0,0 2 30,0
.... Luciara 1 0,1 0 0,0
.... Novo Santo Antônio 0 0,0 0 0,0
.... São Félix do Araguaia 0 0,0 2 17,2
.... Serra Nova Dourada 0 0,0 0 0,0
Total 174 5,7 856 24,9

Fonte: MT/SES/SVS/COVEPI-SINAN (nov-2019)


Nota: ¹ Dados parciais sujeitos a à alteração. Casos notificados no Sinan até 30/11/2019

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Anexo

Quadro 3 - Indicadores epidemiológicos para o monitoramento do HIV/Aids.


Indicadores epidemiológicos Construção do cálculo Utilidade(s)

Núme ro de ca s os de a i ds e m um de te rmi na do a no de Me di r o ri s co de ocorrê nci a de ca s os


Ta xa de de te cçã o de ca s os de di a gnós ti co e l oca l de re s i dê nci a / popul a çã o de novos confi rma dos de a i ds na
Ai ds . re s i de nte s ne s s e me s mo l oca l , no me s mo a no de popul a çã o, s e gundo a no e l oca l de
noti fi ca çã o x 100.000 ha b. re s i dê nci a .

Me di r o ri s co de ocorrê nci a de ca s os
novos confi rma dos de a i ds na
popul a çã o de me nore s de 5 a nos de
Núme ro de ca s os de a i ds e m me nore s de 5 a nos de i da de , i da de , s e gundo a no e l oca l de
e m de te rmi na do a no de di a gnós ti co e l oca l de re s i dê nci a re s i dê nci a .
Ta xa de de te cçã o de a i ds e m
/ popul a çã o de me nore s de 5 a nos de i da de , re s i de nte s
me nore s de 5 a nos de i da de .
ne s s e me s mo l oca l , no me s mo a no de noti fi ca çã o x 100.000
ha b. É uti l i za da como proxy da ta xa de
de te cçã o de ca s os de a i ds por
tra ns mi s s ã o ve rti ca l .

Núme ro tota l de ca s os de a i ds s e gundo ca te gori a de


e xpos i çã o (he te ros s e xua l , homos s e xua l , bi s s e xua l , UDI,
Di s tri bui çã o pe rce ntua l de ca s os tra ns fus ã o s a nguíne a , a ci de nte de tra ba l ho, tra ns mi s s ã o Me di r a ocorrê nci a a nua l de novos
novos de a i ds s e gundo ca te gori a ve rti ca l , i gnora do/bra nco), em de te rmi na do a no ca s os de a i ds por ca te gori a de
de e xpos i çã o. di a gnós ti co e l oca l de re s i dê nci a / tota l de ca s os novos de e xpos i çã o.
a i ds no me s mo l oca l de re s i dê nci a e a no de noti fi ca çã o x
100.

Núme ro de ca s os de a i ds por s e xo, e m de te rmi na do a no


De te cçã o de ca s os de a i ds por de di a gnós ti co e l oca l de re s i dê nci a / popul a çã o re s i de nte Me di r a ocorrê nci a a nua l de novos
s e xo. por s e xo, ne s s e me s mo l oca l , no me s mo a no de ca s os de a i ds por s e xo.
noti fi ca çã o x 100.000 ha b.

Núme ro de ca s os de a i ds e m jove ns de 15 a 24 a nos de Me di r o ri s co de ocorrê nci a de ca s os


i da de , e m de te rmi na do a no di a gnós ti co e l oca l de novos confi rma dos de a i ds na
De te cçã o de ca s os de a i ds e m
re s i dê nci a / popul a çã o de jove ns de 15 a 24 a nos de i da de , popul a çã o de jove ns de 15 a 24 a nos
jove ns (15 a 24 a nos )
re s i de nte s ne s s e me s mo l oca l , no me s mo a no de de i da de , s e gundo a no e l oca l de
noti fi ca çã o x 100.000 ha b. re s i dê nci a .

Núme ro de ca s os confi rma dos de a i ds e m i ndi víduos do


s e xo ma s cul i no e m um de te rmi na do a no de noti fi ca çã o e
Me di r a re l a çã o qua nti ta ti va de
Ra zã o de s e xos l oca l de re s i dê nci a / Núme ro de ca s os confi rma dos de
ca s os de a i ds e ntre os s e xos .
a i ds e m i ndi víduos do s e xo fe mi ni no e m um de te rmi na do
a no de noti fi ca çã o e l oca l de re s i dê nci a x 100.

Núme ro tota l de ca s os de a i ds s e gundo ra ça /cor, e m um


Di s tri bui çã o pe rce ntua l por de te rmi na do a no de di a gnós ti co e l oca l de re s i dê nci a / Me di r a ocorrê nci a a nua l de novos
ra ça /cor tota l de ca s os novos de a i ds no me s mo a no de noti fi ca çã o ca s os de a i ds por ra ça /cor.
e l oca l de re s i dê nci a x 100.

Núme ro tota l de ca s os de a i ds s e gundo e s col a ri da de , e m


Di s tri bui çã o pe rce ntua l por um de te rmi na do a no de di a gnós ti co e l oca l de re s i dê nci a Me di r a ocorrê nci a a nua l de novos
e s col a ri da de / tota l de ca s os novos de a i ds no me s mo a no de ca s os de a i ds por e s col a ri da de .
noti fi ca çã o e l oca l de re s i dê nci a x 100.

Núme ro de óbi to por a i ds (ca us a bá s i ca ) e m de te rmi na do Me di r o ri s co de óbi tos em


Coe fi ci e nte bruto de morta l i da de
a no e l oca l de re s i dê nci a / popul a çã o de re s i de nte ne s s e cons e quê nci a da a i ds na popul a çã o
por a i ds .
me s mo a no l oca l e a no x 100.000 ha b. ge ra l .

Núme ro de ca s os de HIV de te cta dos e m ge s ta nte s e m um


Me di r a fre quê nci a de ge s ta nte s com
Coe fi ci e nte de de te cçã o de HIV de te rmi na do a no de noti fi ca çã o e l oca l de re s i dê nci a /
HIV s e gundo a no e l oca l de
e m ge s ta nte s . núme ro tota l de na s ci dos vi vos re s i de nte s ne s s e me s mo
re s i dê nci a .
l oca l , no me s mo a no de noti fi ca çã o x 1.000 ha b.

Fonte: MS/SVS/DCCI-2019

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2
Governo de Mato Grosso
Secretaria Estadual da Saúde de Mato Grosso
Coordenadoria Estadual de Vigilância Epidemiológica
Programa Estadual de Vigilância, Prevenção e Controle das IST,
HIV/Aids e Hepatites Virais.

www.saude.mt.gov.br
aidsgevepi@ses.mt.gov.br

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Boletim Epidemiológico HIV/Aids 2019 - Mato Grosso, Ano II nº 2

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