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A Religiosidade e a Cegueira Espiritual – Mateus 15.

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Introdução:

O texto apresenta um diálogo entre Jesus, os fariseus e os discípulos, abordando


questões relacionadas à tradição religiosa e aos mandamentos de Deus.

“Tradição, em seu sentido geral, refere-se a práticas, crenças, costumes e valores


transmitidos de geração em geração dentro de uma comunidade ou sociedade.”

“Tradição Religiosa, as práticas e crenças que se desenvolveram dentro de uma


determinada religião ao longo do tempo. Essas tradições religiosas podem incluir rituais,
cerimônias, costumes, interpretações de textos sagrados, estruturas de liderança, símbolos,
etc.” - “As tradições religiosas podem variar significativamente entre diferentes religiões e
mesmo dentro de uma mesma tradição ou confissão de fé.” - “No contexto religioso, as
tradições podem fornecer um senso de identidade e pertencimento para os fiéis. As
tradições religiosas podem ser e devem ser questionadas e confrontadas quando se afastam
dos princípios e propósitos essenciais da Palavra de Deus, como o amor, a justiça e a
compaixão.”
Desenvolvimento:

1. Jesus confronta os fariseus e os escribas por colocarem a tradição acima dos


mandamentos divinos. Ele destaca que a tradição dos anciãos não deve anular os
mandamentos de Deus.

EX: (Mateus 12:9-14) Jesus e a cura no sábado: Jesus foi confrontado pelos fariseus por
realizar curas milagrosas no sábado, o que eles consideravam uma violação da tradição
religiosa. No entanto, Jesus enfatizou que a compaixão e o bem-estar das pessoas eram
mais importantes do que a rigidez da observância do sábado.

2. Os fariseus ensinavam que era aceitável não ajudar os pais quando o que poderia ser útil
a eles fosse dedicado como oferta a Deus. Eles distorciam o mandamento de honrar pai e
mãe, usando uma desculpa religiosa para negligenciar suas responsabilidades filiais.

EX: (Lucas 10:25-37) Parábola do Bom Samaritano, Jesus ilustra a importância de ajudar
os outros, mesmo que isso signifique romper com tradições e expectativas culturais.
Enquanto os sacerdotes e levitas passaram sem ajudar um homem ferido à beira da
estrada, um samaritano, considerado um estrangeiro pelos judeus, mostrou misericórdia e
cuidou dele, destacando a importância de agir com compaixão independentemente das
tradições.

3. Os guias cegos referem-se àqueles que lideram e ensinam, mas estão espiritualmente
cegos. Jesus utiliza essa metáfora para descrever os fariseus e os escribas, que se
consideravam conhecedores da lei e líderes religiosos, mas estavam perdidos em sua
hipocrisia e falta de entendimento verdadeiro. O alerta de Jesus é que se um cego guiar
outro cego, ambos cairão na cova, indicando as consequências negativas de seguir líderes
espiritualmente cegos.

EX: Mateus 23, Jesus critica os fariseus e os escribas por sua hipocrisia e desvio dos
mandamentos de Deus. Jesus os repreende fortemente, denunciando seu comportamento
hipócrita e seu foco nas tradições externas, enquanto negligenciam a justiça, a misericórdia
e a fidelidade aos mandamentos essenciais.

Conclusão:

Os textos, mostram que Jesus confrontou as tradições religiosas dos fariseus para enfatizar
a importância dos mandamentos divinos: do amor, compaixão e justiça. Ele nos ensinou a
priorizar os mandamentos de Deus acima das tradições humanas e a não usar essas
tradições como desculpa para negligenciar nossos deveres morais e éticos. Também nos
alertou sobre os perigos de seguir líderes religiosos cegos espiritualmente, que podem nos
levar ao erro e à ruína.

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