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PCI 100A – DESCRIÇÃO DE FUNCIONAMENTO

CONTROLE E ALARMES DO RI

DESENHO EE 00100A/A4
1. DESCRIÇÃO GERAL

A função desta placa de circuito impresso (PCI) é de gerar o trem de pulsos para o disparo dos
tiristores da coluna retificadora, controlar a tensão de saída, limitar a corrente de saída do
retificador, limitar a corrente que flui para a bateria, recarregar automaticamente, detectar os
eventos anormais de funcionamento e sinalização, bem como controlar as duas unidades de diodo
de queda existentes.
Possui os seguintes blocos: Fontes, Disparos, Controle de Tensão, Controle de Corrente, Recarga
Automática, Sensores e Gradativa.

2. DESCRIÇÃO DOS BLOCOS

FONTES

O PCI recebe alimentação CA pelos pinos 1, 2 e 3 do CN4 e +24V pelo pino 3 do CN3. A
referência 0V é recebida através do pino 4 do CN4.
A tensão CA é retificada por D28, D29, D30 e filtrada em C11 obtendo-se +V acessível no pino 1
do CN3, 1 do CN5 e 17 do CN2.
T6 e CI-2 regulam a tensão em +12V.
E por meio de D47, D48, D49, C12 e CI-3, Obtêm-se a fonte de –12V.
Os leds 1 e 2 acessos indicam a sua presença.

DISPAROS

É constituído por CI-5, CI-10 e CI-12, onde as suas funções é controlar respectivamente o ângulo
de disparo das fases T, T Barra, R, R Barra, S, S Barra, acessíveis nos pinos 2, 3, 4, 5, 6 e 7 do /
CN5.
Os circuitos são idênticos.
Em relação ao controle de disparo das fases T e T Barra, o PCI recebe um sinal da fase R, para o
sincronismo, no pino 5 do CN4, esse sinal é atrasado 30º por R74 e C33 e enviado ao pino 5 do
CI-5. No pino 10 (Rampa) do CI-5 Obtêm-se a tensão de rampa cuja amplitude é determinada por
R 31, R 32, e C14.
A tensão da rampa é comparada com a tensão de controle (pino 11 do CI-5) gerando os pulsos de
disparo.
Dessa forma o pino 15 do CI-5 fornece pulsos de disparo somente se a tensão de sincronismo for
positiva e o pino 14 do CI-5 somente se a tensão de sincronismo for negativa.
Os componentes ligados aos pinos 7, 12, 14 e 15 são responsáveis pelo gerador do trem de pulsos
do disparo.
T18 e T19 enviam respectivamente, o trem de pulso para o disparo dos tiristores referentes a fase
T e T Barra. A tensão positiva “VEM” ligada aos emissores de T18 e T19, tem a função de acelerar
o corte dos mesmos.
P3 e P4 ajustam, respectivamente, a simetria de fase (120º) das tensões de sincronismo relativo as
fases S e T.
P14 e P15 respectivamente ajustam as amplitudes da tensão de rampa relativa á fase S (10 de CI-
12) e T (10 de CI-10) de forma a obter a mesma amplitude da fase R (10 de CI-5).
R 60, Z5 e C9 constroem um SNUBBER para os transistores T17, T18, T19, T20, T25 e T26.
As saídas 14 e 15 dos CI’s 5, 10 e 12 serão inibidas se a tensão no pino 6 (OFF) dos respectivos
CI’s for 0V.

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GRADATIVA

A função deste circuito é fazer com que o ligamento do retificador seja feito de modo suave
através da atuação do pino 7 do CI-9 na tensão de controle (VCON) .

CONTROLE DE TENSÃO

Este circuito recebe pelo pino 1 do CN6 a tensão de + bateria. VREF (AMOSTRA) é uma tensão
normalizada cujo valor será aproximadamente constante para todas as tensões nominais usuais
dos retificadores e baterias. ajustável na DIP SWITCH S1
VREF é obtido pelo divisor resistivo R160, 161, 162, 163, 164, 165, 166 e 167 ajustável para
tensões de retificadores 12, 24, 48,110, 125, 220, 350V na DIP SWITCH S1, mais BUFFER 14 do
CI-13.
No pino 8 do CI-13 via D82 estabelece a tensão de controle (VCON) consequente da comparação
entre VREF (AMOSTRA) e tensão da referencia de flutuação ou recarga provinda do pino 11 ou 2
do CI-7 no bloco de recarga automática. A tensão VREF atua também no bloco dos sensores.

CONTROLE DE CORRENTE

Os pinos 1 e 2 do CN-9 recebe informação da corrente de bateria.


CI-14 é um amplificador da tensão de SHUNT da bateria, P11 ajusta a limitação da corrente que
flui para a bateria.
Os pinos 4 e 5 do CN9 recebe informação da corrente da saída do retificador.
CI-11 é um amplificador da tensão de SHUNT da saída do retificador P12 ajusta a limitação da
corrente (Geral) da saída do retificador.
A tensão de controle (VCON) será comandada pela saída do regulador de corrente de Bateria (8
do CI-14) ou pela saída do regulador de corrente geral (8 do CI-11) se a corrente para a bateria
ou geral estiver limitada.

RECARGA AUTOMÁTICA

Estando o retificador em regime de flutuação e com a corrente para a bateria limitada, a tensão no
pino 7 do CI-8 desce liberando o contador CI-1 por intermédio do pino 11 (RESET). Pulsos com
duas vezes a freqüência da rede, proveniente da rampa (pino 10 do CI-5) chegam a entrada
(pino 10) de CI-4 via pino 1 de CI-8 decorrido aproximadamente 35 segundos a tensão no pino
14 do CI-8 sobe conseqüente do nível lógico alto na saída Q13 (pino 2) de CI-4. A tensão no pino 8
do CI-8 desce.
A tensão de referência para o bloco regulador de tensão assim como a sinalização mudam de
flutuação para recarga, por intermédio de CI-7 o retificador permanecendo em regime de recarga
com corrente para a bateria limitada, teremos no pino 1 de CI-8 nível lógico baixo.
Após o retificador sair de limitação de corrente para bateria em regime de recarga, CI-4 (pino 10)
recebe novamente os pulsos provenientes da rampa.
Decorrido 10h (com J1 inserido) ou 5h (com J2 inserido) a saída Q12 (pino 1) de CI-1 sobe.
Conseqüentemente a saída 14 de CI-8 desce e a saída 8 de CI-8 sobe . O retificador muda de
regime de recarga para flutuação os pinos 11 (RESET) de CI-1 e CI-4 sobem, zerando as saídas
dos 2 contadores. Se o retificador esta em regime de flutuação sem limitação de corrente para
bateria os pinos 11 (RESET) de CI-4 e 1 de CI-8 encontram-se com nível alto de tensão.
No caso de uma recarga manual através da chave de bateria no painel frontal, não haverá a
preocupação em controlar o tempo de carga para fazer o desligamento da mesma, o contador irá
fazer a contagem de tempo determinada e voltar para o regime de flutuação mesmo que a chave
se encontre na posição de recarga, evitando assim o superaquecimento e perda de água da
bateria por esquecimento do operador.

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SENSORES

FALHA CA

Este sensor atua quando ocorrer falha CA, falta de fase, seqüência errada das fases. Recebe
tensão das 3 fases R, S e T respectivamente nos pinos 5,6 e 7 do CN4.
Quando atuado, o sensor inibe os pulsos de disparo para os tiristores via T9 e quando aplicável T4
envia 0V ao pino 2 do CN2.
O led 11 indica a atuação do sensor na ocorrência desse evento também é enviado 0V ao pino 6do
CN2
(Retificador anormal)

BATERIA EM DESCARGA

O CI-6 compara através dos pinos 5 e 6 respectivamente a tensão VREF (amostra proporcional à
tensão de bateria) e a tensão de referência do sensor ajustada em P9.
Quando atuado, há indicação pelo LED 10 e é enviado 0v ao pino 11 do CN2

CC BAIXA

O CI-13 compara através dos pinos 5 e 6 a tensão VREF (amostra proporcional à tensão de
bateria) e a tensão de referência do sensor ajustada em P7.
Quando atuado, há indicação pelo LED 8 e é enviado 0V a pino 9 do CN2 e 2 do CN3.

CC ALTA

O CI-13 compara através dos pinos 2 e 3 respectivamente a tensão VREF e a tensão de referência
do sensor ajustada em P8
Essa comparação é feita se T32, que é comandado pela tensão de controle (VCON), estiver
cortado.
O circuito constituído por T32 possibilita o sistema operar com retificadores em paralelo. Dessa
forma atuará somente o sensor de CC alta do retificador defeituoso.
Quando o sensor atua há inibição dos pulsos de disparo via T9 e via T16 é enviado 0V ao pino 8
CN2, 2 de CN7 e também enviado 0V ao pino 6 do CN2 (retificador anormal) . Este sensor é
memorizado.

SOBREAQUECIMENTO

O LED 12 sinaliza o evento, esse evento inibe os pulsos de disparo e é enviado 0V ao pino 7 do
CN2, e também 6 do CN2 (Retificador Anormal).

CA BAIXA

O CI-6 compara através dos pinos 12 e 13 com referência a tensão estabilizada dos diodos Z3 e
Z4 e com ajuste do sensor em P1 vinda informação de tensão de rede CA retificada através dos
diodos D66, D68 e D70 e com indicação no LED 4 onde envia 0V via T14 para o pino 4 do CN2, e
também 6 do CN2 (Retificador Anormal)

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CA ALTA

Do mesmo modo em que o CA baixa supervisiona a rede este sensor CA alta recebe via D65, D67,
e D69 com ajuste para o sensor em P2 o LED 5 sinaliza quando a rede esta alta, inibindo os pulsos
dos tiristores via T9, e também envia um 0V para o pino 3 CN2 e 6 do CN2 (Retificador Anormal)
Este sensor esta provido de memória através de D25 e J3 (quando este estiver na posição
fechado), se aberto o equipamento se religará automaticamente quando a rede se normalizar, na
posição fechado será necessário pressionar a chave de reposição que se encontra no painel frontal
do equipamento.

UDQ 2 ETAPAS

Esta PCI esta equipada com dos sensores P5 e CI-9, P6 e CI-9 para que se possa acionar até 2
contatoras para a realização da inclusão ou retirada dos diodos de queda (UDQ).
Indicados quando energizadas as contatoras através dos LED’s K1 e K2, os transistores T28 e T30
enviam um 0V para 1 do CN8 e 5 do CN8. Toda vez que a tensão do consumidor atingir um nível
pré estabelecido de tensão, nível este vindo da tensão de (VREF)

OBSERVAÇÕES

Se o retificador for monofásico ficará ausente o sensor de falha de CA ou fase invertida, bem como
será equipado apenas com o CI-5 para o disparo dos tiristores.
Quando utilizado o equipamento para trabalhar com baterias seladas será fornecido um sensor de
temperatura conectado aos pinos 4 e 6 de CN-6.
Este sensor fará a leitura de temperatura ambiente das baterias e regulará tensão de flutuação
para fazer a compensação de tensão em função da temperatura em baterias tipo VR e OpZV
(seladas).

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