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Design de Interiores
Conceito de belo: percepção, proporção e harmonia..........................................2

Harmonia para ambientes internos, sensações que as cores proporcionam


(calor x frio)..........................................................................................................4

Teoria das cores aplicada ao design de interiores..............................................9

Estudo do espaço e princípios ergométricos.....................................................10

Circulação e medidas: relação homem/objetos e mobiliário..............................11

Introdução ao desenho técnico..........................................................................13

Leitura e interpretação de projetos....................................................................15

Flexibilidade projetual: a base de um bom projeto de interiores........................17

Ambientes integrados........................................................................................20

Elaboração, acabamento e apresentação do projeto........................................22

Arquitetura de interiores.....................................................................................28

Tecnologia dos espaços residenciais................................................................30

Referências Bibliográficas.................................................................................33

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CONCEITO DE BELO: PERCEPÇÃO, PROPORÇÃO E HARMONIA

O Designer de interiores é o profissional que cuida dos espaços internos, tanto


residenciais como corporativos. Tem uma visão ampla não somente focado na
estética, mas num conjunto de elementos. Tamanho, ergonomia, proporção,
cores entre outros.

O projeto se refere a toda a parte das ideias e soluções baseadas nas


necessidades especificas de cada cliente. É o conceito e a sua representação
técnica. Ele é representado por plantas, memoriais, referencias, esquemas,
3Ds, etc. O projeto é algo fundamental em qualquer ação, e na nossa área não
é diferente. O projeto inclui diversos estudos de elementos diferentes dentro
dos ambientes. Quase sempre nasce através de uma planta de Layout, onde
determinamos a função (nome) de cada ambiente e a posição e tamanho dos
móveis. Depois são detalhados demais itens que influenciam na execução.

Harmonia

As formas, texturas, cores, iluminação, distribuição, materiais, etc. devem se


relacionar e nunca brigar entre si. Além disso, o bom uso de todos os demais
princípios dá a sensação de um ambiente harmônico.

Proporção

É a relação entre 2 razões (medidas, áreas, espaços). Podemos trabalhar com


ela para enfatizar ou diminuir uma característica de um espaço, por exemplo:
Pés direitos altos demais podem ser visualmente diminuídos com cor escura no
teto; Cores mais escuras ou mais claras nas paredes ou em algumas paredes
de um aposento modificam a percepção da proporção entre largura e
comprimento deste. Todos os elementos devem formar uma composição
agradável; deve-se avaliar a relação dos móveis entre si, com o tamanho , o pé
direito e objetos do ambiente. Também podemos ―brincar‖ com a proporção e
escala para dar interesse. Um bom exemplo é uma sala com todos os móveis
proporcionais e uma luminária muito grande (desde que isso não atrapalhe a
funcionalidade, a circulação ou iluminação).

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Percepção

Seu olhar pode pular de um lado para outro, ir devagar a partir de um ponto e
seguir tranquilamente por toda volta, subir e descer continuamente, tudo isso
atraído pela forma como você distribui e também repete (por isso ritmo está
muito ligado à repetição) cores, linhas, curvas – formas enfim – e objetos.

Através do projeto é que podemos tomar orçamentos, fazer escolhas em


termos de proporção, cor e materiais. É como se fosse um mapa que mostra
onde queremos chegar.

Nos dias de hoje utilizamos de recursos 3D para visualizar o resultado e


perceber se existe alguma interferência. É uma forma de ir sentindo como o
ambiente ira se tornar.

O gerenciamento, ou acompanhamento, é a parte onde o que foi planejado


(projetado) precisa se tornar real. Envolve etapas como escolha de
fornecedores, tomada de orçamentos, visitas à obra, escolha de amostras,
controle do cronograma, visitas as lojas de mobiliários, entre diversas outras
tarefas chegando na produção, ou decoração.

É a parte mais humana do processo onde a equipe precisa interagir e controlar


todas as etapas, dando respostas rápidas para as dúvidas e situações de obra.

O gerenciamento é tão ou mais importante, pois é cuidar para que o projetado


seja bem feito, dentro de um prazo e de uma verba aprovada. Os serviços são
interdependentes e precisam estar bem coordenados em suas etapas.

A palavra estética vem do grego aisthésis que significa percepção, sensação e


sensibilidade. E esse é o termo utilizado para a parte da Filosofia que estuda a
beleza, as emoções provocadas por sua percepção e também a noção do feio
(aquilo que é desprovido de beleza).

Georg Hegel, filósofo alemão, defende que a noção do que é belo muda de
acordo com a época em que se vive e não é definida em um só conceito. O que
é feio agora pode ser belo amanhã. O que é bonito hoje pode ser feio
futuramente.

A palavra belo vem do latim bellus, que significa ―lindo, bonito, encantador‖.

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HARMONIA PARA AMBIENTES INTERNOS, SENSAÇÕES QUE AS CORES
PROPORCIONAM (CALOR X FRIO)

Esta percepção tem a ver com a história, com a memória e com o aprendizado,
e está relacionada com atributos culturais e de treinamento.

É por esta razão que os esquimós enxergam diferentes tonalidades de branco,


e os índios brasileiros mais variações de verde do que normalmente se
identifica.

Da mesma forma, quem lida muito com cor, como um artista gráfico, um
designer ou um arquiteto, consegue discriminar muito mais matizes do que
pessoas comuns.

Por isto, é provado que a cor tem um forte poder sobre as impressões e
percepções das pessoas, podendo até mesmo alterar seu estado de espírito,
em alguns casos.

Então podemos dizer que elas:

 Podem exercer diversas sensações na criação de ambientes;


 Possuem diversas funções e podem influenciar em nosso ―estado de
espírito‖ (emoções), pois criam diferentes atmosferas, alteram
visualmente as proporções de um ambiente, aquecem ou esfriam,
valorizam ou criam centros de interesse;
 São um dos principais fatores na forma como nos relacionamos com
nosso ambiente e o que ele nos transmite;
 Estimulam nossos sentidos e podem encorajar o relaxamento, o
trabalho, o divertimento ou o movimento.

Conhecemos muito mais sentimentos do que cores, e por isto elas podem
produzir diversos efeitos, que podem ser contraditórios. Por isto é equivocado
rotular uma cor com uma única finalidade.

É preciso entender que elas nunca estão sozinhas no espaço, e por isto
recebem outras diversas interferências e isso modifica completamente o
contexto.

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Amarelo é a mais clara das cores e a que mais se aproxima do branco.

Considerada uma cor quente, o amarelo traz a sensação de calor, estimula,


ilumina, eleva o ânimo, proporciona vivacidade, está associada ao poder e
otimismo. Eleva nossa capacidade de realização e não apresenta aspecto tão
agressivo como o laranja e o vermelho.

O amarelo estimula o apetite e as atividades intelectuais, ideal para ambientes


que necessitam de uma atmosfera ativa.

Esta cor deve ser bem dosada, pelo seu elevado grau de luminosidade, pois
pode causar desconforto visual. O amarelo representa o sol, então vale investir
nesta cor quando o ambiente for escuros ou sem janelas.

A cor laranja, considerada também cor quente, traz as mesmas propriedades


do amarelo, porém num grau mais elevado.

Ela representa energia, calor, fogo, podendo proporcionar vitalidade,


dinamismo, elevar o nosso ânimo e reduzir a depressão.

Conforme a Cromoterapia (prática de utilização das cores na cura de doenças),


o laranja diminui as inibições e é indicado contra baixa vitalidade.

É ainda um estimulante físico e mental, alargando a mente e abrindo-a para


novas ideias. Assim, ela pode ser empregada em locais de trabalho e estudo.
Também estimula o apetite.

Cor do fogo e do sangue, o vermelho é a mais importante para muitos povos


por ter maior ligação ao princípio da vida.

Ainda considerada cor quente, é excitante, anima, traz confiança, força de


vontade e agilidade para tomarmos iniciativas.

Esta cor estimula as emoções, inibe o medo e as preocupações, mas também


e pode produzir nervosismo. Por ser estimulante e dinâmica deve ser usada
com cautela.

Obs.: A dica é mesclar diferentes tons para não sobrecarregar o espaço.

O azul é considerado cor fria, causa impressão de profundidade no ambiente.


O azul é frio, e pode estimular serenidade, paz e repouso.

Segundo a Cromoterapia, é uma cor sedativa e curativa. Assim, em ambientes


de repouso, relaxamento e tranquilidade como no quarto, ele é bem indicado.

Mas deve-se ter cuidado com o tom, pois pode também deprimir ao fim de
algum tempo. O azul em sua tonalidade mais clara, traz sensação mais alegre,

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já em seu tom escuro, representa profundidade de sentimento e amplitude ao
ambiente.

É uma cor com sensação refrescante podendo ser utilizada em lugares


quentes. Em lugares gelados deve ser evitada pois aumenta a sensação de
tristeza e frio.

Considerada ainda cor fria, ela estimula nosso lado psíquico e espiritual,
lucidez, equilíbrio nas atitudes. Está ligada à ideia de saudade, ciúme,
sabedoria, respeito e espiritualidade.

A cor roxa pode ser empregada em ambientes mais tranquilos, de atividades


espirituais ou de meditação, no quarto ou em outro ambiente de relaxamento.

Obs.: Alie ao dourado para transmitir riqueza.

Verde é a cor que está no ponto de equilíbrio entre claro e escuro, calor e
frio.

Traz ao ambiente uma sensação reservada e repousante. Simboliza o bem-


estar, a saúde, frescor, esperança, segurança, equilíbrio, juventude,
tranquilidade e suavidade.

O verde é muito utilizado nos ambientes pois tem uma grande variedade de
tons com sensações agradáveis e confortáveis, e aceita facilmente
composições com outras cores.

No seu tom claro torna-se uma cor tranquilizante e até sedativa, podendo ser
utilizada em quartos, salas de estar e escritórios.

Em seu tom mais escuro pode trazer sensação de seriedade e segurança.

O marrom é uma cor que simboliza melancolia, mas também resistência e


vigor.

Tem relação com tons de terra e como tem relação com muitos materiais
naturais, como madeira, lã, couro, é uma das preferidas no âmbito
residencial.

O marrom é uma boa cor para atividades que exijam concentração, como
bibliotecas e escritórios.

Transmite ainda sensação de sobriedade e austeridade. Dependendo da


tonalidade, pode ser acolhedor ao ambiente. Transmite conforto.

O branco representa a paz, pureza, limpeza, estabilidade, luminosidade,


simplicidade.

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O preto é uma cor sofisticada, imponente. Possui a propriedade física de
absorver quase todos os raios luminosos que incidem sobre ele, por isso
pode literalmente esquentar o ambiente.

Pode transmitir a sensação de seriedade e prudência, mas combinado


com outras cores, traz uma sensação alegre.

A aplicação de cores no ambiente pede equilíbrio; se pintar uma parede de


vermelho, é bom pensar em aplicar tons neutros nas outras paredes;

A composição de tons de uma só cor também fica boa e pode ser feita
mesclando os mais claros com os mais escuros;

Escolha um tom para servir de base e um mais vibrante para a parede, levando
em conta a cor dos móveis e das cortinas;

Quem pretende ousar com matizes mais fortes ou vibrantes deve escolher a
parede principal do ambiente – como a que fica de frente para a porta da
entrada, que chama a atenção – e evitar destacar paredes recortadas;

Para ampliar ambientes pequenos a regra geral é usar cores claras e outras
que ―afastem‖, como o azul e o verde;

No teto, use uma cor mais escura para rebaixar o pé-direito (distância do piso
ao teto) alto, ―diminuindo‖ o ambiente. Se o espaço for pequeno, sempre opte
branco para ―ampliar‖;

Para obter definição espacial é ter o piso mais escuro do que a parede, que
deve ser mais escura do que o teto;

Na cozinha, fuja da ditadura do branco. Lembre-se que cores quentes e


estimulantes como vermelho, laranja e amarelo podem aumentar o apetite,
então para quem tiver necessidade de algum tipo de dieta é recomendável
cores mais calmas;

O excesso de luminosidade de uma parede branca atrás da televisão atrapalha


a concentração na tela; a dica é por uma estante ou outra cor na parede.

A escolha das cores para o piso, as paredes e o teto de um ambiente, além de


proporcionar diversas sensações, como excitação ou serenidade, pode criar
efeitos óticos. Isso porque as cores têm o poder de criar profundidade,
evidenciar volumes e se integrar ao meio externo, ampliando ou reduzindo as
dimensões de um cômodo.

Por isso é tão importante decidir sobre a paleta, em que superfícies ela será
aplicada e ainda levar em conta quem vai usar o espaço, os gostos dos
moradores ou clientes e o que você deseja transmitir naquele local. Quanto ao
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clima, de modo geral, tons claros assentam em regiões quentes, pois não
retêm calor. As mais escuras e saturadas, por trazer acolhimento, são ótimas
para locais frios.

E para combinar as cores nas superfícies, móveis e adornos, harmonia e


equilíbrio não podem ser esquecidos! Se pintar uma parede de vermelho, por
exemplo, maneire nas demais. Fato é que na decoração há cada vez menos
regras.

Se você quer amplitude, a impressão de um espaço maior, invista em um piso


escuro, em oposição às paredes e teto de cores claras. Também é uma ótima
maneira de obter definição espacial.

Cores escuras em toda a superfície? Esse truque não é recomendado para


espaços pequenos, mas em áreas maiores é ótimo para deixar o clima
acolhedor.

Para alongar um cômodo, a saída é combinar paredes escuras com teto e piso
claros, criando ―linhas horizontais‖ que realçam o efeito.

Nuances claras no piso, parede de fundo e teto, junto a paredes laterais


escuras, estreitam e aprofundam o ambiente, dando a sensação de um pé-
direito mais alto.

Se a ideia for diminuir a profundidade, a dica é pintar apenas a parede de fundo


com uma cor escura e deixar as outras com uma paleta suave.

Preto: Sóbrio, o preto é associado a elegância, nobreza e sofisticação. Porém,


merece atenção: se usado com predominância no ambiente pode pesar no
visual. É perfeito para um espaço com pé-direito alto.

Vermelho: Energético e vibrante, também deve ser usado com moderação, pois
tem grande poder sobre o estado de ânimo, causando excitação, irritabilidade e
agressividade. Aplicado na medida certa, sugere força, virilidade e dinamismo.

Laranja: Uma cor quente, estimulante, acolhedora e que contagia o ambiente


de alto astral. Sua alegria remete à infância, brincadeiras e sabores agradáveis.
Usada em copas e cozinhas, estimula o apetite. Em tons mais escuros, sugere
estabilidade.

Amarelo: Instigando a ação, o encorajamento, a realização e a criatividade, o


amarelo também ajuda a esquentar e iluminar áreas escuras e/ou frias. Muito
vibrante, pode incomodar em grandes superfícies.

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TEORIA DAS CORES APLICADA AO DESIGN DE INTERIORES

De acordo com um artigo publicado no American Society of Industrial Design, a


ciência pode ajudar os designers a entenderem melhor como seus clientes
respondem às formas e cores, melhorando a probabilidade de satisfação nos
projetos. Isso tem levado alguns designers nos Estados Unidos a trabalharem
em parceria com psicólogos, visando entender melhor as necessidades de
cada pessoa e adequando os ambientes com design direcionado.

Por muito tempo, as cozinhas seguiram linhas claras e com uso extenso de
azulejos e pisos brancos, buscando a sensação de higiene e limpeza. No
entanto, apesar da dominância da cor branca nas cozinhas, o uso de pontos de
cores está cada vez mais comum, principalmente para compensar a área
reduzida e a necessidade de integração a outros espaços.

Acrescentando mais personalidade e integração os pontos de azulejos como


revestimentos estilo ladrilhos hidráulicos tomam conta do espaço. Armários
também não precisam ser inteiramente brancos. Tons e texturas amadeirados
podem ser utilizados, passando a sensação de um ambiente mais
aconchegante e quente, diferente da sensação fria do branco.

Revivendo os escritórios e ambientes corporativos retratados em filmes


clássicos, todos eles com tons escuros ou cinza, reafirmamos a busca pela
seriedade e monotonia. No entanto, muitas empresas modernas já alcançam
dinamicidade e eficiência, sem monotonia cromática, mas sim com o uso de
pontos de cores, painéis e mix de texturas.

Em geral, clientes e designers de interiores dão maior importância para as


salas, por serem ambientes de grande convivência familiar ou social. Para isso
buscam maior diversidade de cores nestes ambientes, mesmo sem um
propósito para as mesmas. Identificar gostos e percepções dos clientes é
essencial para que o trabalho atinja o objetivo esperado. Importante ressaltar
que as cores podem ser transmitidas tanto na forma de texturas, quanto na
forma de objetos de decoração.

Os quartos devem transmitir tranquilidade e sossego. Muitos clientes gostam


somente de cores super claras e sóbrias. O que tem sido muito usado nos
quartos ultimamente é a adição de texturas como revestimentos em 3D,
tijolinhos e papéis de parede que dão movimento. Estes são detalhes que
quebram a monotonia sem pesar no ambiente proporcionando um local de
descanso, além de um ambiente de contemplação.

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ESTUDO DO ESPAÇO E PRINCÍPIOS ERGOMÉTRICOS

O televisor, DVD e vídeo game também exigem espaço e mobiliário adequados


para o uso. Poltronas, chaises, cadeiras auxiliares também podem se tornar
peças importantes para suprir necessidades particulares de muitos clientes.

O mobiliário do quarto pode parecer básico: cama e armários. Contudo, cada


pessoa tem necessidades especificas que devem ser supridas por meio de
mobiliário ou equipamento adequado.

Não existindo closet, o guarda roupas deve acomodar (com folga) todas as
roupas, calçados e acessórios das pessoas que dormem no quarto, evitando o
deslocamento até outro cômodo.

Existem roupas longas (vestidos, ternos, casacos, sobretudos) que nem


sempre podem ser acomodados em prateleiras ou dobrados no cabide, deve
existir ao menos um compartimento no armário para acomodar tais peças

Roupas pequenas (cachecol, roupa intima, meias, gravatas, cintos, lenços,


etc.) devem ser acomodadas em gavetas em quantidade suficiente para ser
rapidamente encontradas.

Muitas vezes existe a necessidade de uma cômoda para acomodar camisas,


roupas do cotidiano ou peças de uso mais frequente, ou ainda peças menores
que não podem ser penduradas em cabides como roupas de bebê.

O banheiro ganhou muito espaço principalmente até a década de 1980,


chegando a ganhar o conceito de banheiro spa, no qual se tinha tudo: sauna,
banheira de hidromassagem, piscina, integração de som e vídeo, etc.

Apesar de existirem papel e tecido que podem ser aplicados em áreas úmidas
(não molhadas), a durabilidade e higiene ainda são discutíveis.

Madeiras em áreas úmidas e molhadas devem receber tratamento adequado


(naval).

As pedras de forma geral (inclusive granitos e mármores como o travertino) são


permeáveis a água ou óleo, por isso, é desaconselhado o uso dessas pedras
no banheiro sem a devida impermeabilização.

Iluminação de espelho: frontal = maior conforto.

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CIRCULAÇÃO E MEDIDAS:

RELAÇÃO HOMEM/OBJETOS E MOBILIÁRIO

Em ambientes cada vez mais reduzidos, todo centímetro é válido. Cada


cômodo da casa, levando em conta quesitos como ergonomia e circulação.

Forro de gesso

Se o pé-direto for maior que 2,60 m, é possível criar um forro de 13 cm para


embutir a iluminação. Se a altura for mais baixa, esqueça o forro.

TV

Tente deixar 3 m do encosto do sofá até a televisão, ou o máximo possível.


O móvel que abrigará o aparelho deve ter pelo menos 60 cm de profundidade
para acomodar os demais equipamentos.

Tomadas

Siga a medida padrão: a 30 cm de altura do chão.

Tapete

Usar um tapetão enquadrando todos os móveis ou dividir os ambientes com


tapetes menores. O ideal é que o tapete fique cerca de 20 cm a 50 cm debaixo
do sofá.

Porta

A porta de entrada deve ser maior do que as outras, porque é por ela que
passarão os móveis e eletrodomésticos na mudança. Para evitar problemas,
atente também para as medidas do elevador. As portas internas podem seguir
o tamanho padrão, de 70 cm de largura.

Sofá

Para ter um sofá confortável, a profundidade ideal é 95 cm. Já Gustavo conta


que uma medida clássica para duas pessoas é 1,10 m ou 1,20 m de largura.
Para acomodar três lugares, a medida pula para 1,60 m a 1,80 m.

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Mesas de apoio

Mesas laterais com 30 cm de largura por 70 cm de comprimento já resolvem a


questão. Deixe uns 40 cm a 60 cm de circulação entre os móveis.

Pendente

Deve ser instalado entre 75 cm e 85 cm a partir do tampo da mesa. Ele precisa


estar sempre mais próximo da mesa do que do teto.

Cortina

A altura deve ser do chão ao teto. Além de melhorar o acabamento, essa


solução amplia o pé-direito. Acrescente 20 cm a cada lateral.

Sanca

Deixar um espaço de 15 cm entre a sanca e a parede para a instalação


de cortina rolô ou xale.

Mesa de Jantar

Uma mesa retangular com 90 cm de largura já é confortável. Uma mesa


redonda com 92 cm de diâmetro também está de bom tamanho. É preciso
deixar um espaço de circulação de 80 cm a 1 m entre a mesa e o aparador. Se
o espaço é pequeno, opte por um banco fixo rente à parede, assim você
economiza bons centímetros. Calcule 60 cm para cada lugar e, se a cabeceira
for ocupada, mais 30 cm. Seguindo estas medidas, não haverá sobreposição
de jogo americano.

Interruptores

Devem estar entre 90 cm e 1 m de altura em relação ao chão, e sempre no


mesmo eixo da tomada.

Nichos e prateleira

São ótimos aliados em espaços pequenos. Modelos com 10 cm ou 15 cm de


profundidade são ideais para guardar copos e objetos de decoração.

Tapete na mesa de jantar

Só use se o modelo tiver pelo menos 1 m a mais que a mesa, assim ele não
ficará embolado com o arrastar das cadeiras.

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INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO

A forma de representação gráfica é utilizada como base


do projeto na arquitetura, no design e na engenharia. O desenho técnico é a
ferramenta necessária para a interpretação e representação de um projeto, por
ser o meio de comunicação entre a equipe de criação e a de fabricação (ou de
construção); nesse contexto ele pode ser interpretado como a linguagem
gráfica que representa as formas, dimensões e posicionamento de objetos e
suas relações com o meio.

As escalas são utilizadas para ampliar ou reduzir o objeto projetado, de acordo


com a precisão desejada. As escalas são trabalhadas da seguinte forma:

Escala de tamanho natural:

1:1

Escala de ampliação:

2:1

5:1

10:1

Assim tem-se: 20:1, 50:1, 100:1, após a multiplicação por 10.

Escala de redução:

1:2

1:5

1:10

Assim tem-se: 1:20, 1:50, 1:100, após a divisão por 10.

Vistas ortográficas ou vistas ortogonais são as projeções de um objeto a partir


de observadores situados no infinito, perpendiculares aos planos de projeção.
Quanto à disposição das vistas, dois modelos podem ser encontrados com
maior facilidade: o método europeu (que dispõe as vistas no primeiro diedro) e
o método americano (que adota o 3º diedro).

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Imagem: PierLeb - dessin perso. Projeções ortogonais de uma casa. O esboço mostra as
vistas: frontal em corte, superior em corte e lateral esquerda. pt.wikipedia.org

Usualmente são utilizados papéis especiais de dimensionamentos


normalizados para a confecção do desenho, entre eles os mais usados são os
da séries A que tem suas medidas em milímetros, nas dimensões:

A0 - 841 x 1189 = 999949 milímetros²

A1 - 594 x 841 = 499554 milímetros²

A2 - 420 x 594 = 249480 milímetros²

A3 - 297 x 420 = 124740 milímetros²

A4 - 210 x 297 = 62370 milímetros²

A5 - 148 x 210 = 31080 milímetros²

(sendo milímetros² uma unidade de medida de área usada pelas normas


técnicas internacionais.)

No seu contexto mais geral, o Desenho Técnico engloba um conjunto de


metodologias e procedimentos necessários para o desenvolvimento e
comunicação entre projetos, conceitos e ideias e, no seu contexto mais restrito,
refere-se às especificações técnicas de produtos e sistemas.

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LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS

Uma representação (completa ou parcial) em escala reduzida de um objeto,


sistema ou estrutura de engenharia ou arquitetura, ou ainda, o esboço.

Uma maquete pode ser estática, se visa analisar o aspecto físico do que está
sendo modelado, ou dinâmica, se visa analisar o comportamento funcional do
que está sendo modelado.

Existem várias escalas de miniaturas. A escala é dada pela relação entre o


objeto real e o objeto em miniatura. A escala 1/18 significa que a miniatura é 18
vezes menor do que o objeto real. É uma escala muito utilizada em réplicas de
veículos (carros, motos e militaria).

Mais uma vez, essa relação (escala) deve ser aplicada a todas as quantidades
de interesse do protótipo observando os requisitos de similitude do modelo,
permitindo testes significativos. Um método para determinar a razão de escala
ideal para cada situação é a análise dimensional.

Em geral um projeto possui três características fundamentais:

 tempo (início e fim),


 recursos (pessoas, ferramentas etc.) e
 trata de algo que não existia anteriormente.

A organização em que o projeto está inserido pode ser de duas categorias: ou


é uma organização que vive de projetos, ou é uma organização que adotou o
gerenciamento por projetos para a sua administração.

O projeto de arquitetura de interiores é o planejamento de tudo que se pretende


fazer com o espaço físico disponível, aliando praticidade, funcionalidade e
estética. A concepção do projeto é feita com interação direta do cliente, através
de uma entrevista que mapeará suas necessidades e desejos, levando em
consideração inúmeros fatores, entre eles o perfil do cliente e o capital a ser
investido.

Um projeto feito por um arquiteto irá englobar todos os aspectos inerentes a


arquitetura de interiores, tais como revestimentos, hidráulica, elétrica, forro,
iluminação e mobiliário. Tudo é devidamente mensurado e especificado dentro
do espaço disponível, para que não haja espaços vazios e/ou mal utilizados.

Um bom projeto é desenvolvido de forma personalizada de acordo com os


sonhos e anseios do proprietário, aproveitando da melhor maneira possível os
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espaços do ambiente, além de auxiliar na escolha dos materiais apropriados.
Tudo isso dentro de um orçamento pré-determinado pelo cliente, ou seja, o
projeto será idealizado de acordo com o montante de recursos que o
proprietário tiver disponível para gastar.

Em resumo, a condição básica para uma construção ter o menor custo e ser
útil aos seus futuros ocupantes é o planejamento, o que começa pelo projeto
arquitetônico, daí a sua extrema relevância.

O projeto de interiores é um conjunto de informações necessárias para se


executar um ambiente bem planejado e estudado por dentro, com a função de
criar um espaço confortável e bem dimensionado. Esse tipo projeto pode ser
desenvolvido logo depois do Projeto Arquitetônico definido no papel (O Projeto
Arquitetônico é, resumidamente, o que define a estrutura da construção, as
alvenarias, aberturas, coberturas, níveis de piso…etc.), bem como, para obras
em construção ou edificações antigas.

O projeto de interiores pode ser desenvolvido para qualquer tipo de ambiente


interno ou externo (como varanda ou área da piscina, por exemplo) e para
qualquer tipo de construção, como por exemplo, construção residencial,
comercial ou industrial.

Esse tipo de projeto é essencial para ajudar a finalizar a construção por dentro
dos ambientes ou para reformar algum espaço, sendo assim o projeto de
interiores está presente sempre quando é necessário se fazer uma reforma,
adequação, restauração, ou qualquer modificação interna.

O projeto de interiores pode ser bem complexo, minucioso e detalhista porém o


mais importante é que ele seja exequível, ou seja, que apresente informações
necessárias para quem vai executar esse projeto e torna-lo algo real. Para este
projeto é fundamental definir a posição dos móveis fixos e soltos,
equipamentos hidro sanitários, detalhes do piso e revestimentos de parede,
iluminação e pontos elétricos, pontos de hidráulica, detalhes do forro, detalhes
de tampos e pedras, detalhes específicos e também pode ser composto por
modelagem em 3D.

A modelagem em 3D é fundamental para que o cliente visualize como será o


ambiente acabado, podendo ser representado com móveis, cores, iluminação,
textura, acabamentos, enfim, é uma linguagem global que facilita a
compreensão do projeto e também sua execução.

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FLEXIBILIDADE PROJETUAL:

A BASE DE UM BOM PROJETO DE INTERIORES

Observando-se as plantas ofertadas atualmente na grande maioria das cidades


brasileiras é possível perceber diversas inadequações relativas à:

Espaço - compartimentação, circulação restritiva, aberturas mínimas e


incapacidade para ampliação em virtude de um desenho e uma implantação
inadequados para esta finalidade;

Uso - disposição ou incapacidade para conter o mobiliário, sobreposição de


usos e privacidade comprometida em função dos espaços diminutos. Neste
ponto, pode-se perceber que a área reduzida e compartimentada inviabiliza a
funcionalidade plena dos espaços propostos, principalmente quando se toma
partido dos mobiliários convencionais ofertados pelo mercado. Leite e Oliveira
(2007) apontam que esta miniaturização dos espaços habitacionais, pode ser
observada não somente em HIS, como se imagina, mas na produção geral de
habitações em nosso país. ―Um dos principais ―reflexos na qualidade de vida
das pessoas‖ pode ser observado nos espaços internos das habitações.
Invariavelmente o tamanho das habitações tem diminuído drasticamente
tornando-os diminutos, claustrofóbicos e com capacidade de mobiliamento
desprezível‖ (LEITE E OLIVEIRA, 2007: 2).

Este fenômeno de redução dos espaços habitacionais pode ter relação direta
com o fato de possuirmos edificações erguidas exclusivamente a partir de
parâmetros mínimos estabelecidos pelos órgãos reguladores do setor, além
das questões da redução de tempo e custos de execução, assim como da
disponibilidade de mão-de-obra pouco qualificada no setor.

A qualidade do projeto torna-se o principal objetivo e para atingi-la, Leite (2006)


elege alguns aspectos fundamentais com vistas a dinamizar os aspectos
funcionais:

a) envolver usuários, projetistas, governo e agentes financeiros;


b) considerar a possibilidade de uso como trabalho;
c) estudar o mobiliário com dimensões compatíveis ao espaço e as
características antropométricas da população brasileira;
d) disponibilizar as possibilidades de arranjo humanizadas, orientando
sobre o melhor aproveitamento espacial.

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O desenvolvimento tecnológico trouxe muitas facilidades para a área de
arquitetura e design de interiores.

A tecnologia BIM, as maquetes 3D e a realidade virtual são só alguns exemplos


de como ficou mais prático criar projetos que encantam os clientes e, ao
mesmo tempo, poupam o tempo (precioso) dos profissionais.

O Home Design 3D é um dos mais completos e interessantes para designers


de interiores. Sua vantagem está na sua abrangência, já que é possível simular
um projeto completo. Você pode customizar os ambientes, mudar as portas,
janelas, a cor das paredes e testar os efeitos dos revestimentos.

Outra vantagem do Home Design 3D é a possibilidade de compartilhar os


projetos por e-mail, Dropbox, One Drive e outros serviços de hospedagem de
arquivos.

Ele está disponível para iOS e Android e pode ser baixado gratuitamente, mas
sua versão free tem muitas limitações em relação à versão paga.

O Homestyler Interior Design é aplicativo para design de interiores ajuda a dar


uma visão geral de como os móveis e objetos podem ficar em um ambiente. É
muito simples utilizá-lo: é só tirar uma foto do cômodo em questão e incluir os
itens de decoração e móveis de marcas reais.

O aplicativo também oferece uma galeria com inúmeros estilos de decoração


prontos que podem ser personalizados para trazer inspirações.

Entre os elementos que podem ser incluídos estão móveis, tapetes, pinturas,
espelhos, luminárias, entre outros.

Todo o projeto é feito em 3D, o que garante uma visão realista dos ambientes.
O aplicativo está disponível para iOS e Android e é gratuito.

Para dar início em um projeto é preciso ter em mãos as plantas,


dimensionamento e imagens do espaço no qual o projeto será feito.

Após captar as informações necessárias é elaborado um pré projeto, chamado


de estudo preliminar. Normalmente o prazo dado para elaboração do estudo
preliminar é de até 10 dias úteis após levantamento.

Essa fase do projeto se encerra com a apresentação do projeto


por perspectivas digitais ou manuais ou também por desenhos técnicos
humanizados como elevações.

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Após aprovação do estudo preliminar é onde o projeto começa a pegar formas
e, se for possível, começa-se a fazer estimativa de custos. As definições de
revestimentos e cores são escolhidas nessa fase.

Anteprojeto de interiores

O anteprojeto é considerado um pré-projeto executivo.

Nele se determina tudo o que você quer baseado no estudo preliminar


aprovado, porém com alguns detalhes superficiais para chegar a aprovação.
Essa fase de projeto é a diretriz para o projeto definitivo.

A aprovação dele pelo cliente é o que dá andamento no projeto.

As informações dependem do contratado, mas em um projeto


executivo completo você terá os detalhes de como será executado como os
acabamentos de construção, demolição, elétrica, hidráulica, gesso, iluminação
e mobiliários entre outras coisas dependendo da sua necessidade.

Obs.: Costuma-se pedir pelo menos 15 dias úteis para a entrega desse
documento.

Com o projeto executivo em mãos é onde se começa a fazer orçamentos


concretos para que tudo que esteja no papel seja realizado.

Fundamental para o profissional e para o cliente, o orçamento de um projeto de


interiores envolve muitas variáveis. Experiência do designer, ambiente,
metragem e até a localização do projeto podem ser determinantes para calcular
o preço.

Geralmente, o projeto de design de interiores é contratado para personalizar


ambientes de um imóvel novo, mas há também quem se interesse pelo serviço
para redecorar espaços que já existem. Interiores comerciais (e adequação de
todas as normas necessárias) de lojas, hotéis, museus, baladas etc., também
fazem parte do escopo desses profissionais.

Nesse sentido, o trabalho pode envolver da escolha do piso aos itens de


decoração. Revestimentos, papéis de parede, mobiliário, tapetes, cortinas e até
mesmo a iluminação incrementam essa fórmula.

19
AMBIENTES INTEGRADOS

A integração dos ambientes é uma tendência na hora de construir ou reformar


casas e apartamentos. O principal motivo, além da praticidade, é a sensação
de amplitude que o conceito traz aos projetos arquitetônicos e de interiores.

Antes de realizar este tipo de projeto, é preciso realizar um planejamento,


embasado no cotidiano e nas prioridades de cada cliente, para realizar um
melhor dimensionamento dos mobiliários soltos e reorganizar adequadamente
a decoração.

Integrar cômodos, principalmente salas e cozinhas, oferece mais proximidade


aos familiares, que acabam convivendo mais durante as refeições e os
momentos de lazer. Além disso, ao realizar a unificação de uma sala com uma
cozinha, criar um espaço gourmet é quase inevitável.

Integrar ambientes em uma casa é sempre uma boa opção para quem não tem
muito espaço e quer otimizar o que tem. A integração de ambientes hoje é
muito mais do que derrubar paredes entre cômodos, é uma ação que exige
planejamento e harmonia. É possível ter resultados surpreendentes em poucos
metros quadrados mas também nas casas maiores, o tamanho não impede
que esse tipo de mudança estrutural seja feita.

Para aquelas pessoas que amam receber visitas em casa, integrar os


ambientes garante que várias atividades possam ser feitas sem precisar que as
visitas fiquem se deslocando dentro da casa. Hoje, além do cômodo em si,
existem diversos móveis multiusos que fazem com que a conjugação seja uma
opção viável.

Sala e cozinha são dois cômodos que formam uma das melhores combinações
de ambientes integrados. Uma das maneiras de ser feita é demolindo a parede
que os segrega, criando uma grande área única. O uso de uma ilha entre os
dois ambientes, que servirá de base para o cooktop e também como bancada é
uma ótima opção, principalmente para quem gosta de receber os amigos
enquanto prepara o jantar. Outra maneira de integrá-los é removendo apenas
meia parede, criando um balcão que pode servir também como mesa, se for
acompanhado de banquetas.

Integrar a sala com a área externa é uma boa pedida para quem gosta do
contato com a natureza. Ao optar por grandes portas e janelas na parede que
separa a sala do jardim, por exemplo, temos a possibilidade de uma abertura
completa ou parcial, dependendo do uso e da ocasião, o que dá uma maior
flexibilidade ao ambiente. O uso de portas de vidro por essa extensão é uma

20
boa dica, uma vez que integra os ambientes visualmente mas os isola nas
intempéries.

Apostar na integração entre sala e quarto é uma dica para apartamentos


pequenos e para pessoas que moram sozinhas. Ao retirar as paredes que os
separam, ganha-se espaço e praticidade.

Sala e o escritório integrados necessitam de um cuidado muito grande, uma


vez que um ambiente de escritório requer mais privacidade e isolamento. Uma
boa dica é utilizar uma porta retrátil feita em marcenaria, que pode ser fechada
e funciona como um bonito painel para a sala e, quando aberta, torna o
ambiente único.

O escritório conjugado ao quarto é uma boa opção para o conhecido home


office. Nesse caso, o uso da marcenaria é uma ótima dica para a criação de
painéis e estantes que farão um fechamento parcial entre os dois ambientes,
criando maior privacidade para o escritório, mas sem deixá-lo segregado do
quarto.

O closet não precisa necessariamente ter porta e paredes, como um grande


armário. O cômodo pode ser feito com o uso de prateleiras e estantes, que,
combinadas entre si, delimitam sua área e oferecem mais praticidade. Uma
iluminação direcionada e adequada pode ser um detalhe muito importante
nessa junção de ambientes.

Uma opção para conjugar o quarto com o banheiro é utilizar uma parte da
parede em vidro. Através da transparência, os ambientes são visualmente
integrados, mas o quarto fica isolado da área molhada. É interessante que essa
integração seja parcial para também permitir a privacidade.

Cozinha e áreas externas, como o jardim ou a churrasqueira, geralmente são


integradas para otimizar a área de lazer. A remoção da parede e a criação de
uma grande bancada que passe pelos dois ambientes é a indicação para unir
as duas áreas. Portas retráteis também podem ser utilizadas, permitindo que o
ambiente seja revertido em dois, dependendo da situação.

A integração da cozinha com a área de serviço pode ser feita


harmoniosamente com o uso de elementos vazados, como o cobogó, que é
decorativo e muito funcional para a ventilação. Há uma vasta gama de
possibilidades e variedades de materiais de construção vazados no mercado
atualmente.

21
ELABORAÇÃO, ACABAMENTO E APRESENTAÇÃO DO PROJETO

Um projeto de arquitetura consiste em um conjunto de desenhos técnicos,


representações gráficas e documentos elaborados com o objetivo de construir
ou reformar uma obra.

Existem vários tipos de projetos arquitetônicos, que podemos dividir em grupos:

Residenciais: casas e apartamentos

Comerciais: restaurantes, clínicas, lojas, etc.

Empresariais ou corporativos: escritórios e empresas

Institucionais: escolas, museus, hospitais, fóruns e obras governamentais no


geral.

Projetos de arquitetura também trabalham em conjunto com a tecnologia. Veja


como realizar o sonho do seu cliente com a automação residencial

Ao realizar o projeto arquitetônico, o arquiteto precisa seguir os procedimentos


determinados em duas normas da ABNT. São elas:

ABNT/NBR 13532 Elaboração de projetos de edificações – Arquitetura

ABNT/NBR 6492 Representação de projetos de arquitetura

Em um projeto residencial, é necessário saber o número de cômodos, o


tamanho aproximado de cada ambiente, a quantidade de moradores, entre
outras informações.

É interessante criar um check list de perguntas com todos os dados que você
considera essencial para começar a desenvolver os primeiros desenhos.

Esse momento costuma ser desafiador para os profissionais, já que o


relacionamento com os vários tipos de clientes não é algo ensinado na
faculdade — e sim aprendido no dia a dia da profissão.

O arquiteto deve fazer um levantamento de dados para identificar se o terreno


está preparado para receber a obra.

E quais são as informações que devem ser levantadas? A metragem, os níveis,


as condições topográficas e ambientais são alguns exemplos.

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Durante as primeiras visitas, o profissional também pode começar a analisar
a orientação solar do local para garantir o conforto térmico da obra. Em alguns
casos, o arquiteto precisa solicitar um Levantamento Topográfico
Planialtimétrico.

Trata-se de uma planta exata do terreno que, geralmente, é feita por um


topógrafo profissional ou especialista em equipamentos de precisão.

Esse levantamento traz segurança e precisão ao arquiteto, que pode prever


possíveis problemas relacionados ao terreno e se antecipar nos ajustes do
projeto antes que as mudanças não sejam mais possíveis.

No caso de obras já prontas, a visita ao local é necessária para avaliar outros


pontos, como:

 Características gerais do uso do espaço


 Características gerais das ruas e arredores da obra
 Histórico do bairro
 Construções e reformas em andamento nos arredores
 Características dos imóveis vizinhos

O anteprojeto é uma etapa de aprofundamento do estudo. É nesse


momento que o arquiteto define aspectos mais técnicos da obra para
garantir um bom projeto executivo.

As informações necessárias em um anteprojeto podem variar, mas, de modo


geral, são:

 Plantas baixas (com as especificações de cada ambiente)


 Plantas de cobertura
 Plantas de cortes
 Plantas de fachadas
 Planta de localização do terreno
 Planta de situação
 Maquete 3D final

Também é no anteprojeto que o arquiteto começa a pensar nos projetos


complementares, que são o estrutural, hidrossanitário e elétrico. O ideal é
acionar a equipe de parceiros (engenheiros, eletricistas, encanadores) para
validar essas informações.

É importante destacar que reformas de interior de apartamentos, casas, lojas,


etc., não precisam de aprovação da Prefeitura. No caso de apartamentos, é
necessária apenas a aprovação do condomínio.

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Caso o arquiteto não deixe claro o que os profissionais precisam fazer, as
instalações vão precisar ser refeitas. Isso pode gerar mais custos e atraso no
prazo de entrega.

Para evitar esse tipo de problema, o profissional também pode oferecer o


serviço de acompanhamento de obra. Nesse caso, o arquiteto supervisiona
todo o processo, desde a compra de materiais até o acabamento final.

Apesar da padronização das etapas de um projeto de arquitetura, cada


escritório ou profissional autônomo define seu próprio cronograma de trabalho.

Esse processo pode variar de acordo com o tipo de projeto, necessidades de


cada cliente e processos internos da empresa.

Levantamento de um conjunto de informações e dados, objetivando


caracterizar perfeitamente o objetivo, o escopo do contrato, o projeto e o
conjunto de restrições.

a) Definições preliminares:

– Objetivos do cliente e da obra.

– Prazos e recursos disponíveis para projeto e para a obra.

– Padrões de construção e acabamento pretendidos.

– Normas de apresentação gráfica do cliente/contratante.

b) Programa de necessidades/dimensionamento da obra:

– Características funcionais.

– Atividades que irá abrigar.

– Compartimentação e dimensionamento preliminares.

– População fixa e variável (por compartimento e função).

– Fluxos de pessoas, veículos e materiais (interno e externo).

– Mobiliário especifico.

– Instalações e equipamentos básicos por compartimentos.

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c) Informações legais sobre o terreno:

– Escrituras atualizadas, impostos e registros de imóveis (compatíveis com o


levantamento planialtimétrico).

– Certidões vintenárias (para os casos de parcelamento e desdobramento de


áreas).

– Documentos cadastrais (projetos de alinhamento e loteamento,


levantamentos e outros).

– Restrições especificas do loteamento.

– Levantamento arquitetônico detalhado, em escala adequada, de construções


porventura existentes no terreno a serem mantidas ou demolidas.

d) Levantamento planialtimétrico detalhado em escala adequada,


preferencialmente fornecido em sistema informatizado (CAD):

– Limites do terreno (dimensões lineares e angulares, rumos).

– Locação e características das construções vizinhas e internas ao terreno


incluindo numero e níveis de térreo e subsolos e número de pavimentos.

– Arruamentos e calçadas limítrofes.

– Acidentes naturais (rochas, cursos d’água etc.).

– Vegetação existente (locação e especificação de arvores e massas


arbustivas).

– Orientação (norte magnética/data).

– Localização e profundidade (nivél) das galerias de água pluviais, redes de


água e esgoto, energia, telefone, gás etc. (no terreno, na calçada e na rua).

– Curvas de nível espaçadas de metro em metro e seções do terreno.

– RN (referência de nível e locação).

e) Tipos de solo:

– Sondagem de conhecimento do solo, apresentadas de acordo com as


Normas Brasileiras da ABNT 6484/80, segundo diretrizes para sondagens

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– RN e locações a partir do levantamento planialtimétrico do terreno com
desenhos preferencialmente fornecidos em CAD.

– Dados sobre nível d’água (eventualmente poços de visitas) visando subsidiar


a concepção estrutural e o projeto de fundação da obra.

f) Dados geoclimáticos e ambientais locais:

– Temperatura.

– Pluviosidade.

– Insolação.

– Regime de ventos/marés.

Níveis de poluição (sonora, do ar, do solo, da água).

g) Informações sobre o entorno:

– Padrões urbanísticos e arquitetônicos.

– Infraestrutura disponível.

– Tendência de desenvolvimento para a área.

– Condições de tráfego e estacionamento.

– Visuais.

– Proximidades de equipamentos urbanos.

– Fotos do terreno e seu entorno.

h) Levantamento da legislação arquitetônica e urbanística (municipal, estadual,


federal e concessionárias):

– Restrições de uso.

– Taxas de ocupação e coeficientes de aproveitamento.

– Gabaritos de altura das edificações.

– Alinhamentos, recuos E afastamentos.

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– Áreas de estacionamento coberto ou descoberto.

– Exigencias relativas a tipos específicos de edificação.

– Outras exigências arquitetônicas (órgãos públicos e de meio ambiente).

i) Recursos técnicos disponíveis e/ou desejáveis.

j) Mão de obra qualificada.

k) Materiais.

l) Sistemas construtivos.

m) Modalidade de construção da execução da obra.

n) Porte do construtor.

o) Seleção e escolha dos responsáveis pelo serviços, consultorias


especializadas e projetos complementares.

Com base nas informações coletadas (totais ou parciais), é possível elaborar


Estudos de Viabilidade Técnico-Legal e até Econômico que permite verificar
basicamente se o programa, o terreno, a legislação e os custos são
compatíveis com os objetivos do cliente/obra.

Memorial – descreve e justifica a solução arquitetônica proposta, relacionando-


a ao Programa de Necessidades, às características do terreno e do seu
entorno, à legislação arquitetônica e urbanística pertinentes e/ou a outros
fatores determinantes na definição do partido adotado. Acompanha quadro de
áreas estimadas.

Planta baixa – dos principais níveis da edificação que caracterizem uso,


localização, dimensionamento e articulação dos ambientes, permitindo, sempre
que possível, uma primeira apreciação da solução estrutural, das instalações e
pré-orçamento da obra. Podem ser complementadas por cortes esquemáticos
e plantas de situação/implantação esquemáticas.

27
ARQUITETURA DE INTERIORES

É a intervenção detalhada nos ambientes internos e externos que lhe são


correlatos, definindo uma forma de uso do espaço em função do mobiliário, dos
equipamentos e suas interfaces com o espaço construído, alterando ou não a
concepção arquitetônica original, para adequação às necessidades de
utilização.

Esta intervenção se dá no âmbito: espacial; das instalações; de


condicionamento acústico; de climatização; estrutural; dos acabamentos;
luminotécnico; da comunicação visual; das cores; de mobiliários; de
equipamentos; da coordenação de projetos complementares e; da proteção e
segurança.

Estritamente falando, a arquitetura de interiores é um assunto e não uma


profissão. É uma sub-área dos profissionais de arquitetura. A designação do
termo ―arquiteto‖ é protegida (como médico) e não pode ser usada por pessoas
que não tenham as qualificações específicas. Ou seja, somente executa
arquitetura de interiores quem tem a graduação superior em arquitetura e
urbanismo.

Toda formação de arquiteto ocorre em nível superior e tem duração mínima de


cinco anos. No curso são abordados temas como história da arte, história da
arquitetura e do urbanismo, representação gráfica e informática. Além de
resistência dos materiais, construção, planejamento urbano, projeto de
edificações, conforto ambiental, paisagismo, arquitetura de interiores, entre
outros.

O profissional graduado em arquitetura e urbanismo pode atuar em diversas


áreas como: estudo e planejamento de projetos, execução de desenho técnico,
elaboração de orçamento, padronização, mensuração e controle de qualidade,
execução de obra e serviços técnicos. O trabalho arquitetônico começa já na
escolha do terreno para a construção, ou seja, a implantação do projeto. Sendo
assim, desde o ponto chave inicial já exige o trabalho do profissional de
arquitetura.

Quanto à arquitetura de interiores, é requerido que os projetistas considerem


praticamente tudo a ver com a construção de um espaço interno. Deste modo,
tudo que afetará a habitação humana, incluindo materiais, acabamentos,
requisitos elétricos, encanamento, iluminação, ventilação, ergonomia e uso
inteligente do espaço.

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Profissionais de design de interiores, por outro lado, tem tido cada vez mais
contato com elementos técnicos e estruturais dos edifícios. Isto acontece, em
parte, devido às mudanças na tecnologia de design (CAD), bem como
mudanças nas grades dos cursos. Esta situação, no entanto, embaçou a linha
entre arquitetura e design de interiores.

Um designer de interiores trabalha com o arranjo de ambientes. Por isso, ele


tem forte preocupação com a estética, a funcionalidade e o conforto do local
projetado. O profissional, inclusive, define revestimentos, acabamentos, cores e
distribuição de móveis e objetos. Além disso, o designer tem como tarefa
escolher acessórios, objetos, móveis e demais itens que irão compor o
ambiente, de forma harmoniosa e funcional. Para isso, é imprescindível que o
profissional esteja atualizado e alinhado com as tendências do mercado para
oferecer as melhores soluções de acordo com as necessidades dos clientes. O
curso de Design de Interiores tem duração em média de três anos e é
considerado tecnólogo.

Um designer de interiores precisa pensar o espaço coerentemente. É


primordial, portanto, conhecimentos em normas técnicas de ergonomia,
acústica, térmico e luminotécnica além de ser um profissional capaz de captar
as reais necessidades dos clientes e concretiza-las através de projetos
específicos.

Um decorador de interiores está preocupado apenas com a estética do edifício,


incluindo esquemas de cores, móveis e obras de arte. Eles estão envolvidos
com o lado artístico do design e menos com a técnica. Os decoradores de
interiores não se preocupam com o projeto estrutural do edifício. Desse
modo, não precisam ser tão informados sobre os regulamentos de construção.

Um decorador de interiores geralmente não precisará estar envolvido desde o


início da construção e não precisará ter um conhecimento profundo dos
elementos técnicos, como CAD e projeto estrutural. Eles devem, no entanto,
ser muito artísticos e ter um olho fantástico para as tendências de design de
interiores e detalhes estéticos.

Design de interiores: trabalha com o arranjo de ambientes, levando em conta


a estética, a funcionalidade e o conforto. Ele define revestimentos,
acabamentos, cores e distribuição de móveis e objetos nos ambientes. Além
disso, o designer tem como tarefa escolher acessórios, objetos, móveis e
demais itens que irão compor o ambiente, de forma harmoniosa e funcional. Há
graduação tecnológica ou pós-graduação em design de interiores.

29
TECNOLOGIA DOS ESPAÇOS RESIDENCIAIS

A iluminação, o equilíbrio térmico e a proximidade com a natureza são itens


que os arquitetos definem como decisivos para criar esse sentimento.

Cresce a busca por ambientes que trazem atividades que antes eram comuns
fora do lar. Espaços para reunir a família, descansar o corpo e
a mente, meditar, curtir banhos como em um spa, ou para praticar atividades
lúdicas e hobbies ganham terreno nos projetos contemporâneos.

Espaços que antes eram utilizados fora do lar, como o spa, a sala de
massagem, bar gourmet e home cinema. Ambientes com espaço para banhos
especiais e terapêuticos, para receber massagens, meditar, ler um livro ou
curtir o cinema transformam a casa em um ambiente para morar, relaxar,
desacelerar. Hábitos contemporâneos que valorizam a vida saudável também
ganham espaço. Até mesmo uma horta pode fazer parte da casa
contemporânea.

"O conforto externo que uma casa consegue proporcionar é percebido pelo
bem-estar que sentimos internamente".

O segredo para alcançar essa combinação está em uma mistura


de conceitos importantes, como ventilação, iluminação, temperatura e contato
com a natureza, traduzida pelos espaços verdes e até pelos cheiros e aromas
de um jardim ou de uma horta. Assim, a confortável casa contemporânea é
também um antídoto para a conectada vida moderna. Ao mesmo tempo que a
tecnologia traz benefícios, ela também nos deixa mais acelerados e ansiosos.

A casa contemporânea cria uma sensação de conforto ao refletir, em


seus ambientes, a personalidade de seus moradores. Espaços
sofisticados e acolhedores trazem a marca de seus donos. Ao mesmo tempo
em que são funcionais e práticos, são aconchegantes, com ambientes lúdicos.

O home cinema é conjugado com a área gourmet, na qual há grandes espaços


para conversação e convívio. Itens como a iluminação e a automação também
ajudam a traduzir os sentimentos da vida moderna, em ambientes práticos,
mas que ao mesmo tempo preservam o aconchego e a identidade dos
30
moradores. Espaços como adegas, jardins verticais e o cantinho zen
expressam hábitos cotidianos.

Vidros e jardins aproximam o verde dos moradores da casa contemporânea.


Os tapetes são macios e as cortinas, aconchegantes ao toque.

Itens de lazer como os espaços gourmet, o cantinho zen, os jardins verticais


em apartamentos transformam o hábito de voltar para casa em um dos
momentos mais prazerosos do dia. "Espaços que trazem essa sensação de
bem-estar, com a utilização de materiais naturais, como o linho e o algodão,
estão muito presentes nos projetos".

O conforto está em todas as dimensões da casa, seja em um ambiente


específico para a atividade física ou em um local reservado para o
relaxamento. Texturas usadas nas paredes e nos tecidos, o cuidado com a
iluminação natural e o uso da vegetação remetem ao conforto e ao aconchego.
Outra tendência é a integração dos espaços em uma casa multifuncional, que
pode mudar de acordo com o seu morador. Neste ambiente da Animale Home,
o mobiliário é confortável com utilização de tecidos naturais e confortáveis.

Muito além de ter uma adega, o hábito de reunir os amigos em uma casa de
vinhos tem a ver com a busca pelo contrário. Dentro de casa, o caminho
percorrido pode ser o inverso da correria e da vida conectada em alta
velocidade. "Não dá para tomar um vinho com pressa. É um hábito que está
ligado à contemplação, à redução do ritmo".

O mercado já oferece propostas de autogerenciamento, ou seja, sua casa


―ganha‖ inteligência e é programada para realizar esses e muitos outros
processos sem a necessidade de interação do morador a todo momento.

Cozinha high-tech

Sobre automação de ambientes residenciais, a cozinha é um espaço em que


você também tem a oportunidade de acionar sistemas high-tech para detectar
possíveis vazamentos de gás, que avisam você diretamente pelo celular caso
algum acidente aconteça. Esses sistemas permitem até mesmo que as janelas
se abram para que os danos não sejam irreparáveis.

31
Os refrigeradores com telas inteligentes, sensíveis ao toque e com grande
possibilidade de utilização, como criar listas de compras, avisar sobre a
validade dos alimentos, deixar alguns recados, além de interagir, por exemplo,
com a geladeira para saber o que tem dentro, sem a necessidade de abrir a
porta, por meio de câmeras panorâmicas.

A iluminação é a ―menina dos olhos‖ de inovações tecnológicas domésticas.


Entre algumas possibilidades está a de trabalhar com painéis no quarto, no
escritório ou na sala de estar com iluminação feita em fitas de LED, que, por
meio novamente de recursos de automação, podem simular um movimento. Há
também opções de fibra óptica inteligente e sem fios, capazes de transformar a
iluminação de áreas externas e serem modificadas via controle remoto. Tudo
para uma decoração ainda mais viva e personalizada.

O mercado também já liberou alguns recursos inteligentes para a limpeza dos


ambientes. Um que é bastante comentado entre os arquitetos é a central de
aspiração, sistema inteligente que substitui o aspirador de pó e, por meio de
tomadas e mangueiras instaladas na parede, envia o pó coletado para a
central, que fica fora do ambiente via tubulação específica. Essa é uma ótima
opção para ter um ar mais limpo dentro de casa.

As descargas com sensores de presença são uma opção excelente para levar
até seu banheiro uma proposta de tecnologia e economia ao mesmo tempo.
Segundo os desenvolvedores das peças, a economia de água pode chegar a
60%, já que as descargas, quando acionadas, liberam 3 ou 6 litros,
dependendo do tempo que o usuário permanece próximo do sensor central.

Com o crescimento da demanda, soluções de automação e de decoração


tecnológica são cada vez mais acessíveis, e em alguns casos o custo inicial
pode ser abatido mediante a redução do consumo de energia elétrica e água,
por exemplo.

Pesquise sempre por empresas com bons cases de mercado, boa reputação e
avaliação e com experiência em soluções tecnológicas para projetos
residenciais.

Considere sempre a ajuda de profissionais especializados e com experiência


garantida.

32
Referências Bibliográficas

Sobre o autor:

Blog Decoração São Paulo por Marília Veiga.O que faz um designer de
interiores ?

Disponível em:

https://decoracaosaopaulo.com.br/decoracao/o-que-faz-um-designer-de-
interiores/
Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

ROSANA SILVA. Criadora do Simples Decoração, Editora, Especializada em


Design de Interiores, Pintora, Administradora de Empresas, Carioca. Princípios
do Design.

Disponível em:

https://www.simplesdecoracao.com.br/classicos-do-design/principios-do-
design-de-interiores/

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

PUBLICADO EM SOCIEDADE POR GRAZIELE LIMA.AFINAL, O QUE É SER


BELO?

Disponível em:

http://obviousmag.org/graziele_lima/2016/afinal-o-que-e-ser-belo.html

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

Danni Couto, designer, artista gráfica, palestrante, professora e CEO da


Galeria Paulista – Arte, Design e Peças de Época.

33
Disponível em:

https://www.vivadecora.com.br/pro/curiosidades/cores-na-arquitetura/

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

Lider. ILUSÃO DE ÓTICA: CRIE EFEITOS COM CORES E TONS NA


DECORAÇÃO.Espaço Identidade do estúdio Nada se Leva e Raquel Nogueira
para a Decora Lider Salvador 2016.

Disponível em:

http://www.liderinteriores.com.br/blog/ilusao-de-otica-crie-efeitos-com-cores-e-
tons-na-decoracao/

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

ANA DO VIVA DECORA. A Influência das Cores e do Design de Interiores no


nosso Cérebro.

Disponível em:

https://www.vivadecora.com.br/revista/influencia-das-cores-do-design/

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

DORMITÓRIOS E BANHEIROS.ERGONOMIA APLICADA AO DESIGN DE


INTERIORES.

Disponível em:

http://www.exatas.ufpr.br/

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

34
Sobre o autor:

STÉPHANIE DURANTE.Conheça as principais medidas de cada cômodo da


casa.Revista Casa e Jardim.

Disponível em:

https://revistacasaejardim.globo.com/Casa-e-
Jardim/Decoracao/noticia/2015/12/guia-metrico.html

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Desenho_t%C3%A9cnico

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Maquete

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

Wikipédia, a enciclopédia livre.

Disponível em:

https://pt.wikipedia.org/wiki/Projeto

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

35
Sobre o autor:

Atos Arquitetura. A IMPORTÂNCIA DO PROJETO ARQUITETÔNICO DE


INTERIORES.

Disponível em:

https://atosarquitetura.com.br/noticias/a-importancia-do-projeto-arquitetonico-
de-interiores/

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

Taci Nunes.Arquiteta e Urbanista. O que é Projeto de Interiores?

Disponível em:

https://tacinunes.com.br/o-que-e-projeto-de-interiores/

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

Simone Barbosa Villa, Luiz Gustavo Oliveira De Carvalho.FUNCIONALIDADE


DO HABITAR SOCIAL: metodologias e soluções projetuais para uma melhor
qualidade habitacional.

Disponível em:

https://morahabitacao.files.wordpress.com/

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

Viva Decora Pro.Marília Veiga.Ganhe tempo e encante os clientes com 19


aplicativos para design de interiores.

Disponível em:

https://www.vivadecora.com.br/pro/design-de-interiores/aplicativo-para-design-
de-interiores/

36
Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

Camila Casagrande.Studio1202.Quais são as etapas de um projeto de


interiores.

Disponível em:

https://studio1202.com.br/arq-design/etapas-de-um-projeto-de-interiores

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

Lana Kantor.Hometeka. Como orçar um projeto de design de interiores?

Disponível em:

https://www.hometeka.com.br/aprenda/como-orcar-um-projeto-de-design-de-
interiores/

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

BG Assessoria de Imprensa.Ambientes Integrados são Tendência na


Arquitetura.

Disponível em:

https://www.revistahabitare.com.br/decoracao/ambientes-integrados-sao-
tendencia-na-arquitetura/

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

Ana Gabriela Dornellas.Tua casa.Ambientes integrados: 200 fotos, dicas e


dúvidas esclarecidas.

Disponível em:

37
https://www.tuacasa.com.br/ambientes-integrados/

Pesquisa equipe IEstudar em: 10/02/2020

Sobre o autor:

VivaDecoraPro. As 7 etapas de um projeto de arquitetura: da primeira reunião


até o final da obra.

Disponível em:

https://www.vivadecora.com.br/pro/arquitetura/etapas-de-um-projeto-de-
arquitetura/

Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020

Sobre o autor:

Marcus Nunes.Portal do Projetista.Roteiro de elaboração de projetos


arquitetônicos.

Disponível em:

http://portaldoprojetista.com.br/roteiro-de-elaboracao-de-projetos-
arquitetonicos/

Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020

Sobre o autor:

CAUAM.Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil.Atribuições: Entenda a


diferença de Arquitetura de Interiores e de Decoração.

Disponível em:

https://www.caubr.gov.br/atribuicoes-entenda-a-diferenca-de-arquitetura-de-
interiores-e-de-decoracao/

Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020

38
Sobre o autor:

PORTAL 44 ARQUITETURA.Arquiteto, designer e decorador de interiores.


Entenda a diferença!

Disponível em:

http://44arquitetura.com.br/2018/05/arquitetura-de-interiores-diferenca-entenda/

Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020

Sobre o autor:

Marinella Castro.Encontro BH Revista.Veja cinco ideias de espaços


residenciais aconchegantes.

Disponível em:

https://www.revistaencontro.com.br/canal/revista/2019/12/veja-cinco-ideias-de-
espacos-aconchegantes.html

Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020

Sobre o autor:

Cipasa Urbanismo Blog.DECORAÇÃO HIGH-TECH? DESCUBRA COMO A


TECNOLOGIA PODE TRANSFORMAR A EXPERIÊNCIA EM SUA FUTURA
CASA.

Disponível em:

https://cipasa.com/blog/descubra-como-a-tecnologia-pode-transformar-a-
experiencia-em-sua-futura-casa/

Pesquisa equipe IEstudar em: 11/02/2020

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