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OOlllo-· o · ciclo -de exploração será apenas no perí0· neas que se escoam anualmente nas aluviões é ínfin10,.
do de estiagem, convém localizar os poços a 50rn em relação ao volume do escoamento superficial que
. do rio, por exemplo, caso se deseje uma estabi entra no baixo vale: 0,5% .
lização do nível por realimentação ,a qual será Por outro lado, a evapotranspiração consome anual·
feita, neste caso, após um mês de bombeamento 1nente cêrca de 20�,6 da totalidade das águas de alimen
(12/24h); tação (precipitações, alimentação fluvial) 80% d'as pre
- Se a exploração desenvolver-se durante 9 meses cipitações no períod'o chuvoso; a evapotranspiração a
partir das águas subterrâneas é estimada em 5% do
(pei-íodo máximo de estiagem), em 3 meses de
valor da e\•apotranspiração direta a partir das preci
recuperação o nível retomará a posição inicial,
pitações.
se o rio estiver a 50m, o que não ocorrerá se e
tio não realimentar durante o bombeamento. Assin1, o elemento domi:Dallte qp baJanço geral do
Baixo Jaguaribe é a alimentação fluvial. � provável que
ela domine igualmente o regime das águas subterrà
2.3.4. BALANÇO PROVISORIO
neas, en1bora no estado atual dos conhecimentos, seja
Levando em conta os 16.106 ms restituídos entre_ l ° �ifícil estimar a participação relativa à alimentação re ·
presentada pelas precipitações e pelos rios.
de julho e 30 de setembro, para um rebaixamento ge
ral méd'i.o de lm correspondente a êste período e, es Convé1n lembrar a hipótese da realim,Jntação dM
timando em 15.l{)I\ m3/ano (9.000 cataventos com uma aluviões efetuadas pelos arenitos da to.rmnção Açu, que
vazão fictícia e contínua de 0,10 1/s) o consumo ::-.:nual se encontran1, de acôrdo com a prospecção geofísica,
nos 600 kn1 '..! a 1nontante de ltaiçaba, podemos calcular, sob as aluviões na ilha de Limoeiro e coincidem com
em ordem de grande�a, um coeficiente de restituição ãe: uma fossa do cristalino. :Ê.les constituiriam uma faixa es
treita n1argeando a falha de Jaguan1ana ,mas não pa
U = 5% receriam na zona superexplorada.
A direção do escoa1nento nos arenitos poderia se·
Esta diferença do coeficiente encontrado atravé� de guir 2. direção geral do escoamento ela. bacia sedimen�
ensaios de bo1nbeamento (cêrca de 10%) confirma a tar d'e Mossoró ou então constituir um acidente tectô
hipótese de heterogeneidad'e das -aluviões �. por conse nico local e as águas subterrâneas poderiam encontrar
guinte, de maior teor de argila na zona .superexplorada. se sob pressão debaixo da facies argilosa da formação
A partir das cifras citadas nos parágrafos prec� Açu. Um programa de sondagens de reconhecimento -·
dentes, concluímos que o volume das águas subtC1Tâ exposto 1nais adiante poderá esclarecer estas dúvidlls.
5.2
CATALOGO DE POÇOS
.L
B B L O G R A F A
l. ABREU, Sylvio Fróes - Recursos minerais do Bra 11. KEGEL. Wilhelm - Contribuição ao estudo
sil. Rio de Janeiro, Instituto Nacional de Tecnolo- eia costeira do Rio Grande do". Norte. Rio de Ja
gia, 1%0. v.1 471p. neiro, Ministério da Agricultura, DNPM, DGM,
1957. 52p. (Boletim 170).
2. BLA!\..TKENNAGEL, Richard K. - Sumário geológi
co e potencial de água subterrânea da Bacia Poti 12. KREIDLER, William Linn; ANDERY, Paulo Abkl
guar, Rio Grande do Norte. -Rio, Petrobrás, 1962 - Costa do Nordeste (geologia). Ri ode Janeiro/s.
(Relatório n.º 1579).. ed./1950. P. 86-90 (Relatóri o de 1949 do Conselho
Nacional de Petróleo).
3. BRANNER, John Gasper - Geology of the North 13. KR EIDDER, Willia111 Lina - Final geological rap
East coast of Brazil. B'Ulletin of the Geological port on sedimentary coastal belt of the state of Rio
Society of America, Rochester, 13 : 41-98 1CX>2. Grande d'o Norte and the part of the state of Cea
rá, South and East of Fortaleza·. Rio de· Janeiro,
4. BEURLEN, Karl - Observações geCl-paleontológl
Conselho Nacional do Petróleo, 1949 (Relatório n.0
cas ho cretáceo do Rio Grande do Norte e Ceará,
127).
com descrições de Amonoides. Mossoró, Diretoria
de Divulgação, Ensino e "Cultura, 1961. 12p. (Co 14. LELLIS, Alceu de - Perfuração de poços no Nor
leção Mossoroense, Ser, B, 58). deste do Brasil. Rio de Janeiro, Inspetoria Fede
ral de Obra.5 Contra as Sêcas, 1926. 74p. (Série 2,
5. BRASIL. Conselho Nacional do Petróleo - Rela Publicação 69).
tório de 1944. Rio de Janeiro, 1946. 280p. 15. MAURY, Carlotta Joaquina - Novas coleções pa·
leontológicas do Serviço Geológico do Brasil. Bo
6. ------ Relatório de 1950. Rio de Ja-
letim do Serviço Geológico e Mineralógico, Rio de
neiro, 1951. 245p.
Janeiro, 33 : 1-23, 1929.
7. BRASIL, Sudene. GVJ - Etude hyd'rologique de 16. OLIVEIRA, Avelino Ignácio de; LEONARDOS,
Ja Basse Vallée. Rapport préliminaire sur la cam Othon Henry - Geologia ão Brasil . 2 ed. , Rio de
pagne -· 1963. Paxis, ORSTON, 1%4. 29p. Janeiro, Ministério da Agricultura, SIA, 1943. 813p.
(Série Didática 2).
8. COMPANHIA BRASILEIRA DE GEOF!SICA. Rio
de Janeiro - Estudo geofísico pelo método elétri- 17. REBOUÇAS, Aldo da Cunha - Contribuição da geo-
co; região do Baixo Jaguaribe. Rio de Janeiro, física ao estudo hid.rogeológico do. Bilixo Jaguartbe,
1964. 2v. Ceará - Brasil. Recife, SUDENE, 1964. 22p.
18. SPPER, Ralph H. - Geologia e suprimento d'água
9. FERNANDES, Gerson - Recursos minerais das subterrâneo no Rio Grande do Norte e Paraíba.
bacias .sedimentares. Exemplos brasileiros. Revis 2 ed. Rio de Janeiro, Inspectoria Federal de Obras
ta Brasileira de Geografia, Rio de Janeiro, 21(3) :
Contra as Sêcas, 1923. p.1-60 (Série !, D, Publica
337-361 1959.
ção 26).
10. FILl-IO, João Manuel - Notas preliminares sôbre a 19. TSCHÊLTZOFF, Oleg Wlademir; GASPARY, Jean -
hidrogeologia do Baixo Jaguaribe - Ceará. Revista Hydrogeologie. Etude preliminaire. Paris, SCET-
de Agua Subterrânea, Recife, 1 ; - 1964. coop, 1%3. 4Sp_