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INSTITUTO FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

CURSO TÉCNICO EM PESCA INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO

KAROLINY VERGINIA DE ALMEIDA, LUDIMILY MARTINS VERGINIA DA SILVA,


PIETRA GIOVANA ALVES SABINO E REBECA OLIVEIRA DA CRUZ

AMOSTRAGEM PESQUEIRA, COLETA DE DADOS DE DESEMBARQUE E


APLICAÇÕES DA CPUE

PIÚMA

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2023

KAROLINY VERGINIA DE ALMEIDA, LUDIMILY MARTINS VERGINIA DA SILVA,


PIETRA GIOVANA ALVES SABINO E REBECA OLIVEIRA DA CRUZ

AMOSTRAGEM PESQUEIRA, COLETA DE DADOS DE DESEMBARQUE E


APLICAÇÕES DA CPUE

Trabalho apresentado à disciplina de Noções de


Avaliações de Estoques Pesqueiros do Curso
Técnico em Pesca Integrado ao Ensino Médio do
Instituto Federal do Espírito Santo – Campus
Piúma, como requisito parcial para a obtenção de
nota.

Orientador: Prof. Marcelo Minozzo

Piúma
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2023
SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO/CONSIDERAÇÕES INICIAIS 4

2 CAPÍTULOS DE DESENVOLVIMENTO 5

2.1 LOCAL DE COLETA DE DADOS DE AMOSTRAGEM 5

2.2 LOCAL DE COLETA 5

2.2 COLETA DE DADOS 5

2.3 CPUE E APLICAÇÕES 6

2.3 IMAGEM CPUE 8

3 CONCLUSÃO 9

REFERÊNCIAS 10

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1. INTRODUÇÃO

A amostragem pesqueira, a coleta de dados de desembarque e a CPUE, envolve


informações registradas sobre as capturas de peixes ao chegar em portos ou locais
de desembarque. Isso inclui espécies, quantidade, tamanho e outros detalhes
relevantes para monitorar e gerenciar a pesca de forma sustentável.

Esses temas envolvem o registro de desembarque, em que os barcos de pesca


chegam ao porto e as informações sobre as capturas são registradas. Isso inclui
detalhes como espécies, quantidade, peso e tamanho dos peixes, e através de
entrevistas, pescadores, tripulação e outros envolvidos podem ser entrevistados
para obter informações adicionais, como métodos de pesca utilizados, áreas de
captura e observações relevantes. Na amostragem, as capturas podem ser
realizadas para análises mais detalhadas. Isso pode incluir medir o tamanho dos
peixes ou coletar amostras biológicas. Por fim, os dados são utilizados para gerar
relatórios e análises que podem orientar a tomada de decisões na gestão pesqueira,
pesquisa científica e elaboração de políticas.

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2. DESENVOLVIMENTO

2.1 LOCAL DE COLETA DE DADOS DE AMOSTRAGEM

No estado do Amazonas foi feita uma pesquisa de amostragem pesqueira, nesta


pesquisa dados foram coletados, eles analisaram as embarcações do Amazonas,
observaram os estoques pesqueiros dessa região, e foram dados muitos importante
como por exemplo o ministério da agricultura e pesca, pois são os únicos dados
para que se tenha uma noção de estoque pesqueira, não se tinha dados antes
dessa pesquisa feita na região e foi muito importante para a gestão de estoques
pesqueiros, dessa forma podemos fazer análise de dados da população pesqueira
da região e saber como está o crescimento, se está em risco de extinção, se está
ocorrendo uma sobre pesca, com isso conseguimos obter dados sobre a pesca na
região, mais esses dados não são fáceis de coletar, precisa de coletar dados sobre a
reprodução da população, tamanho de peixes capturados pela embarcação, se está
em período de defeso e etc, na região Amazônica essa coleta de dados e feita pelo
projeto IARA e nas outras regiões pelos próprios municípios, depois esses dados
são passados para o ministério da Agricultura e pesca para serem observados, e a
partir disso são tomadas medidas de prevenção, sustentabilidade e normas criadas
pelo ministério.

2.2 LOCAL DE COLETA

Manacapuru, localizado a 68 km de Manaus e a 60 m acima do nível do mar, tem um


total de 73.695 habitantes distribuídos em uma área de 7.367,9 km2. A cidade tem
uma balsa para o desembarque de pescado, que também é desembarcado em dois
frigoríficos.

2.2 COLETA DE DADOS

Os dados de desembarque pesqueiro foram coletados nos principais locais de


desembarque em Manacapuru e nos frigoríficos por coletores contratados pelo
Programa Integrado dos Recursos Aquáticos e da Várzea-PYRÁ da Universidade
Federal do Amazonas. Foram utilizadas informações como data de chegada da
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viagem de pesca, nome da embarcação, tipo e características do apetrecho
utilizado, local de pesca e captura por pescado. Além disso, foram utilizadas as
médias mensais do nível da água na estação de Manacapuru para descrever o ciclo
hidrológico da região. Os dados coletados foram digitados em um banco de dados
relacional, permitindo a análise de informações referentes aos anos de 2001 e 2002.

2.2 ANÁLISE DOS DADOS

Para calcular um valor que estime o rendimento pesqueiro ou que possa servir como
indicador de abundância relativa para o município de Manacapuru, a densidade de
peixes nos pesqueiros foi estimada por dois métodos:

● A) O primeiro método considera a captura por unidade de esforço (CPUE)


como um valor proporcional à densidade da população. A unidade de esforço
de pesca utilizada foi o número efetivo de pescadores multiplicado pelos dias
de pesca efetiva.

● B) O segundo método utiliza um modelo geral linear (MGL), proposto por


Batista (1998), sendo testado o seguinte modelo estatístico neste trabalho:

IC=m+np∗dp +diesel + gelo+ nvrio+etk

onde,

IC - índice de captura;

m - média geral do índice de captura transformado

nvrio - nível do rio;

np*dp - nº de pescadores * nº de dias de pesca efetiva;

diesel - quantidade de óleo diesel em litros;

gelo - quantidade de gelo em toneladas;


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etk - erro aleatório dos desvios com distribuição normal;

Todas as variáveis do modelo foram transformadas por logaritmo natural para


normalizar os dados.

2.3. A CPUE (Captura por Unidade de Esforço) é uma medida importante na gestão
da pesca. Ela tem várias aplicações, incluindo avaliação de estoques de peixes, em
que a CPUE ajuda a determinar a abundância de peixes em uma determinada área
ao longo do tempo. Isso é fundamental para monitorar a saúde dos estoques de
peixes e tomar decisões de manejo sustentável. A CPUE ajuda na tomada de
decisões de manejo, com base na estimativa, as autoridades de pesca podem
estabelecer cotas de captura, limites de tamanho e épocas de pesca para garantir
que os recursos pesqueiros sejam usados de maneira sustentável. Trabalha na
identificação de tendências de aumento ou diminuição na abundância de peixes, o
que pode alertar sobre a necessidade de ações de conservação. Monitora a eficácia
das regulamentações, além de pesquisa científica para entender melhor a dinâmica
das populações de peixes e o impacto da pesca.

Para analisar o artigo, “ESTUDO DA CPUE DA PESCA PAULISTA DIRIGIDA AO


CAMARÃO SETE-BARBAS ENTRE 2000 E 2011”, foram divididos as frotas da costa
paulista em industrial, aquelas que fazem um trabalho acima de 10 toneladas, que
viajam por mais de 5 dias e que possuem capacidade de estocagem maior que 1500
kg e em frota artesanal, que são abaixo de 10 toneladas, viajam por menos de 5 dias
e armazenam uma quantidade inferior a 1500 kg.

Foi analisado cerca de 106.082 desembarques com camarão sete-barbas, sendo


6.038 de arrasto duplo médio, consideradas embarcações industriais, 89.702 de
arrasto duplo pequeno e 10.324 de outras artes de pesca, utilizando mais de um
aparelho, ambos pertencem a embarcações artesanais como mostra a Figura 1.

Para a aquisição desses dados, foram realizadas entrevistas diárias com


pescadores e comerciantes em pontos estratégicos, como peixarias, pontos de

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desembarque e em anotações feitas pelos patrões no momento de prestação de
contas com seus funcionários.

A CPUE é estimada através da equação: kg /h∨a−1 de pesca

● O esforço pesqueiro em dias foi convertido em horas, a frota industrial fez o


arrasto com 24 horas e a artesanal em 7 horas;
● A produção mensal média, que é a descarga do camarão sete-barbas (kg), foi
obtida dividindo a soma dos valores mensais por 12.

CPUE da frota industrial e artesanal da costa de São Paulo

Figura 1. Produção desembarcada por categoria de frota pesqueira dirigida ao camarão sete-barbas Xiphopenaeus
kroyeri no litoral de São Paulo de 2000 a 2011.
Jocemar Tomasino MENDONÇA Roberto da GRAÇA-LOPES Venâncio Guedes de AZEVEDO

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3. CONCLUSÃO

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4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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