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FICHAMENTOS

FICHAMENTO TEXTO 1: MELLO, João Manuel Cardoso de Mello; NOVAIS, Fernando


Antônio. Capitalismo tardio e sociabilidade moderna. In: NOVAIS, Fernando Antônio;
SCHWARCZ, Lilia Moritz. História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade
contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, volume 4, 1998. p. 559-605.

p. 559 • “Entre 1945 e 1964, vivemos os momentos decisivos do processo de


industrialização com a instalação de setores tecnologicamente mais
avançados, que exigiam investimentos de grande porte; as migrações
internas e a urbanização ganham um ritmo acelerado”.

p. 560 • “Matutos, caipiras, jecas: certamente era com esses olhos que, em 1950, os
10 milhões de citadinos viam os outros 41 milhões de brasileiros que
moravam no campo, nos vilarejos e cidadezinhas de menos de 20 mil
habitantes.‘ Olhos, portanto, de gente moderna, "superior", que enxerga
gente atrasada, "inferior" A vida da cidade atrai e fixa porque oferece
melhores oportunidades e acena um futuro de progresso individual, mas,
também, porque é considerada uma forma superior de existência. A vida do
campo, ao contrário, repele e expulsa”.

p. 562 • “Na cidade via-se o ônibus, o trem, o caminhão, o jeep, o automóvel; o rádio
do bar, que toca música, dá notícias, irradia futebol; o consultório do
médico, a farmácia, o posto de saúde, tão longes; as ruas iluminadas; o
cinema; o modo de vestir das pessoas; a variedade de alimentos no armazém;
a escola. Depois, já nos anos 60 e 70, a televisão toma, no bar, muitas vezes
o lugar do rádio. Até nas pequenas cidades ou vilarejos lá está ela, no alto,
colocada no ponto de encontro ou na praça: todos estão vendo a novela das
oito”.

p. 565 • “Foi assim que migraram para as cidades, nos anos 50, 8 milhões de pessoas
(cerca de 24% da população rural do Brasil em 1950); quase 14 milhões, nos
anos 60 (cerca de 36% da população rural de 1960); 17 milhões, nos anos 70
(cerca de 40% da população rural de 1970). Em três décadas, a espantosa
cifra de 39 milhões de pessoas!”

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