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1.

1 PROBLEMA

No contexto da pandemia do COVID-19, um grande volume de (des)informação foi


produzido e disseminado através dos canais de comunicação, se alastrando rapidamente
através das redes sociais.
O motivo de ser um vírus desconhecido, altamente contagioso e que estava levando
milhares de pessoas à óbito em todo o mundo, resultou em um aumento na busca, pela
internet, de informações sobre o COVID-19. Por causa disso, aumentou, também, a
divulgação de notícias falsas, histórias enganosas, informações distorcidas carregadas de
negacionismo científico, caracterizadas pela intenção deliberada de enganar, manipular,
confundir, ou seja, desinformar o cidadão, além de que, muitas delas baseadas em teorias
conspiratórias.
Nesta circunstância, evidenciou-se que as pessoas consumiam, usavam e
compartilhavam informações e não se preocupavam com a sua veracidade, confiabilidade e
credibilidade, além disso, o volume e a velocidade em que a informação se espalhava através
das redes sociais tornava, ainda, mais difícil a verificação da qualidade, procedência e origem
da informação.
Assim, faz-se mister analisar, quais estratégias de combate à desinformação estão
sendo adotadas pelos docentes do curso de GI, da UFPE?

1.2 JUSTIFICATIVA

O fenômeno da desinformação tem crescido em todo o mundo, causando


sérias consequências, seja no âmbito político, econômico ou social. No Brasil, a infodemia e
a desinformação afetou profundamente a vida do cidadão brasileiro. O grande fluxo de
informações falsas, que circulou através das redes sociais, cumuladas com o medo
generalizado instaurado pela pandemia levou o cidadão a tomar decisões baseadas no que leu
e ouviu, sem ao menos checar a veracidade, credibilidade e confiabilidade da informação,
isso levou a sérios riscos à saúde física e, principalmente, mental dos brasileiros.
Segundo Barreto (2002) há dois extremos no fluxo da informação, em uma
das extremidades há a criação da informação e na outra a assimilação da informação pelo
usuário, algo que vai além do conceito de uso e que se qualifica como instrumento
modificador da consciência do homem, quando adequadamente apropriada, traz benefícios
para seu desenvolvimento e para o bem-estar da sociedade em que ele vive.
Esses fatos nos remete à reflexão de que o tratamento da informação
necessita de atenção especial. E tanto o cientista, quanto o gestor da informação devem estar
preparados para o enfrentamento desse problema.
Nesse contexto, visando o bem-estar social, esta pesquisa pretende
contribuir com os profissionais e estudantes das áreas interdisciplinares da Ciência da
Informação, agregando conhecimentos sobre as técnicas e estratégias de combate à
desinformação que estão sendo utilizadas e quais medidas estão sendo adotadas para
minimizar este problema.

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