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IMGREDY JADNA NASCIMENTO PEREIRA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:


Atividades Desenvolvidas na Produção do Cultivo de Camarão na empresa Apisa
Agropecuária Itapitanga.

MACAU/RN
Julho de 2015
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IMGREDY JADNA NASCIMENTO PEREIRA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO:


Atividades Desenvolvidas na Produção do Cultivo de Camarão na empresa Apisa
Agropecuária Itapitanga.

Relatório de Estágio Supervisionado submetido ao


Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do
Rio Grande do Norte – Campus Macau-RN como
requisito parcial para obtenção do título de Técnico em
Recursos Pesqueiros.

Supervisor do estágio: Hormene Leonês De Souza

Professor orientador: Júlio César da Silva Cacho.

MACAU/RN
Julho de 2015
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“O que sabemos é uma gota, o que ignoramos é um oceano”.


Isaac Newton
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AGRADECIMENTOS

Em especial deixo o meu maior agradecimento aos meus pais, primeiramente a Deus que me
deu força de vontade para concluir o curso, e ao meu pai Sebastião (in memoriam) que hoje se
encontra com Deus, a empresa Apisa Agropecuária Itapitanga que foi muito enriquecedora
para o meu relatório de estagio e experiência, e aos meus professores: Varelio Santos para
com sua humildade e paciência, José Garcia, João Henrique Ferraz, Júlio Cesar, Luciana
Mendes, Roberto Carvalho, Denise Momo, Marcos Leonardo, Thiago Oliveira, e ao meu
namorado Vander Luís que permaneceram junto comigo durante essa jornada.
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LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Figuras 01
- Utilização do cloro em poças d’água durante a preparação do viveiro. 14
e 02
Figuras 03
- Procedimentos de aclimatação nos tanques transfishers. 15
e 04
Figuras 05
- Arraçoamento dos viveiros 16
e 06
Figura 07 Plantas subaquáticas no fundo do viveiro. 19
Figuras 08
- Captura dos camarões na rede bag-net e armazenamento prévio. 20
e 09
Figura 10 - Biometria após despesca. 21
5

SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO .............................................................................................................................. 6
2 REFERENCIAL TEÓRICO ........................................................................................................... 7
2.1 Biologia dos Crustáceos .......................................................................................................... 7
2.2 Camarão .................................................................................................................................. 8
2.3 Contexto Histórico da Carcinicultura ...................................................................................... 9
2.4 Carcinicultura no Brasil ........................................................................................................ 10
2.5 Litopenaeus vannamei ........................................................................................................... 11
3 ESTÁGIO SUPERVISIONADO .................................................................................................. 12
3.1 Cronogramas (carga horária planejamento das ações) .......................................................... 12
3.2 Atividades Desenvolvidas ..................................................................................................... 13
3.2.1 Preparo do viveiro para o povoamento........................................................................... 13
3.2.2 Recebimento, aclimatação das pós-larvas e transferência. ............................................. 14
3.2.3 Manejo dos viveiros durante a fase de engorda.............................................................. 16
3.2.4 Biometria e acompanhamento do crescimento ............................................................... 18
3.2.5 Acompanhamento dos parâmetros físicos e químicos da água dos viveiros .................. 18
3.2.6 Manejo para evitar o crescimento de plantas subaquáticas na fazenda .......................... 18
3.2.7 Manejo de renovação de água ........................................................................................ 19
3.2.8 Despesca ......................................................................................................................... 20
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS ........................................................................................................ 21
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA....................................................................................................... 23
ANEXOS............................................................................................................................................... 24
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1 INTRODUÇÃO

A empresa Apisa Agropecuária Itapitanga Ltda está localizada na zona rural do


município de Pendências no Rio Grande Do Norte, e conta com cerca de 20 funcionários ao
todo. O inicio das atividades começaram nos anos 2000, onde trabalhava com o comércio
agrônomo com o cultivo de grãos como milho, soja, feijão entre outros produtos do
agronegócio. Em Abril de 2002 a fazenda mudou por completo o seu comércio dando início
ao ciclo da Carcinicultura, tendo o seu início com somente 4 viveiros, mas com o passar dos
meses, esse número aumentou com a construção de outros novos viveiros. Atualmente a
fazenda conta com cerca de 25 viveiros, com previsão para a construção de mais 50 viveiros.
Atualmente, a lâmina d´água dos viveiros no empreendimento conta com cerca de
aproximadamente 100 ha, sendo que cada viveiro tem cerca de 3,8 ou 4,0 há. Na época do
estágio, estava sendo utilizados 84,3 ha povoados no momento. No entanto, existe um viveiro
que apresenta um maior dimensionamento que os demais, com cerca de 8,0 há, porém
encontra-se com o seu berçário desativado mediante outros problemas, mas que será
novamente ativado juntamente com os outros novos viveiros que serão construídos.
A Apisa também teve suas dificuldades, sendo elas, ambiental e financeira. No ano de
2005 com a crise financeira da carcinicultura, e com a desvalorização do camarão no mercado
externo, toda a economia gerada pela atividade brasileira de produção de camarões foi afetada
e com a Apisa não foi diferente. No ano de 2008 e 2009 com uma forte enchente que devastou
várias áreas de inúmeras cidades da região do Vale do Assú, a fazenda ficou inundada por
completo e toda sua economia foi bastante afetada. Entretanto a fazenda soube reverter essa
situação e se reergueu economicamente nos outros anos seguintes.
O estágio foi realizado no período de 10 de fevereiro de 2014 á 12 de maio de 2014
com a carga horária finalizada em quatrocentas horas. O estágio em si tem sua grande
importância, pois é através dele que há a realização na pratica de tudo que conhecemos na
teoria e tem uma enorme função que é a formação de futuros profissionais notáveis para o
mercado de trabalho.
O referente relatório tem como objetivo relatar a realização do estágio do curso técnico
em Recursos Pesqueiros na fazenda de cultivo de camarões Apisa Agropecuária Itapitanga
Ltda, pertencente ao empresário Wagner Jácome Patriota que há muitos anos trabalha no
ramo da carcinicultura.
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2 REFERENCIAL TEÓRICO

2.1 Biologia dos Crustáceos

Os crustáceos desempenham um conjunto de invertebrados mais conhecidos do gênero


humano, desde os tempos mais remotos, como umas das principais fontes de alimento e renda
(BRUSCA E BRUSCA 2011).

“O táxon crustácea inclui cerca de 42.000 espécies descritas de


caranguejos, camarões, lagostins, lagostas e tatuzinhos de jardim, bem
como uma miríade de animais pequenos que com frequência passam
despercebidos. Os crustáceos principalmente os pequenos e
inconspícuos, ocupam uma posição ecológica fundamental como élo
trófico importante entre produtores primários (fitoplâncton) e
consumidores em níveis tróficos superiores (peixes) no mar.”
(RUPPERT, FOX E BARNES. 2005 p. 703)

Segundo Barnes et al. (2008), o termo crustácea vem do latim: crusta, uma casca ou
crosta. Os crustáceos são os artrópodes marinhos de modo que com restrição de 3% deles,
qualquer que seja a espécie de artrópodes que viva nos oceanos são crustáceos (BARNES et
al. 2008).
Retratando-se do filo arthrópoda, os grupos do subfilo crustáceos possuem corpo
composto por:

“Os crustáceos pertencem aos mandibulata, um dos dois taxos superiores de


artrópodes viventes (sendo chelicerata o outro). Camarões, caranguejos,
insetos, lacraias e piolhos-de-cobra são todos mandibulados, porem são
agrupados em dois grupos taxonômicos distintos: Os crustácea
predominantemente aquáticos e os tracheata (hexapoda e myriapoda, terrestres
na sua maioria. Os mandibulatas possuem antenas no primeiro segmento
cefálico; um cérebro tripartido, com deutocerebro; mandíbulas no terceiro
segmento cefálico e maxilas no quarto. Os ancestrais mandibulados,
provavelmente eram filtradores aquáticos com um sulco alimentar ventral para
transportar as partículas de alimento ate a boca. Os apêndices eram birremes
ou multirremes (polirremes), com gnatobases e a boca, de um trato digestivo
em forma da letra j, voltada para trás e na extremidade anterior do sulco
8

alimentar. Os olhos compostos de crustáceos e insetos (mas não do


miriápodes) são semelhantes e diferem daqueles encontrados nos quelicerados.
O omatideo possui um cone cristalino (perdido nos miriápodes) formado
originalmente de quatro células e a retinula por oito células retinulares. A
córnea é secretada por duas células corneagenas. Ocelos medianos também
estão presentes, exceto nos miriápodes. A muda é controlada pela ecdisona e
ovos pequenos com clivagem total foram provavelmente uma condição
ancestral.” (RUPPERT , FOX E BARNES. 2005 p.703)

Crustácea é composta por vários táxons tradicionalmente considerados como classes,


independentemente de nem todos se adequarem na mesma ordem hierárquica, em um parece
cladistica. Dentre eles: Remipedia, Cephalocarida, Anostraca (artêmias), phyllopoda (dafnias
e “Conchostraca”.), Malacostraca (camarões, tatuzinhos-de-jardim, “Krill”, lagostas e
outros), Copepoda, Mystacocaria, Tantulocarida, Ascothoracica, Cirripedia (cracas),
Ostracoda, Branchiura e Pentastomida (RUPPERT et al. 2005).

2.2 Camarão

Os camarões são referentes ao inumerável filo que existe no reino animal, os


Artrópodes. A taxonomia do camarão branco do pacifico é pertencente da ordem dos
decapoda, a classe do malacostraca, ao gênero litopenaeus e da espécie vannamei que é
composta também da ordem dos caranguejos, lagostins, lagostas. (BRUSCA E BRUSCA
2011).
Algumas espécies da família do Penaeidae são bastante cultivadas em distintos
lugares do mundo, em conformidade com sua adaptação ao meio ambiente. Enquanto algumas
espécies que são determinantes para certas regiões, como em alguns países asiáticos a
exemplo do camarão F.chinensis, o Vannamei por sua vez, é a espécie mais cultivada da
América do sul e Central e a mais aceita no ambiente devido ao seu clima tropical
(BARBIERI JÚNIOR E OSTRENSKY NETO, 2002).

“Entre os camarões cultivados, três especies (farfantepenaeus chinensis,


penaeus monodom e litopenaeus vannamei) são responsáveis por cerca de
80% da produção mundial da carcinicultura. Já em relação às espécies
capturadas na natureza, as mais importantes são Pandalus borealis, Acetes
9

japonicus, F. chinensis e P. indicus.” (BARBIERI JÚNIOR E OSTRENSKY


NETO 2002, p.15 e 16)

Segundo Barbieri júnior e Ostrensky Neto (2002), os camarões possuem a cabeça e o


tórax consolidado em uma estrutura única, por nome de cefalotórax direcionado na parte
anterior do animal, sendo que, morfologicamente, três estruturas se evidenciam: a) carapaça,
que preserva as brânquias e os outros órgãos vitais, b) olhos pendiculados que se vinculam
com cabeça e são moveis, c) o rostro, uma espécie de “espinho” que serve como suporte de
defesa contra predadores.

2.3 Contexto Histórico da Carcinicultura

O cultivo do camarão se iniciou no sudoeste da Ásia, na qual, alguns pescadores


artesanais construíram barragens de terra nas zonas costeiras para a captura de pós-larvas
selvagens que amadureciam nas condições naturais dominantes (SOBRINHO, 2003).
O seu surgimento quanto atividade comercial se deu na década de 1930, no Japão pelo
pesquisador Dr. Motosaku Fuginaga, que viria a produzir pela primeira vez num laboratório
de pós-larva a principiar a desova da espécie penaeus japonicus capturada no mar. A
produção, convencional de pós-larvas pelo pesquisador teve grande resultado, ocorrendo
assim inúmeras larviculturas para a reprodução artificial dessa espécie (SOBRINHO, 2003).
Essa descoberta fez com que diversas universidades e institutos de pesquisa,
começarem a desenvolver estudos de aperfeiçoamento e descobertas de novas tecnologias que
permite a vantagem do comercio de camarão (SOBRINHO, 2003).
No inicio, os investimentos para a criação do camarão em cativeiro não se mostraram
muito rentáveis, devido que a atividade tinha forte concorrência do camarão capturado que
seguia estabelecendo o preço no mercado internacional, e diversas vezes requeriam menores
investimentos. No fim da década de 1970 com os desenvolvimentos em ciência e tecnologia
na produção de pós-larvas, ocorreu de ser produzidas de forma comercial apresentando isso,
numa disputa forte entre a China, Taiwan, Indonésia, Filipinas e Tailândia, principais
produtores nesse determinado período, onde o mercado asiático se encontra em grande
expansão (SOBRINHO, 2003).
No começo da década de 1990, com a evolução tecnológica, junto com as duas
principais espécies da carcinicultura, que acontecera de se expandir de forma grandiosa;
primeiramente com a espécie penaeus monodom, mais conhecida como tigre asiático,
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cultivada em toda a Ásia exceto Japão e China, todavia, essa espécie representava em torno de
56% da produção do camarão cultivado no mundo. Sendo a segunda espécie o L. Vannamei, o
mais cultivado, nativo da costa sul-americana do oceano pacifico, contendo cerca de 16% do
mercado mundial, a espécie teve uma apresentação marcante na costa do equador e nos
últimos anos o Brasil se destaca com a sua principal área de expansão (SOBRINHO, 2003).

2.4 Carcinicultura no Brasil

O cultivo comercial de camarões marinhos no Brasil teve início na década de 70, na


região nordeste, com o excêntrico Marsupenaeus Japonicus e posteriormente com o controle
da fase reprodutiva e da equivalência comercial de pós-larvas larvas de espécies originarias.
(farfantepenaeus brasilienses, F. subtiles, Litopenaeus schimitti) (BARBIERI JUNIOR;
OSTRENSKY NETO, 2002).
Na década de 80, diversas empresas passaram a cultivar a espécie Litopenaeus
Vannamei mais conhecido como camarão branco que é de valiosa importância para a
atividade da carcinicultura, pois apresenta forte adaptação ao ambiente de água doce e salgada
e a variados graus de temperatura, facilitando assim a adaptação dessa espécie a diferentes
condições ambientais (BARBIERI JÚNIOR E OSTRENSKY NETO, 2002).
No entanto apesar da espécie M. Japonicus ser a das mais importantes cultivadas na
Ásia, ela não obteve o sucesso esperado no Brasil, pois a mesma não se adaptou ao clima,
devido a baixas salinidades nas zonas de produção, fazendo com que produtores renuncia-se a
ela, e procurar outra espécies nativas em suas fazendas (BARBIERI JÚNIOR E
OSTRENSKY NETO, 2002).
A segunda etapa se iniciou no ano de 1993 quando todo o país passou a cultivar a
espécie Litopenaeus Vannamei, natural do continente sul-americano do oceano pacifico, onde
se adaptou facilmente ao clima e as condições de cultivo no litoral brasileiro, principalmente
no nordeste. Estudos de biotecnologia feitos por vários institutos de pesquisa brasileira
exerceram com que o país chegasse a surgi ao domínio do ciclo reprodutivo desta espécie,
melhorando as tecnologias do cultivo, manejo e produção de raçoes e sementes (pós-larvas)
(SOBRINHO, 2003).
A terceira etapa é a mais moderna, ela se deve ao uso de biotecnologia e o
desenvolvimento para a carcinicultura brasileira. Em virtude da competência na produção de
pós-larvas, oferecimentos de raçoes fertilizantes de alta qualidade, são de verdade importantes
que situa a carcinicultura brasileira como a de maior rendimento (SOBRINHO, 2003).
11

2.5 Litopenaeus vannamei

O camarão se reintegra como o principal produto marinho da região nordeste e do


país, todavia a espécie Litopenaeus Vannnamei Boone não é natural dessa região, no entanto
ela é originaria do oceano pacifico, onde na verdade são criados em viveiros de fazendas
litorâneas (CASTRO E PAGANE, 2004).
A espécie apresenta grande rudeza e tem favorecido na conquista e excelentes índices
zootécnicos obtidos no hemisfério ocidental. De tal maneira que no ano de 1999, foi o
motivador por cerca de 20% da produção mundial de camarões, em torno de 140 mil
toneladas fornecidas (FAO, 2010).

“No Brasil, a introdução do L. Vannamei foi fundamental para o


desenvolvimento da carcinicultura. Além da boa aceitação no mercado, a
especie possui grande capacidade de adaptação as mais variadas condições de
cultivo, apresentando altos rendimentos em elevadas densidades, em águas
hiper ou oligohalinas. Além disso, suporta ambientes com uma elevada
amplitude térmica (entre 9 e 34°c).” (BARBIERI JÚNIOR E OSTRENSKY
NETO, 2002 p.35)

Contudo, por se tratar de uma espécie exótica, seu método de ambientação, manejo e
propagação, precisou de uma serie de desafios e conquistas importantes como a criação auto-
sufuciente de pós-larvas com a invenção de bancos de reprodutores, para concluir a
dependência externa de matrizes; com a proposta de raçoes de boa qualidade; com a completa
revisão dos processos tecnológicos ate então (BARBIERI JÚNIOR E OSTRENSKY NETO,
2002).

Tabela 01 - O camarão Litopenaeus Vannamei pode ser classificado da seguinte forma:


Filo Arthropoda
Sub-filo Crustácea
Classe Malacostraca
Subclasse Eumalacostraca
Superondem Eucarida
Ordem Decapoda
Subordem Dendrobranchiata
12

Superfamília Penaeoidae
Família Penaeidae
Gênero Litopenaeus
Espécie LitopenaeusVannamei

Fonte: BARBIERI (2001).

3 ESTÁGIO SUPERVISIONADO

3.1 Cronogramas (carga horária planejamento das ações)

1° 2° 3° 4° RESULTADOS E CARGA
ATIVIDADES
MÊS MÊS MÊS MÊS HORÁRIA
Aceitável identificar o âmbito de
Reconhecimento do
X atividade profissional.
ambiente de estágio
20 HORAS
Recebimento, Aconteceu de forma proveitosa com
aclimatação e apenas uma pequena porcentagem
X X X X
transferência das pós- de mortalidade.
larvas. 40 HORAS
O desenvolvimento de o plano
alimentar dos camarões se mostrou
de forma satisfatória de acordo com
Arraçoamento dos
X X X X o uso dos materiais e métodos
viveiros
utilizados, usando somente a
quantidade necessária do alimento.
100 HORAS

O acompanhamento das biometrias


do camarão evidenciou o progresso
do mesmo não havendo a presença
X X X X
Biometria de algum distúrbio ou de alguma
doença com o animal.
60 HORAS
13

Essa analises são constatadas


Análise dos parâmetros semanalmente apresentando
Fisico-Quimicos da X X X X conclusões de suas condições bem
água de cultivo aceitáveis.
80 HORAS

A operação de despesca mostrou-se


com bons resultados, consequência

Despesca X X X essa devido ao manejo de todo o


ciclo produtivo.
100 HORAS

Total de horas: 400 HORAS

3.2 Atividades Desenvolvidas

3.2.1 Preparo do viveiro para o povoamento.

Alguns cuidados são necessários para que ocorra uma boa produtividade e sucesso da
espécie que será cultivada, e os viveiros precisam estar vazios e o fundo deve estar em total
exposição ao sol até rachar. O manejo de desinfecção e preparo do viveiro, foi realizado
adicionando cloro nas poças d’agua que ficam entre as rachaduras e nas comportas em que
normalmente se encontram acúmulos d’agua após as despescas. Sendo que o cloro que é
utilizado, tem a função de dizimar animais indesejáveis e desinfecção do solo. Segundo
Barbieri Júnior e Ostrensky Neto (2002), esse processo é importante, pois, antes de iniciar
propriamente um cultivo, os viveiros da propriedade deverão ser adequadamente preparados
para oferecerem as melhores condições de sobrevivência e de crescimento aos camarões. A
preparação dos viveiros envolve uma serie de procedimentos que devem ser observados para
que consiga atingir níveis de produtividade.
De acordo com Barbieri Júnior e Ostrensky Neto (2002), é interessante frisar que o sol
é a melhor e mais barata forma de desinfetar o viveiro. A secagem do viveiro também é
importante para a eliminação dos ovos de peixes e de outros predadores dos camarões
cultivados, que podem ate sobreviver no solo úmido, mas nunca do solo completamente seco.
Na fazenda Apisa o viveiro fica em torno de 7 dias em exposição ao sol, após esses
dias é novamente abastecido, quando a água chega ao nível de 50% de sua capacidade, utiliza-
14

se o fertilizante que tem a utilidade de nutrir a agua e o solo do viveiro, tendo em vista que o
viveiro irá permanecer mais 7 dias para absorver os nutrientes do fertilizante. Após esses 15
dias de preparo, o viveiro é povoado.

Figuras 1 e 2 – Utilização do cloro em poças d’água durante a preparação do viveiro.

Conforme Barbieri Júnior e Ostrensky Neto (2002), a fertilização, visando o


enriquecimento da agua, é o ultimo passo antes de iniciar o povoamento dos viveiros. É
preciso ficar atento, porque viveiros novos necessitam de uma maior quantidade de
fertilizantes durante o seu preparo que os viveiros mais antigos.

3.2.2 Recebimento, aclimatação das pós-larvas e transferência.

Após a chegada das pós-larvas na fazenda Apisa, em caminhões chamados Transfish,


é realizado a aclimatação, de preferência no horário da manhã, para que não ocorra o estresse
e a morte dos animais, como estes procedimentos, portanto aferem-se os parâmetros físico-
químicos com o intuito de diminuir a diferença entre os parâmetros da água do transfish e a
água do viveiro e verificar se as pós-larvas se encontram em bom estado, dentre eles;
salinidade, temperatura, oxigênio e Ph.
Contudo, Barbieri Júnior e Ostrensky Neto (2002, p.126), afirmam que evidentemente,
todas as etapas são importantes para a viabilização econômica dos cultivos de camarões
marinhos, afinal, se algo der errado, todo o processo produtivo poderá ser comprometido.
Porem, em uma fazenda bem estruturada e gerenciada, não seria exagero afirmar que um dos
aspectos mais críticos (se não o maior deles) é a qualidade das pós-larvas que serão utilizadas
na engorda dos camarões. Por isso, deve-se ter bastante paciência e cautela antes da aquisição
das larvas.
15

No primeiro momento são aferidos os parâmetros da água do viveiro, os dados são


coletados e após é realizado uma segunda analise dos parâmetros no transporte das pós-larvas.
Onde os dados também são coletados e que se obtém um resultado de que é necessário para se
alcançar a uma comparação e constatar se a água encontra-se adequada para a transferência
dos organismos, isso é de suma importância por causa da temperatura, em razão de que caso
ocorra um choque-térmico, provavelmente ocorrerá a morte dos animais.

Figuras 3 e 4 – Procedimentos de aclimatação nos tanques transfishers.

Segundo Barbieri Júnior e Ostrensky Neto (2002), cada espécie de camarão apresenta
diferentes níveis de tolerância à oscilação brusca de variáveis determinantes da qualidade de
água. Assim, a aclimatação visa promover uma lenta homogeneização entre a agua em que
foram transportadas as larvas (nos sacos plásticos) e a agua para onde elas serão transferidas
(nos tanques de aclimatação ou nos viveiros de engorda), de modo que as larvas sofram os
menores impactos possíveis durante essa transição.
Após obter os resultados dos parâmetros da água do transfish e do viveiro, é praticado
o escoamento, onde cerca de 30% da agua do transfish (sempre tomando algumas precauções
para que as pós-larvas não fujam do tanque) é substituída aos poucos pela água do viveiro, e
em seguida (quando os parâmetros da água dos dois ambientes estão praticamente iguais), as
pós-larvas são transferidas para o viveiro.
Para realizar o a transferência das pós-larvas do transfish para o viveiro, é interessante
que o processo tenha seja realizado logo no início da manhã, a mangueira do tanque é
posicionada dentro do viveiro, porém, antes das larvas serem liberadas, são depositadas dentro
do tanque as artêmias, que são pequenos animais que servem de alimento para as pós-larvas
posteriormente é aguardado um tempo de 10 minutos e em seguida, as pós-larvas já podem
ser liberadas para o viveiro.
16

A empresa Apisa utiliza o método monofásico (povoamento direto no viveiro)


caracterizado pelo emprego de baixa tecnologia, na qual emprega o povoamento das pós-
larvas é realizado direto no viveiro, pois a Apisa não utiliza mais os berçários que hoje se
encontram desativados.

3.2.3 Manejo dos viveiros durante a fase de engorda

Após o processo de transferência das Pós-larvas, inicia-se a engorda, nessa etapa são
acrescentados alguns mecanismos diários, como o monitoramento dos parâmetros físico-
químicos da agua, biometria e a alimentação dos animais.
Conforme Barbieri Júnior e Ostrensky Neto (2002), dos fatores importantes, é fato
lembrar que a produção animal é baseada em quatro pilares: nutrição, sanidade, genética e
manejo. Para obter resultados, é necessário que todos os fatores envolvidos sejam utilizados
de maneira adequada ao mesmo tempo.
Após a transferência para os viveiros é iniciada a alimentação dos animais, com o
aspecto, rigidez e qualidade apropriada para o seu tamanho nos seus primeiros dias no viveiro,
onde a ração de medida 40.1, ela tem a textura adequada para a alimentação do camarão
durante seus primeiros 15 dias no viveiro, na fazenda o arraçoamento é realizado no período
da manha e tarde.

Figuras 5 e 6 – Arraçoamento dos viveiros.

Nas etapas da fase de engorda na fazenda Apisa, geralmente são utilizados telas de
nylon nas entradas de abastecimento dos viveiros e na drenagem (saída) das comportas, com o
intuito de facilitar o manejo de renovação da água do viveiro quando necessário. No período
17

inicial da engorda, onde as PL´s ainda apresentam pouco tempo de povoamento é usado telas
do tamanho 1 mm, que é uma medida adequada para o camarão nessa fase.
Com cerca de 40 dias após o povoamento com o animal contendo cerca de
aproximadamente 4 gramas é iniciada a alimentação com a ração 40.2 prime, contendo outra
consistência propicia a sua nutrição, nesse momento o animal se encontra com cerca de
aproximadamente 4g, e o arraçoamento também é realizado 2 vezes ao dia, pela manha e
tarde. Contudo as telas das comportas também são trocadas devido a sua abertura de malha
(aumenta-se o tamanho da abertura de malha), com isso, aumenta-se o fluxo de água durante a
renovação, e a tela passar a ser do tamanho de 9 mm.
No espaço de tempo entre 40 e 45 dias depois do povoamento, a nutrição dos
camarões passa a ser variada em virtude de mais uma mudança na ração que contendo uma
mistura da ração 40.2 e 35j.
Com cerca de 60 á 65 dias de povoamento a ração mais uma vez é modificada para o
tamanho 35j, apto para a sua gramatura que é de aproximadamente 10 gramas. Acima deste
valor começa a ser usada a ração anti-estress, onde a tela do viveiro será mudada para a
medição de 14 mm, onde será mantida até o final de todo o ciclo favorecendo um melhor
desempenho do viveiro.
O arraçoamento dos camarões é executado através de bandejas contendo
aproximadamente 52 cm de diâmetro, feito com tela de 1 mm de nylon, com o contorno
formado de virola de pneus não mais utilizados, tornando-os recicláveis, desse modo, a
empresa tem em vista a importância da proteção ambiental.
Segundo Barbieri Júnior e Ostrensky Neto (2002), o método de fornecimento de ração
a lanço pode ser praticado manualmente ou mecanicamente. A experiência, entretanto, tem
mostrado que o uso de bandejas, apesar de mais oneroso, propicia melhores resultados.
Após um período de 70 dias em diante a ração 35j é trocada para a ante-estresse que é
usada ate o fim de todo o ciclo, que dura em torno de 90 dias, e é indicada nessa ultima fase
da engorda, caracterizada como de ótima nutrição, além de evitar o estresse fisiológico do
animal, especialmente na época de chuva, na qual ocorrem variações na temperatura da agua,
salinidade e etc. Contudo, na fazenda é esperado que o camarão atingisse em volta de 18g,
mas, quando ele atinge 16g então já é planejada a data para a despesca tendo em vista o
proposito do seu comercio e venda.
18

3.2.4 Biometria e acompanhamento do crescimento

Na fazenda a biometria é feita 1 vez na semana, sendo que a mesma tem um papel
importante nesse período como o monitoramento do tamanho do animal, da sua alimentação,
se está sendo realizada de maneira correta, e sua saúde, para caso haja o surgimento de
doenças. Enfim, se o manejo dos viveiros está sendo executados de maneira correta.
De acordo com Barbieri Júnior e Ostrensky Neto (2002), as biometrias são analises
periódicas que devem ser realizadas nos camarões, em todos os viveiros da propriedade, para
a avaliação do andamento do geral do cultivo. Elas devem ser realizadas pela primeira vez tão
logo seja possível capturar os camarões no viveiro. No entanto, a partir do momento em que
os animais atingem 1 g, as biometrias devem passar a ser realizadas semanalmente.
O processo começa com o uso de uma tarrafa, na qual é apreendida uma quantidade de
camarões que serão contados e pesados, e assim adquirir uma média do peso, em que vai ser
observada se há desenvolvimento ou não do animal e verificar se há alguma anormalidade ou
dano na estrutura física do camarão, além de auxiliar no calculo da ração que será ofertada
com base no peso médio e na quantidade de camarões presentes em cada viveiro.

3.2.5 Acompanhamento dos parâmetros físicos e químicos da água dos viveiros

Na fazenda Apisa, os parâmetros físicos e químicos da água são executados 2 vezes na


semana. São analises que cumpri o papel de verificar a qualidade da agua abastecida no
viveiro como: Ph, salinidade, temperatura e oxigênio. A temperatura e o oxigênio é aferido
todos os dias, e em vários horários, por volta das 16:00h é feito uma analise e a noite as
20:00h, e no horário da madrugada no intervalo de 01:00h, e as 03:00h, e por volta de 04:00h
e 05:00h da manhã (esse é o momento mais tenso do monitoramento, pois a oxigenação torna-
se mais critica, na qual acontece uma intensa baixa de oxigênio, uma vez que todo o cuidado é
pouco pois a espécie de camarão pode se estressar e assim ocorrer uma grande mortalidade).

3.2.6 Manejo para evitar o crescimento de plantas subaquáticas na fazenda

Todos os viveiros da fazenda Apisa são abastecidos com a água doce oriunda do rio
Piranhas Açú, por esse motivo é importantíssimo à boa qualidade dela, pois a água não sendo
bem tratada, pode torna-se perigosa para o cultivo.
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Á água doce não é tão rica em nutriente como a água salgada, como consequência do
uso da agua doce, alguns viveiros da fazenda passaram a produzir algumas plantas
subaquáticas (elas aparecem com o uso da agua doce), o que é nocivo para o cultivo, pois
durante o dia a planta costuma produzir oxigênio, porém, durante a noite ocorre o processo
inverso e as plantas passam a respirar, fazendo com que haja uma competição de oxigênio
entre as plantas e os camarões.

Figura 7 – Plantas subaquáticas no fundo do viveiro.

A alternativa encontrada para interromper o problema foi salinizar a água, ela uma vez
salgada, as plantas subaquáticas não se evoluíam, ocasionando problemas futuros. Elas
também acarretam uma enorme queda na temperatura e provoca a transparência da agua
deixando-a pobre em nutrientes, esses fatores contribuem para o estresse e morte dos
organismos produzidos no viveiro.

3.2.7 Manejo de renovação de água

A renovação da agua é realizada quando preciso. Uma das funções que contribui para
uma boa produção na engorda do camarão. A renovação é feita por inúmeros fatores como:
pouca oxigenação, quando a agua encontra-se muito escura ou com cor estranha. Isso
acontece devido a um aumento de substâncias orgânicas, ou da sua origem: rio, lago, açude e
etc. Desse modo, na fazenda Apisa é utilizado como forma de tratamento da água, o Cal e o
Calcário, que são produtos muito utilizados em viveiros de engorda, pois ajudam na limpeza e
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renovação da agua, uma vez que a mesma esteja em bom estado melhor são as chances do
sucesso do cultivo.

3.2.8 Despesca

A despesca consiste na retirada do camarão no viveiro, no fim de todo o seu ciclo,


quando ela atinge a gramatura apropriada para a sua venda. Na fazenda Apisa, é utilizado
como material para a despesca, uma rede chamada bag-net, que é posicionado na entrada da
comporta de drenagem, na qual os camarões vão se movendo em direção à comporta através
do fluxo da água, e logo após, uma operação de arrasto é realizada, à medida que os animais
vão se deslocando em direção à rede bag-net.

Figuras 8 e 9 – Captura dos camarões na rede bag-net e armazenamento prévio.

Com o viveiro previamente drenado, os animais vão sendo aos poucos capturados na
bag-net e logo depositados em recipientes por nome de basquetas, para posterior distribuição
dentro de grandes caixas com água e gelo, em seguida, o camarão é abatido por choque-
térmico, e sem demora é feito duas ultimas biometrias seguidas, isso serve somente para
verificar se o animal esta no tamanho apropriado para o seu comercio que é de 18g, e serem
pesados para a venda.
Conforme Barbieri Júnior e Ostrensky Neto (2002), os fatores mais importantes para
reduzir a alteração do produto fresco, são o tempo e a temperatura. O resfriamento é uma
pratica importante, pois inibe, parcialmente, a ação prejudicial dos microorganismos e das
enzimas sobre o camarão.
No processo de congelamento e choque-térmicos é utilizado o metabisulfito de sódio,
uma espécie de conservante que tem a função de conservar as qualidades do camarão por um
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período maior, além de aumentar o tempo de prateleira do produto, depois que a venda é
concluída o produto é todo distribuído em carretas ou caminhões baú e vendidos para fora do
estado.

Figura 10 – Biometria após despesca.

Alguns compradores descrevem a quantidade de toneladas que deseja comprar,


contudo, a quantidade de viveiros que vai ser despescado chega a variar, entre 2,3 ou 4
viveiros, dependendo da tonelada pretendida.

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS

No existente relatório foram mencionadas as principais atividades realizadas no


período de estágio da fazenda Apisa Agropecuária, sendo descritos algumas situações que
analisadas em sala de aula e que foram executadas na pratica no dia-a-dia na fazenda, a
produção de camarão de água doce, enfim, o comércio da carcinicultura.
Dessa forma é importante enfatizar a importância do curso técnico em Recursos
Pesqueiros, é através do curso que são formados vários profissionais para o amplo mercado de
trabalho, e proporcionando um melhor desempenho para o então profissional. Assim,
vivenciar as atividades no cotidiano do estágio supervisionado foi uma experiência
significativa para a formação enquanto aluno.
Frequentemente surgiram algumas dificuldades dentro da fazenda, tanto ambiental
como financeira, todavia a mesma soube se sair bem dentre esses obstáculos, que se tornam
desafiadoras para o aprendizado do aluno, que de alguma maneira permite a aplicação do seu
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conhecimento para que possa desenvolver de algum modo, uma solução para o seu problema
junto com a colaboração de outros profissionais e funcionários que com sua disposição
souberam enfrentar juntos os contratempos que vivenciados na mesma.
Como ponto positivo, pode-se mencionar a colaboração dos funcionários da fazenda
que com suas experiências adquiridas devido aos muitos anos de trabalho no ramo da
carcinicultura, compartilhando informações e materiais necessários para a conclusão da
pesquisa.
Dessa forma se torna importante reafirmar que o Estágio Supervisionado é um modo
de grande aprendizagem para o então estudante que pretende ingressar no mercado de
trabalho no setor da produção de camarão e que se constitui como uma contribuição da
atuação na prática daqueles que ainda não possuem experiência na área, Conhecendo novas
pessoas, e aprendendo como se relacionar com elas no ambiente de trabalho, e obtendo um
amadurecimento profissional e pessoal que será extremamente importante no futuro.
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BIBLIOGRAFIA CONSULTADA

ARAUJO, Sergiano de Lima. Laboratório de estudos agrários (lea). Mestrado acadêmico em


geografia <www.uece.br/mag/dmdocuments/sergiano_araujo_dissertacao.pdf> acesso: 05/07/2015,
16h02min.

BARNES... [et al].Os Invertebrados: uma nova síntese. Segunda edição: São Paulo:
Atheneu Editora 2008.

BRUSCA, Richard C. BRUSCA, Gary J. Invertebrados. Segunda edição. Ed. Guanabara


koogan. 2011.

CASTRO, Alessandra Almeida. Pagani German Dario. Secagem e Composição Química da


Cabeça de Camarão. Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.6,
n.2, p.123-129, 2004 ISSN 1517-8595.

JÚNIOR BARBIERI, Roberto Carlos. NETO OSTRENSKY Antônio. Camarões Marinhos


engorda. Vol. 02, Viçosa – MG, ed. Aprenda fácil 2002.

JÚNIOR BARBIERI, Roberto Carlos. NETO OSTRENSKY, Antônio. Camarões Marinhos.


Reprodução, Maturação e Lavircultura. Vol. 02 Viçosa – MG, ed. Aprenda fácil 2001.

RUPPERT, EDWARD E. Zoologia dos Invertebrados: uma abordagem funcional-


evolutiva/ Edward E Ruppert, Richard S. Fox, Robert D. Barnes. Tradução de: Invertbrate
Zoology: a functional evolutionary approach, 7º ed.

SOBRINHO, Raimundo Nonato Carneiro. Camarão marinho: oportunidade de


investimentos no Maranhão. Fortaleza: Banco do Nordeste, 2003. 2° artigo e site;
<http://www.deag.ufcg.edu.br/> Acesso em: 05/072015- 16h11min.
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ANEXOS

I - Planilha da Biometria Semanal.


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II - Planta da Fazenda APISA

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