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Penedo – AL
2017
JOTHÂNIA FERREIRA MATOS
Orientador:
Prof. Dr. Luciano Jorge Amorim Leite
Penedo – AL
2017
AGRADECIMENTOS.
Aos meus pais que sempre acreditou em mim e nos meus sonhos e
tornou isso possível. E toda minha família por me dá forças para continuar.
The objective of this study was to report on the activities carried out during
Supervised Training Course of the Fishery Engineering Course of the Federal
University of Alagoas (UFAL), at the Nilo Tilapia (Oreochromis niloticus)
fattening unit of PESCANOVA BRASIL LTDA, located in the municipality of
Itacuruba, state of Pernambuco, during the period from May 18 to June 18,
2015. During the training period, the activities related to the production process
of the company's fattening unit were carried out, in which the daily activities of
the fattening unit which involves from the preparation and repair of the cages for
the settlement until the commercialization of tilapia. In its structure the company
counts on the sector of intensive training of juveniles and the sector of fattening.
The fattening sector has 27 tanks in operation in the Itaparica reservoir. In the
processes developed in the fattening unit of the company are inserted:
preparation and repair of cages and feeders, feeding, withdrawal of mortality,
classification of juveniles, transfer of juveniles to tanks networks, settlement of
cages; Marketing. The fattening center annually produces around 110 tons /
month of tilapia, which are marketed throughout Brazil
1. Introdução ……………………………………………………………………........ 13
2. Objetivos ……………………………………………………………………........... 15
3. Metodologia ……………………………………………………………………...... 16
6. ROTINA NA ENGORDA................................................................................. 31
7. Discussão........................................................................................................ 67
8. Considerações finais .................................................................................... 71
9. Recomendação............................................................................................... 72
10. Referências bibliográfica............................................................................... 73
1. INTRODUÇÃO
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2. OBJETIVOS
15
3. METODOLOGIA
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4. A PESCANOVA BRASIL LTDA.
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A Pescanova no Brasil hoje produz cerca de 110 toneladas por mês de
Tilápia, com mão de obra local, e projeto de expansão em andamento, devendo
chegar a 220 toneladas por mês nos próximos anos.
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Figura 1: Vista área da empresa Pescanova Brasil Ltda., Itacuruba-PE.
Itacuruba
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5. A Tilápia do Nilo (Oreochromis niloticus)
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(EMATER) e de outros órgãos governamentais importaram matrizes de Tilápia
do Nilo da Tailândia (BOSCOLO et al., 2001).
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surgimento da tecnologia de reversão sexual permitiu que essa atividade
começasse a se estruturar e se desenvolver. O estado pioneiro foi o Paraná,
que imprimiu um ritmo empresarial à atividade, estruturando a produção.
Começaram a surgir os primeiros frigoríficos específicos para o
beneficiamento de Tilápia, particularmente nos municípios de Toledo e Assis
Chateaubriand. Assim, foram criadas as condições para que o Paraná fosse,
em pouco tempo, o maior produtor de Tilápia do País, posição que viria a
perder somente em 2003 quando, segundo dados do IBAMA, a produção do
estado do Ceará alcançou a marca de 13.000 toneladas, superando as 12.782
toneladas produzidas naquele ano pelo estado do Paraná.
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As importações de filé de Tilápia frescos/refrigerados de alta
valorização para os EUA durante o primeiro trimestre de 2015 aumentaram
marginalmente em 1,4% em quantidade, mas em 5,0% em relação ao mesmo
período em 2014. Honduras continua a ser o maior exportador, embora o
fornecimento diminuiu 7,1%. Os suprimentos foram mais elevados na
Colômbia, com um aumento de 30% nos embarques, o que permitiu que o
país se tornasse o terceiro fornecedor de filés de Tilápia frescos no mercado
dos EUA. Costa Rica e Equador relataram declínios acentuados nas
exportações. As importações de Tilápias congeladas durante o primeiro
trimestre de 2015 confirmaram a forte procura no mercado, uma vez que
houve um aumento de 27% nesta categoria de importação em comparação
com o mesmo período de 2014. As exportações de filé congelado também
aumentaram na América Latina, Equador e Honduras. As estatísticas
comerciais do NMFS informaram que houve 226 toneladas de importações
inteiras de Tilápia fresca durante o primeiro trimestre de 2015, contra 83
toneladas no mesmo período no ano de 2014. Os principais fornecedores
eram Mianmar, Bangladesh, Paquistão e China. O México foi o maior
fornecedor da América Latina (FAO, 2016).
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Em 2014, o Vietnã exportou Tilápia para mais de 60 países, sendo
os EUA o mercado mais importante, com 18,2% do total das exportações
desta espécie, importando 1.745
1 745 toneladas, valorizadas em USD 5,24
milhões. A Espanha seguiu
seguiu com importações avaliadas em USD 3,7 milhões
ea Colômbia com importações avaliadas em USD 3,03 milhões. Os restantes
dez principais importadores (por ordem) foram os Países Baixos, Bélgica,
Alemanha, México, Reino Unido, República Checa e Itália (FAO,
FAO, 2016).
20
6. ROTINA NA ENGORDA
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Figura 6: Distribuição dos tanques- rede da Pescanova no reservatório de
Itaparica - PE.
31
6.1.1. Montagem das malhas
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Figura 9: tipo da malha (aço galvanizado de 20 mm).
Fonte: Pescanova
34
Figura 10:
10 Posicionamento dos tanques-rede.
Figura 11:
11 Exemplo de poita utilizada.
35
Figura 12: Poita sendo implantada no tanque.
6.1.3. Comedouros
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Figura 13: Retirada da matéria da matéria orgânica do comedouro.
37
observações dos peixes mortos. Desta forma, a empresa observa certas
características, dentre as quais podemos destacar:
2. Sobrevivência estimada de 90 %;
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A despesca no centro de juvenis ocorre sempre no horário da manhã. O
nível da água do tanque é diminuído, mantendo a aeração para evitar
problemas na oxigenação da água. Para capturar os peixes, os funcionários do
centro utilizam uma rede de despesca (Figura 16) para trazer os peixes para
perto da mesa classificadora, onde serão contados (Figura 17), de modo a
facilitar o manejo e a contagem manual dos peixes. A contagem dos juvenis é
realizada de forma individual para garantir uma estocagem correta nos
tanques-rede é o número exato de juvenis adquiridos (Figura 18). Esta prática
evitará o desperdício e a falta de ração com consequentes prejuízos para a
empresa.
40
Figura 17: Mesa Classificadora.
Classificadora
Figura 18:
18 Classificação dos juvenis.
Tem-se
se a necessidade de ressaltar que até oito dias após o
povoamento dos peixes, pode haver mortalidade decorrente de transporte mal
realizado, mesmo havendo uma aclimatação
aclimatação adequada. A mortalidade
aceitável da empresa no transporte corresponde a até 5% do total adquirido.
Estando sempre preparados para identificar algumas falhas: peixes com
ferimentos devido à captura, peixes desnutridos, fezes de peixes na água de
transporte,
te, deficiência de oxigênio nas caixas e aclimatação incorreta são as
causas mais prováveis de mortalidade em massa dos juvenis nos primeiros
dias após povoamento.
O tempo
po de cultivo total previsto é de 180 dias na engorda,
engorda período
em que os peixes alcançam
alcança um peso médio de 900 g é a taxa de sobrevivência
é de 90%. São estocados
os na densidade de 126 peixes/m³ com peso inicial de
60g,, até atingirem o peso médio de abate de 900 g e biomassa final de 80 kg/
m³. Gerando 110 toneladas por mês.
Figura 20: Juvenis nas caixas transfish, sendo liberados para a balsa
transportadora (montagem).
43
Figura 21: Balsa posicionada para inicio do povoamento.
44
6.3. Nutrição dos juvenis
45
Figura 23: Armazenamento da ração.
47
Figura 24: Arraçoamento no setor de engorda.
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Tabela 7: Tabela de arraçoamento distribuída diariamente aos
funcionários da engorda de acordo com a necessidade do dia.
Quantida
Consumi
Tanque Tanque Nº peixes Pm(g) Biomassa Tipo de ração de Nº sacos Obs
do
fornecida
EA3 EA3 19.762 1.014 20.037 6.0 a 8.0 mm 360 15
EA4 EA4 19.630 743 14.584 6.0 a 8.0 mm 300 13
EB3 EB3 22.477 1.056 23.728 6.0 a 8.0 mm 360 15
EB4 EB4 22.173 928 20.582 6.0 a 8.0 mm 330 14
EC2 EC2 7.707 1.073 8.268 6.0 a 8.0 mm 0 0
EC3 EC3 15.055 1.073 16.156 6.0 a 8.0 mm 240 10
ED2 ED2 24.245 948 22.978 6.0 a 8.0 mm 300 13
ED3 ED3 17.568 819 14.396 6.0 a 8.0 mm 330 14
ED4 ED4 18.447 975 17.981 6.0 a 8.0 mm 330 14
EE2 EE2 22.028 394 8.675 4.0 a 6.0 mm 300 13
EE3 EE3 28.449 219 6.238 3.0 a 4.0 mm 180 8
EE4 EE4 12.505 743 9.287 6.0 a 8.0 mm 240 10
EE5 EE5 18.267 624 11.401 6.0 a 8.0 mm 300 13
EF1 EF1 21.858 330 7.208 4.0 a 6.0 mm 300 13
EF4 EF4 27.202 206 5.612 3.0 a 4.0 mm 300 13
EF5 EF5 20.141 279 5.628 4.0 a 6.0 mm 240 10
EG2 EG2 19.619 465 9.125 4.0 a 6.0 mm 300 13
Aux 1 228 472 108 4.0 a 6.0 mm 14 1
Aux 2 1.194 421 503 4.0 a 6.0 mm 0
Aux 3 8.780 792 6.952 6.0 a 8.0 mm 0
Fonte: Pescanova.
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Figura 26: Transporte da ração na lancha ate os tanques-rede.
50
ração começa sempre pelo EH1, seguindo o fluxo da direita para a esquerda e
terminando no EH1 (Tabela 8).
Fonte: Pescanova.
6.3.4. Biometria
52
Figura 28: Biometria no centro de engorda.
Fonte: Pescanova.
54
Figura 31: Observação da qualidade das redes.
56
Figura 34: Peixes mortos no tanque- rede.
Figura 35:
35 Retirada dos peixes mortos.
57
6.4.2. Monitoramento da qualidade da água
6.5.1. Despesca
Figura 37:
37 Rede utilizada na despesca.
59
Figura 38: Rede de despesca para concentração dos peixes no tanque-
rede.
60
Figura 39: Sucção dos peixes dos tanques-rede para a balsa.
Figura 40: Tubulação por onde os peixes são levados até a mesa
classificadora da balsa.
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Figura 41: Mesa classificadora da balsa para despesca na engorda.
Figura 42:: Balsa com tubulação acoplada para lançamento dos peixes da
balsa para as caixas.
62
6.5.2. Classificação dos Peixes
Classes de peso
500 a 600 g
600 a 800 g
800 a 900 g
900 a mais de 1 kg
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possa calcular o resultado do cultivo, e a quantidade de peixe despescada e
comercializada.
Figura 43: Peixes sendo transportados nas caixas para serem pesados.
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6.5.3. Comercialização
Figura 45:
45 Peixes abatidos em choque térmico.
térmico
65
Figura 46: Os peixes sendo armazenados no caminhão do comprador.
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7. DISCUSSÃO
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reservatório, o que depende diretamente da malha e da forma do tanque-rede,
da relação entre a área da tela em contato com a água e o volume útil, e da
posição dos tanques-redes no reservatório.
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De acordo com a Norma regulamentadora de segurança e saúde no
trabalho na agricultura, pecuária, silvicultura, exploração florestal e aquicultura
NR 31, cabe ao empregador rural ou equiparado garantir adequadas condições
de trabalho, higiene e conforto, segundo a seguinte especificidades para todos
os trabalhadores.
Sinalizadores.
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8. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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9. RECOMENDAÇÕES
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10. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
GUPTA, M.V. ACOSTA, B.O. From drawing board to dining table: The success
story of the GIFT program. NAGA, WorldFish Center Quarterly Vol. 27 No. 3 &
4 Jul-Dec 2004.
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SCHMITTOU, R. H. Produção de peixes em alta densidade em tanques rede
de pequeno volume. Campinas: Mogiana Alimentos, 1997. 78 p. (Editado por
S.R.C. Coelho).
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