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O livro começa contando a história de duas crianças que nasceram quase que ao

mesmo tempo (olhando para o tempo curto comparado com o tempo dos acontecimentos
maiores), em lugares relativamente próximos (uma média de 1.000km de distância), que foram
poderosamente usadas por Deus para trabalharem contra o avanço das forças do inimigo por
meio da igreja romana. Ambos pregavam ferozmente a palavra de Deus e buscavam fazer
entender ao povo a sua condição pecaminosa, condenando o pecado e apontando para Cristo
como salvador e redentor. Zuínglio vivia da igreja e das ofertas que ela recebia, mas se alegrava
do fato de suas ofertas diminuírem, pois mostrava que elas estavam abandonando as
superstições e abraçando a verdade. Ambos pregaram vorazmente contra a venda de
indulgências, na Alemanha por Tetzel e na Suíça por Sansão, um monge italiano. As palavras
desses dois grandes pregadores, usados por Deus, fez com que a venda de indulgências (ou, no
caso, o perdão de Deus) caísse de forma devastadora obrigando, inclusive, o próprio Sansão a
deixar a Suíça, pois não conseguia mais entrar em lugar algum do país.

Na Alemanha, vemos que Satanás tentou destruir o movimento da reforma usando


pessoas que se diziam inspiradas por Deus, mas que eram fanáticas e não tinham a bíblia como
Sua palavra. Esses fanáticos aceitavam qualquer tipo de impulso ou sentimento como se fosse
de Deus (e de qualquer pessoa que afirmasse ser inspirada). Logo esses grupos se
desprenderam de toda forma de controle e o território alemão se encheu de sangue pelas
batalhas que aconteciam entre esses grupos; o problema se dava ao fato da igreja romana usar
isso a favor deles, afirmando que era Lutero quem os liderava. Porém, por mais que Satanás
tente usar seus métodos para frear a causa de Deus, o Senhor usa outros meios para que a
mensagem avance. Perseguição e tortura apenas faziam aumentar o número de reformados e
fazia com que a mensagem fosse espalhada com maior velocidade. Nesse período surgem
ousados vendedores de livros que foram responsáveis por levar os escritos de Lutero para
inúmeros lares na Alemanha; se fossem impedidos de falar, eles escreviam e, se escreviam,
outros vendiam e distribuíam seus escritos.

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