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Estrategas de Crescimento
Estrategas de Crescimento
Chonoene
Abril, 2023
Universidade Save
Chonoene
Abril, 2023
Índice
1.0.Introdução ................................................................................................................................. 1
1.1.Objectivos ................................................................................................................................. 2
1.1.1.Geral ....................................................................................................................................... 2
1.1.2.Específicos ............................................................................................................................. 2
1.2.Metodologia .............................................................................................................................. 2
4.0.Conclusão................................................................................................................................ 12
As estratégias de crescimento das empresas mais bem-sucedidas são, na maioria das vezes,
pautadas na saúde financeira da organização. A intenção é fazer com que o negócio se
desenvolva de maneira segura e sustentável, evitando ao máximo riscos que possam prejudicar o
caixa.
Estratégia de crescimento é o conjunto de acções e planos que uma empresa traça para aumentar
sua participação no mercado, conseguindo desenvolver uma vantagem estável e única em seu
ambiente competitivo. Assim, a estratégia de crescimento espera que a empresa aumente seu
nível de crescimento, aumentando sua participação nas vendas, sua margem de lucro, sua
participação no mercado ou a expansão da empresa.
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1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
Compreender as estratégias de crescimento ou corporação nas organizações
Descrever da Alianças e Parcerias Estratégicas nas Organizações
1.1.2.Específicos
Definir as estratégias de crescimento ou corporação
Apresentar os tipos de Estratégias de Crescimento;
Descrever objectivos das Alianças e Parcerias Estratégicas
1.2.Metodologia
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2.0.Referencial Teórico
2.1.ESTRATÉGIA NAS ORGANIZAÇÕES
Drucker (1994) definiu estratégia como a teoria da empresa para obter vantagens competitivas.
Hax & Majluf (1999) apontam que a estratégia é um processo contínuo que não dispõe de um
caminho exacto para guiar a empresa para atingir seus objectivos, sendo multidimensional e por
isso envolve todas as actividades fundamentais da organização.
Hax (2010) pondera que a essência da estratégia é a de criar um laço, uma ligação ou vínculo
com o cliente.
A estrutura deve seguir a estratégia (HAX; MAJLUF, 1999), para tanto, os autores sugerem que
a estrutura organizacional deve: facilitar a alocação dos recursos pelos diversos negócios da
empresa; dar suporte a implementação da estratégia foco de cada negócio; permitir a adaptação
do negócio ao ambiente em transformação; permitir a execução eficiente das tarefas operacionais
de curto prazo.
Toledo & Anselmo (2003) apontam que o conteúdo da estratégia é constituído em duas
dimensões básicas: de crescimento e competitiva. Ansoff (1990) também aponta que há dois
tipos correlatos de estratégia que podem ser usados para guiar o desenvolvimento estratégico da
empresa, sendo o primeiro a estratégia de carteiras e o segundo, denominado como estratégia
competitiva.
2.1.Estratégias de Crescimento
Para Toledo & Anselmo (2003) primeira dimensão da estratégia faz referência às estratégias de
crescimento. Este género de estratégia abarca a definição do escopo de actuação da empresa, ou
seja, seus negócios, produtos e mercados, e o escopo vertical ou grau de integração na cadeia de
valor da indústria. A estratégia de crescimento também abrange as formas da empresa obter seus
objectivos, podendo ser via desenvolvimento interno, aquisições e/ou fusões, e alianças
estratégias
Las Casas (2011) diz que estratégia pressupõe a análise dos factores externos que atuam no
ambiente empresarial e a escolha da melhor forma de desenvolvimento para atingir diferentes
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posições. Cada caso é um caso e o que mais importa é a combinação de tácticas a partir de uma
análise das ameaças e oportunidades com os pontos fortes e fracos analisados.
A empresa deve procurar novos negócios e produtos para que expanda seu mix de venda, com a
intenção de crescer. Esse processo é extremamente necessário para uma que a organização se
mantenha competitiva no mercado. Uma maneira de identificar oportunidades de crescimento é
utilizar a Matriz de Ansoff, também conhecida como Matriz Produto/Mercado.
Segundo Ansoff (1990) a estratégia consiste em uma de diversas regras de decisão para orientar
o comportamento da organização.
2.2.Matriz de Ansoff
A Matriz possui duas dimensões, produto e mercado, e sobre essas duas dimensões discorrem
quatro possíveis estratégias, que conforme Kotler e Armstrong (1995) são as seguintes:
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consumidores de marcas concorrentes, mudar faixas etárias de clientes, enfim, estimular
novos clientes a comprar os produtos existentes. Devem se usar armas como propaganda,
praça e novamente não se deve alterar produto. Em resumo, vender os mesmos produtos
para novos clientes.
c) Desenvolvimento de produto: a terceira dimensão busca oferecer novos produtos ou
produtos modificados para os mercados já existentes. Devem-se reinventar os produtos
(novos tamanhos, formatos, cores estilos), ou criar produtos totalmente novos, ás vezes,
de até outro segmento, para aumentar o volume de venda para os clientes atuais. Ou seja,
vender novos produtos para os clientes antigos;
d) ) Diversificação: trata-se da dimensão mais arriscada e mais complexa, pois abrange
abrir novos negócios com novos mercados. Pode se tornar uma grande oportunidade se a
organização conseguir identificar algum mercado emergente, no entanto, a empresa que
se diversifica demais e passa a trabalhar com indústrias pouco conhecidas, tendem a
perder mercado e sucumbir. Assim, a empresa abrange novos mercados com novos
produtos.
De acordo com Ansoff (1990; p. 100) a organização pode ser visualizada como uma “coleção de
áreas estratégicas de negócios (AEN´s)”, sendo que cada uma das AEN´s oferece oportunidades
distintas no que tange o crescimento e rentabilidade, e exige enfoques competitivos diferentes.
Entende-se que a estratégia de carteiras proposta por Ansoff (1990) compreende o conceito de
estratégia de crescimento apontado por Toledo & Anselmo (2003), uma vez que a estratégia de
carteiras busca o crescimento por meio de seus negócios.
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futuros da empresa associado às dimensões da missão (corrente e nova) e do produto (existente e
futuro).
Por fim, a estratégia de diversificação pressupõe a criação de novos produtos para serem
comercializados em novos mercados (ANSOFF, 1990).
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Para Lambin (2000), são três os tipos de estratégia de crescimento: 1) crescimento intensivo; 2)
estratégia integrada e 3) crescimento pela diversificação.
Para verificar o ambiente interno e externo, pode-se utilizar a análise SWOT, que auxilia as
organizações a identificar sistematicamente as forças e as fraquezas do ambiente interno, e as
oportunidades e as ameaças do ambiente externo, conforme abaixo (MEGGINSON; MOSLEY;
PIETRI, 2000):
Forças e fraquezas: são os factores internos que criam o valor ou destroem o valor.
Podem incluir recursos, habilidades, ou recursos que uma companhia tem em sua
eliminação, comparados com seus concorrentes;
Oportunidades e ameaças: são os factores externos que criam o valor e destroem o
valor. Uma companhia não pode controlá-los, mas emergem da dinâmica do competidor
da indústria/mercado ou dos factores demográficos, económicos, políticos, técnicos,
sociais, legais ou culturais.
Outra forma de análise pode ser realizada através do modelo de concorrência sugerido por
Porter (1992), que apresenta cinco forças competitivas: a ameaça de entrada de novos
concorrentes, a ameaça de produtos substitutos, o poder de negociação dos fornecedores, o
poder de negociação dos compradores e a rivalidade entre os atuais concorrentes. Segundo o
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autor, a capacidade de uma organização competir num dado mercado é determinada pelos
seus recursos económicos e técnicos, bem como pelas cinco “forças” ambientais citadas.
Kotler (2000, p. 103), comenta que as empresas estão descobrindo que precisam de parceiros
estratégicos se quiserem ser efectivas as novas tecnologias vêm exigindo padrões globais e
levando a alianças globais. As organizações precisam de criatividade para encontrar parceiros
que possam complementar suas forças e compensar suas fraquezas.
Doz e Hamel (2000, p. IX) dizem que: As alianças estratégicas são uma resposta lógica e
oportuna às rápidas e intensas mudanças na actividade económica, na tecnologia e na
globalização, que lançaram muitas corporações em duas corridas competitivas: uma pelo mundo
e outra pelo futuro.
Alianças estratégicas podem ser descritas como a união de duas ou mais organizações, com a
finalidade de atingir metas significativas do ponto de vista estratégico e que sejam benéficas
para ambas as envolvidas. Podem ser motivadas por razões, como obter tecnologia,
capacidade de produção, conseguir acesso a mercados específicos, reduzir riscos financeiros
ou políticos, ou vantagem competitiva.
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Compartilhar Riscos – Quando aos dirigentes não podem mais assumir riscos que
impliquem apostar toda a empresa em oportunidades de investimento.
Economias de Escala – Quando uma empresa tem altos custos fixos e precisa de uma
escala maior para poder competir globalmente.
Acesso a Segmento de Mercado – Quando faltam conhecimentos básicos sobre o tipo de
cliente e a aplicação do produto, assim como relacionamentos e infra-estrutura para
distribuí-las aos clientes.
Acesso á Tecnologia – Quando uma empresa enfrenta sérias desfasagens tecnológicas e
não dispões do tempo e recursos para desenvolver a tecnologia isoladamente.
Acesso Geográfico – Quando uma empresa está frustrada com a dificuldade de penetrar
em um mercado estrangeiro em que a oportunidade é atraente e para o qual tem um
produto viável.
Barreiras à Concorrência Oriundas do Valor Agregado – Quando uma empresa quer
aumentar a capacidade e elevar o nível de competitividade de seu sector.
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3.3.Desvantagens das Alianças e parcerias Estratégicas
Segundo BARROS (2001, p. 93) as desvantagens de uma aliança e parceria estratégica são:
Complementaridade
Co-integração
A co-integração ocorre quando as empresas formam uma aliança para desenvolver a mesma
actividade da cadeia de valor. Nesses casos, o objectivo é obter economias de escala em uma das
etapas de cadeia.
Aditiva
Por esse tipo de aliança, as organizações integram-se considerando todas as atividades da cadeia
produtiva.
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A formação de alianças estratégicas tem como base a complementaridade dos recursos, diz
Marquez (2003, p. 26): Entre as razões para a formação dessas alianças, destacam-se: explorar
economias de escala, ter baixo custo de entrada em novos mercados, ter baixo custo de entrada
em novos segmentos de indústria, aprender com os concorrentes, gerenciar a incerteza
estratégica, gerenciar custos e compartilhar riscos.
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4.0.Conclusão
Para muitos empreendedores e gestores, a expansão e o crescimento da empresa é um passo tão
desafiador quanto o início dos negócios.
Quando uma empresa deseja expandir sua actuação no mercado, aumentar sua participação nas
vendas, lançar um novo produto ou serviço ou ainda aumentar a sua capacidade produtiva,
precisa fazê-lo através de planejamento, métodos e sistemas de controle. Essas são as estratégias
de crescimento que vão garantir que os resultados desse passo sejam positivos.
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5.0.Referencias Bibliográficas
ANSOFF, H Igor. A Nova estratégia Empresarial. São Paulo: Atlas, 1990.
BARROS, Betânia Tanure. Fusões, Aquisições & Parcerias. São Paulo: Atlas 2001.
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