O estudante gostou das leituras sobre sensacionalismo e a ascensão da rádio Jovem Pan. Ele destaca como os textos ofereceram novas perspectivas, analisando o sensacionalismo de forma multifacetada e explicando o processo que levou ao sucesso da Jovem Pan antes do governo Bolsonaro. Ele também comentou sobre o significado etimológico da palavra "monstro" e o termo "Literatura de paranoia".
O estudante gostou das leituras sobre sensacionalismo e a ascensão da rádio Jovem Pan. Ele destaca como os textos ofereceram novas perspectivas, analisando o sensacionalismo de forma multifacetada e explicando o processo que levou ao sucesso da Jovem Pan antes do governo Bolsonaro. Ele também comentou sobre o significado etimológico da palavra "monstro" e o termo "Literatura de paranoia".
O estudante gostou das leituras sobre sensacionalismo e a ascensão da rádio Jovem Pan. Ele destaca como os textos ofereceram novas perspectivas, analisando o sensacionalismo de forma multifacetada e explicando o processo que levou ao sucesso da Jovem Pan antes do governo Bolsonaro. Ele também comentou sobre o significado etimológico da palavra "monstro" e o termo "Literatura de paranoia".
Gostei bastante de ambas as leituras da semana. Achei interessante que o
artigo sobre sensacionalismo oferece uma nova perspectiva sobre o gênero, pensando as matrizes culturais, e evitando um senso comum da discussão sobre ele, que é o entendimento da categoria unicamente como meio de alienação e exploração mercadológica. Ao longo do texto, acho crucial como os autores reiteram o caráter multifacetado do sensacionalismo e suas matrizes culturais, pensando nas suas utilizações tanto em termos progressistas quanto reacionários. O texto fala, por exemplo, de como a pornografia foi utilizada para zombar e expor os absurdos da aristocracia e, portanto, já esteve a serviço da quebra do status quo. Outra parte que me chamou a atenção foi a análise etimológica da palavra “Monstro”, destaco como a herança cristã da dicotomia bem e mal, a qual discutimos na aula sobre melodrama, persegue todas nossas concepções por sua própria participação na origem das palavras e que, portanto, merece inevitavelmente ser colocada nas discussões. O fato da palavra monstro significar etimologicamente “aviso” diz bastante sobre a maneira como entendemos o mundo e o outro, e dessa forma, a maneira como nos comunicamos e falamos sobre esse outro. A reportagem “A nova sinfonia Paulistana” também me ofereceu novas perspectivas. Por desconhecimento, eu imaginava que a ascensão do grupo Jovem Pan se deu frente ao governo Bolsonaro, dessa forma, me surpreendi com o fato dessa ascensão ser anterior a esse período, o que denota todo um processo que culminou no atual governo. Outro aspecto que considerei relevante sobre a reportagem é a forma como ela se ancora sobre as figuras da Jovem Pan para explicar o caráter da rádio. Tendo em vista que, como discutido, o sensacionalismo se ancora muito sobre figuras, explicar quem são Sherazade e Peixoto, por exemplo, é uma boa forma de explicar quais são as premissas da emissora e que tipo de jornalismo é feito ali.
Por fim, destaco o termo “Literatura de paranoia”, usado para caracterizar as
matrizes culturais, por sua definição como forma de caotizar o novo. É interessante pensar como isso se repete ainda hoje, pensando nas manifestações culturais que derivam dessa “Literatura” e que ainda hoje são responsáveis por criar uma certa atmosfera caótica frente ao novo, pensando contemporaneamente nas redes sociais, os golpes de Whatsapp, a ameaça da tecnologia.