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http://dx.doi.org/10.1590/1519-6984.00113suppl Artigo original

Concentrações de PM2,5-10 e PM2,5 e elementos metálicos no


entorno da área do Córrego Schmidt, na Bacia do Rio dos Sinos, sul do B
DD Alvesa *, DMM Osório , MAS Rodriguesa , JC Illib , L. Bianchinb e T. Benvenutic
a Programa de Pós-graduação em Qualidade Ambiental, Universidade Feevale, Rodovia RS 239, 2755,
CEP 93352-000, Novo Hamburgo, RS, Brasil
b Instituto de Ciências Exatas e Tecnológicas, Universidade Feevale, Rodovia RS 239, 2755,
CEP 93352- 000, Novo Hamburgo, RS, Brasil
c Laboratório de Corrosão, Proteção e Reciclagem de Materiais – LACOR, Programa de Pós-graduação em Engenharia
de Minas, Metalúrgica e de Materiais – PPGE3M, Departamento de Agronomia, Universidade Federal
do Rio Grande do Sul – UFRGS, Av. Bento Gonçalves, 9500, CEP 91501-970, Porto Alegre, RS,
Brasil *e-mail: darlandaniel@gmail.com

Recebido: 17 de janeiro de 2015 – Aceito: 20 de maio de 2015 – Distribuído: 30 de novembro de 2015


(Com 3 figuras)

Abstrato
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade do ar, determinando as concentrações de PM2,5-10, PM2,5 e dos
elementos metálicos Al, Ba, Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb, Zn e Hg no parte foliar de azevém (Lolium multiflorum) em área
próxima ao Córrego Schmidt, no trecho inferior da Bacia do Rio dos Sinos (SRB), em campanha de pesquisa de seis
meses, de outubro de 2013 a março de 2014. As partículas coletadas na amostragem de PM foram analisados por
Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) combinada com Espectrometria de Raios X por Dispersão de Energia (EDS),
a fim de estudar sua morfologia e composição química. A concentração média de PM2.5-10 foi de 9,1 µg m–3, com um
intervalo de 2,2 µg m–3 a 15,4 µg m–3 e a concentração média de PM2.5 foi de 4,7 µg m–3, com um intervalo de 1,9 µg
m–3 a 8,2 µg m–3. As concentrações de elementos metálicos, principalmente Pb, Cr e Zn, foram classificadas como
Classe 4 (níveis de poluição muito altos), conforme classificação proposta por Klumpp et al. (2004). A análise química e
morfológica do MP revelou a presença de partículas de origem biológica, fuligem (Cr, Fe, Ni, Zn, Cd, Hg e Pb), sais (KCl)
e ressuspensão do solo (Al e Si). A metodologia de estudo integrado, empregando variáveis ambientais, como PM e
azevém, pode auxiliar na elaboração de diagnósticos ambientais abrangentes, além de fornecer informações necessárias
para o desenvolvimento de medidas preventivas para minimizar os efeitos da poluição atmosférica que levem em
consideração a capacidade de suporte do ambiente e a qualidade ambiental.

Palavras-chave: poluição do ar, material particulado, biomonitoramento, lolium multiflorum, mev/eds.

Concentrações de MP2,5-10 e MP2,5 e elementos metálicos junto à área do


Arroio Schmidt, na bacia do Rio dos Sinos, sul do Brasil

Resumo
O objetivo desta pesquisa foi avaliar a qualidade do ar, por meio da origem das concentrações do MP2,5-10, MP2,5 e dos elementos
metálicos Al, Ba, Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb, Zn e Hg na folha do azevém (Lolium multiflorum) em uma área próxima ao Arroio
Schmidt, no trecho inferior da Bacia do Rio dos Sinos (BRS), em uma campanha de seis meses de pesquisa, de outubro de 2013 a
março de 2014. As partículas coletadas na aceleração do MP foram submetidas por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV),
combinada com Espectrometria de Energia Dispersiva de Raios X (EDS), a fim de estudar sua morfologia e composição química.
As concentrações médias de MP2,5-10 e MP2,5 foram de 9,1 µg m–3 e 4,7 µg m–3, respectivamente. As concentrações médias
dos elementos metálicos Pb, Cr e Zn na parte foliar do azevém foram de 13,58 mg kg–1, 5,26 mg kg–1 e 88,80 mg kg–1,
respectivamente, caracterizando a área como Classe 4 (nível muito elevado de carbono), conforme classificação proposta por
Klumpp et al. (2004). A caracterização química e morfológica das partículas coletadas revelou a presença de fuligem (Cr, Fe, Ni, Zn,
Cd, Hg e Pb), materiais biológicos, cristais salinos (KCl) e partículas ressuspensas de poeira do solo (Al e Si). Estudos integrados
empregando variáveis ambientais como o MP e o biomonitoramento com azevém podem auxiliar na elaboração de diagnósticos
ambientais robustos, além de fornecer informações para o desenvolvimento de medidas de combate que considerem a capacidade
de suporte do meio ambiente e que visem à minimização dos efeitos prejudiciais da gases atmosféricos.

Palavras-chave: gases atmosféricos, material particulado, biomonitoramento, lolium multiflorum, mev/eds.

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Alves, DD e cols.

1. Introdução Borja-Arbuto et al., 1998; Neas et al., 1999; Laden e outros, 2006;
Bourotte et al., 2007; Lepeule et al., 2012).
A Bacia do Rio dos Sinos (BRS) é frequentemente alvo de
Os sistemas convencionais de monitoramento atmosférico muitas
reportagens na mídia e em pesquisas científicas (Spilki e Tundisi, 2010;
vezes demandam gastos consideráveis de implantação, operação e
Blume et al., 2010; Costa e Schulz, 2010) devido aos cenários de
manutenção. Além do monitoramento convencional, o biomonitoramento
degradação ambiental em que se encontra inseridos, principalmente
é uma metodologia complementar e eficaz para avaliar elementos
relacionados aos baixos níveis de qualidade da água (Blume et al., 2010),
químicos em baixas concentrações ambientais, nem sempre contemplados
principalmente no trecho inferior da bacia, onde se encontra o Córrego
nos parâmetros definidos pela legislação. O biomonitoramento é um
Schmidt.
método no qual a presença de poluentes em uma determinada área é
Essa situação é alarmante, uma vez que o Rio dos Sinos é a principal
demonstrada por meio de organismos vivos que respondem aos estresses
fonte de abastecimento público de água da região. Entre os principais
aos quais são expostos, modificando seus ciclos de vida ou acumulando
fatores causadores da degradação dessa área estão os processos de
poluentes (Buss et al., 2003).
urbanização e industrialização, que são responsáveis pelo Rio dos Sinos
ser listado como um dos mais poluídos do Brasil (Spilki e Tundisi, 2010).
A técnica, portanto, fornece importantes informações complementares,
pois por meio de bioindicadores é possível detectar os efeitos dos
A avaliação integrada de áreas degradadas tornou-se uma
poluentes atmosféricos sobre os organismos vivos e as respostas exibidas
ferramenta amplamente utilizada capaz de fornecer o panorama sistêmico
por esses organismos (Junek, 2009). Os bioindicadores vegetais podem
das condições ambientais indispensáveis às tomadas de decisões
ser usados para avaliar os impactos da poluição atmosférica por meio de
envolvidas na promoção da recuperação de ambientes degradados ou na
respostas fisiológicas, bioquímicas e morfológicas ou pela quantificação
preservação de ambientes que ainda não sofreram impactos ambientais
do acúmulo de substâncias específicas (Klumpp et al., 2004; Migliavacca,
significativos. Nesses cenários, as avaliações da qualidade do ar estão
2009). Os efeitos observados nas plantas não podem ser extrapolados
sendo realizadas tanto por meio de técnicas convencionais como
diretamente para as populações humanas, mas os resultados desses
complementares, como bioindicadores ou bioacumuladores, que permitem
experimentos são relevantes, uma vez que os organismos são altamente
avaliações detalhadas da qualidade ambiental (Klumpp et al., 1994;
sensíveis, mesmo em baixos níveis de contaminação. Portanto, é
Guimarães et al., 2000; Costa e Droste, 2012).
aceitável a hipótese de que se uma substância tóxica causa danos
detectáveis a uma espécie vegetal, ela possivelmente pode ter efeitos em
outra espécie (Guimarães et al., 2000).
Os efeitos da poluição do ar sobre a saúde dos seres vivos podem
ser observados a curto, médio e longo prazo e estão relacionados ao
tempo de exposição, composição química e concentração do poluente.
Esta pesquisa teve como objetivo avaliar a qualidade do ar,
Os sintomas relatados sobre a saúde do ser humano vão desde problemas
determinando as concentrações de PM2,5-10, PM2,5 e dos elementos
respiratórios, redução do transporte de gases entre o sangue e os metálicos Al, Ba, Cd, Cr, Cu, Fe, Mn, Ni, Pb, Zn e Hg no parte foliar de
pulmões, dores de cabeça, náuseas, câncer, coma e até a morte (Goto, azevém (Lolium multiflorum) em área próxima ao Córrego Schmidt, no
2007; Alcalá et al., 2008; Gomes, 2010). . trecho inferior da SRB, em campanha de pesquisa de seis meses (outubro
de 2013 a março de 2014). As partículas coletadas na amostragem de
O Material Particulado (PM) é um dos elementos mais contundentes PM foram analisadas por Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV)
da poluição atmosférica. O termo material particulado é utilizado combinada com Espectrometria de Raios-X por Dispersão de Energia
genericamente para se referir à poluição do ar causada por aerossóis em (EDS), a fim de estudar sua morfologia e composição química.
ambientes urbanos e não urbanos e pode ser definido como uma mistura
complexa de partículas sólidas e líquidas em suspensão, com composição
e diâmetro aerodinâmico relacionados às suas fontes emissoras (Seinfeld
e Pandis, 2006; Kampa e Castanas, 2008). A maioria dos estudos 2. Material e Métodos
ambientais que investigam o PM analisam sua fração inalável (partículas
com diâmetros aerodinâmicos menores que 10 µm – PM10). Esta fração 2.1. Área de estudo

pode ainda ser subdividida em frações grossas (PM2.5-10) e finas A SRB está localizada no Nordeste do estado mais meridional do

(PM2.5). Muitos pesquisadores realizaram estudos de PM projetados Brasil, o Rio Grande do Sul, entre os paralelos 29 e 30 Sul, ocupando
para identificar sua composição química (Espinosa et al., 2001; Allen et , da área total do
uma área de 3.820 km2, o que corresponde a 1,5%
al., 2001; Dallarosa et al., 2008; Hieu e Lee, 2010; Wimolwattanapun et estado do Rio Grande do Sul. Tem uma população de aproximadamente
al., 2011) e sua propriedades morfológicas (Micic et al., 2003; Liu et al., 975.000 habitantes, 91% dos quais vivem em áreas urbanas, com 9% da
2005; Adamo et al., 2008; Witt, et al., 2010; Rosasco et al., 2011; Chithra população em zonas rurais. A SRB pertence à região fitogeográfica
e Shiva Nagendra, 2013). Tais pesquisas têm sido feitas para entender o classificada como Floresta Estacional Semidecidual, que hoje existe
comportamento desses poluentes e suas relações com as condições apenas nas encostas da Serra Geral. O clima é subtropical, com quatro
meteorológicas e também suas ligações com impactos nocivos à saúde, estações bem definidas (Costa e Schulz, 2010). A região está localizada
como doenças respiratórias e cardiovasculares (Schwartz et al., 1996; em uma área litológica caracterizada pela Formação Botucatu e por
formações basálticas nas encostas (Streck et al., 2008). É limitado a leste
pela Serra Geral,

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Concentração de elementos metálicos do material particulado

a oeste e norte pela bacia do Caí e ao sul pela bacia do vegetação semidecídua e muitas outras fontes naturais e
Gravataí, podendo ser subdividida em trechos superior, médio antrópicas. Os moradores relatam sinais de contaminação do
e inferior (FEPAM, 2009). Córrego Schmidt por esgoto industrial e doméstico, o que
Campo Bom é um município localizado na parte baixa da pode aumentar as concentrações de carga orgânica e muitos
Bacia do Rio dos Sinos. A bacia é densamente urbanizada e outros poluentes no curso d'água.
possui grande concentração de indústrias, portanto, é O ponto de amostragem está localizado a aproximadamente
impactada pela captação de água para usos domésticos e 0,25 km da rodovia RS 010 (importante via de acesso ao
industriais, por esgoto doméstico e industrial e por volumes município de Campo Bom), a 1 km do Córrego Schmidt e a
extremamente elevados de lixo doméstico (FEPAM, 2009). 1,3 km do Rio dos Sinos, em área semiurbana, com as
O principal curso d'água de Campo Bom é o Córrego seguintes coordenadas geográficas: –29° 40'39.48”S e –51°
Schmidt, localizado a 29°39'15.11"S 51°04'37.37"W e 2'25.43”W (Figura 1).
29°41'29.78"S 51°02'41.06"W com extensão
2.2. Procedimentos de
de aproximadamente 7 km. Ao longo do seu percurso, esta
ribeira é responsável por irrigar várias áreas (uma zona amostragem de PM As coletas de PM foram realizadas
residencial e uma zona mista residencial, comercial e de acordo com o protocolo para amostragem de PM
industrial) antes de chegar ao Rio dos Sinos. atmosférico publicado pelo Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INP
Estudos anteriores (Benvenuti et al., 2013) mostraram As coletas foram realizadas mensalmente por períodos de 24 horas de
que a vegetação ciliar característica só está adequadamente outubro de 2013 a março de 2014, totalizando 6 meses de amostragem.
preservada próximo às nascentes do Córrego Schmidt, embora O dispositivo utilizado para a amostragem de PM2,5-10 e PM2,5
análises físicas, químicas, microbiológicas e visuais tenham foi semelhante ao amostrador Gent (Maenhaut et al., 1993), que
encontrado contaminação orgânica, baixas concentrações de consiste em um conjunto de dois filtros sequenciais e um suporte,
oxigênio dissolvido, odor forte, resíduos sólidos nas margens, conectados a uma bomba de vácuo com vazão de 16 a 18 L min–1.
locais com formação de espuma e alta concentração de O filtro superior é responsável por coletar o PM2.5-10 e o filtro
coliformes totais e termotolerantes em toda a extensão do inferior é responsável por coletar o PM2.5.
córrego. O conteúdo de matéria orgânica provém da A vazão da bomba foi medida no início e no final do

Figura 1. Mapa do Brasil, Rio Grande do Sul e SRB e mapa em grande escala mostrando o ponto de amostragem.

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cada período de amostragem usando um rotâmetro (4T, Omel) e Os mesmos metais ensaiados nas folhas de azevém também
tomando a média das duas medições para cálculos. foram medidos no substrato utilizado para o cultivo do azevém,
Filtros de policarbonato (Millipore®, Isopore Membrane Filter) tanto na forma pseudototal quanto na forma biodisponível, a fim
com poros de 10 ÿm e 2 ÿm foram usados para a coleta de de demonstrar que as concentrações de metais observadas

PM2,5-10 e PM2,5, respectivamente (Liu et al., 2005), ambos com foram resultado da deposição nas folhas (via primária de entrada)
47 mm de diâmetro. Os filtros de policarbonato possuem superfície e não da absorção pelas raízes (via secundária de entrada).
lisa com aspecto vítreo, tornando -os ideais para análise de
poluentes atmosféricos por meio de microscopia eletrônica.
2.4. Análise morfológica de partículas e identificação
de elementos principais por SEM/ EDS
2.2.1. Análise gravimétrica A análise morfológica das partículas foi realizada da seguinte
A massa de PM2,5-10 e PM2,5 foi determinada por análise forma: aproximadamente ¼ de cada filtro foi retirado com bisturi e
gravimétrica. Os filtros foram pesados antes e depois da fixado a um suporte com fita dupla face de carbono e, em seguida,
amostragem para obtenção da massa de PM coletado e, em as amostras foram revestidas com ouro em sputter coater (Desk
seguida, esses resultados foram divididos pelo volume total de ar V, Denton Vaccum). As partículas coletadas foram analisadas por
amostrado, para obtenção da concentração mássica de PM em µg Microscopia Eletrônica de Varredura – MEV (JSM-6510LV, JEOL)
m–3. Todos os filtros utilizados para amostragem foram para obtenção das imagens e Espectroscopia de Raios X por
armazenados em dessecadores por no mínimo 72 horas em ambiente controlado.
Dispersão de Energia – EDS (Ultra Dray, Thermo Scientific) para
ambiente (25 ± 5 °C e umidade relativa de 30 – 40%) antes da identificar os principais elementos presentes nas amostras (Micic
pesagem (Wimolwattanapun et al., 2011). et al., 2003; Liu et al., 2005; Adamo et al., 2008; Witt et al., 2010;
Rosasco et al., 2011; Chithra e Shiva Nagendra, 2013). Todas as
2.3. Biomonitoramento
imagens foram adquiridas das amostras utilizando um filamento
de tungstênio aquecido como fonte de elétrons, com potencial de
2.3.1. Cultivo e exposição
aceleração na faixa de 10 kV, com resoluções variando de 3.000 a
Lolium multiflorum (azevém) foi cultivado em vasos plásticos
15.000 vezes de aumento. As análises de EDS foram realizadas
contendo substrato padrão Carolina Soil. O fundo de cada vaso foi
a fim de obter a composição química e o mapeamento de
perfurado para permitir a inserção de três pedaços de barbante,
elementos das partículas. A identificação das amostras foi realizada
que foram deixados em contato com a água para garantir a
com referência ao atlas de aerossóis troposféricos publicado por
umidade do substrato e a hidratação do capim . Aproximadamente Micic et al. (2003).
0,3 g de sementes de Lolium multiflorum foram semeadas em 300
g de substrato. Após um período de crescimento de 2 semanas,
os vasos contendo Lolium multiflorum foram expostos, em triplicata, 2.5. dados meteorológicos
em uma estrutura de 1,5 m acima do nível do solo em uma caixa Os dados meteorológicos de temperatura, umidade relativa
plástica de 5 L. Uma placa de poliestireno expandido projetada do ar e precipitação foram fornecidos pelo serviço brasileiro de
para acomodar os vasos de azevém foi encaixada na parte superior meteorologia (INMET - Instituto Nacional de Meteorologia),
da caixa. A caixa foi preenchida com água potável e um pote responsável pelo 8º distrito de meteorologia de Porto Alegre. A
plástico foi colocado na placa de poliestireno expandido com os variável pluviosidade foi ignorada para análise de PM porque todas
barbantes pendurados na água. as amostras foram coletadas em dias ensolarados, a fim de avaliar
Após trinta dias, os vasos contendo o azevém foram recolhidos a qualidade do ar nas condições mais severas. Para a análise de
e substituídos por outros, que ficaram expostos pelo mesmo biomonitoramento, a precipitação durante as exposições foi levada
tempo. A parte foliar das plantas foi analisada após a coleta. em consideração porque a chuva pode lavar os poluentes
atmosféricos, alterando as concentrações de certos elementos no
ar (Klumpp et al., 2004; Migliavacca, 2009).
2.3.2. Preparação de amostras de bioindicador e substrato
padrão
A Tabela 1 mostra as condições climáticas predominantes de
As folhas de azevém foram lavadas com água ultrapura com temperatura do ar, umidade relativa e velocidade do vento durante
resistividade de 18 Mÿ cm–1 (Purelab Classic, ELGA), colocadas a coleta de amostras de PM. A temperatura média do ar foi de
em sacos de papel e secas em câmara de circulação (MA035, 23,8 °C e a umidade relativa média de 72,3%. A velocidade média
MARCONI) por 72 horas a 70 °C. Em seguida, foram triturados em do vento foi de 2,2 m s–1.
almofariz de porcelana com auxílio de um pilão. Porções de cerca
de 0,25 g das amostras foram pesadas em duplicata e depois 3. Resultados
digeridas em um digestor de micro-ondas (MARS 6, CEM) com 5
mL de ácido nítrico e 2 mL de água por 10 minutos 3.1. assunto particular
a 200ºC. Os extratos obtidos foram volumizados em balões A Figura 2 mostra a concentração de PM2,5-10, PM2,5 e o
volumétricos de 25 mL e as concentrações de Al, Ba, Cd, Cu, Pb, padrão da linha de corte para PM2,5 (24 horas = 35 µg m–3), em
Cr, Fe, Mn, Ni e Zn foram determinadas em triplicata por acordo com a Proteção Ambiental dos Estados Unidos
espectrofotometria de absorção atômica com chama (SpectrAA Agência (EPA) (EPA, 2014). Durante todo o período de trabalho
110, VARIAN), enquanto Hg foi ensaiado usando uma técnica de de campo, a concentração de PM2,5-10 foi maior ou igual à
fluorescência (Mercur, Analytik Jena). concentração de PM2,5 . A concentração média de PM2,5-10 foi

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Concentração de elementos metálicos do material particulado

Tabela 1. Condições meteorológicas durante a coleta de amostras de PM.

Temperatura do ar Umidade relativa (%) Velocidade média do


Amostra datas de coleta
(°C) 73,0 vento
EU 15/10/2013 19,9 (m s–1) 1,6
II 2013/11/24 24.2 66,9 1.7
III 20/12/2013 24.6 73,6 2.6
4 27/01/2014 29,7 67,0 1.3
V 28/02/2014 21,2 77,4 1,7
VI 26/03/2014 23,2 75,9 2,2

Figura 2. Concentração de PM2,5-10 (a), PM2,5 e linha de corte padrão para PM2,5 (b).

9,1 µg m–3, variando de 2,2 µg m–3 a 15,4 µg m–3, com desvio Tabela 2. Períodos de exposição ao azevém e precipitação média (mm).

padrão de 4,5 µg m–3. A maior concentração de PM2,5-10 Biomonitoramento


ocorreu durante a amostra I, coincidindo com a menor temperatura
Exposição datas
durante toda a pesquisa (19,9 °C).
A concentração média de PM2,5 foi de 4,7 µg m–3, variando de EU 2013/10/02 a 2013/11/01 Precipitação (mm) 153,8
1,9 µg m–3 a 8,2 µg m–3, com desvio padrão de 2,7 µg m–3. A II 01/11/2013 a 01/12/2013 336.2
maior concentração de PM2,5 ocorreu durante a amostra II, III 17/12/2013 a 16/01/2014 107,8
atingindo 7,9 µg m–3. Todas as concentrações de PM2,5 ficaram 4 16/01/2014 a 14/02/2014 203.4
abaixo dos limites estabelecidos nos padrões de qualidade do ar V 2014/02/14 a 2014/03/17 220,0
da EPA.
VI 17/03/2014 a 15/04/2014 177,6
3.2. Biomonitoramento

A Tabela 2 relaciona o período de exposição do azevém com


seus respectivos dados pluviométricos. A precipitação média 3.3. SEM/ EDS
durante a exposição ao azevém (199,8 mm) manteve-se dentro
A análise dos filtros de coleta de MP por MEV/EDS (Figura
dos limites históricos normais de Campo Bom, de acordo com o
3) mostrou a presença de partículas de origem biológica,
INMET (2014). O período de maior intensidade de chuva foi
partículas de fuligem, partículas com formato cúbico, características
durante a exposição II, enquanto o período de menor precipitação
foi registrado durante a exposição III. de sais, e partículas características de ressuspensão do solo e

A Tabela 3 lista a média aritmética (n = 3), concentrações de possíveis fontes antrópicas de emissões. Um total de 59
máximas e mínimas de metais nas folhas de Lolium partículas foram analisadas usando SEM/EDS, 30 de PM2.5-10
multiflorum. Os metais com maiores concentrações médias foram e 29 de PM2.5. A análise EDS revelou a presença dos metais
Al, Fe, Mn e Ba, com resultados acima de 100 mg kg–1, pesquisados em muitas das partículas analisadas.
calculados em base seca.
A Tabela 4 lista as concentrações médias dos metais 4. Discussão
analisados, comparadas com uma classificação em categorias
4.1. assunto particular
de poluição proposta por Klumpp et al. (2004). Os valores de
referência usados para construir a tabela de classificação foram Observou-se que não houve relação entre a concentração
obtidos a partir de amostras coletadas em várias cidades de PM e os dados meteorológicos durante o período estudado.
europeias durante o monitoramento realizado em 2000 e 2001. Como mostrado na Figura 3, as concentrações

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Tabela 3. Concentração* de metais nas folhas de Lolium multiflorum.


Exposição
Metal X (max-min)
EU II III IV V VI
al 489,19 259,29 772,60 421,34 233,43 401.71 429.59 (233.43-772.60) 104.10
BA 104.15 57,99 76,62 98,27 136,76 150,79 (57,99-150,79) 0,05 (0,04-0,06)
Cd 0,06 0,06 0,05 0,05 0,04 0,04 5,26 (2,12-13.77)
Cr 2,50 6,55 2,12 13,77 2,82 3,81 14.42 (2.44-22.65)
Cu 6,13 4,44 16,29 20,69 16,35 22,65 219.49 (103.47-381.15)
Fé 298,72 153,30 103,47 381,15 186,10 194,23 (2.44222.65) 219.49
Mn 147,86 75.12 203.41 263,74 201.63 208,70 (103.47-381.15) 183.41 (75,25)
Ni 3,99 3.03 2,93 7.34 8.91 12.41 219.49 (103.47-381.15)
Pb 15,99 5,94 12.67 8.28 16.28 22h30 183.41 (7.22.65) 219.49
Zn 77,66 56,90 97,10 135,55 87.07 78,52 (103.47-381.15) (7.44-22.65).

Hg 74,94 72,40 73,90 21.64 62,99 38.18 5,94-22,30) 88,80 (56,90-135,55) 57,34 (21,64-74,94)
*As concentrações foram expressas em mg kg–1 (base seca), exceto Hg, que é expressa em µg kg–1 (base seca).

Tabela 4. Concentrações médias dos metais (ÿg g–1, base seca) e as categorias de poluição propostas por Klumpp et al. (2004).
Metal
Aula / Amostra
Cd Pb Cr Ni Cu Zn Fé

Classe 1 - Muito Baixa ÿ 0,04 ÿ 0,8 ÿ 0,8 ÿ 5,5 ÿ 7,1 ÿ 31,7 ÿ 180
Classe 2 - Baixa 0,05-0,07 0,9-1,6 0,9-1,5 5.6-9.3 7.2-11.6 31,8-45,1 181-309
Classe 3 - Alta 0,08-0,10 1.7-2.4 1.6-2.3 9.4-13.1 11.7-16 45,2-58,6 310-438
Classe 4 - Muito alto > 0,10 > 2.4 > 2.3 > 13.1 > 16,0 > 58,6 > 438
Campo Bom, RS, Brasil 0,05 13.58 5.26 6.43 14.42 88,80 219,49

Figura 3. Partícula de origem biológica, identificada no PM2.5-10 da amostra III (a), partícula de fuligem, identificada no PM2.5-10
da amostra III (b), partícula cúbica, identificada no PM2 .5-10 da amostra I (d) e partícula característica de ressuspensão do solo
(acima) e partícula possivelmente originada de fontes antrópicas (abaixo), ambas identificadas no PM2.5-10 da amostra I (d).

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Concentração de elementos metálicos do material particulado

de PM2,5-10 apresentou tendência, com resultados maiores ou ao ponto de amostragem e/ou poluição por veículos automotores.
iguais às concentrações de PM2,5 e picos nas amostras I e III, A pintura eletrostática emprega tinta em pó que pode conter cargas
com 15,4 µg m–3 e 12,3 µg m–3, respectivamente. O tipo de que são adicionadas com os pigmentos.
partículas que compõem o PM2.5-10 normalmente entra na A barita (minério de bário) é uma das cargas mais comumente
atmosfera por ressuspensão do solo e de fontes naturais empregadas (Camargo, 2002). Ba também é usado na forma de
(fragmentos de origem biológica), conforme demonstrado por sais de bário em linhas de freio. Em áreas expostas ao tráfego de
Wimolwattanapun et al. (2011). veículos, é provável que a poeira dos freios seja a principal fonte
Altas concentrações de PM2,5-10 são compatíveis com a área de de Ba na atmosfera. Gietl et al. (2010) sugeriram o uso de Ba
estudo, uma vez que a presença de partículas com diâmetro como um marcador quantitativo de pó de freio em áreas urbanas,
aerodinâmico superior a 2,5 ÿm é mais comum em locais uma vez que existem semelhanças entre a distribuição
semiÿurbanos (Micic et al., 2003; Rosasco, et al., 2011 ). granulométrica de PM de rodovias e concentrações de fundo em
No Brasil, o regulamento do órgão regulador ambiental áreas urbanas.
nacional (CONAMA - Conselho Nacional do Meio Ambiente) sobre O Mn teve a terceira maior concentração dos metais analisados
parâmetros e padrões de qualidade do ar ( Resolução CONAMA e é usado na gasolina como substituto do chumbo, na forma do
03/90) não especifica a medição de PM2,5-10 ou PM2,5, mas composto orgânico metilciclopentadienil manganês tricarbonil,
apenas PM10, que é identificada na regulamentação como como aditivo de aumento de octanagem (Nogueira, 2006; Kabata-
Partículas Inaláveis (PI), não sendo possível comparar os resultados Pendias, 2011) .
desta pesquisa com o padrão definido na legislação brasileira A concentração de Hg nas folhas de azevém foi semelhante
(Brasil, 1990). nas seis exposições, com exceção das exposições IV e VI. O Hg
Diante disso, os resultados do PM2,5 foram comparados pode ser encontrado em lâmpadas fluorescentes, lixo hospitalar e
com os padrões internacionais de qualidade do ar (padrão EPA). combustíveis fósseis e a queima desses combustíveis tem sido
Os resultados observados nesta pesquisa não ultrapassam identificada como a principal fonte antrópica de Hg na atmosfera
limite estabelecido na norma EPA, que é de 35 µg m–3. (Cooper e Alley, 2002; Manahan, 2005; Migliavacca, 2009; Moreira,
É importante avaliar tanto PM2.5-10 quanto PM2.5, uma vez que 2010). .
o PM2.5 é produzido principalmente por fontes antrópicas, como Quando as concentrações de Cd, Pb, Cr, Ni, Cu, Zn e Fe
emissões industriais e veiculares (queima de combustíveis). foram classificadas de acordo com as categorias de poluição
Além disso, é no PM2,5 que geralmente se concentram os metais propostas por Klumpp et al. (2004), observou-se que Cd, Ni e Fe
pesados como Cd, Cr, Cu, Mn, Ni e Pb e outras substâncias estavam na Classe 2 – Baixo nível de poluição. O Cd é utilizado na
tóxicas , o que agrava ainda mais os riscos potenciais dessa fração fabricação de pneus e o atrito da borracha no trânsito pode ser

de partículas transportadas pelo ar (Allen et al ., 2001; Espinosa et uma das causas da presença deste elemento na atmosfera
al., 2001; Hieu e Lee, 2010; Teixeira et al., 2011). (Manahan, 2005; Moreira, 2010). Ni é um componente usado em
baterias de níquel-cádmio e ambos os elementos podem entrar no
meio ambiente como resultado
4.2. Biomonitoramento
de seu descarte incorreto. Adicionalmente, o Ni pode ser emitido
Com exceção de Al, Cr, Fe, Ni e Hg, observou-se que as durante a queima de carvão e produtos derivados do petróleo
concentrações dos metais medidos (Manahan, 2005; Nogueira, 2006; Kabata-Pendias, 2011).
nas folhas de azevém foram menores para a exposição II. O O Fe ocorre naturalmente no meio ambiente e está presente no
grande volume de chuva registrado durante a exposição II foi o solo, de onde pode ser ressuspenso. Adicionalmente, este
principal fator que contribuiu para a redução das concentrações de elemento está presente em muitas ligas metálicas e pode ser
metais durante esta exposição, uma vez que a chuva pode remover emitido para o ar quando estas são abrasadas (Manahan, 2005;
poluentes do ar (Seinfeld e Pandis, 2006; Gomes, 2010). Migliavacca, 2009; Kabata-Pendias, 2011).
A exceção a essa tendência observada para o Cr está relacionada A concentração de Cu estava na Classe 3 – Alta poluição.
ao fato de que esse elemento normalmente está associado à O Cu atmosférico pode ser proveniente do desgaste dos freios e
fração fina do PM e pode ser absorvido mais facilmente pela planta, do uso de peças de cobre em veículos automotores (Manahan,
mesmo na presença de chuva. Além disso, as concentrações de 2005; Nogueira, 2006; Kabata-Pendias, 2011).
Cr e Fe também podem ser afetadas por sua maior solubilidade As concentrações de Pb, Cr e Zn estavam na classe 4 – nível
para as plantas em meio aquoso (Migliavacca, 2009). A exposição de poluição muito alto. Por muitos anos, o Pb foi usado como
III teve a menor precipitação observada e a maior concentração de aditivo adicional à gasolina/gasolina, para aumentar sua octanagem,
Al, que é um elemento normalmente associado à fração grosseira e foi liberado na atmosfera durante a queima do combustível.
do PM e de menor mobilidade. A maior concentração de Al pode Apesar de a adição de chumbo ao combustível ter sido proibida na
estar relacionada à sua menor mobilidade, o que faz com que as década de 1990, o Pb que ainda está presente na atmosfera ainda
partículas permaneçam depositadas na superfície foliar do azevém, pode estar relacionado a níveis residuais do metal (Migliavacca,
possibilitando maior absorção. 2009). Além disso, o Pb ainda faz parte da composição química
dos combustíveis e é utilizado em pneus reciclados e baterias
Comparando as concentrações médias dos metais analisados, automotivas (Manahan, 2005; Moreira, 2010). Os principais usos
o Ba apresentou a quarta maior concentração, superado apenas do Cr estão relacionados às atividades industriais (metalurgia,
pelo Al, Fe e Mn. Essa constatação pode estar relacionada à siderurgia, fábricas de produtos químicos e indústria do couro), em
existência de uma empresa de tintas eletrostáticas localizada próximo aplicações como fabricação de

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Alves, DD e cols.

aço inoxidável, pigmentos de tintas, vernizes e papel e para a cura em contraste com padrões como os dos Estados Unidos
de peles para couro. O Cr pode ser encontrado na atmosfera na Unidos, que cobrem o monitoramento de PM2.5. A legislação
forma de cromo trivalente (Cr+3) e cromo hexavalente (Cr+6). Essas também falha em não exigir a análise química do PM lançado na
duas espécies diferem consideravelmente em termos de toxicidade atmosfera, que pode constituir uma importante fonte de poluição.
e comportamento no ambiente, sendo o Cr+6 considerado o mais
tóxico entre os dois (USDHHS, 2012). O Zn é utilizado em óleos Verificou-se que as concentrações de certos metais
lubrificantes para veículos automotores e na fabricação de pneus e elementos nas folhas de azevém foram influenciados pelo volume
pode ser liberado em de chuva durante o período de exposição. Isso porque a chuva
a atmosfera à medida que a borracha dos pneus é desgastada pelas interfere nas características de biodisponibilidade dos metais e
superfícies das estradas (Manahan, 2005; Nogueira, 2006; Kabata-Pendias, 2011).
também pode alterar as concentrações de PM na atmosfera, já que
Comparando os resultados do biomonitoramento com a a chuva pode prender as partículas.
ocorrência de metais detectados em amostras de água coletadas na As concentrações de elementos metálicos detectadas em
nascente do Córrego Schmidt entre julho e setembro de 2012 as folhas de azevém, principalmente Pb, Cr e Zn, indicam grau de
(Kieling-Rubio et al., 2015), observou-se que as concentrações de poluição muito alto (Classe 4), conforme classificação proposta por
Cd, Pb , Cu, Mn e Ni estavam todos dentro dos limites permitidos Klumpp et al. (2004).
para água doce Classe I, conforme resolução CONAMA 357/2005 A análise química e morfológica das partículas de PM2,5-10 e
(Brasil, 2005), e apenas Fe, que é um conhecido componente dos
PM2,5 e a identificação de suas fontes de emissão (naturais ou
solos desta região, estava fora dos limites limite, enquanto o Cr, antrópicas) são pré-requisitos para a construção de diagnósticos
reportado como Cr Total, não foi detectado nas amostras testadas. ambientais abrangentes e fornecem as informações necessárias
Essas observações contrastantes confirmam o comportamento para o desenvolvimento de medidas de precaução para reduzir os
diferente desses metais no meio ambiente, em termos de distribuição. efeitos da poluição que levam em consideração tanto a capacidade
de suporte do meio ambiente quanto a qualidade ambiental.

4.3. Análise por SEM/ EDS

As características químicas e morfológicas das partículas


detectadas no PM foram identificadas por meio de análise SEM/ Reconhecimentos
EDS, como forma de avaliar a integração dos dados do PM e a
Os autores agradecem à Universidade Feevale, CNPq (Projeto
quantificação de metais no azevém. Esta análise revelou que
também estavam presentes partículas de origem natural (Figura 3a). Universal 014/2011 – Processo 476636/2011 – 6), FINEP (Edital de

Apesar da falta de representação quantitativa, em termos Infraestrutura de Pesquisa em Universidades Comunitárias 01/2013,

epidemiológicos tais partículas desempenham um papel importante Convênio 13.01.0316.00) e FAPERGS (Projeto ARD, Processo 11 /

porque são responsáveis por alergias (Micic et al., 2003). 1845-3) pelo apoio financeiro e bolsas que tornaram esta pesquisa
possível e ao Laboratório de Estudos Avançados de Materiais da

A Figura 3b mostra um aglomerado de partículas finas de Universidade Feevale pela condução da análise SEM/EDS.
fuligem com os metais Na, Mg, Al, Cr, Mn, Fe, Ni, Zn, Cd, Hg e Pb
todos presentes em sua composição. Este tipo de partícula tem
origem na queima de combustível a altas pressões e temperaturas Referências
em motores de combustão interna (Micic et al., 2003; Rosasco, et
al., 2011; Chithra e Shiva Nagendra, 2013). A presença dessas ADAMO, P., GIORDANO, S., NAIMO, D. e BARGAGLI, R.,
partículas pode estar ligada à proximidade do ponto de amostragem 2008. Propriedades geoquímicas de partículas em suspensão no
ar (PM10) recolhidas por dispositivo automático e biomonitores
com as principais vias, como a Avenida dos Municípios e a rodovia
num ambiente urbano mediterrânico. Ambiente Atmosférico, vol.
RS 010. A Figura 3c mostra um cristal de sal composto principalmente
42, não. 3, pp. 346-357. http://dx.doi.org/10.1016/j.atmosenv.2007.09.018.
pelos elementos Cl e K. A presença de K pode ser atribuída à
queima de biomassa, na forma de resíduos agrícolas, além de sua ALCALÁ, J., SOSA, M., MORENO, M., QUINTANA, C.,
ocorrência natural na crosta terrestre (Chow et al., 2007 ; Begum et QUINTANA, G., MIRANDA, S. e RUBIO, A., 2008. Metales
pesados en vegetación arbórea como indicador de la calidad
al., 2007).
ambiental urbana: cidade de chihuahua, México. Multequina,
A Figura 3d (acima) mostra uma partícula típica de origem natural
vol. 17, não. 1, pp. 39-54.
(ressuspensão do solo), apresentando predominantemente Al e Si
em sua composição. A composição da partícula mostrada na Figura ALLEN, AG, NEMITZ, E., SHI, JP, HARRISON, RM e GREENWOOD,
JC, 2001. Distribuições de tamanho de traços de metais em
3d (abaixo) inclui Na, Al, Mn, Fe, Ni, Zn, Hg e Pb, com destaque
aerossóis atmosféricos no Reino Unido. Ambiente Atmosférico ,
para os metais Ni, Zn, Hg e Pb, pois sua presença é sugestiva de
vol. 35, não. 27, pp. 4581-4591. http://dx.doi. org/10.1016/
fontes antrópicas (Espinosa et al., 2001; Hieu e Lee, 2010).
S1352-2310(01)00190-X.

BEGUM, BA, BISWAS, SK e HOPKE, PK, 2007. Distribuição da


fonte de matéria particulada do ar por Balanço de Massa Química
5. Conclusão (CMB) e Comparação com Fatoração de Matriz Positiva (PMF)
Modelo. Aerossol e Pesquisa de Qualidade do Ar, vol. 7, não. 4, pp. 446-468.
A concentração de PM2,5 (24 horas) estava abaixo do limite
estabelecido na norma EPA. Quando se trata de padrões de BENVENUTI, T., KIELING-RUBIIO, MA, KLAUCK, CR e
RODRIGUES, MAS, 2013. Avaliação da qualidade da
qualidade do ar, a legislação brasileira não obriga o monitoramento de PM2.5,

50 50
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