Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E OS DONS ESPIRITUAIS
OBJETIVO DA OBRA
Fortalecer a própria fé:
Muitos crentes nos dias de hoje sentem sua fé
abalada quando o cristianismo é submetido a ataques.
Muitos carregam desnecessariamente dúvidas e
questionamentos mal resolvidos e inseguranças. Essas
dificuldades podem atrapalhar o seu viver cristão
(louvor, adoração). Quanto mais soubermos quão
inabaláveis são os fundamentos da nossa fé, mais
motivos teremos para louvá-lo! Não é "menos
espiritual" que nos empenhemos em aprofundar nossos
conhecimentos, mesmo que em outras áreas, se isso nos
levar a glorificá-lo...
Certo de que os objetivos abordados em todos os nossos
livros são:
Ajudar a fortalecer a fé dos nossos irmãos em
Cristo, ou seja, como membros do Corpo de Cristo,
temos o dever de fortalecer a fé uns dos outros. A
instrução mútua é imprescindível em uma igreja sadia.
“Cl.3:16; Habite, ricamente, em vós a palavra de
Cristo; instruí-vos e aconselhai-vos mutuamente em
toda a sabedoria, louvando a Deus, com salmos, e
hinos, e cânticos espirituais, com gratidão, em vosso
coração”.
2
Remover barreiras intelectuais dos descrentes
A nossa ideia é demolir as construções de
mensagens feitas por pessoas que não se preocupam em
estudar e pesquisar acerca dos assuntos que se propõe a
ensinar.
Mesmo sem um embasamento histórico e cultural,
muitos lecionadores ainda ousam passar para frente
informações e convicções equivocadas, causando,
assim, a propagação de uma verdade pela metade acerca
dos diferentes assuntos abordados nas tribunas de nossas
igrejas, bem como nas salas de aulas.
Sendo assim, me proponho a ser um eterno amante
da missão de proclamar verdade, pesquisada e
certificada pelas fontes fidedignas...
4
Não é saudável “Ganhar argumentos e perder pessoas
contrárias ao chamado cristão”.
Lembre-se de que o chamado envolve em suma um
preparo da palavra de Deus. I Tm.4:12 – seja exemplo
para os que te rodeiam, no trato, no amor, no espírito, na
fé, na pureza. I Pe.3:15 “Antes, santificai a Cristo, como
Senhor; em vosso coração, estando sempre preparados
para responder a todo aquele que vos pedir razão da
esperança que há em vós, fazendo-o, todavia, com
mansidão e temor; com boa constância, de modo que,
naquilo em que falam contra vós outros, fiquem
envergonhados os que difamem o vosso bom
procedimento em Cristo”.
➢ Oremos antes de iniciarmos o curso e a cada aula.
6
leitores. Todos têm acesso aos mesmos livros, mas o
aproveitamento do conteúdo diverge e muito de um
para o outro.
· Em havendo dúvida busque orientação em outras
fontes complementares. Entenda que a aprendizagem
não se faz apenas no momento em que está realizando
a leitura de um livro, mas sim no dia a dia. Fique
atento às coisas que estão a sua volta e permita
encontrar elementos para reforçar o que você leu.
· Sempre que possível critique o conteúdo, verifique
sempre a aplicação no dia a dia, pois este é o cerne da
obra – lhe ajudar ser melhor do que já é – pois a
leitura só tem sentido quando pode efetivamente ser
colocada em prática.
7
SUMÁRIO
Prefácio........................................................................................................11
Biografia.......................................................................................................13
Agradecimentos...........................................................................................14
Dedicatória..................................................................................................15
Palavra de Sabedoria.......................................................33
Palavra de Ciência ou Conhecimento..............................33
Fé.....................................................................................34
8
Cura.................................................................................34
Operação de Milagres ou Maravilhas..............................35
Discernimento de espíritos..............................................36
Profecia, Diversidade de línguas, Interpretação de línguas
.............................................................................................37
O profeta não deve se vender.....................................................................67
Prefácio
9
possíveis tê-los. Ele, como em tantas outras vezes, cria
mais um trabalho onde os segredos da linguagem dos
profetas são amplamente desnudados diante dos que
buscam crescer no assunto inerente a vida de um
profeta.
Para mim já é notório que adquirir um trabalho do
Pastor e amigo, Gilberto Luiz, é sinônimo de
crescimento e investimento na vida espiritual e
ministerial.
Tenho a plena certeza de que, assim como eu,
muitos serão enriquecidos a medida em que folhear as
ricas páginas, não somente deste trabalho, mas de todos
os demais elaborados pelo abalizado amigo, pastor e
escritor Gilberto Luiz.
10
Biografia
11
treinamento, mentoria e estã o focados em levantar um
movimento genuíno da Gló ria de Deus em sua geraçã o.
As imersõ es e as escolas Impacto Proféticos NEVI’IN
sã o focadas em demonstrar o Reino de Deus com poder e
treinar pessoas emergentes para que esta geraçã o possa
vencer e servir ao povo de Deus com amor , equipando,
treinando, mentorando e ativando líderes da Igreja de
diferentes continentes do mundo.
Agradecimentos
12
A MINHA ESPOSA, PASTORA
AMANDA E NOSSO FILHO PRECIOSO
ANTHONNY ROMPATO.
Dedicatória
13
CAPÍTULO I
dons espirituais
14
frutos produzidos através do Espírito Santo, pois
somente eles testificam que somos realmente salvos:
Digo, porém: Andai em Espírito, e não cumprireis a
concupiscência da carne. Porque a carne cobiça contra o
Espírito, e o Espírito contra a carne; e estes opõem-se
um ao outro, para que não façais o que quereis. Mas, se
sois guiados pelo Espírito, não estais debaixo da lei.
15
não se preocupam em exercitá-los e por isso não os
usam para os fins devidos.
16
Certamente que foi pelo motivo de tantas pessoas
ostentarem ser profetas, devidos aos dons que possuíam,
que Pedro teve que ensinar a urgência e a importância,
dos que se propõe a trabalhar na vinha do Senhor, que
eles deveriam crescer na graça e no conhecimento.
18
Após a regeneração concedida por Deus, os dons
que estavam estagnados dentro da pessoa perdoada, são
reativados, ou seja, voltam a funcionar de maneira plena
para os devidos fins que Deus propôs.
19
Como já apresentamos anteriormente, os dons são
presentes concedidos às pessoas, segundo a vontade de
Deus, mas também são ferramentas e habilidades do
corpo... Quando alguém contrai uma indesejável dor de
cabeça ou fratura uma perna, ela não passa pomada nas
áreas afetadas, mas busca um médico especializado que
aplicará a dose certa do antídoto correto para conseguir
a restauração favorável do membro afetado.
20
Como também existem alguns que compartilham
dos dons que Deus lhe confiou a outros, ou seja, aquele
é portador de algum dom ativado, pode muito bem ser
usado por Deus, por meio de oração, ativar o dom em
outra pessoa que não tem dom nenhum, como também
pode despertar o dom adormecido em outras pessoas
que são chamados para algum desígnio.
21
CAPÍTULO II
A correta utilização dos dons
espirituais
Os dons espirituais são concedidos pelo Espírito Santo aos cristãos para o
serviço e adoração ao Senhor. Na Igreja de Corinto estavam presentes
atitudes errôneas quanto ao uso dos dons espirituais, chegando alguns a
utilizá-los com nível de vaidade espiritual.
22
O Novo Testamento mostra esta procedência
de diversas maneiras:
1.1. Eles são da graça de Deus.
A própria palavra "dom" indica que é algo dado por Deus, sendo um favor
imerecido de Deus. Esta dádiva é gratuita e espontânea. Isso está
evidente em Romanos 12:6; Efésios 4:7 e I Pedro 4:10.
23
2. O ALCANCE DOS DONS ESPIRITUAIS
Há uma diversidade bem como uma distribuição ampla dos dons. O dom
não é privilégio de um grupo seleto ou de uma determinada comunidade
religiosa.
Portanto, o trabalho da Igreja não pode ficar apenas nas mãos de uns
poucos líderes, pois os dons são dados a todos. A desculpa de que não há
na Igreja pessoas capacitadas é anti-bíblica, pois a "cada um" o Espírito
concede dons para o desempenho da obra.
24
3.1. Para serem utilizados.
Os dons são funcionais. A Bíblia diz que somos "despenseiros da
multiforme graça de Deus", e recebemos a ordem para sermos "bons
despenseiros" (I Pe: 4.10). Na Igreja não há lugar para a ociosidade ou
comodismo.
25
qual é o seu dom e aplicá-lo ao serviço do Mestre.
Saiba que Deus quer usá-lo e através de sua vida Ele estará realizando os
Seus propósitos e manifestando a Sua graça abundante em Sua Igreja.
Coloque-se integralmente e sem reservas diante daquele que deseja que
você seja "perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra" (II Tm
3.17).
CAPÍTULO III
Os 9 Dons Espirituais
É importante salientarmos que na nossa convicção, os Dons Espirituais estão
ativos e disponíveis à Igreja do Senhor Jesus Cristo para edificação dos santos,
isto é, vigoram nos dias atuais, isso quer dizer que este expediente da
comunicação sobrenatural de Dons por parte do Espirito Santo de Deus, não
morreu com os Apóstolos, mas nos é dada hoje, segundo a vontade Daquele que
distribui a cada um como quer e a quem quer.
O apóstolo Paulo diz aos Coríntios:
“Acerca dos dons espirituais, não quero, irmãos, que sejais ignorantes. Vós
bem sabeis que éreis gentios, levados aos ídolos mudos, conforme éreis guiados.
Portanto vos quero fazer compreender que ninguém que fala pelo Espírito de
Deus, diz: Jesus é anátema! e ninguém pode dizer: Jesus é o Senhor! senão pelo
26
Espírito Santo. Ora, há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo. E há
diversidade de ministérios, mas o Senhor é o mesmo. E há diversidade de
operações, mas é o mesmo Deus que opera tudo em todos. Mas a manifestação
do Espírito é dada a cada um, para o que for útil. Porque a um, pelo Espírito, é
dada a palavra de sabedoria; a outro, pelo mesmo Espírito, a palavra de
ciência; a outro, pelo mesmo Espírito, a fé; e a outro, pelo mesmo Espírito, os
dons de curar; e a outro a operação de milagres; e a outro a profecia; e a outro
o dom de discernir os espíritos; e a outro a diversidade de línguas; e a outro a
interpretação de línguas. Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas
coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer” (1 Cor. 12:1-11).
Como podeis ver, Paulo desejava que os crentes (não só os de Corinto) não
estivessem na ignorância acerca dos dons espirituais. Ora, de qual ignorância
fala neste caso? Da que ignora a existência dos dons espirituais ou da que ignora
as suas funções no corpo de Cristo e o seu correto uso? Considerando que aos
Coríntios não faltava algum dom, porque isso o diz Paulo no início da sua
epístola, e no meio deles havia quem falava em outra língua e quem profetizava
(porque isso se evidência pelo discurso que Paulo faz a seguir), Paulo não queria
que os Coríntios estivessem na ignorância acerca do uso dos dons.
É claro porém que se crentes ignoram a existência dos dons espirituais (nada de
admirar, se se considerar que ao tempo de Paulo haviam até crentes que por um
certo tempo não sabiam da existência do Espírito Santo) é necessário instruí-los
para que esta ignorância cesse de existir, sendo que os dons são para a Igreja,
para a sua edificação e não para a sua destruição. Paulo o diz claramente: a cada
um é dada a manifestação do Espírito para o que for útil. Notem bem estas
palavras: “para o que for útil”, elas anulam todos aqueles raciocínios que querem
fazer crer que os dons do Espírito Santo hoje não são mais necessários.
27
em suma como no corpo humano, em que há diversos membros com diversas
funções com base nas necessidades.
Os olhos capacitam a visão, os ouvidos a audição, os pés a caminhada, a boca a
comer e a se comunicar, o estômago e o fígado digerir o alimento, etc.
Assim também no corpo de Cristo, dado que as necessidades são variadas, o
Espírito dá a cada um capacidades diferentes para suprir às diversas
necessidades presentes no seio da irmandade. Ele não dá a todos a mesma
manifestação do Espírito, mas a todos Ele dá uma manifestação de acordo com a
vontade de Deus.
A vontade de Deus, porém não exclui de modo algum o desejar dos crente a
estes dons, de fato Paulo diz várias vezes para ambicionar os dons espirituais:
“Desejai ardentemente os maiores dons” (1 Cor. 12:31), “procurai abundar
neles, para edificação da igreja” (1 Cor. 14:12), diz Paulo.
A coisa é clara, estes dons devem ser objeto de busca por parte de todos nós,
ninguém excluído. Não há uma categoria de crentes que está excluída desta
busca. Todos devem estar envolvidos nela. Quem não os deseja, na realidade,
não quer que a Igreja seja edificada pela manifestação do Espírito.
Ele não quer que a Igreja de hoje seja edificada por meio dos dons, como o era a
igreja antiga. Mas vejamos de perto estes dons de que fala Paulo, a fim de
compreender o porquê deles serem dados para a edificação do corpo, a fim de
compreender a sua utilidade.
Palavra de Sabedoria.
Este dom é a revelação de um fato que deve acontecer. Revelação que pode ser
dada por meio de uma visão, de um sonho, ou por meio de uma voz escutada.
Alguns exemplos da palavra de sabedoria na Escritura são os seguintes. Em
Antioquia um certo profeta de nome Ágabo levantando-se “dava a entender pelo
Espírito, que haveria uma grande fome em todo o mundo; e isso aconteceu no
tempo de Cláudio César” (Atos 11:28).
Ainda Ágabo, alguns anos depois, desceu a casa de Filipe “tomou a cinta de
Paulo, e ligando-se os seus próprios pés e mãos, disse: Isto diz o Espírito Santo:
Assim ligarão os judeus em Jerusalém o varão de quem é esta cinta, e o
entregarão nas mãos dos gentios” (Actos 21:11). Também neste caso a predição
de Ágabo se cumpriu.
Palavra de Ciência ou Conhecimento.
Este dom é a revelação de um facto que está acontecendo ou que já aconteceu.
Também esta revelação pode ser dada em visão ou em sonho ou mediante uma
voz. Alguns exemplos bíblicos em que encontramos a manifestação deste dom
são os seguintes. Jesus disse à mulher samaritana:
28
“Vai, chama o teu marido e vem cá. A mulher respondeu, e disse: Não tenho
marido. Disse-lhe Jesus: Disseste bem: Não tenho marido; porque tiveste cinco
maridos, e o que agora tens não é teu marido; isso disseste com verdade. Disse-
lhe a mulher: Senhor, vejo que és profeta” (João 4:16-19).
A mulher compreendeu por esta palavra de ciência que quem lhe falava era um
profeta.
O apóstolo Pedro através de uma palavra de ciência, veio a saber que Ananias e
Safira tinham vendido a propriedade deles por um preço superior ao valor que
Ananias levou aos pés dos apóstolos, e este lhe disse:
“Disse então Pedro: Ananias, por que encheu Satanás o teu coração, para que
mentisses ao Espírito Santo e retivesses parte do preço do terreno? Enquanto o
possuías, não era teu? e vendido, não estava o preço em teu poder? Como, pois,
formaste este desígnio em teu coração? Não mentiste aos homens, mas a Deus”
(Atos 5:3-4).
E por esta sua mentira foi morto por Deus, juntamente com sua mulher que
mentiu depois dele.
Fé.
A fé de que Paulo fala como dom, não é a fé que vem pelo ouvir a Palavra de
Deus e pela qual se é salvo e se recebe o Espírito Santo.
É uma fé especial concedida pelo Espírito Santo a alguns em certas ocasiões
para fazer alguma coisa em particular. Por exemplo: Jesus mediante este dom
matou a fome de milhares de pessoas por duas vezes, com poucos pães e poucos
peixes (Mateus 14:15-21; Mar. 6:30-44; João 6:1-15, e Mat. 15:32-37; Mar. 8:1-
9).
Caminhou sobre as águas do mar da Galileia. (Mat. 14:25; Mar. 6:48), e em um
instante fez secar uma figueira (Mat. 21:18-19).
Cura
Os dons da cura é um dom que capacita pessoas para essa determinada função.
Como no caso de Jesus, o poder do Senhor estava com ele para fazer curas
(Lucas 5:17). Jesus deu o poder de curar os enfermos aos seus doze discípulos
conforme está escrito:
“E, chamando os seus doze discípulos, deu-lhes poder sobre os espíritos
imundos, para os expulsarem, e para curarem toda a enfermidade e todo o mal”
(Mat. 10:1; Lucas 9:1-2).
E eles curavam os doentes, vivendo Jesus, conforme está escrito:
“E, saindo eles, percorreram todas as aldeias, anunciando o evangelho, e
fazendo curas por toda a parte” (Lucas 9:6).
Também o apóstolo Paulo tinha dons de curar de fato, em Malta está escrito:
29
“Aconteceu estar de cama, enfermo de febre e disenteria, o pai de Públio;
Paulo foi visitá-lo, e havendo orado, impôs-lhe as mãos, e o curou. Feito isto,
vieram também ter com ele os demais que na ilha tinham enfermidades, e eram
curados” (Atos 28:8-9).
Cuide-se bem porém, para evitar pensar que quem tem os dons de curar pode
usá-lo indiscriminadamente, porque para que a cura possa acontecer, necessita
de fé por parte do doente (recordai-vos que em Nazaré Jesus não pôde fazer
muitas obras poderosas por causa da incredulidade que havia naquela cidade) e
também é necessária a permissão de Deus, ou seja, que a cura do indivíduo entre
no querer do Senhor para com ele naquele tempo.
A respeito disso façamos presente que Paulo quando escreveu a Timóteo a
primeira epístola ainda não tinha curado Timóteo das suas frequentes
enfermidades (1 Tim. 5:23), e quando lhe escreveu a segunda epístola disse a
Timóteo de ter deixado Trófimo doente em Mileto (2 Tim. 4:20). Isto nos ensina
que quem recebe os dons de curar deve também se submeter à vontade de Deus.
Uma outra coisa a dizer sobre as curas é que quando um crente não tenha os
dons de curar, ele deve orar pelos irmãos doentes para que Deus os cure: Tiago
diz: “Orai uns pelos outros, para serdes curados” (Tiago 5:16). Note-se que é
uma ordem e não algo de facultativo. A cura acontece pelo poder de Deus,
mediante a fé por parte do doente no nome do Senhor Jesus. Para descrever isto
não há melhores palavras do que aquelas que Pedro dirigiu aos Judeus depois de
ter curado o coxo à porta do templo dita ‘Formosa’:
“E pela fé no seu nome fez o seu nome fortalecer a este homem que vedes e
conheceis; sim, a fé, que vem por ele, deu a este, na presença de todos vós, esta
perfeita saúde” (Atos 3:16).
Esta palavra pode dizer a todo aquele que recebeu os dons de curar depois de ter
curado um doente. Se desejam ardentemente os dons de curar, e quem os recebe
os ponha ao serviço dos homens sem pedir compensações de nenhum gênero e
mantendo-se humilde e puro. Que o nome do nosso grande Deus seja glorificado
através das curas feitas em nome de Cristo; e as obras do diabo destruídas.
Que se reconheça ainda hoje que no meio da Igreja há um Deus que cura toda a
doença, que pode fazer e faz o que nenhum médico pode fazer. A Ele seja a
glória em Cristo Jesus. Amém.
Operação de Milagres ou Maravilhas.
Como se pode bem ver este dom é distinto dos dons de curar, porque enquanto
os dons de curar dizem respeito a curas de um mal o dom de poder de operar
milagres diz respeito à operação de sinais e prodígios diversos. Aquilo que se
deve ter presente é que este dom é um poder de fazer determinadas coisas por
ordem de Deus. Para explicar este dom com as Escrituras citarei os exemplos de
Moisés e o das duas testemunhas que devem aparecer antes da vinda de Cristo.
30
De Moisés é dito que quando Deus lhe apareceu na chama de uma sarça ardente
lhe ordenou a descer ao Egito para libertar o seu povo da mão de Faraó. Deu-lhe
o poder para fazer sinais e prodígios diante de Faraó, então lhe disse:
“Quando voltares ao Egito, atenta que faças diante de Faraó todas as
maravilhas que tenho posto na tua mão; mas eu endurecerei o seu coração,
para que não deixe ir o povo” (Ex. 4:21).
No caso dos dois ungidos que devem aparecer está dito no livro do Apocalipse:
“Estes têm poder para fechar o céu, para que não chova durante os dias da sua
profecia; e têm poder sobre as águas para convertê-las em sangue, e para ferir
a terra com toda sorte de pragas, quantas vezes quiserem” (Ap. 11:4-6).
Como se pode bem ver a autoridade recebida por Moisés e a que receberão os
dois ungidos diz respeito a fazer coisas que não estão relacionadas com curas
físicas.
Discernimento de espíritos.
Mediante este dom o Espírito Santo capacita o crente a discernir a presença de
espíritos malignos em pessoas ou próximo de pessoas ou ver os espíritos
enquanto operam malvadamente. Existem espíritos de vários géneros, isto é,
ocupados em fazer várias formas de maldade. Existem espíritos que provocam
mudez e surdez, como o que expulso daquele menino epiléptico por Jesus, de
fato Jesus lhe disse:
“Espírito mudo e surdo, eu te ordeno: Sai dele, e não entres mais nele” (Mar.
9:25).
De modo que nestes casos para que a cura se faça é necessário discernir o
espírito ou os espíritos que provocam as doenças para depois expulsá-lo ou
expulsá-los em nome de Cristo Jesus. Existem espíritos enganadores que estão
ocupados em enganar; Paulo diz que em dias vindouros “alguns apostatarão da
fé, dando ouvidos a espíritos enganadores….” (1 Tim. 4:1).
Destes espíritos os há muitos no seio do povo de Deus; mediante eles toda a
sorte de falsa doutrina é feita crer a certos crentes. Existem espíritos que fazem
sinais e prodígios; João viu alguns deles em visão e diz:
“E da boca do dragão, e da boca da besta, e da boca do falso profeta, vi sair
três espíritos imundos, semelhantes a rãs. Porque são espíritos de demônios,
que operam sinais; os quais vão ao encontro dos reis de todo o mundo, para os
congregar para a batalha do grande dia do Deus Todo-Poderoso” (Ap. 16:13-
14).
Note que neste caso João diz ao que se assemelhavam a estes espíritos, porque
todos os espíritos têm uma semelhança. Há espíritos que se assemelham a
macacos, outros a rãs, outros a crocodilos, outros a serpentes, outros a cabras, a
porcos, etc.
31
Profecia, Diversidade de línguas, Interpretação de línguas
Examinaremos estes três dons à luz do ensinamento de Paulo na 14 da primeira
epístola aos Coríntios. O apóstolo Paulo diz: qual o dom espiritual os crentes
devem buscar primeiro? a saber, o de profecia, de fato diz desejar
“principalmente o de profetizar” (1 Cor. 14:1). Porque exatamente este e não o
dom da diversidade das línguas (ou seja a capacidade de falar várias línguas
estrangeiras) por exemplo?
Paulo o explica pouco depois.
“Porque o que fala em outra língua não fala aos homens, mas a Deus; pois
ninguém o entende; porque em espírito fala mistérios. Mas o que profetiza fala
aos homens para edificação, exortação e consolação. O que fala em outra
língua edifica-se a si mesmo, mas o que profetiza edifica a igreja. Ora, quero
que todos vós faleis em outras línguas, mas muito mais que profetizeis, porque
quem profetiza é maior do que o que fala em outras línguas, a não ser que
também interprete para que a igreja receba edificação” (1 Cor. 14:2-5).
Está explicado então o motivo que a profecia é preferível às línguas (como dom
naturalmente).
Porque enquanto quem fala em outra língua fala a Deus (obviamente quem
também fala em uma só língua estrangeira, pois não tem o dom da diversidade
das línguas, fala a Deus) pois ninguém o percebe e fala mistérios, e para que a
igreja entenda o que ele disse e receba edificação é necessário alguém que tenha
o dom de interpretação para interpretar o seu falar estrangeiro; quem profetiza
fala aos homens uma linguagem de edificação, consolação e exortação, que
como é falado na língua percebida por todos, assim não tem necessidade de ser
interpretado e edifica a igreja.
Como vimos, Paulo diz que queria que todos falassem em outras línguas, mas
muito mais que todos profetizassem porque quem profetiza é superior a quem
fala em outras línguas (pela razão adotada antes). Mas esta superioridade cessa
de existir se quem fala em outras línguas também interpretar. Paulo diz: “A não
ser que também interprete para que a igreja receba edificação”. No caso de quem
fala em outras línguas interpretar, a igreja também entenderá o que o Espírito diz
em outras línguas através do profeta de Deus, e toda congregação receberá a
edificação.
Façamos um exemplo explicativo, colocaremos o seguinte caso: no meio da
assembleia, um irmão ora em outra língua a Deus, pedindo-lhe para libertar uma
pessoa que está na Costa do Marfim, pois têm homens malvados que se
preparam para matá-lo por causa da sua fé, e que depois de assim terem orado,
interprete a oração dirigida a Deus em outra língua. Que acontecerá na
assembleia? Acontecerá que os crentes poderão dizer ‘Amém’ àquela oração
porque terão percebido no que ela consistia. E naturalmente todos receberão
grande edificação ao saber que o Espírito, pela boca daquele crente, intercedeu
32
por um filho de Deus a eles desconhecido, que se encontra numa nação de um
outro continente.
No caso, o falar em outras línguas antes consistisse num cântico a Deus, então a
igreja perceberá as palavras daquele cântico espiritual. Eis o porquê a igreja
receberá edificação pela interpretação das línguas. Não é como alguns creem,
por falta de conhecimento, que as línguas junto com a interpretação é uma
profecia, ou seja, um falar aos homens, e por isso a igreja receberá edificação.
Porque a edificação não se recebe exclusivamente ouvindo falar uma mensagem
de exortação, consolação e edificação dirigida aos homens, mas também
ouvindo uma oração ou um cântico (neste caso interpretado de uma outra
língua). Isto está fora de dúvida. Ora, Paulo depois de ter dito a não ser que ele
interprete para que a igreja receba edificação diz:
“Se com a língua não pronunciardes palavras bem inteligíveis, como se
entenderá o que se diz? porque estareis como que falando ao ar. Há, por
exemplo, tanta espécie de vozes no mundo, e nenhuma delas é sem significado.
Se, pois, eu ignorar o sentido da voz, serei bárbaro para aquele a quem falo, e o
que fala será bárbaro para mim. Assim também vós, já que estais desejosos de
dons espirituais, procurai abundar neles para a edificação da igreja. Por isso, o
que fala em outra língua, ore para que possa interpretar. Porque se eu orar em
outra língua, bem ora o meu espírito, mas o meu entendimento fica infrutífero.
Que farei, pois? Orarei com o espírito, mas também orarei com o entendimento;
cantarei com o espírito, mas também cantarei com o entendimento” (1 Cor.
14:9-15).
Estas palavras do apóstolo têm o evidente objetivo de fazer perceber aos crentes
que o falar em outra língua no meio da assembleia não será de nenhuma
utilidade aos outros se não for acompanhado pela interpretação. Em outras
palavras, o falar em outra língua privado da interpretação é como uma trombeta
que dá um som desconhecido; é como alguém que fala uma língua bárbara da
qual não se percebe nada. Aproveita sim a quem fala em outra língua porque o
edifica (o edifica não porque percebe aquilo que diz, mas porque fala pelo
Espírito), mas não aproveita à igreja porque ela não entende o que é dito. Eis
porque Paulo diz: “Por isso, o que fala em outra língua, ore para que possa
interpretar” (a fim de poder edificar a igreja, além de a si mesmo). Porque se eu
oro em outra língua ora o meu espírito, mas o meu entendimento fica infrutífero.
Então que devo fazer, eu que oro em outra língua? pergunta Paulo.
Orarei em outra língua (com o espírito) mas também interpretarei (orarei
também com o entendimento); cantarei em outra língua (com o espírito) mas
também interpretarei o meu cantar (cantarei com o entendimento). Isto para que
a igreja receba edificação. E logo depois Paulo diz:
“De outra maneira, se tu bendisseres com o espírito, como dirá o amém sobre a
tua ação de graças aquele que ocupa o lugar de indouto, visto que não sabe o
que dizes? Porque realmente tu dás bem as graças, mas o outro não é edificado.
33
Dou graças a Deus, que falo em outras línguas mais do que vós todos. Todavia
na igreja eu antes quero falar cinco palavras inteligíveis, para que possa
também instruir os outros, do que dez mil palavras em língua desconhecida” (1
Cor. 14:16-19).
Paulo em outras palavras diz: em caso contrário se tu não fazes como eu te digo,
isto é, no caso de tu orares ou cantares em outra língua sem dar a interpretação
como poderá o ouvinte dizer ‘amém’ à tua ação de graças? (nota-se que, Paulo
falando assim, confirma que o crente quando fala em outra língua se dirige a
Deus e quando se encontra junto a outros crentes?). Não poderá; sim realmente
tu farás uma bela ação de graças, mas o outro não será edificado. Eu dou graças
a Deus que falo em outras línguas mais que todos vós, isso, não obstante na
igreja prefiro dizer cinco palavras compreensíveis que dez mil em outra língua.
E depois ele diz:
“Irmãos, não sejais meninos no entendimento, mas sede meninos na malícia, e
adultos no entendimento” (1 Cor. 14:20).
Como dizer, na simplicidade sede como as crianças, mas não sejais crianças
quanto à inteligência, sede antes adultos quanto à inteligência. A este ponto
Paulo cita estas palavras pronunciadas por Deus por meio de Isaías:
“Está escrito na lei: Por gente de outras línguas e por lábios de estrangeiros
falarei a este povo; e nem assim me ouvirão, diz o Senhor” (1 Cor. 14:21).
E depois diz:
“De modo que as línguas são um sinal, não para os crentes, mas para os
incrédulos; a profecia, porém, não é sinal para os incrédulos, mas para os
crentes. Se, pois, toda a igreja se reunir num mesmo lugar, e todos falarem em
outras línguas, e entrarem indoutos ou incrédulos, não dirão porventura que
estais loucos? Mas, se todos profetizarem, e algum incrédulo ou indouto entrar,
por todos é convencido, por todos é julgado; os segredos do seu coração se
tornam manifestos; e assim, prostrando-se sobre o seu rosto, adorará a Deus,
proclamando que Deus está verdadeiramente entre vós” (1 Cor. 14:22-25).
Aquele “de modo que” depois daquelas palavras de Isaías estão confirmadas
com base no que Deus disse através de Isaías, as línguas são sinais para os
incrédulos e não para os crentes, enquanto a profecia é sinal para os crentes.
Eis o motivo que Paulo diz que se entra algum não crente e ouve todos falar em
línguas dirá que somos loucos, enquanto se todos profetizam o não crente terá os
pensamentos do seu coração manifestos e reconhecerá que Deus está no meio de
nós. Mas então o que se deve fazer?
Paulo responde:
“Quando vos congregais, tendo cada um de vós um salmo, ou um ensinamento,
ou uma revelação, ou um falar em outra língua, ou uma interpretação, faça-se
tudo para edificação. Se há quem fala em outra língua, sejam dois, ou quando
34
muito três a fazê-lo; e cada um por sua vez, e haja alguém que interprete. Mas,
se não houver intérprete, estejam calados na igreja, e falem para si mesmos, e
para Deus. E falem dois ou três profetas, e os outros julguem. Mas se a outro,
que estiver sentado, for revelada alguma coisa, cale-se o primeiro. Porque
todos, um a um, podereis profetizar; para que todos aprendam e todos sejam
consolados; e os espíritos dos profetas estão sujeitos aos profetas; porque Deus
não é Deus de confusão, mas de paz” (1 Cor. 14:26-33).
Em relação às línguas dizemos que, se há quem fala em outra língua devem falar
em línguas apenas dois ou no máximo três, e um depois do outro, e alguém deve
interpretar; mas se não há quem interprete, os que falam em outras línguas
devem fazê-lo em voz baixa e não como uma trombeta. Os profetas, os quais
têm o dom de profecia, falem; também aqui, porém dois ou três no máximo, e os
outros examinem as profecias.
No caso, porém, se for dada uma revelação a um profeta que está sentado o
precedente deve-se calar. A conclusão do discurso de Paulo é esta:
“Se alguém cuida ser profeta, ou espiritual, reconheça que as coisas que vos
escrevo são mandamentos do Senhor. Mas, se alguém quer ignorar isto, que
ignore. Portanto, irmãos, desejai profetizar, e não proibais falar em outras
línguas; mas faça-se tudo decentemente e com ordem” (1 Cor. 14:37-40).
As coisas são claras, as palavras de Paulo são mandamentos do Senhor. Então, o
profetizar deve ser desejado ardentemente, o falar outras línguas não deve ser
impedido, mas tudo deve ser feito decentemente e com ordem.
Que o Senhor possa encontrar corações dispostos em sua Igreja para receber os
Dons Espirituais, que são úteis para o Corpo hoje.
CAPÍTULO V
ENTENDO O OFICIO DE PROFETA
35
Veja bem, quem profetiza, não é necessariamente um
profeta. Existe uma larga diferença entre alguém ser
usado no dom da profecia e alguém que tem o ofício
profético, apesar de ambos serem operações de níveis
extraordinários.
O profeta é uma coisa e o dom da profecia é outra,
ou seja, o profeta é uma pessoa chamada e separada por
Deus para ser a sua própria boca na terra, um profeta é
um emissário de Deus entre às nações, porém, o profeta
não fala o que quer, tampouco o que sabe, mesmo que
lhe custe a própria vida, ele deve falar somente o que
Deus manda.
Um profeta se move através de visões, de
revelações, de sonhos, enfim, da própria voz de Deus
que fala diretamente ao seu coração, lhe dando as
instruções necessárias para que ele norteie uma pessoa,
ou uma equipe ou até mesmo uma nação.
O profeta geralmente trabalha dando orientação,
instrução, correção e até ensinamentos para que a
vontade de Deus seja manifesta nas pessoas a quem o
profeta fora enviado.
Nem todo aquele que atua com os dons da profecia,
da palavra do conhecimento ou revelação, podem ser
considerado um profeta, apesar de atuar com distintos
dons, não podemos qualificar tais servos como profeta.
36
Como saber se eu tenho apenas o dom da profecia
ou se Deus me escolheu para ser um profeta e atuar na
oficina dos profetas?
1 Enquanto servia em uma missão na Inglaterra li, certa manhã, Atos 11:28, que
menciona brevemente um profeta chamado Ágabo, que profetizou a respeito de
uma fome que eventualmente aconteceria nos dias de Cláudio César.
38
dos seus profetas, mesmo na era apostólica para lhe
falara acerca de acontecimentos futuros.
39
diferentes e de formas específicas, segundo a vontade de
Deus. É algo que pode acontecer hoje e só se repetir
dias ou meses ou até anos depois.
Entretanto, o dom como ofício, isto é, o dom
profético, não funciona como um dom, pois o profeta é
o próprio dom de Deus marchando na terra entre os
viventes... O profeta é o próprio dom de Deus dado ao
povo, seja para ensinar, consolar ou edificar.
Partindo do pressuposto de que o dom é um
presente de Deus para alguém, o profeta é um presente
de Deus para o povo, pois ele atuará para manifestação
da gloria do Senhor no arraial.
40
CAPÍTULO V
Testemunho pessoal
Testemunho pessoal
41
ideia era chegar aos cultos, ouvir os hinos e as
pregações e ao final de tudo, pegar as minhas coisas e
voltar para a minha vida pacata... Confesso que, na
minha ignorância, não cria que pudesse existir profetas,
tampouco dons proféticos... Por fim, eu também não
queria saber dessa possibilidade de me tornar alguém
que fizesse uso dos púlpitos das igrejas, até que chegou
o dia em que Deus decidiu me tomar em suas poderosas
mãos e me moldar, assim como o oleiro transforma o
barro em um vaso, para portar o ofício de profeta.
Só após ser quebrado por completo, assim como o
apóstolo Paulo, percebi que era inútil lutar e relutar
contra a vontade soberana de Deus para a minha vida.
(Atos 9:4-5)
Após ser restaurado de todas as complicações
causadas por uma coluna quebrada ao meio, pela qual
fui submetido a um implante de quarenta e dois pinos
nas costas; Deus me levou ao nível da dimensão
profética e começou a me usar em sonhos proféticos,
visões além do alcance, revelações e discernimento de
espíritos,
Apesar de ter recebido o reconhecimento de pastor,
eu me considero um profeta levantado por Deus para
esta geração. Apesar de muitos não concordarem e não
aceitarem o ministério de profeta, por defenderem que o
último profeta foi João Batista, a Bíblia nos ensina que o
42
último profeta, no estilo do velho testamento, realmente
foi João o Batista, pois eles profetizaram a vinda do
Messias, porém a igreja nos confirma que os cinco
ministério dado a igreja, – em Efésios 4:11, consta que
há o ministério de profeta, e esta informação me
qualifica para assumir, de forma tranquila, o ministério
de profeta e desempenhar o oficio que Deus me confiou.
Logo, fia impossibilitado de viver todas as
maravilhas e as bençãos que Deus propõe através do
ministério profético, aqueles que continuam se
arrastando com as correntes das tradições ou presos no
legalismo da Antigo Testamento.
A medida em que foi me concedendo o dom
profético, Deus vai confirmando e os sinais têm me
seguido dia após dia..., pois onde chego Deus tem me
revelado tudo quanto está oculto e escondido, porém
não é só na esfera da revelação que Deus tem me usado,
as vezes eu converso com as pessoas e com apenas uma
conversa, palavras proféticas vão sendo liberadas e, a
medida em que os ouvintes vão crendo nas palavras
expressadas pelo dom profético, elas vão recebendo as
vitórias necessárias, conforme a vontade de Deus.
(Jeremias 1:5)
Lembre-se que, alguém que tem apenas o dom de
profecia não pode profetizar a qualquer momento, para
quem quer que seja, pois, para Deus tomá-la em
43
profecia, ela precisa estar debaixo da unção de alguém
que crie um ambiente propício. Ou seja, ela precisa estar
num ambiente que esteja repleto de adoração, um
tangedor para ela poder profetizar.
Agora o profeta em ofício não precisa do ambiente
contagiado pela glória de Deus, pois ele é o próprio
causador da atmosfera e da manifestação da gloria de
Deus no ambiente, ou seja, ele é o próprio provocador
do sobrenatural nos ambientes.
Um exemplo muito forte, é o caso do general de
guerra do reino da Assíria, que foi diagnosticado com
uma lepra em seu corpo e não sabia o que fazer, até que
uma menina, que apesar de ser cativa tinha o dom
evangelístico, e não deixou de usá-lo, pelo fato de ser
escrava e estar em uma condição de “luta”. Esta menina
evangelizou o seu algoz e lhe informou que na cidade de
Samaria, havia um homem chamado Eliseu que operava
no ofício profético.
Dando ouvido ao conselho evangelístico daquela
menina, o general conhecido por nome Naamã, se
apressou e solicitou autorização ao seu rei para ir ter
com o rei de Samaria e consequentemente chegar até o
profeta. E em ouvido que tinha um general a sua
procura, o profeta Eliseu – com a unção profética –
disse que estaria esperando o tal general. É visível que o
profeta não precisou de alguém para criar uma
44
atmosfera a fim de atrair a presença de Deus para que
um milagre fosse destravado.
45
responde a nenhuma outra autoridade. 2Eliseu era
profeta, que herdou uma porção dobrada do profeta
Elias, mas ele tinha crescido debaixo de uma autoridade,
outrossim, ninguém pode ter um ministério bem-
sucedido sem antes aprender a servir. (2 Reis 2 ao 13)
· Quem não serve para servir não serve para liderar – O líder
que não serve, não serve para ser líder. Não se preocupe
2 Eliseu foi um profeta no reino de Israel durante o reinado de Jorão, Jeú, Joacaz e
Joás. Seu pai se chamava Safate, um rico proprietário da terra de Abel-Meolá. Ele
se tornou o servo e discípulo do profeta Elias. A história de Eliseu está registrada
em 2 Reis 2 ao 13.
46
somente com honra pessoal, mas esteja atento às
necessidades daqueles que estão ao seu redor.
CAPÍTULO VI
47
Sete sinais que para identificar se tenho ofício
de profeta
Sete sinais que indicam se sou ou não um Profeta de ofício ou somente me movo
no dom da profecia
49
Assim como o construtor usa o prumo para garantir
que a estrutura da obra está segura, Deus usa o seu
profeta (junto com a sua palavra) para avaliar a vida
daqueles que se predispõem a viver no Reino.
51
No entanto, isso não quer dizer que você não tenha
o dom profético, mas é usado de forma esporádica e nos
momentos em que Deus deseja-lhe usar em momentos
oportunos e específicos.
Nunca tenha ciúmes de um profeta, tampouco o
inveje, pois o profeta, não é o que é, por vontade
própria. O profeta foi escolhido, separado e lapidado por
Deus numa fornalha ou em uma olaria ‘espiritual’ para
ouvir, sem engano, a voz do Altíssimo Deus de forma
constante e contemplar, sempre que necessário, o
mundo espiritual.
Em se tratando do profeta em seu ofício, segundo
Efésios 4:11; o dom que para o qual ele foi separado
para ser portador, não é uma ferramenta que ele carrega,
mas este dom está ligado diretamente no seu espírito,
sendo assim, não tem local, tampouco horário
determinado para que Deus intervenha através dele – a
qualquer momento Deus pode intervir através do
profeta, porém, com a finalidade de: ‘ensinar, para
redarguir, para corrigir, para instruir em justiça; para
que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente
instruído para toda a boa obra’. (2 Timóteo 3:16-17)
Também disse Deus ao sacerdote Arão, irmão de
Moisés, que Ele também pode se manifestar aos profetas
através de sonhos e de visões... Então podemos concluir,
através desse ensinamento, que, aqueles que conseguem
52
sonhar de forma profética, os sonhos relativos aos
inúmeros acontecimentos concernentes ao presente ou
até mesmo ao futuro e ao mesmo tempo também
consegue fazer as interpretações dos mesmos, isso
denúncia que esta pessoa é um profeta em ofício.
Devemos entender que, na qualidade de profeta, os
sonhos não são coisas comuns, mas sim revelações de
Deus, pois o Eterno fala ao profeta de várias formas,
inclusive através de sonhos e essa é uma das maneiras
que Deus Se revela aos Seus profetas (Números 12:6).
Enquanto os “sonhos” ocorrem apenas quando o profeta
está dormindo, as “visões” podem ser concedidas
estando ele dormindo ou mesmo envolvido em suas
atividades diárias no ofício profético.
53
quanto iria fazer, tanto com ele, como através dele, para
que tudo que estava escrito no Céu se cumprisse. Pois
após que Deus o separou para uma grande obra, ele
começou a ter sonhos proféticos acerca do seu próprio
futuro, o qual Deus já o havia projetado..., e, anos
depois ele interpretou os sonhos de outros, os quais se
cumpriram vírgula por vírgula.
55
manutenção da minha vida, ‘pois quando agente que
atua no dom profético, Deus cuida em levantar
pessoas para nos abençoar e nos sustentar, ainda que
muitos incrédulos não entendam e não aceitem estes
fatos’; todavia, o que eu não esperava era que aquela
pessoa queria me comprar a fim de ouvir alguma
profecia que massageasse o seu ego carnal, ou seja, ele
queria ouvir alguma coisa que aprovasse os seus atos,
mas o Deus que não se engana, me revelou naquele
momento o nome da amante dele e o motel que ele
costumava frequentar e o endereço do lugar.
57
Olha que coisa interessante, que nos mostra se a
pessoa está se movendo no dom profético ou no ofício
profético:
61
· Quanto a mim, os meus pés quase que se desviaram; pouco
faltou para que escorregassem os meus passos. Pois eu
tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos
ímpios. (Salmos 73:2-3)
62
Com a sua ira e seu poder destrutivo, embora
limitados por Deus a um certo grau, ele vem seduzindo
as mulheres e implantado leis que legalize o aborto.
64
encontra um profeta, sempre irá notar que ele tem
meia hora de conversa natural e a partir de então, as
portas do sobrenatural são escancaradas para impactar
com revelações e, curas e libertações a todos que estão
presentes.
A transferência de unção
Já sabemos que um ima atrai outro ima, então
quando uma pessoa se sente atraída para os locais
onde estes profetas estão, isso é um forte indício de
que esta pessoa também foi chamada para interagir
no dom profético, mas está com o dom bloqueado e
a sua permanência com o profeta em ação,
65
certamente desbloqueará o seu dom e você será
ativado para atuar também.
Portanto, podemos dizer que a autoridade espiritual
é uma delegação de Deus, ou seja, ninguém é autoridade
espiritual por si mesmo, mas é somente Deus quem
levanta a autoridade espiritual. (Efésios 4.11; I Coríntios
12.18)
Outrossim, ninguém pode se tornar autoridade
espiritual se primeiramente não reconhecer que foi
levantado por Deus, unicamente para servir e não para
ser servido!
67