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Es
AUMENTAR A OFERTA DE
a
IMÓVEIS PARA HABITAÇÃO bl
ic
pu
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s
i s cu
ed
sd
SIMPLIFICAR OS PROCESSOS f eit
o

DE LICENCIAMENTO r ae
r pa
a
in
m
r eli
p
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e rs
AUMENTAR m
av O NÚMERO
u
DE CASAS n d ea NO MERCADO
po
rreDE ARRENDAMENTO
s
c o
t o
en
um
doc
e
Est COMBATER A ESPECULAÇÃO

PROTEGER AS FAMÍLIAS
ica
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1
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f

AUMENTAR
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A OFERTA DE
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IMÓVEIS PARA e a
nd
s po
re
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HABITAÇÃO
o
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c um
d o
t e
Es

3
CONVERTER USO DE IMÓVEIS
DE COMÉRCIO OU SERVIÇOS
EM USO HABITACIONAL a
ic
bl
OBJETIVO pu
sao
s
Possibilidade de alterar automaticamente uso de imóveis de ucomércio
c
is de revisão
ou serviços em imóveis para habitação – sem necessidade d
de planos de ordenamento do território ou da licençaddee habitação –,
s
desde que a custos controlados. ito e
e f
r a
a
COMO FUNCIONA a rp
in
m
Estabelece-se uma presunção de compatibilidade
r eli e complementaridade
de usos, sempre que o uso dominante p previsto num instrumento de
s ao
gestão territorial seja comércio
v er e serviços, quando a reconversão
tenha como finalidade a habitação
a pública ou de custos controlados.
u m
No caso de imóveis existentes,
a as obras de conversão para habitação
terão de cumprir as e
o nd regras legais e regulamentareso previstas no
Decreto-Lei n. 95/2019,
o
sp de 18 de julho e na Portaria n. 304/2019, de
rre
co
to
m
en DISPONIBILIZAR IMÓVEIS
cu
t e d o
DO ESTADO EM REGIME DE CDH
Es
OBJETIVO
Disponibilizar a cooperativas ou promotores privados em regime de
Contrato de Desenvolvimento para Habitação (CDH) solos ou edifícios
públicos para construção, reconversão ou reabilitação de imóveis para
arrendamento acessível.

4
COMO FUNCIONA
A disponibilização será efetuada através de procedimento concursal
que estabelece a modalidade da promoção, promovendo soluções
inovadoras como a construção modular e define os termos em que
as habitações serão disponibilizadas às famílias. l ica
Tem como destinatários diretos as cooperativas ou empresas b
pu
privadas que cumpram critérios de elegibilidade para Contratos
s ao de
Desenvolvimento para Habitação. c us
is
A afetação do património é realizada através de dcedência do
e
direito de superfície, por um prazo máximo de 90 anos,
o sd não sendo
eit os beneficiários.
permitida a transferência da propriedade plena para
f
a e
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2
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SIMPLIFICAR ao
pr
elim
in
a

PROCESSOS DE
s
er
av
um
e a
nd

LICENCIAMENTO
e nt
o
cor
re
s po

c um
d o
t e
Es

6
LICENCIAR COM TERMO
DE RESPONSABILIDADE
DOS PROJETISTAS a
ic
bl
OBJETIVO pu
sao
us
Aprovação dos projetos feita com base nos termos de responsabilidade
c
s
dos autores dos projetos. di e
d
COMO FUNCIONA it os
e
ef a
Através da generalização do princípio da desnecessidade
p ar de apreciação
prévia pelas entidades licenciadoras, aconstituindor o termo de
i n
responsabilidade dos autores dos projetos lim garantia bastante do
r e
cumprimento das normas legais e pregulamentares.
Estabelece-se ainda o princípio o da responsabilidade solidária
r sa
a ve
entre autores de projeto, promotores e construtores, reforçando-se
os deveres destes, atravésm de regime sancionatório para o caso de
u
falsas declarações. e a
nd
po
s
r re JUROS
DE MORA POR
co
o
eINCUMPRIMENTO
nt DOS PRAZOS
m
o cu
OBJETIVO
t ed
Es
Criar um regime de juros de mora que visa aplicar uma sanção pecuniária
aos municípios e às entidades externas envolvidas em caso de
incumprimento dos prazos legalmente estabelecidos.

COMO FUNCIONA
Através da simplificação do procedimento de controlo prévio, baseado
no termo de responsabilidade, e definindo que a emissão de pareceres,

7
sempre que viável, é efetuada através de conferência procedimental.
Assim, garantindo condições para a prática dos atos devidos de
forma célere, quando estes não sejam praticados no tempo devido,
a entidade responsável pelo atraso terá de indemnizar o particular.
Este ressarcimento é efetuado, em primeiro lugar, através do
desconto das taxas que tenha de liquidar. Caso o montante da l ica
b
indemnização exceda o montante das taxas a liquidar, o particular pu
passará a ter um crédito fiscal em sede de IRS ou IRC. s ao
A entidade pública responsável pelo atraso, terá, no ano s
useguinte,
c
is através da
uma redução da verba correspondente àquele crédito fiscal,
d
dedução aos montantes que tenha direito em sede sde detransferência
o
do Orçamento do Estado. eit f
a e
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pr
sao
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8
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3
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s
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AUMENTAR a e
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lim

CASAS NO
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MERCADO DE
a u
d e
n
s po
re
or

ARRENDAMENTO
c
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e nt
c um
d o
t e
Es

9
REFORÇAR A CONFIANÇA DOS SENHORIOS

ESTADO ARRENDA
PARA SUBARRENDAR
ica
OBJETIVO bl
pu
ao
ss
Disponibilização imediata de oferta de habitação para os agregados
u
isc
com especial dificuldade no acesso ao mercado de arrendamento.
d
d e
COMO FUNCIONA os
feit
a e
O Estado vai propor o arrendamento voluntário ar de imóveis a privados,
nomeadamente devolutos, subarrendando p
n ar com uma taxa de esforço
máxima de 35% do agregado familiar. mi
São entidades promotoras destareiniciativa li o Instituto da Habitação
p
e da Reabilitação Urbana, I. P. (IHRU, ao I. P.) e a ESTAMO – Participações
Imobiliárias, S.A. (ESTAMO), quevcelebram r s um contrato interadministrativo
e
para o efeito. a
u m
O IHRU, I.P. será asempre o arrendatário nos contratos de
e
arrendamento parandfins habitacionais e promoverá o sorteio dos
candidatos para
o
pposterior atribuição dos imóveis, em regime de
e s
r
subarrendamento;
c or
A ESTAMO to terá como principal tarefa promover a identificação
no mercado e n dos imóveis que cumpram os requisitos, podendo ainda
u m
promover
oc a vistoria técnica dos imóveis, quando necessária, tendo
em d
s te vista atestar as respetivas condições de habitabilidade.
E O IHRU, I.P. garante o pagamento das rendas ao senhorio e
a entrega, a final, da habitação nas mesmas condições em que a
recebeu.
O IHRU, I.P. e o Senhorio estabelecerão livremente o preço de renda
mensal desde que o valor não seja 30% superior aos limites gerais
do preço de renda, por tipologia e concelho de localização do imóvel,
aplicáveis ao Programa de Apoio ao Arrendamento (PAA).
Sempre que o valor da renda esteja dentro do limite referido, o senhorio
terá o benefício fiscal existente naquele programa.

10
Os contratos têm, em regra, a duração mínima de 5 anos, renováveis
por igual período, salvo oposição expressa de qualquer uma das partes.
No entanto, as partes podem estipular uma menor, nunca inferior a
3 anos.
Nos contratos de subarrendamento, o preço de renda mensal é
fixado pelo IHRU, I.P. e deve corresponder a uma taxa de esforço máxima l ica
de 35% do rendimento médio mensal do agregado habitacional, pnos ub
mesmos termos do PAA. s ao
A atribuição dos imóveis em regime de subarrendamento c us para
fins habitacionais é realizada através de sorteio, por partedido s IHRU, I. P.,
sendo priorizadas as respeitantes a jovens até aos s35 deanos, famílias
o
monoparentais e famílias com quebra de rendimentos
f eit superior a 20
% face aos rendimentos do mês anterior ou do
r a eperíodo homólogo do
ano anterior.
r pa
São elegíveis: a
in
m
r eli
a) Os agregados de umaopessoa p cujo rendimento anual bruto
máximo seja igual ourinferior
s a ao 6.o escalão do IRS;
b) Os agregados ade ve duas pessoas cujo rendimento anual
bruto máximo u m igual ou inferior ao 6.o escalão do IRS,
seja
a
acrescido de de 10.000,00€;
n
c) Os agregados de mais de duas pessoas cujo rendimento
s po
e
anualrrbruto máximo seja igual ou inferior ao 6.o escalão do IRS,
co
acrescido de 10.000,00 €, e de 5.000,00€ por cada pessoa
t o
enadicional.
um
oc
e d CRIAR UM BALCÃO ÚNICO
Est
DE ARRENDAMENTO
OBJETIVO
A criação de um balcão de arrendamento que agregue Serviços de
Injunção em Matéria de Arrendamento (SIMA) e Balcão Nacional do
Arrendamento (BNA), com vista à simplificação dos procedimentos e
à criação de um sistema integrado de acesso à informação.

11
COMO FUNCIONA
Pretende-se implementar um sistema integrado de acesso à informação
em matéria de arrendamento destinado a arrendatários e senhorios.
A criação deste Balcão Único permitirá simplificar procedimentos,
harmonizar e melhorar o funcionamento destes mecanismos, e, assim,lica
reforçar as garantias das duas partes. b
pu
Tendo em vista que os dois serviços tramitam os procedimentos
s ao
especiais nesta matéria, procura-se melhorar a sua acessibilidade
c us e
s
funcionamento através da agregação num balcão único. di e
d
tos
BALCÃO NACIONAL DE ARRENDAMENTO f ei
r ae
– GARANTIA DE PAGAMENTO r pa
a
in
AO SENHORIO APÓS p r eli TRÊS MESES
m
o
DE INCUMPRIMENTO
er
s a
av
OBJETIVO um
e a
Pretende-se garantir o ndum reforço da segurança do senhorio, na medida
em que o risco pelo e sp incumprimento do contrato por parte do arrendatário
r
é reduzido, cao or mesmo tempo que se retira do Balcão Nacional de
Arrendamento o as situações de incumprimento motivadas por uma
e nt
causa m
c u socialmente atendível, assumindo o Estado o dever de apoiar
e garantir
o uma resposta habitacional para esses casos.
e d
st
E COMO FUNCIONA

Através da criação de um regime de pagamento pelo Estado das


rendas que se vençam após o termo do prazo de oposição, definindo os
respetivos limites e critérios e estabelecendo o direito à sub-rogação
nos direitos do senhorio.
Para esse efeito, o Estado avalia a situação do arrendatário e
poderá cobrar a dívida pelos meios legais que atualmente estão ao
seu dispor para qualquer outra dívida, ou, em situações de carência

12
de meios, garantir a articulação com a Segurança Social para que essa
família seja apoiada, com vista a definir-se uma alternativa habitacional
estável.

REFORÇAR A CONFIANÇA DOS SENHORIOS


ica
bl
ISENÇÃO DE IRS SOBRE MAIS-VALIAS oNA pu
sa
VENDA AO ESTADO E AOS MUNICÍPIOS
cu
s
is
OBJETIVO ded
s
ito
fe
Incentivar a aquisição de imóveis prontos a ehabitar pelo Estado,
reduzindo a carga fiscal em 100% r a
a p
r
i na
COMO FUNCIONA eli
m
pr
Redução da tributação atual (50% o da mais-valia sujeita às taxas
r sa
progressivas de IRS), atravésveda criação de um regime de isenção de
tributação, em sede de IRS, a
u m sobre as mais-valias resultantes de venda
de imóveis ao Estado. a
de
p on
PROMOVER
es ARRENDAMENTO ACESSÍVEL
rr
co
FINANCIAMENTO
en
to AOS MUNICÍPIOS PARA
c umREALIZAREM OBRAS COERCIVAS
do
te
Es OBJETIVO

Fomentar o cumprimento das prerrogativas dos municípios já existentes


no Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE), com a criação
de uma linha de financiamento num valor de 150M€.

13
COMO FUNCIONA
Será criada uma linha de financiamento, através do Banco Português
do Fomento, S.A., que permitirá aos municípios executarem as obras
coercivas que venham a determinar, ao abrigo dos artigos 89.o e
seguintes do RJUE. l ica
Deste modo, pretende-se garantir que os municípios não b
pu
necessitam de canalizar capitais próprios para executarem aestas o
s
obras, sendo a amortização do empréstimo efetuada ou através c us do
s
e di
pagamento da dívida pelo proprietário (responsável pela execução das
obras, ao abrigo do dever de conservação que sobres ele d impende), ou
o
através dos rendimentos gerados pelo imóvel, por via
f eit do arrendamento
e
celebrado ao abrigo do atual artigo 108. -B doaRJUE.
o

ar
rp
na
INCENTIVO À TRANSFERÊNCIA eli
m
i
p r
PARA HABITAÇÃO s a o DAS CASAS
e r
EM ALOJAMENTO m
av LOCAL
u
OBJETIVO d ea
p on
Garantir um equilíbrio s entre as respostas habitacionais e a continuidade
r re
do Alojamento o
c Local
t o
en
MEDIDAS m
o cu
1. d
eCriação de um novo regime fiscal:
s t
E
a. Transição de AL para arrendamento:
Criação de nova isenção para rendimentos prediais auferidos
até 31/12/2030 em sede de IRS. Requisitos de aplicação da
isenção:

i. Transferência do imóvel afeto ao AL para mercado


de arrendamento habitacional.
ii. Estabelecimento de AL registado até 31/12/2022.

14
iii. Contrato de arrendamento celebrado até 31/12/2024.

b. Contribuição Extraordinária sobre o Alojamento Local:


Criação de uma contribuição extraordinária sobre o alojamento
local (CEAL) a consignar ao IHRU para financiar políticas de
habitação acessível e que varia de acordo com os rendimentoslica
b
de exploração, a evolução de rendas e o peso do alojamento pu
local na zona. s ao
2. Suspensão de novas licenças, exceto em zonas para alojamento c us
rural (critério específico a definir); d is
3. Validade: Reapreciação das atuais licenças em 2030 s de e as novas
o
licenças sujeitas a renovação quinquenal não automática;
f eit
4. Caducidade das licenças por qualquer causa
r a ede transmissão;
5. Possibilidade de condomínios porem termopaàs licenças emitidas sem
a sua aprovação; ar
in
m
eli
6. Alargamento das competências de fiscalização às Juntas de Freguesia;
pr
sao
er
ARRENDAMENTO av OBRIGATÓRIO
u m
ea
DEndCASAS DEVOLUTAS
po
OBJETIVOorr es
c
O Estado
o
t
enpode mobilizar património devoluto, por razões de interesse
público,
c um através do arrendamento por entidades publicas, com o
d o
respetivo pagamento de renda ao senhorio.
t e
Es Não é aplicável a situações como:

i. casas de férias;
ii. casas de emigrantes ou de pessoas deslocadas por razoes
de saúde e razões profissionais ou formativas;
iii. casas cujos proprietários estão num equipamento social
como um lar ou estão a prestar cuidados permanentes como
cuidadores informais.

15
COMO FUNCIONA
O arrendamento forçado, termo já hoje existente na lei, pressupõe
a existência de um prévio dever legal de dar uso ao imóvel. Isto é:
os deveres dos proprietários são, por si, restrições ao direito de
propriedade. l ica
Esse dever está consagrado na lei desde 2014 (vg. artigo 14.o, pn.uob2,
alínea a) da Lei n.o 31/2014, de 30 de maio).
s ao
Pretende-se, antes de mais, dar um incentivo a essa utilização. c us
Assim, na proposta formulada, o primeiro passo é, nos casos d is em que
se identifique que determinada casa está devolutas (e e
d não cabendo
o
nas exceções referidas) e sempre que exista procura
f eit para um imóvel
com aquelas características, propor-se, ema primeiro e lugar, que o
r
proprietário possa celebrar livremente um contrato
r pa de arrendamento
do imóvel com o IHRU, estabelecendo-se a
in livremente as condições de
tal contrato. m
r eli
Caso o proprietário não queira p arrendar ao Estado, será dado
a o
um prazo formal para dar uso rao s imóvel. Só findo este prazo é que o
e
Estado pode arrendar o imóvel av de forma obrigatória, considerando
a um
o interesse público que concretamente seja determinado – quer por
força do incumprimento de do dever de utilização do imóvel pelo seu
proprietário, quer p n
pela
o função social da habitação e dever de utilização,
princípios também s
re consagrados nos artigos 4. e 5. da Lei de Bases
o o
r
da Habitação.co
to
en
m
oc
u INCENTIVOS FISCAIS AO
ed
Es
t ARRENDAMENTO ACESSÍVEL

OBJETIVO
Alargar a oferta de arrendamento acessível

16
COMO FUNCIONA
Através da atribuição de um conjunto de incentivos fiscais:

• Taxa de 6% de IVA para Empreitadas de construção ou


reabilitação de imóveis maioritariamente afetas ao Programa l ica
de Apoio ao Arrendamento (pelo menos 70 % afetos a PAA). b
pu
• Isenção de IMT na aquisição para reabilitação se após
s ao a
reabilitação for afeta a PAA. s
i s cu
• Isenção de IMI por 3 anos após aquisição, construção
d ou
d e
reabilitação para PAA, prorrogável por mais 5s anos.
eito
ef
LINHA DE FINANCIAMENTO p ar
a
ar
BONIFICADO PARA PRIVADOS
lim
i n – 250 M€
e
pr
OBJETIVO sao
ver
Fomentar, juntamente com a
u m a disponibilização de imóveis públicos e
da criação de um novo aregime fiscal, a criação de novas respostas de
e
arrendamento acessível.
nd o
p
COMO FUNCIONA
r es
or c
t o
O Governo en aprova uma nova linha de crédito, com garantia mútua e
m
bonificação da taxa de juro, para projetos na área da habitação acessível,
o cu
nomeadamente para construção ou reabilitação, incluindo aquisição
t ed
Esdo imóvel necessária para este efeito, e posterior arrendamento, no
montante global máximo de 250 milhões de €.
A linha de financiamento é aprovada e executada pelo Banco
Português do Fomento, S. A., sendo as condições e o prazo do
financiamento definidos por esta entidade, com a colaboração do
Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, I. P. (IHRU, I. P.)

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É ainda admitido o arrendamento a entidades públicas para subsequente
subarrendamento a candidatos que cumpram os critérios de elegibilidade
no âmbito dos programas promovidos por aquelas entidades, na área
da habitação acessível.
Podem aceder a esta linha de financiamento as cooperativas e
sociedades comerciais que se dediquem à construção civil, em consórcio l ica
b
ou sob outra forma de associação com sociedades comerciais cujo pu
objeto social inclua o arrendamento para habitação e a gestão s ao de
património – desde que cumpram as condições de acessocuprevistas s
no artigo 4.o do Decreto-Lei n.o 165/93, de 7 de maio, na dsua is redação
atual. s de
o
Os fogos que sejam promovidos com este apoio
f eit ficam afetos ao
arrendamento acessível, pelo menos durantea25 e anos, podendo ser
r
fixado prazo maior no contrato de arrendamento.
r pa
a
Decorrido o prazo de arrendamentoinprevisto no número anterior,
m
e em caso de venda, os municípios e eoli IHRU têm direito de preferência
na aquisição de fogos construídos, pr nos termos gerais, calculada de
o
acordo com a legislação aplicável
r sa à promoção de habitações a custos
e
controlados. av
um
a
NORMASonFISCAIS
d PARA INCENTIVAR
e
sp
or
r e O ARRENDAMENTO
c
o
OBJETIVO
e nt
m
o cu
Dar
t e d confiança aos senhorios e incentivar o arrendamento
Es
COMO FUNCIONA
Definição de um novo enquadramento fiscal ao arrendamento

18
MEDIDA REGIME ATUAL REGIME PROPOSTO
a
Comunicação Comunicação apenas Comunicação passa b lic
do contrato do pode ser feita pelo a poder ser feita pelo pu
arrendamento senhorio. arrendatário nos casos s ao
- Imposto em que não seja
s
ufeita
c
isno prazo
do Selo pelo senhoriod
e
legal. sd o
f eit
Alteração à Redução na taxa com
ae
Redução
r
na taxa com
redução de base na duração do pabase na duração do
taxa de IRS para contrato: r contrato:
i na
contratos de (i) Até 2 anos: 28% (i) Até 5 anos: 25%
lim
e26%
arrendamento (ii) Entre 2 e 5 anos: p r (ii) Entre 5 e 10 anos: 15%
habitacional o
(iii) Entre 5 e 10aanos: 23% (iii) Entre 10 e 20 anos: 10%
de longa duração r s
(iv) Entre 10 ee 20 anos: 14% (iv) Superior a 20 anos: 5%
(v) Superiora v a 20 anos: 10%
u m
e a
Isenções fiscais Contratos
d enquadrados Contratos enquadrados
o n
s pno PAA no PAA
re Contratos anteriores
cor a 1990
o
e nt Contratos que advenham
c um da conversão de
d o anteriores AL
t e
Es

19
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pu
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s
is cu
ed

4
s d
e ito
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r a
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a rp
in
lim

COMBATER
e
pr
sao
er
av

ESPECULAÇÃO
um
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nd
s po
re
cor
o
e nt
c um
d o
t e
Es

20
FIM DOS VISTOS GOLD
OBJETIVO
Acabar com o regime dos Vistos Gold.
ica
COMO FUNCIONA bl
pu
ao
Não podem ser atribuídos novos Vistos Gold. u ss
No caso de renovação dos já atribuídos, a cada ddois isc anos, a
mesma só ocorre se:
s de
i. o imóvel estiver alocado a residência própria ito e permanente
do proprietário ou descendente; f e
ii. se for objeto de contrato de arrendamento r ae para habitação
p a
própria e permanente por prazo n ar inferior a 5 anos.
não
i
Com o novo regime jurídico de entrada, permanência, saída e afastamento
e lim
de estrangeiros do território nacional,p r a concessão de vistos para
efeitos especiais continuam a sser o
a possíveis, devendo seguir esses
r
tramites legais. vea
m
au
GARANTIA n de DE RENDA JUSTA
o
EM e sp NOVOS CONTRATOS
r r
co
OBJETIVO
nt
o
e
m
o cu
Estabilizar as rendas nos novos contratos em função das rendas
t ed
livremente definidas pelos senhorios nos contratos anteriormente
Escelebrados (nos últimos cinco anos).
COMO FUNCIONA
Nos imóveis que já se encontravam no mercado de arrendamento
nos últimos 5 anos, a renda inicial nos novos contratos não pode
ultrapassar os 2 % face à renda anterior. A este valor podem acrescer
os coeficientes de atualização automática dos três anos anteriores
– se os mesmos ainda não tiverem sido aplicados, considerando-se
que em 2023 esse valor foi de 5,43%.

21
ica
bl
pu
s ao
s
is cu
ed

5
s d
e ito
e f
r a
a
a rp
in
lim

PROTEGER
e
pr
sao
er
av

FAMÍLIAS
um
e a
nd
s po
re
cor
o
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c um
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t e
Es

22
NO CRÉDITO À HABITAÇÃO

IRS SOBRE MAIS-VALIAS


Isenção de IRS sobre as mais-valias resultantes da venda de outros a
imóveis do sujeito passivo ou do seu agregado familiar, caso o valor b lic
pu
de realização seja utilizado para amortização de crédito à habitação
a o
própria e permanente do próprio ou descendentes. ss u
sc
di
OBRIGATORIEDADE DE OS BANCOS s de
o
DISPONIBILIZAREM UMA ALTERNATIVA
f eit
r ae
DE CRÉDITO À HABITAÇÃO
a r pa A TAXA FIXA
in
e lim
pr
APOIO NA SUBIDA r sa DA TAXA DE JURO
o
ve
DO CRÉDITO
um
a À HABITAÇÃO
e a
OBJETIVO o nd
p
rr es
Garantir a manutenção das habitações próprias e permanentes.
co
o
nt
COMO m FUNCIONA
e
u
d oc
Através de uma bonificação temporária, ao longo do ano de 2023, do
t e
Esencargo com juros nos créditos hipotecários, até um limite anual de
1,5 IAS (~720€), calculado nos seguintes termos:
• Para uma taxa de esforço entre 36% e 50%: apoio é igual a 50%
da diferença entre o indexante atual e o limiar de 3% ou, se
superior, limiar utilizado para avaliação de solvabilidade pelos
bancos (que correspondia ao indexante + 3pp);
• Para uma taxa de esforço igual ou superior a 50%: apoio é igual
a 50% da diferença entre o indexante atual e o limiar de 3%.

23
ELEGIBILIDADE
• Crédito para habitação própria permanente, celebrado até 31/12/2022;
• Com montante em dívida inferior a 200 mil €;
• Famílias com rendimentos até ao 6o escalão [e controlado para a
detenção de ativos financeiros] com as seguintes taxas de esforço: l ica
• taxa de esforço com agravamento significativo: taxa de esforço b
pu
que atinja valor igual ou superior a 36%, considerandoaque o o
s s
indexante atual é igual ou superior ao utilizado paracu avaliação
s
de solvabilidade pelos bancos (indexante no momento
e di da
contratação + 3 p.p.); OU sd
o
• taxa de esforço de igual ou superior a 50%. eit f
a e
ar
EXEMPLOS a rp
in
Dívida atual: €140 mil (30 anos até ao m
r elifinal)
Spread: 1% p
a o
Apoio máximo total anual até 1,5
rs IAS (~720€)
e
av
• Exemplo 1 um
 Indexante quando a
e contraiu empréstimo - 0%
d
 Indexante atual
p on - 3,6%
 Taxa de esforço s - 38%
r re
 Prestação o
c atual: 718€ (181€ capital + 537€ juros)
 t
Apoio: o
n 35€/mês (~420€ ano)
e
um
oc
• dExemplo 2
te Indexante quando contraiu empréstimo – 0,25%

Es Indexante atual - 3,6%
 Taxa de esforço - 38%
 Prestação: 718€ (181€ capital + 537€ juros)
 Apoio: 20€/mês (~240€ ano)

• Exemplo 3
 Indexante quando contraiu empréstimo – 0,25%
 Indexante atual - 3,6%

24
Taxa de esforço - 50%
 Prestação: 718€ (181€ capital + 537€ juros)
 Apoio: 35€/mês (~420€ ano)

• Exemplo 4
 Indexante quando contraiu empréstimo - 0% ica
bl
 Indexante no momento – 4,2% pu
 Taxa de esforço - 38% s ao
 Prestação atual: 769€ (162€ capital + 607€ juros) s
is cu
 Apoio: 70€/mês (até ao máximo de 720€/ano)
ed
o sd
NOTA: Nos três primeiros exemplos foi assumido como
f eit indexante atual
um valor próximo da Euribor a 12 meses (3,6%).aNo e quarto exemplo foi
r
assumido um indexante superior para exemplificar
r pa que o montante do
apoio sobe no caso de haver um aumento a
in dos indexantes.
m
r eli
NO VALOR oDAS p RENDAS
a
e rs
APOIO EXTRAORDINÁRIOm
av AO
u
PAGAMENTO de
a DAS RENDAS
n
po
OBJETIVOrre s
co
Garantir que o
e nt as famílias com taxas de esforço elevadas com contratos
de arrendamento
m celebrados até 31.12.2022 recebem um apoio ao
u
d oc
pagamento das respetivas rendas.
te
EsCOMO FUNCIONA
• Elegibilidade:
São elegíveis os agregados com taxas de esforço superiores
a 35%, até ao sexto escalão de rendimento, com contratos de
arrendamento celebrados até 31.12.2022 devidamente registados
na AT e cuja renda esteja enquadrada nos limites de renda
previstos no Porta 65. https://www.portaldahabitacao.pt/web/
guest/rendas-maximas-por-municipio

25
Para efeitos de aferição da renda máxima admitida, considera-
se adequada ao agregado familiar a seguinte tipologia:
a) Uma ou duas pessoas, T2;
b) Três pessoas, T3;
c) Quatro a seis pessoas, T4;
d) Sete pessoas ou mais, T5; a
lic b
pu
• Apoio: s ao
O apoio é concedido por períodos de 12 meses, podendo c us ser
renovado até ao limite de 60 meses. i s
e d
O apoio mensal tem um limite máximo de 200s € d e corresponde
o
à diferença entre a taxa de esforço real e
f eita taxa de esforço
final de:
r ae
a) Nos primeiros 12 meses, a 35%;pa
ar
b) Entre os 13 meses e os 36inmeses, a 40%;
m
c) Entre os 37 meses e oseli60 meses, a 45%.
pr
ao
EXEMPLOS er
s
av
• Exemplo 1:
a um
Família monoparental,
de com um filho.
Rendimento: n
s po 1400€
e
Renda:rr900€ (T2 em Lisboa)
Recebe o
c apoio de 200€
to
en
c um
• Exemplo 2:
o Casal com dois filhos
t ed Rendimento: 2500€
Es
Renda: 1200€ (T3 no Porto)
Recebe apoio de 200€

• Exemplo 3:
Casal com dois filhos (T3 em Matosinhos)
Rendimento de 2100€
Renda de 900€
Recebe apoio de 165€

26
• Exemplo 4:
Família monoparental, com um filho (T2 em Coimbra)
Rendimento de 900€
Renda de 500€
Recebe apoio de 185€ ica
bl
pu
• Exemplo 5: s ao
Casal com um filho (T2 em Cascais) s
is cu
Rendimento de 1750€
Renda de 800€ ded
s
Recebe apoio de 188€ e ito
e f
r a
• Exemplo 6:
r pa
Casal com dois filhos (T3 em Oeiras) a
in
m
Rendimento de 2400€
r eli
Renda de 1000€ p
a o
Recebe apoio de 160€ rs
e
av
• Exemplo 7:
a um
Família monoparental,
de com um filho (T2 em Loulé)
Rendimento n
s po de 1500€
re 700€
Renda rde
Recebeo
c apoio de 175€
to
en
m
oc
u PORTA 65+
ed
t
EsOBJETIVO
Ajudar famílias que venham a ter alguma situação de maior vulnerabilidade
durante o contrato de arrendamento

COMO FUNCIONA
Programa permanente, estendendo o apoio do Porta 65-Jovem a
situações de maior vulnerabilidade, independentemente da idade do

27
(designadamente, quebra de rendimentos superior a 20% ou famílias
monoparentais).
O apoio funcionará em condições iguais às do Porta 65-Jovem,
pelo prazo máximo de 60 meses, utilizando a mesma plataforma e os
mesmos prazos de candidatura.
ic a
bl
PROTEGER OS INQUILINOS COM ao pu
ss
ARRENDAMENTOS MAIS ANTIGOSisc
u
e d
d
OBJETIVO os
feit
Proteger os inquilinos com contratos anteriores r ae a 1990 que não
p a
transitaram para o NRAU e garantir a justa rcompensação do senhorio
a
in
COMO FUNCIONA elim
pr
ao
rs arrendamento celebrados antes do
Os inquilinos com contratos ede
av
Regime do Arrendamento Urbano (antes de 1990) numa das seguintes
m
situações: au e
d
on
i. Inquilinos
e sp cujo rendimento anual bruto corrigido inferior a 5x
a retribuiçãorr mínima nacional anual; OU
c o
ii. Inquilinos cuja idade é superior a 65 anos ou deficiência com
t o
en comprovado de incapacidade igual ou superior a 60%,
grau
u m
Não ctransitam para o NRAU, mantendo os seus contratos nas condições
o
ed
atuais.
t
Es
Aos senhorios é garantida:
• IRS: Isenção total sobre rendimentos prediais obtidos;
• IMI: Isenção de IMI sobre estes imóveis.
• Compensação ao senhorio, a regulamentar, pelo não aumento
de rendas.

28
ica
bl
pu
s ao
s
is cu
ded
s
e ito
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r a
a
a rp
in
elim
pr
sao
er
av
um
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nd
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re
cor
o
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t e
Es

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