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Lendo e

compreendendo as esc

Contente
Introdução ................................................. ...... 3

1. Diligência .................................... .... ..... 5

2. Sabedoria ............................................. .... ...... 5

3. Preparação ............................................. .... .. 7

4. Meditação ............................................. .... ... 9

5. Conversação ............................................. .10

6. Fé .................................................. ......................................... onze

7. Prática ............................................. .... ....... 13

8. Oração ................................................. . .......... 14

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© Copyright 2020 Biblioteca da Capela. Impresso nos EUA

É concedida permissão expressa para reproduzir este material por
qualquer meio, desde que
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Salvo indicação em contrário, as citações bíblicas foram retiradas da

Bíblia Sagrada, Reina-Valera 1960.

Originalmente publicado em inglês sob o título Reading and Understanding

the Scriptures. Nos Estados Unidos e Canadá para receber cópias
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dois
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Instruções para ler

e entender as escrituras
Introdução

O que Deus uniu, não separe o homem. Portanto,

visto que a pregação e a leitura das Sagradas
Escrituras estão unidas por Deus na obra de nossa
salvação, ninguém as separe. Em todas as ciências,
artes e ofícios, professores e professores são
normalmente necessários para seu aprendizado e
benefício saudáveis. Devemos estar convencidos de
que, com mais razão, é necessário ter guias que vão à
nossa frente no caminho da salvação.
Que a pregação é o principal meio de produzir fé
e arrependimento no povo de Deus deve ser garantido.
(Dt 18:18; 33:10; Lv 10:11; Mal 2:6-7; 2 Cr 36:15; Is
50:4-5, 7-8; 53:1; 55:10-11; 57 :19; 58:1; 61:1, 62:6-7;
Mt 13:3; 28:19-20; Ef 4:11-14; Ro 10:14-15; 1Co 1:21;
1Pe 1: 23-25). E onde este meio ordinário falha, a
maioria das pessoas perece. (Pv 29:18; Os 4:6; 2 Cr
15:13; Is 56:9-10; Mt 15:14; Lc 11:52). Mas mesmo
assim, está comprovado que ler as Escrituras
publicamente na igreja de Deus e em particular por
nossa conta é um meio ordinário e principalmente se
não for para produzir, é para aumentar a fé em nós.
(Dt 6:6; 11:18; Ne 8:8-9; Sal 1:2; Jo 5:39; At 13:15;
15:21; Ro 15:14; 2 Pe 1:19). O fruto abundante que
vem da leitura das escrituras prova isso.

3
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A leitura estabelece a predicação em vez de

derrogar garla1 ; pois ninguém pode ser um ouvinte
proveitoso da pregação sem primeiro ser treinado na
leitura das escrituras ou ouvi-las ler. Muitas desvantagens
vêm da leitura descuidada, como as pessoas não serem
capazes de dizer quando uma frase foi tirada das
Escrituras Canônicas2
, quando dos apócrifos3 , quando das
Escrituras e quando de outros autores; ou que eles são
incapazes de discernir se o pregador está falando por si
mesmo ou citando as Escrituras.
Mais uma vez, a leitura auxilia o julgamento, as
memórias e as afeições dos homens; mas sobretudo
serve como confirmação de sua fé: o que pode ser
comprovado com o exemplo dos homens de Beréia (Atos
17:11). Serve para discernir os espíritos dos homens
(1Jo 4:1-3), fazer confissões sólidas de nossa fé, conter
os lábios de nossos adversários e responder às tentações
de Satanás e dos ímpios.
Mas como o homem peca, não apenas por
negligenciar ler e ouvir, mas também ler e ouvir errado,
as propriedades de ler e ouvir com reverência e fidelidade
devem ser estabelecidas, e são as seguintes (oito ao
todo):

1
Derrogar – Abolir, anular.
2 Escrituras Canônicas – Os 66 livros da Bíblia aceitos
como genuínos pela Igreja de Jesus Cristo 3 Os livros
comumente chamados Apócrifos, não sendo de
inspiração divina, eles não fazem parte do cânon ou regra
das Escrituras e, portanto, não têm autoridade para a igreja de
Deus, nem devem ser aceitos ou usados, exceto da mesma
maneira que outros escritos humanos. Lucas 24:27,44; Ro 3:2.
(Confissão de Fé Batista de 1689)
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1. Diligência
2. Sabedoria
3. Preparação
4. Meditação
5. Conversa
6. Fé
7. Prática
8. Oração

Os três primeiros vão antes da leitura e da

pregação. Os próximos quatro vêm depois destes. O
último deve ser antes, durante e depois.

1. Diligência
Se a diligência é necessária na leitura dos autores
profanos4 Escrituras.
, então o é A
muito
diligência
mais na
transforma
leitura das
um
caminho difícil em plano e suave e de bom gosto para
o que de outra forma é difícil e desagradável. Em
nossa diligência, devemos manter um curso constante,
e não ser como aqueles que, por um impulso, ou por
boa companhia, ou por uma boa ação, ou por medo
do perigo, etc., lêem por um tempo. desistir. Leia Pv
2:1-2 e Mt 13:44.

2. Sabedoria
A sabedoria deve ser somada à diligência, que é
na escolha da matéria, ordem e tempo.
Por falta de sabedoria, quanto ao assunto que se
lê, muitos pecam por estudar outros livros antes do

4 Profano – Comum, não sagrado, secular.

5
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Escrituras, ou procurando nas Escrituras coisas não

reveladas, ou passando por cima daquelas que são
reveladas, como João e Tiago que estavam procurando
por quem se sentaria à esquerda e à direita de Cristo,
mas eles queriam chegar lá. E seus discípulos
disseram: "Você vai restaurar o reino a Israel neste
momento?" (Atos 1:6) sem pedir os meios para entrar
no reino dos céus. Nas coisas reveladas, muitos
procurarão com curiosidade e avidez coisas inúteis,
como genealogias, e negligenciarão descuidadamente
as coisas que devem ser procuradas. Alguns que não
sabem reformar-se falarão em reformar a Igreja. E se
o pregador deve dar leite espiritual aos fracos e
alimento sólido aos cristãos mais fortes, se ele deve
assim aplicar sua doutrina aos seus ouvintes, então
muito mais os próprios ouvintes devem aplicar suas
próprias leituras às suas próprias habilidades.
A sabedoria exige que os homens estejam
firmemente fundamentados nos principais pontos da
doutrina. Devemos primeiro lançar o alicerce e depois
construir sobre ele. Devemos também manter um ou
dar em nossas leituras, e não ser o primeiro aqui e
depois ali; porque é a melhor ajuda para nossa
memória e nosso entendimento. Quem lê pouco, mas
no bom sentido, se beneficia mais do que quem lê
muito de outra maneira, assim como quem manca no
caminho certo sai melhor do que quem corre em outra
direção ou fora do caminho. . Portanto, por falta de
ordem, muitos leem abundantemente, mas se beneficiam
muito pouco.

A sabedoria deve ser usada para discernir os

tempos; porque nem sempre devemos ler e não fazer
mais nada, pois alguns infratores em um extremo são
6
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dois por Satanás para o outro. O dia do sábado deve ser

inteiramente dedicado a esses exercícios; os outros dias, de
manhã, ao meio-dia e à noite, ou seja, quando podemos resgatar
o dia das obras da nossa vocação, como Davi e Daniel rezaram
nestes três tempos, sob os quais está contido todo o culto a
Deus . A partir de
Devemos fazer o máximo que pudermos a cada dia, e nenhum
dia deve passar sem ler. "Ele fez tudo formoso a seu tempo" (Ec
3:11).

3. Preparação
O que se segue é a preparação. Se algum homem for sem
benefício, ou entendimento, ou entendido muito pouco, o
despreparo é [muitas vezes] a causa.
sa.

A preparação é no temor da majestade de Deus, na fé em

Cristo Jesus, e em um coração bom e honesto, com desejo
ardente de se alimentar da palavra de Deus.

Em todas as suas aparições, Deus sempre enviou o medo

primeiro, como seu oficial; esse temor causa uma mente dócil e
mansa, como vemos nos homens de Atos 2. Por falta de temor
reverente vem toda resistência (oposição) à palavra de Deus, e
os homens ousam ser descarados com ela; mas aquele que
teme será “rápido para ouvir, tardio para falar” (Et 1,19) e
guardará suas palavras no coração... como Maria (Lc 2,51).
Mesmo que você não entenda, mesmo que você pise na Palavra
e a despreze, uma vez que Deus te ensine com seu medo, então
você reconhecerá que é a bendita Palavra de Deus.

7
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Às vezes o medo vem sobre os homens sem que eles

saibam como; e se eles forem a Deus, encontrarão grandes
bênçãos, seja por terem um entendimento esclarecido ou boas
afeições neles.

Esse medo é em relação à majestade de Deus e à nossa

própria corrupção, para corrigir o orgulho da razão e controlar
nossas afeições; a experiência nos mostrará que quando nossa
razão e nossos afetos são subjugados pela miséria, calamidade,
doença e dor interna, então somos ensináveis. E quando os
homens erram, então o orgulho de sua razão é punido, como nos
hereges e profanos. Pelo contrário, o Bom Espírito de Deus
repousa sobre os humildes, para esclarecer sua compreensão;
mas estes primeiro crucificam seu entendimento e suas afeições,
e os oferecem como sacrifício a Deus.

A fé em Cristo é o segundo aspecto da preparação.

Devemos levá-lo conosco quando formos ler, vendo nele o
Messias que nos ensinará todas as coisas. Ele é o Leão da tribo
de Judá para quem o livro de Deus é aberto. Ele abriu o coração
dos discípulos no caminho de Emaús (Lc 24,13-32). Os pregadores
constroem feno e palha (1Co 3:11-15) porque não apenas se
gloriam nEle, mas buscam crédito e realização pregando a si
mesmos (2Co 4:5). Todos os hereges diferem entre si, mas todos
concordam que estão errados sobre Jesus Cristo.

É preciso um coração preparado para aprender.

“Para que serve o preço na mão do tolo para comprar sabedoria,
sem entendimento?” (Provérbios 17:16).
Nosso Senhor Jesus Cristo diz que aqueles que dão fruto (quando
ouvem), uns trinta, outros sessenta

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e outros cem vezes mais, são aqueles que receberam a

palavra com um coração bom e honesto. (Lc 8.15). Assim diz
um homem piedoso e compreensivo: "Os homens são
excluídos porque vêm sem coração".

4. Meditação

O que se segue são as propriedades que devem

acompanhar nossas leituras, das quais a primeira é a
meditação, cuja falta torna os homens infrutíferos, embora
leiam ou escutem diligentemente. A meditação torna nosso o
que lemos. Bem-aventurado aquele que medita na Lei dia e
noite (Sl 1:1-2).

A meditação é da mente e do entendimento ou do

coração e das afeições.
A meditação do entendimento é quando a razão pensa
nas coisas lidas, ou ouvidas, que os sábios dos pagãos
chamam de refinamento do julgamento, a vida do aprendizado.
Aqueles que não têm isso, não importa o quanto tenham
ouvido ou lido, nunca terão um julgamento são e sensato. E
por isso se diz que os maiores eruditos não são os mais
sábios.
A meditação de nossos afetos é quando, tendo algum
assunto em julgamento, o digerimos e o colocamos em ação
em nossos afetos. é um contínuo
buscamos por nós mesmos e o trabalho de guardar todas as
coisas no tesouro de nossos corações. O outro irá embora se
isso não se juntar a ele: o julgamento irá embora se não lhe
dedicarmos nossos afetos.
A meditação sobre o julgamento vem primeiro: então o
que se segue é que, para que tenhamos um bom julgamento,
ou tememos ou animamos nossos corações, para que não seja

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que temos falsos medos ou falsas alegrias. Muitos têm

mentes sãs e ainda não têm seus corações purificados e
comovidos; eles podem aconselhar os outros, mas não
podem se encarregar de si mesmos, porque não unem afeto
com julgamento. Meditação sem leitura é errado, e leitura
sem meditação é estéril.

5. Conversa
O que se segue é a conversa. Nos assuntos naturais,
o homem precisa de ajuda; tanto mais razão para ele precisar
da ajuda de outros em assuntos espirituais.
“Ferro com ferro afia; E assim o homem aguça o rosto do
seu amigo” (Provérbios 27:17). E assim como dois olhos
veem melhor, dois ouvidos ouvem melhor e duas mãos
podem fazer mais do que uma, tão especial é a comunhão
dos santos, como Deus prometeu, que onde dois, dois ou
três estiverem reunidos em Seu nome, Ele estará lá. ...
presente com eles com o seu Espírito (Mt 18,20), assim
como esteve fisicamente com os seus discípulos no caminho de Emaú
Essa conversa pode ser com ministros de Deus, com
nossos semelhantes ou outros.
Esta regra deve ser mantida: que as conversas com
nossos semelhantes sejam sobre as coisas que ouvimos de
nossos ministros, assim como devem ser mantidas em
meditação, que é uma conversa com nós mesmos. Por um
tempo devemos, como bebês, ficar pendurados na boca de
nossos ministros, porque não podemos correr antes de
podermos andar; não, não podemos andar sem um líder.
Ninguém pode presumir entender acima do que é adequado
para entender, mas deve trabalhar para entender na medida
da sobriedade, pois Deus deu

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cada um a medida da fé (Rm 12,3): e, uma vez lançado os

fundamentos, edificará as paredes e as colunas. O eunuco não
podia interpretar a Palavra sem orientação (At 8,31), mas a
guardou em seu coração, assim como Maria (Lc 2,19). Por falta
de verdadeira humildade a conversação é caluniada, porque é
usada depois de maneira maldosa, sem estar firmemente
fundamentada nos principais pontos da religião, para falar de
outros assuntos.

Em segundo lugar, devemos vir com amor, sem raiva, inveja

ou desejo de vitória: portanto, em uma conversa devemos usar a
preparação de que falamos antes: a falta dela produz muitas
discussões e disputas.

Finalmente, devemos cuidar para que as coisas sejam

honestas diante de todos os homens (Rm 12:1), para que sejam
feitas com sabedoria, sem confusão nem destruição, e não para
uma grande multidão, à qual podemos mostrar nossas obras
diante dos homens, nem com as portas se fecharam para que
ninguém pudesse ouvir. Esta é a diferença entre a conversa entre
os piedosos ou religiosos e os covens5 de hereges.

6. Fé

O que se segue é a fé. A Palavra deve ser misturada com

fé. “Mas de nada lhes aproveitou ouvir a palavra, porque não foi
acompanhada de fé nos que a ouviram” (Hb 4:2). Mas nem todos
têm fé; por tanto; É por isso que o profeta Isaías disse: "Quem
acreditou no nosso anúncio?" (Isaías 53:1).
“Mas, quando vier o Filho do Homem, achará ele fé no

5 Conventicle – Reunião secreta ou ilegal.

onze
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Terra?" (Lucas 18:8). Todos os itens acima devem ser

usados para refinar nossa fé; Assim como o ouro antes de
ser puro é testado sete vezes no fogo, assim a fé, que é
muito mais preciosa do que o ouro, deve passar por esses meios.
A fé é um aumento de toda essa preparação . Um
trader deve ter algo antes de ser um trader, mas ele lida
com aumentar e obter mais. Assim, devemos crer em Cristo
Jesus pela fé geral prévia, mas devemos usar todos os
meios mencionados acima para aumentar nosso
conhecimento e fé em todos os aspectos. Pode-se ser uma
pessoa de fé em geral, e ainda ser um incrédulo em alguns
aspectos, como Cristo disse a seus discípulos “se vocês
tiverem fé como um grão de mostarda” (Mt 17:20), como
Abraão, Rebeca e Zacarias tiveram .

Há uma diferença entre fé e opinião ou conhecimento .

pois nosso conhecimento e opiniões desaparecem na
tristeza. Mas, como o ouro é testado no fogo, assim a fé
resistirá ao fogo da aflição. Satanás sacudiu Pedro; mas
sua fé não falhou, não falhou a Cristo, porque Cristo orou
por ele, por seus discípulos e por todos os crentes, para
que sua fé não desfalecesse.

6 A fé cresce e se torna fecunda com o uso dos meios antes

mencionado.
7 Conhecimento – Biblicamente, a fé pode ser equivalente a
conhecimento, e o conhecimento depende da fé (Jo 10:38;
Hb 11:3). Nosso autor pode ter em mente o mero
entendimento, falsamente professado para ser acreditado,
que pode ser posto de lado quando testado pela aflição.
Este uso de "conhecimento" como "compreensão" pode ser
aplicado a outras ocasiões neste trabalho.
12
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7. Prática
O que vem a seguir é: que temos um desejo de que
a Palavra traga um forte aumento de fé e arrependimento.
"Você me fez mais sábio do que meus inimigos com
seus mandamentos, porque eles estão sempre
comigo" (Sl 119:98). A prática dos infiéis8 não é nada,
porque não está ligada à fé. Mas Cristo diz: “Bem-
aventurados os que ouvem a palavra de Deus e a
guardam” (Lc 11,28). Então Tiago também diz que isso
é o que dá certeza de que temos fé. Aquele que faz isso
é comparado ao homem que constrói sua casa sobre a
rocha; e nossas obras não são o fundamento da casa;
mas nós os construímos em Cristo. Quando unimos os
frutos da nossa fé com o conhecimento, eles falarão por
nós, nossas consciências e outros. Nosso Salvador
Cristo disse que "Aquele servo que, conhecendo a
vontade de seu senhor, não se preparou, nem fez
segundo a sua vontade, receberá muitos açoites"
(Lc 12,47): porque é pior ofender conscientemente do
que fazê-lo ignorantemente. E por que Ele nos daria
mais alguma coisa, se não colocarmos em prática o que
já temos? “Pois ao que tem, mais será dado; e ao que
não tem, até o que tem lhe será tirado” (Marcos 4:25).
Por que muitos dos que ouvem a Palavra continuam ou
aumentam sua cegueira? porque não praticam o que
sabem; e, além disso, até o que eles têm é tirado deles.
Se uma boa consciência não estiver unida à fé, a fé
será tirada e os erros triunfarão. Se então somos
esquecidos, devemos admitir que a falta de prática é
[muitas vezes] a causa disso. A regra da razão em
todas as coisas é que a melhor maneira de aprender é pela prátic

8 Infiéis – Não-crentes.
13
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mais se praticarmos Deus aumentará nossos talentos.

(Mt 25:14-30).

8. Oração

A última coisa é a frase, que deve ser usada tanto

no início, no meio e no final. A oração deve estar em
todas as mídias acima; porque sem ela não podemos
usá-los ou obter qualquer bênção deles.

A oração contém sob ela oração e ação de graças.

Quanto à frase, é evidente que ela deve ser usada

quando lemos. “Antes, como está escrito: O olho não
viu, o ouvido não ouviu, nem o coração do homem
concebeu. as alegrias contidas no reino dos céus, mas
também as contidas na Palavra. E novamente no mesmo
lugar: “Pois quem dos homens conhece as coisas do
homem, exceto o espírito do homem que está nele?
Mesmo assim, ninguém conhece as coisas de Deus,
exceto o Espírito de Deus” (1Co 2:11). E se devemos
orar quando chegamos à nossa comida e bebida, para
que Deus nos nutra com eles, então quanto mais
devemos orar a Deus para que ele nos nutra com sua
Palavra: pois de outra forma não podemos lucrar com
isso. E assim como ninguém ousa tocar em comida e
bebida antes de orar, e não temos direito a isso antes
que seja santificado para nós pela oração: 9 quão
insolentes são os

9
Embora nosso autor use a oração antes de comer como um
exemplo para orar antes de ler, e esta prática de honra a
Deus é recomendada pelo exemplo de nosso Senhor (Mt.
14
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quem se atreve a tocar o livro de Deus sem orar, ou

pensa que de outra forma tem direito a ele? Paulo pode
plantar e Apolo pode regar, mas o crescimento é dado
por Deus (1Co 3:6): então, se alguns ainda são
insensíveis, embora já tenham ouvido muito, é porque
Deus não lhes revelou sua vontade.
Os homens podem ser diligentes, mas errarão se
Deus não lhes der seu Espírito; e embora meditem e
consultem, serão punidos por dar liberdade ao seu
cérebro e língua errante, a menos que orem pelo
Espírito de Deus.
Muitos se apóiam no conhecimento e carecem de
fé, porque carecem de oração. E descansamos em
conhecimento e nunca praticamos, porque não oramos
a Deus para escrever Sua Lei em nossos corações pelo
Seu Espírito para que agora, não nós, mas Ele, possa
operar em nós. Aqueles que tomam qualquer coisa na
mão sem oração, embora digam que odeiam o papado,
ainda o praticam, porque assumem o poder sobre si
mesmos.
Quanto à ação de graças, se somos obrigados a
louvar a Deus quando ele alimenta nossos corpos
bem, quanto mais quando alimentou nossas almas?
Será que Deus se ofenderá conosco com justiça, se
não lhe agradecermos por nosso refresco, comida,
sono, etc.? E não devemos tremer por medo de
vingança, se não louvamos a Deus por qualquer luz, ou
qualquer bom movimento que ele colocou em nós?
Por falta dela, a iluminação é seguida pela escuridão, e

14:19, 15:36, 26:26) e possivelmente implícito pelo apóstolo

Paulo (1Tm 4:5), não temos nenhum mandamento bíblico de
que não ousemos tocar em carne ou bebida sem orar.
quinze
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sentimentos são seguidos pela morte, e é assim que

Satanás se propõe a tirar todas as bênçãos de Deus.
Davi diz: “Bem-aventurado és tu, ó Jeová; Ensina-me os
teus estatutos” (Sl 119:12). Isso mostra que devemos
louvar a Deus antes de começarmos a ler. Muitos são apaixonados
para pedir, mas frio para agradecer. E se dermos graças
a Deus, seria muito mais fácil pedirmos, e Deus não nos
puniria tirando seus favores.

ÿÿ

16