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Objetivo:
Exemplo:
Manhã: entregar a quantidade de 400gr (ou seja, a 100gr a mais que seria entrega
apenas a noite) – Além de reforçar a motivação, interesse e concentração do cão com
o treino, pois a “dopamina dos cães está no estomago” isso alimentará o cão por mais
tempo, ele ficará mais satisfeito durante o dia!
Resumindo:
A resposta é NÃO!!
- Você reforçou o comportamento do seu cão e motivou ele, dizendo, isso deixa eu te segurar pq
você é muito valente! Voce encorajou seu cão a brigar com o outro!
PERAAA!!!
Não precisa ser assim!!!
Verdade é que precisamos evitar gatilhos, sim. E é mais verdade ainda que estímulos a
gatilhos, SEMPREEE, vão existir, seu cão precisa aprender a lidar e enfrentar isso, precisa
aprender a conviver em sociedade, a qual por intermédio de traumas, foi gerado esse tipo de
comportamento, ao qual VOCÊ está reforçando ao permitir. PARA! Nada de aí, é só mudar de
lado, isso resolverá momentaneamente, mas a dor e ansiedade que ele sente ao se deparar com
Então te pergunto?
– Voce quer apenas o remédio para a dor momentânea e não fará o restante do tratamento?
Pois até mesmo com uma sinusite você precisa seguir um protocolo de medicação, contínua por
determinado tempo, além de outras coisas, como inalação etc.
Volto a dizer:
Os cães de fato não precisam ser apresentados um para o outro, isso é outro erro que os
donos comentem, inclusive ao confiar em publicações aleatórias de pessoas que dizem ser
profissionais de adestramento, e a primeira informação que possui em sua página é uma
“magica” fórmula de acabar com os comportamentos negativos dos cães.
Mas comportamentos negativos para quem? Para nós humanos, pois para os cães são
comportamentos comuns, instintivos, os quais, repito! Nós, reforçamos. Não aproxime seu cão
de outros cães, não é assim que socializa, respeite a vontade dele e do outro, se fizer isso a “força”
mesmo que sua intenção seja boa, para o cão é uma invasão de espaço, e ele provavelmente não
gostando, irá dar uma mordida de alerta, seguida de latido e recua, isso se seu cão, for um cão
medroso, agora se for um cão agressivo, você notará que sua calda está erguida e abanando
levemente rápido, orelhas em pé, atentas, mas atenção aqui, se seu cão, tentar subir em cima do
outro, principalmente jogando o corpo levemente sob a cabeça do outro cão, retire ele
IMEDIATAMENTE...
– ALERTA DE GATILHO
https://www.youtube.com/shorts/GI0ogKJieCg
https://www.youtube.com/watch?v=OKCA9f8bWrI
Caso queira aproximar seu cão, não coloque tensão na guia, coloque ele no comando
“junto” e mande-o, “deita” segure a guia embaixo do pé com a outra parte na sua mão. Peça para
que o outro cão faça o mesmo, e observe a linguagem corporal, principalmente se os tamanhos
dos cães forem diferentes.
- Relaxe com atenção a ambos os cães, permita que aproximem aos poucos, nunca
diretamente, na cara um do outro, isso é desconfortável até no mundo animal, deixe sempre, no
início um a 2 metros de segurança, notando que o cão se acalmou, aproxime aos poucos, no
máximo de 1 metro. Nesse primeiro momento, não temos a segurança das respostas de obediência
do cão, menos ainda a reação dele mediante ao extinto de caça e defesa. Ao ver seu cão calmo,
recompense-o.
O cão percebendo a guia frouxa, o seu cão ficará inseguro e toda aquela intenção inicial
latidos, puxões etc. de agressividade vai desaparecer, ele está sozinho nessa - você está dizendo
a ele, e qual é o valentão que quer agir sozinho, não é mesmo? Se sentirá frágil, e sua
curiosidade desaparecerá, isso, é a base da repetição e constância, além do intenso trabalho de
obediência e logo ele entenderá que não deve brigar, pois vive em uma sociedade.
Não estimule a briga! E caso persista mesmo com todo esse método triagem, deverá
avaliar uma correção, através de mecanismos de contenção.
Cuide do seu cão, e cuidará do cão dos outros, isso também é cidadania.
Clicker e sua extrema importância!
Barato, pequeno, fácil de usar com uma função sensacional, quando usada de forma correta!
Primeiro, vincule ao cão o som, click sem que ele perceba, e não o deixe notar de onde vem o som,
assim podemos avaliar a tolerância e a sensibilidade sonora. Repita uns 5 clicks aleatórios e em
momentos diferentes.
Terceiro, Clica e de comida e repita, até que o cão olhe para sua mão com clicker esperando que
você faça o som para ele receber a comida.
- Comando > feito? Sim! > Clica > Recompensa (não ultrapasse 2,5s).
1
Graduado em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Minas Gerais (2000). Proprietário da Companhia de Cães de Patrulhamento e Detecção, empresa dedicada a criação de cães para trabalho, ao
seu treinamento e a instrução de pessoal de segurança pública e privada voltados ao emprego de cães de alto desempenho para patrulhamento, detecção de drogas e explosivos e serviço policial em geral.
Atua desde 1992 na área de Zootecnia, com ênfase em comportamento, etologia e melhoramento genético de cães para trabalho policial e militar. Pioneiro no Brasil na criação sistemática de cães Pastores
Alemães com genética especializada em trabalho e esportes.
Árbitro Internacional de Cães de Trabalho do Clube Brasileiro do Pastor Alemão e da Confederação Brasileira de Cinofilia. Figurante Internacional de rovas de Trabalho (IGP).
1º Tenente Veterinário da Reserva do Exército Brasileiro, serviu a força terrestre como Oficial Veterinário de 2001 a 2008. Especializado em cães de patrulhamento e de detecção, compôs a primeira equipe
nacional de condutores de cães de detecção de explosivos da Força Nacional de Segurança Pública, em 2005. Continua atuando como instrutor de treinamento de cães de serviço policial militar para as Forças
Armadas (Marinha, Exército e Força Aérea) e demais instituições policiais por todo o Brasil.
Competiu em mais de uma dezena de campeonatos brasileiros de adestramento com importantes colocações, sendo selecionado para representar o Brasil nos Campeonatos Mundiais de Cães de Trabalho
WUSV 2009 (Krefeld – Alemanha) e 2011 (Kiew – Ucrânia). Disputou pelo time brasileiro o Campeonato Mundial de Cães de Trabalho WUSV 2009 em Krefeld, Alemanha, posicionando-se em 12º Lugar Geral
por Equipes.
Conduz no momento experimentação relativa aos efeitos do treinamento na redução do estresse em cães, avaliando parâmetros fisiológicos e comportamentais.