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JUSTIFICATIVA CURATORIAL
El Apóstol (1917)
No filme, uma rainha má e bela por inveja e vaidade, resolve matar sua enteada,
Branca de Neve, que é a mais linda de todas. Porém o assassino que deveria
matar Branca de Neve, a deixa partir. Durante sua fuga pela floresta, a garota
encontra uma cabana habitada pelos sete anões, trabalhadores em uma mina,
passam a protegê-la. Quando descobre que Branca de Neve continua viva, a
Bruxa Má disfarça-se e vai atrás da moça com uma maçã envenenada, que faz
com que Branca de Neve caia em um sono profundo.
O filme A Branca de Neve e os sete anões foi um negócio arriscado para a
Disney. Walt Disney investiu quase 1 milhão e meio de dólares para a sua
produção. Porém, o retorno foi estrondoso. Não só financeiramente, mas em
todos os aspectos cinematográficos. Branca de Neve foi o primeiro longa
metragem da Disney e consequentemente influenciou centenas de outros filmes.
Até hoje é um dos filmes mais prestigiados com premiações e mais cultuados de
toda a história do cinema mundial. São incontáveis as referências feitas ao filme
em músicas, teatro, televisão e no próprio cinema.
O longa tem praticamente todos os atributos necessários a uma boa e cativante
animação infantil: terror, boas músicas, ação, comédia e claro, um final feliz e
verdadeiramente romântico.
Branca de Neve tem momentos bem sérios, de escolhas difíceis e um suspense
fora do comum, como as cenas em que ela caminha com o caçador, onde quem
assiste se pergunta se de fato ele a matará, ou a clássica cena da maçã, onde a
bruxa parece estar falando com o telespectador, superando muitos filmes de
terror.
Foi o primeiro desenho de longa metragem 100% desenhado em células em todo
o mundo e que, sendo considerado como revolucionário. Mas Branca de Neve
conseguiu ir além, pois técnicas de profundidade de campo foram desenvolvidas
para essa animação que nunca antes haviam sido usadas nos desenhos de curta
metragem, mesmo aqueles vindos da própria Disney.
Neste meio tempo, uma então desconhecida Pixar estava produzindo sua
animação, em uma história envolvendo brinquedos. O estúdio, que nasceu como
uma divisão da LucasFilm, e foi comprada por Steve “Apple” Jobs em 1986,
firmou parceria com a Disney para a produção de três filmes, sendo o primeiro o
Toy Story.
Funcionava assim: a Pixar se preocupava apenas em produzir o filme, enquanto
a Disney se encarregava da distribuição e de colocar o filme nos cinemas e na
boca do povo. Aproveitando de uma era de ouro, a Disney/Pixar lançou em 1995
Toy Story em meio a um sucesso estrondoso de retaguarda envolvendo O Rei
Leão, Pocahontas e Aladdin. E o filme não foi só um sucesso, como foi
considerado por muita gente o melhor filme do ano.
As técnicas de animação ficaram “em segundo plano” em meio a qualidade da
história do longa, que introduziu Woody e Buzz Lightyear a toda uma geração e
garantiu sequências tão boas quanto, guardados o devido impacto do primeiro
filme e toda a sua importância para o cinema de animação.
Toy Story foi sim lançado primeiro, em 1995, e fez o enorme sucesso que
garantiu continuações e um nome no “Hall da Fama Disney”. Mas você sabia
que Toy Story não é 100% digital? O filme da Pixar utilizou modelos de argila
para a cabeça dos personagens, usando depois o software Polhemus 3D para
renderizar os personages e inserí-los no filme.
Cassiopéia não. O filme foi totalmente produzido por meios digitais, não
utilizando nenhum recurso externo em seu desenvolvimento. Isso garantiu um
título 100% digital e que pode sim ser considerado como o primeiro filme em
computação gráfica da história. Claro que Toy Story tem suas qualidades, seus
méritos e serviu também para colocar a Pixar entre as gigantes da indústria, mas
seu filme não é totalmente digital e por isso, mesmo sendo lançado primeiro, não
pode ser considerado como o tal primeiro filme em CGI de todos os tempos.
Cassiopéia (1996)
Minhocas (2013)