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IGREJA PRESBITERIANA VIVA – Santa Cruz

Escola de Servos 2016 – Valéria Oliveira da Silva Gonçalves

Capítulo 6 - Atitudes Funcionais para Líderes Vencedores

Bons Líderes têm Boas Estratégias:


Programar vigílias, fazer caminhadas de oração ao redor de quarteirão, convidar para as
vigílias que acontecem na Igreja, usar o batismo de um novo membro para uma festa de
testemunho com a família e os amigos dele, criar um ambiente descontraído e alegre na célula,
fazer um cartão-convite da célula para que os membros distribuam para os amigos, nomear a
célula, programar para todos os membros da célula ir com uma mesma camiseta na celebração
de domingo, entre outros, são boas estratégias para motivar a participação das pessoas.

*Oração e Liderança Eficazes→ Os Líderes devem orar diariamente (TSD) pelos membros da
célula, buscando uma transformação em seu relacionamento com eles baseado no amor, na
paciência, na sabedoria e na graça de Deus. Além de orar, as células eficazes suprem as
necessidades dos irmãos, garantindo a resolução de problemas que podem ser resolvidos.
Pode-se criar um livro de oração, listar alvos de oração e entregar para cada membro, criar um
relógio de oração, criar um cartaz com as orações respondidas, etc.
*Nada de Centralização→ Delegue funções e responsabilidades para cada membro da célula,
isto produz compromisso e seriedade, as pessoas aprendem fazendo.
*O Cuidado com as Reuniões→ Prepare com cuidado e antecedência a reunião da célula e
sempre compartilhe coisas práticas e úteis para o dia-a-dia.
*O Líder da Célula – um Pastor de Verdade→ Um Líder eficaz busca conhecer cada pessoa da
célula, dando atenção a todos, priorizando as ovelhas, alimentando e protegendo-as para que
a célula cresça saudável e fecunda. O Líder deve dirigir a reunião e motivar pessoas,
edificando vidas e aperfeiçoando os santos.
*Atitudes diante do Fracasso→ O Líder deve aprender com suas próprias falhas e se tornar
mais forte; o fracasso deve ser visto como o começo, tendo em mente que a vitória definitiva
vem de Deus.
*Nada de Independência – Preste Contas→ O Líder tem que prestar contas à Igreja,
preenchendo o relatório da célula, sendo assíduo às reuniões de discipulado e estando de
acordo com a visão de células e da Igreja.
*Nunca Desista de Ninguém→ Não se deve desistir de uma pessoa que parece retroceder,
pois a maioria se converte gradualmente. Cada discípulo é um projeto em construção, deve-se
amar cada ovelha e ter sempre uma palavra de ânimo, orando e jejuando por cada um.
Invista em Relacionamentos→ Compartilhamento transparente na célula, conhecendo-se
mutuamente.
*Estabeleça Alvos→ Esperar grandes coisas de Deus e empenhar-se em fazer grandes coisas
para Deus. Deve-se: estabelecer alvos específicos, sonhar com estes alvos, anunciar esses
alvos à célula e fazer os preparativos para alcançar esses alvos.

Resolução de Conflitos na Célula:


O Líder deve enfrentar e exterminar os conflitos, protegendo as pessoas para que
permaneçam unidas e livres das doenças provocadas pelos conflitos.
Num conflito sadio, existe uma discordância honesta, se expressa um ponto de vista
diferente a fim de expandir e clarear o entendimento do grupo, promover cura, receber
respostas pessoais e ajuda, com unidade e consenso que encorajam o Líder.
Num conflito destrutivo, existe afronta, oposição e o desejo de anular o que os outros
estão fazendo, trata-se de um antagonista. Ele traz uma dinâmica errada e doentia para a
célula, quer atenção e admiração, provoca separação e desestabilização, tem interesses
próprios, quer sempre ter razão e tenta enfraquecer a liderança e a autoridade do Líder.
O Líder deve antecipar-se ao antagonista, não se incomodar com sua presença, tomar
ações imediatas (dizer que não é apropriado com amor e firmeza, falar de preferência em
particular), exercer uma liderança forte (centrar no assunto), proteger o seu grupo e mostrar a
maneira apropriada para ele ser curado (MDA).

Como confrontar com Compaixão:


O Líder não deve ferir as pessoas, amando-as, porém não repreendê-las ao errar é
tolerância e não amor.
Alguns princípios para a repreensão são: não deve ser mal interpretada, não repreender
na hora da raiva, não repreender por escrito ou por telefone, não destruir a dignidade da
pessoa e ajudá-la a crescer, conhecer a história inteira, saber quais são seus verdadeiros
motivos e propósitos, identificar as implicações do comportamento da pessoa e levá-la a
compreender isto na Palavra, oportunizar o reconhecimento dos erros e a chance de um novo
começo e sempre corrigir a pessoa em particular, não a confrontando na frente dos outros.
A restauração de relacionamentos quebrados deve ser de acordo com o capítulo 18 do
Evangelho de Mateus, pois os maiores problemas da Igreja são os conflitos não resolvidos, os
conflitos resolvidos de maneira errada e as tentativas falhas, que acabam desencadeando
outros conflitos. Especialmente no versículo 15, Jesus nos ensina que o ofendido é
responsável pelo ofensor, ressaltando que todo pecado é uma doença e deve ser tratada. O
ofendido é o terapeuta separado por Deus para a cura do ofensor.
Nos versículos de 15 a 17, vemos que a restauração do relacionamento é um processo
constante, equilibrado e gradual, oportunizando ao ofensor que reconheça seu erro e se
arrependa. Ao ser estabelecido qual foi o pecado, deve-se confrontar pessoalmente, não
expondo o ofensor. Não resolvendo, o segundo passo é a confrontação representativa informal
com transparência e privacidade, buscando o auxílio de testemunhas (líderes e auxiliares). Se
persistir a resistência em assumir a culpa, deve-se partir para uma confrontação comunitária
formal, onde o ofendido informa à liderança maior da Igreja para que tome as medidas no
tratamento do irmão em pecado.
Conforme o versículo 17, nem todo o processo de restauração produz o resultado
almejado, pois o ofensor pode recusar a mudança, permanecendo em pecado e a Igreja deve
considerá-lo como gentio e publicano, aplicando uma disciplina firme e forte, sem ser
necessária uma exposição pública ou punições.
Após tudo isso, devemos sempre agir com fé, sem sentimentos de culpa e na
expectativa que através da disciplina haja o retorno à santidade. Assim como lemos em
Hebreus 12, 9-11 que toda disciplina apesar de ser motivo de tristeza, produz fruto, sendo
sempre melhor obedecer do que sacrificar.
De acordo com o versículo 20, a confrontação correta produz a unidade para que os
membros da célula experimentem a presença de Jesus na medida em que vivenciamos esse
acordo terapêutico, Jesus assegura Sua presença entre nós, por isso o Líder deve buscar
sempre a comunhão da célula e da Igreja.

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