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Introdução.........................
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introdução
Muito hesitei em escrever este livro sobre o Photoshop, já que
tantos experts do programa nos brindam com publicações
excelentes
excel entes,, dicas, truques e tutoriais passo-a-passo, trazendo
o risco de azer
a zer deste uma redundância desnecessária.
desnecessária. O que,
porém, me motivou a nalmen
nalmentete publicá-lo, oi constatar que
um ponto de vista mais abrangente, um pouco mais conceitual
e menos demonstrativo, era uma nova abordagem do
aplicativo que ainda altava em língua portuguesa.
Todas as telas de captura são do MacOS X, assim como todas as teclas de atalho;
para traduzi-las para Windows, basta substituir a tecla Command por Control e a
tecla Option por Alt. De qualquer orma, quando possível, as duas versões (Mac
e PC) serão mostradas. Nas duas plataormas, o Photoshop unciona da mesma
orma, com perormances semelhantes, e não há dierenças substanciais entre
seus menus; a preerência é do usuário. Muitas palavras e termos em Inglês oram
mantidos, e sua tradução oi eita, entre parênteses, quando necessário. Nomes
de autores citados no livro aparecem sempre em itálico.
Para que o leitor possa se sentir mais a vontade, uma observação tem que ser
eita; sou otógrao por opção, paixão e proissão; isso az com que o livro tenha
um viés otográico, e não gráico. Sou designer por ormação, conseqüente-
mente, espero que a orma tenha icado leve e elegante, contrastando com o
conteúdo que por vezes pode ser pesado e denso. Procurei pensar em todas
as categorias proissionais, e nas pessoas ísicas interessadas em ler um livro de
Photoshop; espero sinceramente que uma gama diversa de leitores sejam bene-
iciados ao seguir os procedimentos descritos.
Edição não-destrutiva tem esse nome bonito, pomposo, mas que esconde uma
lógica bem simples; trabalhar sempre construindo uma escada para onde se
possa voltar por todos os degraus, sem perder absolutamente nada do que já oi
eito; construir sem destruir.
Obs.: o TIFF tem a vantagem de ser um ormato ISO, preerido por muitos pela
sua compatibilidade quase universal, principalmente com programas mais anti-
gos. É um ormato bastante seguro, suporta camadas e pode substituir os PSDs
em alguns luxos de trabalho.
reCaPitulando:
• Fotograar em raw
• Fazer três cópias de backups
• Organizar isicamente os arquivos
• Trabalhar com camadas
• Trabalhar com camadas de ajuste
• Trabalhar com máscaras
• Trabalhar com objetos inteligentes
• Trabalhar com iltros inteligentes
• Gravar imagens editadas em Master PSDs
• Arquivar tudo em DNGs e PSDs
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fluxo de traBalho –
“Pense gloBalmente antes de agir loCalmente.”
Todos os grandes autores de livros de Photoshop concordam com a rase acima.
Procure resolver os problemas maiores antes de azer seleções ou se preocupar
com detalhes. Muitas vezes, uma simples correção global de neutros az com
que todo o resto das cores da imagem se encaixem, poupando muito tempo e
trabalho. Para acilitar a compreensão, sugiro o luxo resumido abaixo, tanto para
arquivos RGB quanto para CMYK.
fluxo rGB
Esse luxo RGB é adequado para apresentações em tela (web), impressoras jato
de tinta e miniLabs.
fluxo cMYK
Primeiro Fundamento:
Gerenciar as cores
O gerenciamento de cores pode ser descrito como a
ciência de manter as cores visualmente constantes,
independentemente do dispositivo.
Na verdade, deveria ser sempre assim: olhamos uma cena que nos atrai, a oto-
graamos, e as mesmas cores da cena deveriam ser reproduzidas no visor LCD;
importamos as otos para o computador, e o monitor deveria mostrar aquelas
cores que oram otograadas; enviamos para a impressora, e o que vimos em
nossos monitores deveria ser reproduzido com idelidade no papel.
DICA: A orma correta de • Procure sempre trabalhar em um ambiente de cor neutra, com paredes
se utilizar o gerenciamento pintadas de cinza-claro ou gelo; a Suvinil pode produzir tintas de cor neutra
de cores na prática tem no padrão N8 de Munsell, o ideal aqui;
sido divulgada pelo UPDIG
(http://www.updig.org/), • Use uma iluminação adequada no ambiente, com lâmpadas luorescentes de
que publicou um guia 5.000K (D50) e de IRC alto, como as Graphiclite GTI ou as Chroma 50 da GE;
de procedimentos para
otógraos e ornecedores • Procure usar roupas de cores neutras, como cinzas ou pretos;
de imagens, ácil de
entender. Há duas • Disponha seu monitor sempre de lado (90°) em relação às janelas;
traduções em português,
uma no site da Abraoto • Conigure sempre o desktop (área de trabalho) do seu computador na cor
(www.abraoto.org) e outra cinza-neutro;
no site da Fototech
(www.ototech.com.br). • Periodicamente calibre seu monitor, após deixá-lo essabilizar por pelo
menos 20 minutos;
diCas de CaliBração
• Não existe monitor pereito, e mesmo se usarmos o mais soisticado sistema
de calibração com aparelhos, ainda assim o monitor precisa ser calibrado e
caracterizado periodicamente.
• Usar D-65 (6.500K) como ponto branco é um bom começo. Alguns note-
books só permitem que se use o White Point nativo, que é geralmente o
D-65.
Capítulo 2 | Segundo Fundamento: Determinar o Alcance Dinâmico 35
seGundo Fundamento:
determinar o alcance dinâmico
O alcance dinâmico é a quantidade de níveis tonais
que uma imagem possui.
Determinar esse alcance dinâmico deve ser a primeira preocupação do prois-
sional e o melhor é azer isso logo no início do tratamento. Perde-se pouquíssi-
mo tempo para veriicar como está a distribuição de pixels, e essa operação é
undamental para a qualidade da imagem.
A maior parte deste capítulo é composta por correções básicas, que provavel-
mente vão ser eitas em todas as imagens, e são eetuadas de modo rápido
quando se tem um pouco de experiência na interpretação correta do histogra-
ma e nos números da palheta Ino. Trabalha-se como se todas as otos ossem
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arquivos preto e branco. Ferramentas usadas: Histogram, Ino e Levels.
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36 Adobe Photoshop: Os 10 Fundamentos
interPretando a imagem
A interpretação dos valores tonais e da distribuição dos pixels
na imagem é realizada com a ajuda do histograma.
O histograma é uma represen-
tação gráica de valores tonais
(chamados de “Levels” ou níveis),
do preto (lado esquerdo do grá-
ico) ao branco (lado direito do
gráico). Entre os dois pontos
extremos, os pixels representan-
do os tons de cinza ocupam
o espaço horizontal disponível;
quanto maior a altura vertical
alcançada no gráico, maior a
quantidade de pixels naquela
determinada aixa tonal.
Quando um histograma está com maior peso para o lado esquerdo, e altam
pixels para ocupar as áreas horizontais do lado direito, provavelmente a imagem
está escura demais, por subexposição na captura.
Pode-se ver nos exemplos que histogramas deslocados para qualquer uma das
extremidades podem mostrar imagens que são como são, e não há nada de
errado com elas!
Capítulo 2 | Segundo Fundamento: Determinar o Alcance Dinâmico 37
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Por outro lado, aquelas que têm o histograma concentrado no lado esquerdo,
são conhecidas como imagens de “low key”. São imagens bem escuras, com
muitas sombras e áreas escuras (ver oto ao abaixo).
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Capítulo 3 | Terceiro Fundamento: Eliminar Invasões de Cor 51
terceiro Fundamento:
eliminar invasões de cor
Invasões de cor (color casts) são as cores que
contaminam os neutros em qualquer aixa tonal.
Os color casts ocorrem com maior visibilidade nas áreas de meios-tons e altas-luzes,
pelo simples motivo de o olho humano ser mais sensível a desvios de cor nos tons
claros do que escuros; na verdade, enxergamos poucas cores no escuro, quando o
olho passa a ser mais sensível a dierenças de tons, e não de cores.
Voltemos ao caso da vaca azul; nas sombras, onde está o animal, o céu é a onte
principal de luz. Por isso, o ambiente ali está azulado; porém, nas áreas mais
claras (ora das sombras), o sol é a onte principal de luz, e tudo nas altas-luzes
está aparentemente neutro. Na tentativa de corrigir o desvio, a câmera tenta
aumentar o nível de amarelo da imagem (para diminuir o azul nas sombras);
o resultado é que a correção vai também atingir as altas-luzes na mesma pro-
porção, deixando a vaca neutra, mas todo o resto da imagem inaceitavelmente
amarela.
O que a câmera não consegue, a erramenta Levels também não; para que se possa
eetivamente alterar as cores em certa área da imagem sem atingir as outras, é
necessário usar uma erramenta muito mais soisticada, que trabalhe canal a canal
e em aixas tonais independentes. Essa erramenta é chamada de Curves (curvas).
Este capítulo vai tratar de dois assuntos undamentais: usar todo o alcance
dinâmico disponível na imagem, e eliminar todas as cores que nos pareçam
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impossíveis. Dierentemente do Levels, trabalha-se pensando nas cores e em seus
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números. Ferramentas usadas: Curves e Ino.
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52 Adobe Photoshop: Os 10 Fundamentos
interPretando a imagem
NOTA: Tenha em conta A interpretação dos valores cromáticos da imagem pode
que o mesmo enômeno ser eetuada visualmente, caso tenha-se 100% de conança
automático da adaptação
aos neutros pode ocorrer no monitor calibrado; ou numericamente, uma orma mais
quando avaliamos uma sosticada e precisa, que depende da correta leitura destes
imagem em tela; muitas números na janela Ino.
vezes não percebemos a
invasão de cores, apesar Na paleta de erramentas do Photoshop (tools, ao lado esquerdo da
de ela estar presente. É tela), encontra-se o Color Sampler Tool (amostragem de cores). Para
recomendável descansar os acioná-lo, clique no ícone de conta-gotas e o segure
olhos, parando de trabalhar com o botão do mouse pressionado; uma pequena
no computador por 10 janela de opções vai se abrir e o Color Sampler é a
minutos a cada meia hora, segunda delas. Para maior rapidez, use a tecla de
evitando a adiga visual. atalho “i“ para acionar o conta-gotas, e, logo em
seguida, Shit+i para circular entre as opções.
O Color Sampler
é indispensável
como auxílio
numérico para
se acertar as
cores; ele colo-
ca na imagem
pontos de amos-
tragem que
serão reletidos
como números
na paleta Ino,
com sua ordem
de colocação representada pelos numerais #1, #2, #3 e #4 (são até quatro Color
Samplers por imagem).
• cor De MeMÓriA: pele, céu, grama, depende do que or mais importante
na imagem.
Portanto, quatro Color Samplers são suicientes para a maioria das imagens. O
importante é ter o ponteiro do conta-gotas deinido para amostrar uma área
Capítulo 3 | Terceiro Fundamento: Eliminar Invasões de Cor 53
a janela de Curves
Quando penso em branco e preto, penso em Levels. Quando
penso em cores, penso em Curves.
A erramenta Curves (Curvas:
teclas de atalho Cmd+M/Ctrl+M)
pode ser usada diretamen-
te na imagem, através do menu
Image>Adjustments>Curves, ou
como uma camada de ajuste, que
é o método recomendado por ser
não-destrutivo.
As curvas são muito mais lexíveis e poderosas do que Levels. Até 16 pontos de
controle podem ser inseridos e ajustados, pode-se alterar seu ormato (não é
linear, como Levels), e não é diícil trabalhar as cores canal a canal, independen-
temente do canal RGB composto. Para inserir um ponto, basta clicar diretamente
na curva. Um método mais soisticado é abrir o painel das curvas e clicar na
imagem; ao arrastar o mouse, um círculo vazado aparece na curva, indicando
que valor tonal é aquele e onde está localizado. Para se ixar o ponto desejado
na curva, com o mouse ainda sobre a imagem, basta clicar no ponto com a tecla
Cmd pressionada (Ctrl no PC).
Capítulo 4 | Quarto Fundamento: Denir Contraste Tonal 73
Quarto Fundamento:
deFinir contraste tonal
Contraste é a dierença entre valores tonais mais
escuros e mais claros. Quanto maior a dierença
entre dois tons, maior o contraste.
Para que a imagem ganhe deinição e nitidez, e os diversos tons sejam bem
dierenciados, um contraste adequado é undamental. O primordial é que para
se pensar em contraste, deve-se pensar em P&B (novamente!); por isso ser otó-
grao, das antigas, ajuda muito!
Quinto Fundamento:
estabelecer saturação cromática
Saturação é a propriedade
que az as cores mais ou menos intensas.
A psicologia das cores também entra nessa equação; otos “rias” podem passar
a sensação de elegância contida, ou de modernidade cibernética; otos “quen-
tes”, por outro lado, nos remetem à ação, sensualidade, calor. O problema para
quem trata imagens é determinar o quanto esquentar ou esriar a imagem, e
a sensibilidade do operador é undamental para acertar o equilíbrio entre o
impossível e o plausível. A saturação traz escondido um grande perigo; o clip-
ping nos canais, que produz perda irreparável de detalhes. As cores são, na ver-
dade, valores tonais nos canais; uma vez que esses tons se tornem tão escuros
ou claros que se transormem em preto ou branco absolutos, as inormações
de detalhamento contidas nessas áreas desaparecem. O resultado é a deinição
geral da imagem comprometida, sem texturas e chapada.
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Este capítulo portanto trata da aplicação e controle das saturações de cor, quais
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erramentas usar para esse controle, e como prevenir o clipping em otograias
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saturadas. Ferramentas usadas: Curvas e Apply Image em Lab.
104 Adobe Photoshop: Os 10 Fundamentos
Os canais nos contam a história; o do vermelho (R) está mais claro (com menos
detalhe ainda...), enquanto o do verde (G) e o do azul (B) escureceram. O do verde,
em suas áreas de baixas-luzes, está praticamente preto, sem nenhum detalhe.
Isso signiica que a cor oposta a ele (o magenta) está sendo 100% saturada. O
do azul mantém os detalhes, mas está também mais escuro, deixando que mais
amarelo passe para as áreas de baixas-luzes. Isso az com que as sombras orma-
das pelo magenta iquem mais amarelas (cor oposta ao azul), deixando a lor um
pouco mais vermelha, principalmente nas sombras.
Canal A Canal B
Capítulo 6 | Sexto Fundamento: Eliminar as Distrações 129
sexto Fundamento:
eliminar as distrações
Eliminar distrações é a primeira das correções
localizadas; deve ser eetuada logo que estiverem
nalizados os ajustes globais na imagem.
Distrações são todos os elementos que não têm grande importância e nem
trazem inormações relevantes à imagem. Uma espinha no rosto de uma ado-
lescente é uma distração, pois é temporária e passageira; não az parte da per-
sonalidade daquele rosto. Já uma marca de nascença, ou uma tatuagem, pode
acrescentar inormação e deinir mais rapidamente quem é aquela pessoa oto-
graada. O observador, aquele que tem que “ler” a imagem, vai se valer dessas
inormações, mesmo que ragmentadas, para reconstruir o todo e identiicar a
imagem sem ambigüidades.
Da mesma orma, sujeiras provocadas por poeira nos sensores digitais, papéis
amassados, sacos plásticos em segundo ou terceiro plano nas otos de paisa-
gens, ios de iluminação cortando a rente de prédios em otos de arquitetura,
são elementos indesejáveis e devem ser eliminados.
Rugas, manchas e brilhos retocados apenas com clone em modos Lighten e Darken
No caso das olheiras e bolsas debaixo dos olhos, a dica é usar o pincel bem gran-
de e suave, em opacidade baixa, e clonar usando como reerência a pele abaixo
dos olhos, também em modo Lighten. Algumas vezes uma correção de cores
vai ter que ser realizada posteriormente, pois regiões dierentes da ace possuem
naturalmente cores dierentes, e, nesses casos, a maquiagem pode atrapalhar ao
invés de ajudar.
área a ser utilizada como origem, pois a própria erramenta usca a melhor textura DICA: O Spot Healing em
em torno do ponto clicado e a usa para a mesclagem. modo “Create Texture”
pode ser aplicado com
O Spot healing tem duas possibilidades de ação, escolhidas em “Type”, na barra sucesso em áreas de pele
de opções: “Proximity Match” busca e aplica a melhor textura existente em torno suavizada, onde a textura
da área clicada, e “Create Texture” procura simular uma textura semelhante a original oi apagada; o
média das texturas da área clicada. segredo é que unciona
apenas em pequenas
áreas, pois a textura criada
pode se repetir e aparecer
No exemplo abaixo, dois problemas dierentes, mas de pixels semelhantes duplicada quando usada
ocorrem. Alguns pontos de sujeira no sensor aparecem no undo, e as pintas em áreas maiores.
no ombro da Cris estão muito em primeiro plano, “sujando” a pele e tirando a
atenção do observador. Clicando-se nos vários pontinhos circulares, e alternan-
do o tamanho do pincel, o Spot Healing consegue limpar a pele e o undo em
questão de minutos.
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DICA: A orma mais
Foto original Usando o Spot Healing Foto limpa
eiciente de se trabalhar
heAlinG Brush (tecla de atalho J) é a erramenta preerida pela maioria dos com o Healing Brush
retocadores , pois copia a textura de uma área indicada pelo usuário mantendo é, imediatamente após
a luminosidade e as cores da área de destino. Seu uncionamento é bem seme- aplicada uma correção,
lhante ao do Clone Stamp (o carimbinho), sendo necessário clicar com a tecla acionar o menu Edit>Fade...
Option/Alt pressionada para deinir o ponto de origem (de onde vai ser clonada e baixar a opacidade do
a textura) e, em seguida, clicar ou arrastar o mouse na área de destino. ajuste até icar bem natural.
sétimo Fundamento:
ajustar seletivamente
Ajustar seletivamente uma imagem implica em
isolar uma área a ser trabalhada, independente dos
ajustes globais que já tenham sido eetuados.
Até aqui não tínhamos alamos de seleções, e por um bom motivo! Ao evitá-
las, se ganha tempo no tratamento. Porém, em algum momento elas serão
necessárias para ajustes localizados, recortes de undo e para algumas usões.
Pode-se deinir em que parte da imagem receberá os ajustes localizados com
o uso de diversas erramentas, desde o Quick Mask (atalho: “Q”), até complexas
mesclagens de canais que produzem máscaras e contra-máscaras. O importan-
te é que o tratamento aplicado seja invisível no resultado inal!
DICA: Para mostrar ou 1. Começamos selecionando qualquer área da imagem com a erramenta
esconder a seleção sem Lasso. Uma seleção é aparente quando as ormiguinhas estão marchando,
desativá-la, a tecla de como neste círculo selecionado no céu.
atalho usada é o Cmd +
H (de “hide”, esconder). 1. Vamos visualizar a mesma seleção de outra orma, agora como máscara;
Para voltar a ver a seleção, pressionando a tecla Q, o programa entra no modo “Quick Mask” ou másca-
há de se clicar Cmd + H ra rápida. O que se vê agora é uma sobreposição vermelha (rubylith para os
novamente. mais experientes), um acetato virtual cobrindo parcialmente a imagem, mas
com transparência suiciente para que se possa ver a imagem total abaixo
do overlay. A área selecionada é completamente visível, como se osse um
buraco na máscara.
4. Nota-se que este canal Alpha é (por enquanto) temporário; caso se pressio-
ne a tecla Q para mostrar a seleção, ao veriicar os canais, percebe-se que
o canal “Quick Mask” desapareceu da paleta, e apenas os três canais de cor
RGB estão presentes. O canal Alpha só reaparece quando o overlay da Quick NOTA: Canais que não
Mask também está ativo na imagem. são os canais de cor
obrigatórios nas imagens
Podemos, porém, transormar esse canal temporário em permanente (para (RGB, ou CMYK, ou Lab)
poder modiicá-lo e usá-lo), trilhando dois caminhos dierentes: são sempre conhecidos
como “canais Alpha”,
• O primeiro modo é simples; com a Quick Mask ativa e a paleta dos canais independente do nome
aberta, clicamos no canal temporário (chamado Quick Mask) e o arrastamos que tenham. No nosso
para o pequeno ícone de “New Channel” (novo canal) na parte de baixo da exemplo, o canal “Quick
paleta de canais. Imediatamente um novo canal surge, absolutamente igual Mask” é um canal Alpha.
ao anterior, chamado “Quick Mask Copy”. A dierença é que este não é um
Capítulo 8 | Oitavo Fundamento: Recuperar Detalhes 181
oitavo Fundamento:
recuPerar detalhes
Recuperar detalhes é essencial no universo da
otograa digital.
Tanto CCDs como CMOS têm uma sensibilidade maior que o olho humano para
os comprimentos de onda mais longos do espectro eletromagnético, incluindo
o Inravermelho (maiores que 700 nm), que podem trazer danos à imagem em
termos de cor. Para bloquear parcialmente esses eeitos do IR, os abricantes
usam um iltro chamado low-pass optical ilter, que é um elemento transparen-
te posicionado entre o sensor e a objetiva. Esses iltros são sanduíches de vidro
com duas ou três lâminas, cada qual com sua unção; uma das lâminas sempre
possui uma cobertura (coating) anti-IR, eliminando os comprimentos de onda
mais longos; as outras lâminas do iltro low-pass têm a unção de diminuir a
ocorrência do moiré, causado por padrões geométricos que de alguma orma
coincidem com as reqüências do sensor de Bayer (do CCD ou CMOS). Tramas
de tecidos, padrões listrados ou quadriculados, grades de metal, são alguns
dos exemplos de elementos que produzem o moiré em otos digitais, que se
caracteriza por “ondas” irregulares na imagem, muitas vezes coloridas.
O intuito deste capítulo é mostrar quais são as erramentas usadas para evitar
ao máximo a perda de detalhes, preservar aqueles que já existam, e recuperar
a deinição que a imagem digital inevitavelmente perde.
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Como complemento, explicaremos uma técnica de HDR (high dynamic range)
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em arquivos raw, que pode ser considerada uma orma de se recuperar detalhe.
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Ferramentas usadas: Apply Image, Calculations, High-Pass, ACR e Lightroom.
182 Adobe Photoshop: Os 10 Fundamentos
Tanto az, caso o operador saiba o que está azendo. O importante é que existem
três tipos dierentes de ganho de nitidez, cada um com seu propósito especíico:
(High Radius, Low Amount), pode ser aplicada com qualquer dos iltros
de nitidez que permitam ajustar os valores de Amount e Radius, incluindo
o High Pass. Os valores de Radius são bem grandes, e, de Amount, bem
pequenos, e privilegiam as baixas-reqüências da imagem, ou seja, os con-
trastes de grandes áreas.
A ordem em que essas técnicas de nitidez serão aplicadas deve ser a mesma
ordem vista acima: entrada, eeito e saída.
Capítulo 8 | Oitavo Fundamento: Recuperar Detalhes 183
nono Fundamento:
Fazer o imProvável Parecer real
Não há nada pior do que uma oto saída do
Photoshop que pareça ter sido “photoshopada”!
retoCando faCes
“Retocar é se livrar das distrações” - Katrin Eismann
A rase acima, da diva do retoque Katrin Eismann , resume a questão de orma
brilhante.
Eliminar ou trocar undos sem necessidade parece ser uma síndrome atual. A
maioria dos undos naturais das otos pode ser aproveitada, sabendo-se como
lidar com eles. Está-se muito poluído, usa-se o Lens Blur para desocá-lo; se está
muito colorido, tira-se a sua saturação. Caso esteja claro ou brilhante em excesso,
basta escurecer as bordas para que a atenção do observador vá direto ao que
interessa: o rosto da pessoa otograada.
Para que nos livremos das distrações, o primeiro ponto é corrigir as proporções
e distorções provocadas por ângulos de câmera e objetivas, e as erramentas são
o Warp Tool e o Liquiy.
... Não pela parte artística ou tecnológica, que são sempre divertidas e prazero-
sas, mas pelo aspecto burocrático, pela obrigatória organização a que somos
submetidos quando trabalhamos com computadores. Computadores apagam
arquivos, queimam HDs, morrem, pegam ogo, são roubados. As possibilidades
de nada de ruim acontecer com quem trabalha todos os dias com arquivos
digitais é ínima; inexistente, na maior parte das vezes.
O desaio é não errar, para que passemos mais tempo criando, passeando,
lendo, viajando. E não errar pressupõe conhecimento suiciente para azer uma
vez só tudo o que tenha que ser eito, sem repetir os mesmos passos over and
over again...
Não são tribos rivais, não são “os inimigos”. São os parceiros, os que desejam
a melhor qualidade daquela imagem, somos uma só tribo. A palavra-chave
aqui é comunicação (entre as partes envolvidas), e os objetivos comuns serão
alcançados.
Este capítulo, curto, trata dos ormatos de arquivo, de como prepará-los para
as saídas mais comuns, dos backups e da organização ísica e lógica das nossas
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imagens.
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240 Adobe Photoshop: Os 10 Fundamentos
O problema maior parece ser conceitual; otógraos que consideram o raw como
um autêntico negativo digital se recusam a entregar os negativos aos clientes ou
ornecedores (como o também não o ariam com ilmes).
Isso nos traz a questão da multiplicidade de arquivos; quantos de nós não descar-
regam os cartões de memória para o Desktop, arrastam as imagens para um ol-
der temporário, começam imediatamente a trabalhar nelas, e, em menos tempo
do que se imagina, gravamos as imagens modiicadas em lugares ísicos die-
rentes? E quando preparamos uma mesma imagem para várias saídas?! Quantas
versões dierentes vão existir, e onde estão? O que é necessário guardar, ainal?