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OXALÁ E lOGUNAN

OXALÁ

Orixá n’ti alá, Orixá n’lá, Orixalá, Òrìsànlá ou Orixanlá, Obatalá

Na Umbanda, Oxalá é a Divindade que está assentada no pólo positivo ou irradiante do Trono da Fé,
cuja Essência é Cristalina.
Pai Oxalá é o Trono Masculino do Cristal, Regente da primeira Linha de Umbanda (Linha da Fé), onde
polariza com o Trono Cósmico Feminino Logunan (Logunan).
As Irradiações Universais de Pai Oxalá são retas e contínuas, projetando-se de forma passiva a todos, o
tempo todo.
Já as irradiações Cósmicas de Mãe Logunan são projetadas em espiral e alcançam os seres que se
desvirtuaram no campo da religiosidade, para corrigi-los.

Oxalá é o calor das estrelas. E Logunan é o frio do espaço cósmico;


Oxalá é o calor do sol da Fé. E Logunan é o frio do vácuo religioso;
Oxalá é abrasador. E Logunan é enregelante;
Oxalá é a fé permanente. E Logunan é a alternância religiosa;
Oxalá é o raio reto, o caminho reto que conduz a Deus. E Logunan é a espiral, a onda circular que colhe
todos os que se desviaram da retidão religiosa, para recolocá-los nesse caminho reto, o único que nos
leva para Deus. (“Gênese Divina de Umbanda Sagrada”, Rubens Saraceni, Madras Editora, 2005, páginas
215/217).

Peculiaridades do Orixá Oxalá:


Fatores- A Essência Cristalina de Pai Oxalá contém dois Fatores: o Magnetizador e o Congregador, que
estão na base da Criação.
Seu Fator Puro é o Magnetizador, sem o qual nada existiria em nosso planeta, já que a Vida se sustenta
por vibração magnética.
Seu Fator Misto é o Congregador, que tem por função reunir tudo e todos numa mesma direção e
objetivo maior, dando forma e mantendo a estrutura de todas as coisas e seres.
Vejamos as ações realizadas na Criação por esses Fatores de Oxalá:
Fator Magnetizador- Cada Orixá tem um magnetismo específico. E Oxalá é o próprio Magnetismo, é o
Orixá Magnetizador da Criação, ou seja, aquele que doa Magnetismo a todos os seres e coisas.
Esse Magnetismo foi importante para a Criação inclusive do nosso planeta, bem como de tudo que nele
existe: seres, elementos, tudo. Por esse motivo, Oxalá é associado ao Sol (cuja luz é essencial para a vida
na Terra) e ao próprio planeta Terra (pois não haveria vida aqui, sem o Fator Magnetizador de Oxalá).
No livro “Gênese Divina de Umbanda Sagrada”, RUBENS SARACENI explica a Gênese do Planeta Terra a
partir do Magnetismo do Divino Trono das Sete Encruzilhadas, e isto nos ajuda a compreender as
peculiaridades e a importância do Fator Magnetizador de Pai Oxalá para a existência da vida planetária.
Diz RUBENS SARACENI: “A ciência divina nos diz” que desde o assentamento do divino Trono das Sete
Encruzilhadas neste ponto do universo, pelo Divino Criador, já se passaram cerca de treze bilhões de
anos, sendo que nos primeiros quatro bilhões o nosso planeta se parecia com uma estrela azul, mas que
cintilava outras cores. Este período foi o tempo que o divino Trono das Sete Encruzilhadas passou
“absorvendo” energias, através do seu poderoso magnetismo cósmico. Fato este que deu início aos
choques “nucleares” geradores de explosões gigantescas e geradoras de novas ondas eletromagnéticas
hiper-carregadas de energias, visíveis desde outras constelações.
Com o tempo, o núcleo magnético do planeta foi alcançando um ponto de equilíbrio, as ondas
eletromagnéticas foram perdendo força e as energias foram se condensando em torno do eixo

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magnético planetário. Então, o planeta que era uma massa incandescente com pequena “reatividade”
começou a perder calor para o geladíssimo espaço cósmico, que é o absorvente natural do excesso de
calor dos corpos celestes. Tanto isso é verdade, que o brilho que vemos nas estrelas é energia que flui
com as ondas eletromagnéticas, mas que vai sendo diluída no espaço cósmico. Mas as ondas
eletromagnéticas geradas no interior delas, e que nos chegam, são absorvidas pelo magnetismo
planetário e o recarregam, mantendo-o em equilíbrio vibratório. Já o excesso é lançado fora pelos pólos
magnéticos (norte-sul), mantendo constante o campo em torno do planeta.
(...) Assim que o divino Trono das Sete Encruzilhadas alcançou seu limite máximo em sua capacidade de
absorver energias, as reações foram diminuindo e só restou uma bola incandescente cercada de vapores
(gases) cujos elementos (átomos) foram se combinando e dando origem a moléculas mais pesadas que
se precipitavam sobre a superfície incandescida.
Pouco a pouco, com a perda de calor para o gelado espaço cósmico, a crosta foi se resfriando e se
solidificando, até que se tornou densa o suficiente para reter em sua superfície as moléculas que iam se
formando nas camadas gasosas mais elevadas. Mas o interior incandescido, que era energia pura, criava
e ainda cria pressão, elevando para a superfície os átomos hiper-aquecidos.
O (...) processo de resfriamento do nosso planeta Terra durou mais de três bilhões de anos e as ligações
atômicas comandadas pela imanência do divino Trono das Sete Encruzilhadas deram origem a muitos
tipos de moléculas, que deram origem a muitas substâncias. Umas sólidas, outras líquidas e outras
gasosas.
(...) Tal como acontece durante a fecundação do óvulo pelo sêmen e toda uma cadeia genética geradora
é formada e ativada, o mesmo ocorreu quando um ser divino (o divino Trono das Sete Encruzilhadas)
magnetizou-se e se polarizou dentro do ventre da Mãe Geradora (a natureza cósmica de Deus). Então se
criou um magnetismo novo que, tal como um feto, começou a absorver os nutrientes da Mãe Geradora
(o Cosmo). O feto alimenta-se de sua mãe e o mesmo fez o divino Trono das Sete Encruzilhadas e sua
parte geradora, que é uma individualização da parte feminina do Divino Criador (a Natureza).
Enquanto o divino Trono das Sete Encruzilhadas crescia magneticamente, o planeta se energizava
(materializava).
(...) O divino Trono das Sete Encruzilhadas é o magnetismo que sustenta a existência do planeta em suas
muitas dimensões. Já a sua contraparte natural é a individualização e repetição “localizada” da natureza
cósmica de Deus ou de Sua parte feminina, que é um ventre gerador de vida.
(...) Na gênese de um corpo humano, a par da herança genética dos pais, o sêmen do homem tem um
magnetismo análogo ao do divino Trono das Sete Encruzilhadas que atrai as energias (nutrientes);
enquanto o magnetismo do óvulo da mulher é análogo ao da mãe geradora (cosmos) que vai agregando
e distribuindo os nutrientes, segundo um código preestabelecido.
Esta é a razão de todos os planetas serem “redondos”. Eles são formados dentro de um tipo de
magnetismo ovular (de óvulo ou ovo). Nesse magnetismo planetário, os eixos são do divino Trono das
Sete Encruzilhadas. Já o magnetismo que os reveste e retém em cada camada os elementos, estes são o
da Divina Mãe Geradora, ou sua natureza divina.
Só quando estes dois magnetismos se fundem surge algo, tal como só quando o macho se une com a
fêmea (copula) uma nova vida é gerada. Tudo se repete e tudo se multiplica, bastando sabermos que é
assim que tudo acontece dentro de Deus, porque Ele é o eixo da geração e a própria geração em Si
mesmo. Ele tanto é o macho quanto a fêmea. Mas quando Se individualiza, aí assume a Sua dualidade e
biparte-Se em ativo e passivo, positivo e negativo, irradiante e absorvente, macho e fêmea.
“E foi o que aconteceu aqui na Terra, porque da união magnética do divino Trono das Sete Encruzilhadas
com a “mãe natureza” surgiu um planeta magnífico e único no nosso sistema solar”. (Obra citada,
Madras Editora, 2005, páginas 22/35.)
Fator Congregador- Oxalá Irradia e estimula a Fé e desperta sentimentos de religiosidade nos seres,
além de sustentar a todos que têm fé. É também a Irradiação da paz, da harmonia, da tranquilidade, da
serenidade, da esperança, da humildade, da pureza, do perdão, da piedade, da misericórdia, da
compaixão, da fraternidade, da irmandade, da compreensão, da tolerância, da conciliação, da
resignação etc.
A Regência de Oxalá em nossas vidas se manifesta na necessidade de nos congregarmos, isto é, de nos
unirmos a pessoas que tenham as mesmas idéias e ideais.
A Vibração de Oxalá habita em cada um de nós, porém velada pela nossa imperfeição, pelo nosso grau
de evolução. É “o nosso Deus interior”, a voz da consciência que tenta nos conduzir por caminhos
luminosos, pois traz consigo a memória de outros tempos, o conhecimento empírico, o conhecimento
adquirido por experiências anteriores.

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As atribuições de Oxalá incluem dar a todos os seres o amparo religioso dos Mistérios da Fé. Mas o ser
nem sempre absorve essas irradiações quando está com a mente voltada para o materialismo
desenfreado que costuma envolver os espíritos encarnados.
Pai Oxalá é, muitas vezes, chamado de “o maior dos Orixás”. Por quê? Vejamos.
Dentro do conceito das Sete Linhas de Umbanda, que correspondem às Sete Vibrações de Deus, a
primeira delas é a Linha ou Vibração da Fé, onde está Oxalá.
Pai Oxalá rege o Sentido da Fé, que é fundamental para a existência de uma religião. Sem Fé não há
religião.
Mas o Sentido da Fé não gera apenas aquele sentimento de caráter religioso ou de crença religiosa.
Também abrange o ato de crer, de acreditar, sem o qual mais nada existe. Quem não tem o Sentido da
Fé bem desenvolvido acaba por não crer em si mesmo, não encontra valor ou significado para a própria
vida e não consegue crer em algo além da existência material. Esta pessoa terá pouca autoestima e
autoconfiança e pode se deixar dominar pela ansiedade, pelo medo etc. Por não crer, também não tem
o Sentido do Amor bem desenvolvido, já que só podemos desenvolver amor a partir do momento em
que acreditamos em alguém ou em algo. Sem Fé e sem Amor, não há Conhecimento verdadeiro. Sem a
Fé, o Amor e o Conhecimento não há Lei e nem se aplica Justiça. Faltando isso, não há Evolução e nem a
Geração de mais nada...
Em resumo: Oxalá está no Sentido da Fé, que é o principal Sentido da Vida, pois sem a Fé nada mais
existe ou tem fundamento. Nessa escala de valores, a Fé está no topo e, portanto, Oxalá está no topo.
Este é o significado.
Claro que isso não “diminui” o valor dos demais Orixás; até porque nada, absolutamente nada e
ninguém pode diminuir ou alterar uma Divindade de Deus! Cada Orixá é um Mistério de Deus; todos os
Mistérios são essenciais; e todos atuam de forma interligada para a Perfeição do Todo, na Criação
Divina.
O que se procura compreender, aqui, é a visão da Umbanda sobre o quê está contido dentro do campo
de atuação de Pai Oxalá enquanto Mental Divino Regente do Mistério da Fé. Considerando-se a Fé como
a base da religião e a base do existir, e sob um olhar cosmológico, Oxalá é a base da Criação, é “o Senhor
das Formas”, o Orixá da Plenitude, o Orixá que representa o Espaço Infinito onde tudo existe e acontece
e onde tudo será acomodado no Universo.
Na Umbanda, Oxalá é o Espaço Infinito onde tudo existe e acontece. Por isso, Ele recebe oferendas nos
espaços abertos (mirantes, campos, campinas, jardins e espaços floridos etc.).
Pai Oxalá (o Espaço Infinito) e Mãe Logunan (o Tempo Infinito) formam o eixo Espaço-Tempo que
sustenta a Criação.
Quando associado à Criação do mundo e da espécie humana, Oxalá representa o Princípio Masculino da
Criação, “o Pai” ou “o aspecto Pai” do Divino Criador; enquanto Yemanjá representa o Princípio
Feminino da Criação, “a Mãe” ou “o aspecto Mãe” do Criador.
Paralelamente, vemos que na África todas as lendas que relatam a Criação do mundo passam
necessariamente por Oxalá, que foi o primeiro Orixá concebido por Olodumare (Deus), encarregado de
criar não só o Universo, como todos os seres e todas as coisas que existiriam no mundo. É o Princípio
Gerador em potencial, o responsável pela existência de todos os seres do céu e da terra. É o que
permite a concepção, no sentido masculino do termo.
Elementos e Pedras- Vimos que o primeiro Elemento associado a Oxalá é o Cristalino; e que este Orixá
também tem atuação Magnetizadora nos demais Elementos.
Logo, o Magnetismo de Oxalá está presente em todos os Elementos (cristais, minerais, vegetais, fogo,
ar, terra e água).
Portanto, propriamente não temos uma única pedra associada a Oxalá (pois Ele magnetiza todos os
minerais, todas as pedras). Mas o Cristal é o mais adequado para representá-Lo, porque todo cristal é
translúcido, é transparente, é o mais próximo da cor branca de Oxalá; e isto simboliza também a pureza
que existe em todos os elementos criados por Deus, já que todos recebem o Magnetismo de Oxalá.
Segundo ANGÉLICA LISANTY, as pedras brancas em geral pertencem a Oxalá, pois na cor branca
encontra-se a fusão dos Sete Raios: vermelho, laranja, amarelo, verde, azul, índigo, violeta. E os
principais minerais das pedras brancas são: chumbo, prata, estanho, magnésio, potássio e cálcio.
ANGÉLICA ensina que o Cristal, em especial, é o grande irradiador dos Sete Raios e, através da Fé,
alimenta e realimenta a todos os outros Orixás. Portanto, o Cristal Branco Translúcido é a maior fonte de
irradiação das Qualidades Divinas do Trono Oxalá, sendo o maior irradiador energético em potencial,
pois multiplica em muitas vezes a ação de outras pedras. Representa a Luz Divina em Si, capaz de tocar a
todos os corações, iluminando-os através da Fé. A energia do Cristal é dual (atua como Geradora e como

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Receptora), estando ligada ao elemento Água, que é regido pela Lua. O Cristal Branco, a Pedra atribuída
a Oxalá, é considerada como “a Pedra de Deus”, é a mais famosa Pedra de todos os tempos, em todas as
civilizações. Pode ser utilizado em magias que atraiam: a Paz, a Proteção, a Iluminação, a Sensitividade,
a Cura, bem como o desenvolvimento dos sentidos e pensamentos superiores.
ANGÉLICA LISANTY indica outras pedras relacionadas a Oxalá: Selenita; Galena; Calcita Ótica; as pedras
brancas translúcidas; as pedras brancas leitosas, tais como: a Albita ou Pedra da Neve, a Dolomita
Branca e o Quartzo Branco Leitoso. (Fonte: “Os Cristais e os Orixás”, Angélica Lisanty, Madras Editora,
2008, páginas 87/88, 112/114.)
Os Planetas, o número e os horários associados a Oxalá- Na Umbanda, Oxalá é associado ao Sol, ao
planeta Terra e ao número 01.
Por força das peculiaridades do Seu magnetismo e da Sua atuação no despertar da Fé nos seres
humanos, é também associado à luz do meio-dia.
Neste horário (meio-dia) o Sol está no seu esplendor e, segundo antigas Tradições, as Energias
Angelicais mais puras e intensas estão atuando sobre o nosso planeta, purificando a tudo e a todos, pela
dissolução das energias densas.
Portanto, o horário do meio-dia é excelente para nos dirigirmos ao Pai Oxalá, agradecendo e pedindo
Suas bênçãos: fazendo um banho ou defumação com ervas do Orixá, firmando uma vela branca,
oferecendo flores brancas etc.; ou simplesmente nos concentrando em oração e cobrindo a cabeça com
um pano branco (de preferência, que seja de fibra natural, como algodão, linho etc.) especialmente
reservado para este ritual.

Sincretismo - Na Umbanda, o Orixá Oxalá é sincretizado com Jesus Cristo, cuja imagem é colocada em
lugar de honra nos Centros, Terreiros ou Tendas de Umbanda, em local elevado e geralmente destacada
com iluminação.
Mas Oxalá não é Jesus, assim como Jesus não é Oxalá.
Jesus Cristo tem algumas das Qualidades de Oxalá; e isto faz Dele uma Manifestação do Orixá Oxalá ou
um Intermediário de Pai Oxalá Maior.
Jesus pregava o amor, o perdão, a fé, a paz. Ele “deu a própria vida” em testemunho dos seus
ensinamentos, e isto nos remete ao simbolismo do “bode expiatório”: antes da vinda de Jesus, existia a
prática religiosa de se sacrificar um animal “para a expiação dos nossos pecados”. Segundo o conceito
Católico, Jesus torna-se “o cordeiro de Deus, o último cordeiro”, ou seja, depois Dele não se faria mais
sacrifício animal “porque em Jesus Cristo todos os pecados da humanidade estariam perdoados”.
Homenageia-se Oxalá na representação daquele que na Tradição Católica foi o “filho dileto de Deus
entre os homens”. Permanece, porém, no íntimo desse sincretismo, a herança da tradição africana:
“Jesus foi um enviado, foi carne, nasceu, viveu e morreu entre os homens”; enquanto Oxalá coexistiu
com a formação do mundo, ou seja, Oxalá era ou existia muito antes de Jesus.
Segundo textos antigos, o nome “Cristo” significa cristal ou cristalino; e esta é a referência de todos os
Mestres da Luz que encarnaram para guiar a humanidade.
As ondas magnetizadoras de Pai Oxalá despertam a ética e a iluminação filosófica nos seres, ou seja, a
base das religiões. Algumas dessas ondas chegam até aos nossos olhos cruzadas; fato que tornou o
símbolo da cruz como referência ao Mestre Jesus Cristo.
Para os Católicos, Jesus Cristo é Deus encarnado, é a segunda Pessoa da Trindade (Pai/Filho/Espírito
Santo); para os Hindus, é um Avatar, um Mestre Ascensionado; para os Espíritas, é um Mestre da
humanidade.
Já na Umbanda Jesus é reverenciado como um Manifestador do Trono da Fé, um Filho Iluminado de
Oxalá que encarnou para direcionar as pessoas nos caminhos da Fé, por meio do amor que leva à
fraternidade, ao perdão, ao arrependimento, à paz etc.
Sob a Regência de Oxalá, Jesus nos indicou a melhor forma de evolução, que é praticar a caridade: doar
com a direita, trilhando o Caminho da Luz, como fez o Divino Mestre, para, com a esquerda, recebermos
na eternidade.
E a maior caridade que se pode praticar dentro da Religião é dar às pessoas um sentido para as suas
vidas, pelo despertar da Fé.

As características dos filhos de OXALÁ


Os filhos de Oxalá são pessoas respeitadas, tranquilas, calmas até nos momentos mais difíceis, amáveis
e pensativos; podendo, às vezes, ser autoritários.
São muito dedicados e caprichosos, mantêm tudo sempre bonito, limpo. Respeitam a to-

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Dos, mas exigem ser respeitados. Sabem argumentar bem, tendo uma queda para trabalhos que
impliquem em organização. Gostam de centralizar tudo em torno de si mesmos. São reservados, mas
raramente orgulhosos.
Seu defeito mais comum é a teimosia, principalmente quando têm certeza de suas convicções; será
difícil convencê-los de que estão errados ou que existem outros caminhos para a resolução de um
problema. No Oxalá mais velho (Oxalufã) a tendência se traduz em ranzinze e intolerância; enquanto no
Oxalá novo (Oxaguiã) essa tendência gera certo furor pelo debate e pela argumentação.
Costuma-se dizer também que os filhos de Oxalufã (o Oxalá Velho) seriam mais calmos, bondosos e
tolerantes, mas com boa capacidade de liderança, dado ao seu forte magnetismo (carisma). Já os filhos
de Oxaguiã (o Oxalá Moço) seriam altos e robustos, elegantes, de porte majestoso e olhar ao mesmo
tempo altivo e travesso, e amigos das mulheres. Embora guerreiros, não são agressivos. Alegres, gostam
profundamente da vida. Revelam-se, às vezes, irônicos, maliciosos, prolixos e brincalhões.
Para os filhos de Oxalá, a idéia e o verbo são sempre mais importantes que a ação; não sendo raro
encontrá-los em carreiras onde a linguagem (escrita ou falada) seja o ponto fundamental.
Fisicamente, os filhos de Oxalá tendem a apresentar um porte majestoso, principalmente na maneira de
andar. Na constituição física, o filho de Oxalá não é alto e magro como os filhos de Ogum, nem tão
compacto e forte como os filhos de Xangô. Às vezes, porém, essa maneira de caminhar e de se postar dá
lugar a alguém com tendência a ficar curvado, como se o peso de toda uma longa vida caísse sobre seus
ombros, mesmo em se tratando de alguém muito jovem.
Para que o filho de Oxalá tenha uma vida melhor, deve procurar despertar em seu interior a alegria
pelas coisas que o cercam e tentar ceder à sua natural teimosia.
No geral, os filhos de Oxalá são idealistas e defensores dos injustiçados. São muito intuitivos quanto ao
futuro. Seu pensamento original antecipa-se ao de sua época. Têm espírito brilhante e facilidade de
argumentação. São generosos e até pródigos.
Oferendas
1-Toalha ou pano de cor branca; velas brancas; frutas brancas (melão, goiaba, etc.); vinho branco doce
ou suave; flores brancas (todas); fitas brancas; linhas brancas; comidas brancas (canjica, arroz doce,
coalhada adocicada, etc.); pães; mel; farinha de trigo (para circular e fechar por fora as oferendas); coco
seco e sua água colocada em copos; coco verde com uma tampa cortada e um pouco de mel derramado
dentro da sua água; água em cálices ou copos; pedras de cristais de quartzo branco (se for solicitado);
pembas brancas (em pedra ou em pó); milho verde em espiga, cru e ainda leitoso. (Fonte: “Rituais
Umbandistas - Oferendas, Firmezas e Assentamentos”, Rubens Saraceni, Editora Madras.).
2- Faça um círculo com sete velas brancas e coloque ao centro frutas diversas, coco verde aberto, mel e
flores, tudo bem arrumado, e faça seus pedidos em oração e cantos a este amado Orixá. (Fonte: “Código
de Umbanda”, Rubens Saraceni, Madras Editora.).
3- Um coco verde fechado e um coco verde aberto (separar as águas); mel; uvas brancas, pêssegos,
goiaba branca, maracujá, carambola, vinho branco; rosas brancas, palmas brancas, crisântemos brancos;
sete velas brancas. Forrar o chão com as pétalas das rosas brancas e sobre elas dispor as frutas.
Circundar com as palmas e crisântemos, as bebidas (água dos dois cocos e vinho) e o mel. Em torno,
firmar as velas, saudando o Divino Pai Oxalá e fazendo o pedido específico.
Onde oferendar Oxalá: Nos campos abertos, bosques, praias limpas e jardins floridos.
Quando oferendar Oxalá:
- Para ter fé, esperança, paz, serenidade.
- Para acalmar alguma situação ou alguém
- Para despertar a fé de alguém
Firmeza para Oxalá: Um pilão e uma quartinha branca com água.

Amaci:
1-Água mineral com boldo e flor de laranjeira macerados e curtidos por 24 horas.
2- Água da fonte com pétalas de rosas brancas e manjerona, maceradas e depois curtidas por 24 horas.
Cozinha ritualística
1-CANJICA- Canjica branca cozida coberta com algodão, folhas de saião ou claras em neve, com um
cacho de uva branca por cima de tudo. Regar com mel.
2-ACAÇÁ- Cozinhar 1/2 kg de farinha de milho branca, como um angu ou mingau. Deixe esfriar um
pouco e faça bolinhos. Em algumas Casas se põe, às colheradas, em folhas de bananeira passadas ao
fogo e enrola-se. Serve-se depois de frio.

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3-MUNGUNZÁ, mugunzá, ou mucunzá (da língua Quimbundo: “mu'kunza” = milho cozido)- Alimento
ritual feito de grãos de milho branco cozidos em água com açúcar, algumas vezes com leite de coco e de
gado, com pequena quantidade de água de flor de laranjeira. É servido aos adeptos com bastante caldo
e ao Orixá bem compactado, em forma de ebô.
Alguns Caboclos de Oxalá: Pena Branca, Flecha Branca, Montanha Branca, Folha Branca, Lua Branca,
Caboclo das Sete Encruzilhadas, Caboclo Tupã, Caboclo Tupi, Caboclo Tupinambá, Caboclo Sol, Caboclo
Girassol, Caboclo Gira-Mundo, Caboclo Vira Mundo, Caboclo Urubatão da Guia, Caboclo Ubirajara da
Guia, Caboclo Sete Flechas da Guia, Caboclo Sete Estrelas, Caboclo Sete Penas Brancas.
Alguns Exus de Oxalá: Exu Abre Tudo, Exu Arrebata Tudo, Exu Corta Tudo, Exu Desmancha Tudo, Exu
Encruza Tudo, Exu Gira-Mundo, Exu Guarda Tudo, Exu Lúcifer, Exu Maioral, Exu Rei das Almas, Exu Rei
das Sete Encruzilhadas, Exu Rei das Trevas, Exu Sete Cabeças, Exu Sete Encruzilhadas, Exu Sete Estrelas,
Exu Sete Coroas, Exu Sete Infernos, Exu Sete Sombras, Exu Tranca Tudo, Exu Vira Mundo.

TRONO Trono Masculino da Fé


Linha Fé

Fator Fator Puro: Magnetizador


Fator Misto: Congregador
Essência Cristalina
Polariza com Logunan Tempo
Cor Branco, dourado, transparente.
Fio de Contas Contas e Miçangas brancas e leitosas. Firmas Brancas.
Ferramentas Jóias em prata, caramujo, sol, cajado, pomba de prata, moedas e
búzios.
Para Oxalá de Oromilaia acrescentamos olhos de prata.
Ervas 1-Adriano Camargo relaciona estas ervas para Oxalá:
Quentes ou agressivas: Açoita cavalo, erva de bicho, mamona, orégano,
alho, fumo (tabaco), comigo ninguém pode.
Mornas ou equilibradoras: Alcachofra, alcaçuz, alecrim, alfazema,
aquiléia (mil folhas), bardana, boldos (todos), girassol, hortelã, incenso
(folhas da planta), levante, manjericão, manjerona, rosa branca, sálvia,
tomilho, folha.
da costa (ou saião).
Frias ou específicas: Algodoeiro, angélica, anis estrelado, Artemísia,
cravo da Índia, ipê roxo, jasmim, laranjeira, louro, noz de cola (ou obi),
pichuri, saco-saco, sândalo, verbena.
2- Mais ervas de uso comum: Agapanto branco (ou lírio africano),
aguapé (golfo de flor branca), alecrim (da horta, de tabuleiro, do mato
etc.), angélica, alfavaca, arruda, baunilha, barba de velho, colônia,
camomila, chapéu de couro, capim limão, coentro, camélia, cambará,
carnaubeira, crisântemo branco, erva cidreira, erva-doce, eucalipto,
erva de Santa Luzia, fava de tonca (ou cumarim ou cumaru), folha de
uva branca, folha do cravo, folha da fortuna, funcho, gerânio branco,
goiabeira branca (folhas), malva branca, maracujá (flores), macela,
neve branca, palmas brancas, palmas de Jerusalém, patchuli, poejo,
salsa da praia, Tapete de Oxalá (é um tipo de Boldo, mas NÃO é o
“boldo do Chile”), umbuzeiro.
Símbolos Estrela de cinco pontas (que desperta a Magia da Fé no ser humano);
cruz; a pomba branca da paz.
Ponto na Natureza Praias desertas, colinas descampadas, campos, campinas, parques,
bosques, montanhas, mirantes; qualquer lugar limpo e agradável.
Flores Rosas brancas, de preferência sem espinhos, e todas as flores que
sejam dessa cor (lírio branco, lírio da paz, palma branca, margarida
branca, copo de leite etc.); girassol; jasmim; lágrima de Cristo.
Essências Aloés, almíscar, lírio, benjoim, flores do campo, flores de laranjeira.

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Pedras e Minérios Pedra de Oxalá: Cristal branco- Dia indicado para a consagração: todos-
Hora indicada: 12 horas
Minério de Oxalá: Ouro- Dia indicado para a consagração: domingo-
Hora indicada: 06 horas.
Metais Prata, platina, ouro (branco e amarelo).
Saudação Exê Uêpe Babá, Oxalá é meu Pai; Êpa, êpa Babá (viva o Pai).
Planeta Sol.
Dia da Semana Todos, especialmente a Sexta-Feira.
Chakra Coronário (da coroa ou do topo da cabeça)- Está associado ao Sentido
da Fé, que na Umbanda é regido pelo Orixá Oxalá.
Localização: Topo da cabeça. Abre-se para o alto, no sentido vertical.
Importância deste chakra: É o primeiro chakra a receber os estímulos
do espírito. Abre-se em forma de funil para o Universo, representando
a ligação entre o ser humano e o Divino. É considerado o centro
energético mais importante do corpo humano (a Energia Vital entra
pelo Chakra da Coroa e se espalha aos demais chakras).
É representado por uma coroa, capacete ou flor de lótus que se abre
para o céu, como símbolo do despertar da espiritualidade e da
consciência humana. .
Na Umbanda, este chakra é chamado de “a coroa do médium”.
Glândula relacionada: Pineal (ou epífise)- Até há pouco tempo
acreditava-se que a pineal era um órgão atrofiado e de funções
indefinidas. Mas os cientistas descobriram muitas funções importantes
nesta glândula: semelhante a uma antena, a pineal capta radiações
eletromagnéticas da lua (que regula ciclos menstruais, por exemplo) e
as radiações eletromagnéticas do sol; desperta a produção de certas
substâncias neurotransmissoras que estimulam a atividade física e
mental; ativa a produção de hormônios sexuais no início da puberdade,
dando início ao ciclo da reprodução humana. Está presente também
nos os animais, captando os campos eletromagnéticos da Terra e
orientando as migrações das andorinhas e das tartarugas, por
exemplos.
Saúde Partes do corpo regidas pelo chakra coronário: Cérebro, cerebelo.
Bebida Água mineral; água de coco; vinho branco doce; vinho tinto doce;
“águas de Oxalá” (deixar uma porção de canjica de molho em água
mineral ou de coco e depois utilizar essa água; ou cozinhar a canjica e
utilizar a água do cozimento); champanhe branco.
Animais Pomba Branca, Caramujo, Coruja branca.
Comidas Cozinha ritualística: Canjica, Acaçá, Mungunzá.
Frutas: Uvas verdes, coco seco, coco verde, pera, maçã verde, damasco,
melão, bergamota, pêssego, lima doce, laranja mimo do céu, goiaba
branca, frutas de polpa branca em geral, frutas suaves em geral, nozes,
castanhas, amêndoas.
Legumes, raízes e verduras: Berinjela, gengibre, agrião.
Números Na Umbanda, Oxalá é associado ao número 01.
No Candomblé, Oxalufã (o Oxalá Velho) é associado ao número 10,
enquanto Oxaguiã (o Oxalá Jovem) é associado ao número 08.
Data Comemorativa 25 de Dezembro
Sincretismo Na Umbanda: Jesus Cristo
No Candomblé:
-Oxalá Obocum, Oxalá Olocum e Oxaguiã: Menino Jesus de Praga;
-Oxalufã: Senhor do Bonfim;
-Oxalá Dacum e Oxalá Jobocum: Sagrado Coração de Jesus;
-Oxalá de Oromilaia: Espírito Santo ou Santa Luzia.

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OXALÁ E lOGUNAN

OYÁ TEMPO ou LOGUNAN

Logunan é a Orixá que está assentada negativo (cósmico) do Trono da Fé.


Junto com Oxalá, dá a sustentação a todas as manifestações da Fé e amparo a todos os “sacerdotes”
virtuosos que estimulam a evolução religiosa dos seres.
O campo preferencial de atuação da Mãe Logunan é o religioso, onde Ela atua como ordenadora do caos
religioso. Rege a religiosidade nos seres. Absorve a fé em desequilíbrio, para reconduzir os seres ao
caminho do equilíbrio.
Ela é o próprio espaço-tempo onde tudo se manifesta. Por isso dizemos que é uma Divindade
atemporal, ou seja, é em Si o próprio Tempo, não está sujeita ao Tempo, mas rege o seu sincronismo.
Nossa relação ou noção de espaço-tempo depende da movimentação dos astros no espaço, e daí vêm
os conceitos de dia e noite, bem como o nosso senso cronológico.
Simbolizada pela espiral do Tempo, manifesta-Se em todos os locais, assim como Oxalá, com o qual faz
par, na Linha da Fé.
Sendo um Orixá Cósmico, Ela pune quem se aproveita com más intenções das Qualidades Divinas
relacionadas com a Fé e a Religiosidade.
Tempo é ”o vazio cósmico” onde são retidos todos os espíritos que atentam contra os princípios divinos
que sustentam a religiosidade na vida dos seres.
A essência cristalina irradiada pelo Divino Trono Essencial da Fé é neutra, quando irradiada. Mas como
tudo se polariza em dois tipos de magnetismos, então o pólo positivo e irradiante é Oxalá e o pólo
negativo e absorvente é Logunan.
Oxalá é o Sol da vida enquanto Logunan é o Tempo, onde tudo se realiza.
Oxalá é a Fé abrasadora enquanto Logunan é o gélido Tempo, onde são desmagnetizados os seres
desequilibrados nas coisas da Fé.
Oxalá é o Pai amoroso que fortalece o íntimo dos seres e os conduz ao encontro do Divino Criador
enquanto Logunan é o Tempo por onde caminham os seres que estão buscando o Criador.
Oxalá é a Fé de Deus nos Seus filhos enquanto Logunan é o rigor divino para com os filhos que Lhe
voltaram às costas.
Oxalá é o Orixá da Fé enquanto Logunan é o Orixá do Tempo, pois é o tempo que atua no ser,
acelerando sua busca pela Fé ou afastando-o das coisas religiosas, direcionando sua evolução para
outros sentidos da Vida.
Oxalá é passivo no seu magnetismo de corrente contínua, cuja irradiação estimuladora da Fé chega há
todos, o tempo todo enquanto Logunan é ativa no seu magnetismo de corrente alternada, onde uma
onda espiralada estimula a religiosidade, enquanto a outra onda esgota a espiritualidade na vida dos
seres emocionados, fanatizados ou desequilibrados.
Enquanto Oxalá é irradiante, Logunan é absorvente.
O Trono Feminino da Fé é encontrado em várias culturas, como uma Divindade atemporal e que se
mostra como o espaço onde tudo acontece (a abóboda celeste).

AS CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE LOGUNAN


Os Filhos e as Filhas de Logunan são introspectivos e até um tanto tímidos, pois a natureza forte de sua
Mãe Divina exige deles uma certa “beatitude”, já que, das Mães Divinas, Ela é a mais rigorosa com os
seus filhos relapsos.
São Simpáticos, discretos, silenciosos, observadores, amigos e conselheiros, emotivos, mas guardam
suas emoções para si ao invés de exterioriza-las, lutadores e muito sinceros.

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OXALÁ E lOGUNAN

Podem ser Retraídos, ciumentos, possessivos, evasivos, fugidios, descrentes, desconfiados, não
perdoam uma ofensa, mesmo que for inconsciente. São glaciais nos seus envolvimentos emocionais.
Apreciam as coisas religiosas, o estudo, a música suave ou romântica, um pouco de isolamento,
conversas construtivas, a companhia de pessoas discretas e de homens e mulheres, maduros,
reservados e amorosos.
QUANDO FIRMAR PARA LOGUNAN
Para cortar magias negras
Para afastar eguns
Para “congelar” atuações de magos negros
FIRMEZA PARA LOGUNAN
Bambu, cristal Fumê e cabaça com água.

AMANCI
Água de chuva com folhas de eucalipto e pétalas de rosa amarela maceradas e curtidas por 7 dias.
ALGUNS CABOCLOS DE LOGUNAN:
Caboclo Gira Mundo, Caboclo do Tempo, Caboclo (ou Cabocla) Lua, Caboclo Sete Luas (de Oxalá e
Logunan).
Os Caboclos Velhos também recebem uma regência da Mãe Logunan, dentro do Mistério Ancião
(atravessaram o Tempo, adquiriram a experiência e o saber, aprimoraram a Fé e a Religiosidade, e
atuam nesses campos).
ALGUNS EXUS E POMBA GIRAS DE LOGUNAN:
EXUS: Exu Vira Mundo, Exu Gira Mundo, Exu do Tempo, Exu Porteira da Religiosidade, Exu chave da
Religiosidade, Exu 7 Chaves da Religiosidade (de Oxalá e Logunan), Exu 7 Chaves da Fé e da Religiosidade
(de Oxalá e Logunan), Exu 7 Porteiras da Religiosidade (de Oxalá e Logunan).
Os Exus Velhos também recebem uma regência de Logunan, da mesma forma que os Caboclos Velhos.
E esses nomes ou denominações de Exus também podem ser aplicados às Pomba Giras de Logunan:
Pomba Gira do Tempo, Pomba Gira Chave da Religiosidade etc..
A Senhora Pomba Gira Maria Padilha é regida pelo Mistério do Tempo e atua sobre os desequilíbrios no
campo da Fé e da Religiosidade, cortando as ilusões.
LINHA DE TRABALHO QUE DÁ SUSTENTAÇÃO
Linha dos Ciganos e Boiadeiros

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OXALÁ E lOGUNAN

TRONO Trono Feminino da Fé


Linha Fé

Fator Condutor, Desmagnetizador, Descristalizador.


Essência Cristalina
Polariza com Oxalá
Cor Fumê, prateado, preto e branco, azul escuro.
Aqui, a cor branca simboliza a presença de todas as cores; e a
cor preta simboliza a ausência de todas as cores e representa
o aspecto de absorção e esgotamento da religiosidade
desvirtuada e dos excessos cometidos em nome da Fé.
Fio de Contas Contas e Missangas de suas cores
Ferramentas Ampulheta, Bambu
Ervas Eucalipto, Alecrim, Anis.
Símbolos Aspiral
Ponto na Natureza Campo Aberto ao Tempo
Flores Flores do campo, rosas amarelas, palmas amarelas.
Essências Eucalipto, Alecrim
Pedras Quartzo Fumê e Cristais com incrustações
Metais e Minérios Estanho. Dia indicado para consagração: 3ª feira. Horário: 13
horas
Saúde Cérebro superior e olho direito
Planeta Cosmos
Dia da Semana Todos os dias da semana. Horário: 21 horas
Chacra Coronário
Saudação Olha o Tempo Minha Mãe!
Bebida Licor de anis, água mineral e água de chuva.
Animais Coruja
Comidas Canjica enfeitada com coco ralado ou tirinhas de coco;
acaçás de leite ou acaçás de milho branco.
Números 10
Data Comemorativa 11 de Agosto
Sincretismo Santa Clara

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