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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

RELATÓRIO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELA COORDENAÇÃO


DE PESCA E AQÜICULTURA, DURANTE O ANO DE 2002.

1. INTRODUÇÃO

O programa de aqüicultura do Departamento, foi alterado a partir da publicação da Lei


10.204 de 22 de fevereiro de 2001 e pelo Decreto N° 3.970, que reestruturou o DNOCS e
aprovou o novo Regimento Interno. Tivemos durante o ano de 2002, o correspondente a
0,1% do total de recursos descentralizados para o Órgão. Mesmo em um ano crítico,
conseguimos dar alguns saltos importantes na infra-estrutura: reformas nos Centros de
Pesquisas e construção em andamento de mais duas Estações de Piscicultura, no estado da
Paraíba e no estado da Bahia, além da inauguração do Centro de Pesquisa em
Carcinicultura. Para alavancar no próximo ano a produção, esperamos no primeiro
momento voltarmos a nossa média histórica e em seguida agregando novas tecnologias,
melhores e maiores resultados.
O acervo de trabalhos publicados pelo D.N.O.C.S. sobre a piscicultura já ultrapassou a
1.200 documentos entre trabalhos técnicos, livros, artigos, manuais e cartilhas. O
D.N.O.C.S. tem uma rica história sobre a piscicultura extensiva. Segundo Bard, ela nasceu
no Departamento sob o impulso de Rodolpho von Ihering.
Dos Centros de Pesquisas do D.N.O.C.S. as informações técnicas e científicas se
difundem para todas as regiões brasileiras. Dezenas de cursos de capacitação são
ministrados para técnicos do país e do exterior. Estes conhecimentos, também, são
transferidos às comunidades carentes do Nordeste.
Abaixo apresenta-se a relação das unidades de piscicultura construídas e mantidas
pelo Departamento:
1. Estação de Piscicultura “Adhemar Braga”, localizada no perímetro irrigado
Caldeirão, Piripiri-Piauí;
2. Estação de Piscicultura “Osmar Fontenele”, localizada no perímetro irrigado São
Vicente, Sobral-Ceará;
3. Estação de Piscicultura “Valdemar Carneiro de França”, localizada à jusante do
açude Amanarí, Maranguape-Ceará;
4. Estação de Piscicultura “Pedro de Azevedo”, localizada no perímetro irrigado Lima
Campos, Icó-Ceará;
5. Estação de Piscicultura “Estevão de Oliveira”, localizada à jusante do açude Itans,
em Caicó-RN;
6. Estação de Piscicultura “Bastos Tigre”, localizada no perímetro irrigado Moxotó,
Ibimirim-PE
7. Estação de Piscicultura “Oceano Atlântico Línhares”, localizada à jusante do açude
Jacurici, Itiúba-BA;
8. Centro de Pesquisas em Carcinicultura, localizado na praia de Iracema, Fortaleza-
Ceará;
9. Centro de Pesquisas em Aqüicultura “Rodolpho von Ihering” localizado à jusante
do açude Pereira de Miranda, Pentecoste-Ceará.

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Estações de Piscicultura

01 - Pedro de Azevedo (Icó - CE)

02 - Valdemar Carneiro de França


(Maranguape - CE)

03 - Estevão de Oliveira (Caicó - RN)

Centros de Pesquisas Aqüícolas 04 - Oc eano Atlântico (Itiúba - BA)

05 - Adhemar Braga (Piripiri – PI)


01 - Rodolpho von Ihering (Penteco ste - CE)
06 - Bastos Tigre ( Ibimirim – PE)
02 - Centro de C arcinicultura (Fortaleza – CE)
07 - Os mar F ontenele (Sobral – C E)

Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico e Produção - DP


Coordenação de Pesca e Aqüicultura – CPA

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Já estão em fase de construção as estações de piscicultura do D.N.O.C.S., em Rio das


Contas (BA), São Gonçalo (PB) e em Projeto, a estação de Salinas (PI).
O D.N.O.C.S., graças ao advento do Decreto nº 2.869/98, vem incentivado a criação
de peixes em tanques-rede através da liberação de áreas de espelho d’água em açudes
públicos de sua propriedade, bem como transferindo conhecimentos sobre o sistema de
criação em toda região nordestina. Com média anual de 22 milhões de alevinos, o
departamento lidera a produção de alevinos no país. Toda essa massa de alevinos é
destinada ao povoamento e repovoamento de 3.000 coleções d’água públicas e privadas.
Por outro lado, cerca de 371 pessoas do Norte e Nordeste foram capacitadas em 2002,
nas unidades de Aqüicultura deste Departamento.
No decorrer do ano de 2002, a Coordenação de Pesca e Aqüicultura vinculada à
Diretoria de Desenvolvimento Tecnológico e Produção, deu continuidade as atividades de
pesca e aqüicultura no “Polígono das Secas” cumprindo com eficiência as funções
atinentes a legislação básica do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas –
Regimento Interno, no que tanje as atribuições: “Promover ordenar e supervisionar as
ações de pesquisa e desenvolvimento tecnológico; de fomento à produção de pesca e
aqüicultura em águas continentais; de assistência técnica às comunidades usuárias; e de
monitoramento e controle estatístico da produção do pescado, como segue:

2. FOMENTO À PRODUÇÃO

2.1. PRODUÇÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ALEVINOS

Os trabalhos desenvolvidos na área de fomento à piscicultura visa princ ipalmente


a produção e distribuição de alevinos de espécies selecionadas e aclimatizadas,
para povoamento e repovoamento das coleções d’água públicas e particulares do
Nordeste, objetivando ofertar proteína animal de alto valor nutritivo e de baixo
custo, às populações da região do semi-árido, tão castigadas pela seca.
E ao mesmo tempo que a piscicultura alivia a fome do nordestino, proporciona
às comunidades pesqueiras uma fonte de renda.
Para o desenvolvimento desta atividade, o D.N.O.C.S. dispõe de 08 (oito)
Unidades Produtoras de alevinos de peixe e 01 (uma) Unidade Produtora de larvas
de camarão.
Em 2002 foram distribuídos pelas Estações de Piscicultura do Departamento e o
Centro de Pesquisas “Rodolpho von Ihering”, 20.716.375 (vinte milhões,
setecentos e dezesseis mil trezentos e setenta e cinco) alevinos (Quadro I), tendo
sido contempladas coleções d’água públicas e particulares, sendo 518 açudes
públicos, 950 açudes particulares, 56 lagoas, 444 viveiros e 48 baterias de tanques-
rede.

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Quadro I
UNIDADE PRODUTORA TOTAL

Centro de Pesquisas (CE) 1.010.070

Pedro de Azevedo (CE) 3.851.700

Valdemar C. França (CE) 961.683

Osmar Fontenele (CE) 4.129.472

Estevão de Oliveira (RN) 5.754.200

Adhemar Braga (PI) 2.967.000

Bastos Tigre
(PE) 580.000

Oceano A. Linhares (BA) 1.609.300

TOTAL 20.863.427

Fonte:CPA/FP

As principais espécies distribuídas foram: tilápia do Nilo (Oreochromis


niloticus); pirapitinga (Colossoma brachypomum); tambaqui (Colossoma
Macropomum) e tucunaré comum (Cichla ocellaris).
Informamos que o Centro de Pesquisas em Carcinicultura foi
inaugurado em 12 de outubro de 2002, com vista à criação do camarão branco
(Litopenaeus vannamei).

2.2. INSPEÇÕES REALIZADAS

Na Estação de Piscicultura “Osmar Fontenele” – Sobral – CE, foi verificada a


necessidade do conserto do canal principal e o problema do laboratório de
reversão.
Verificou-se ainda a infestação nos viveiros de plantas aquáticas superiores e foi
indicada a realização da erradicação mecânica desses vegetais.

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Na Estação de Piscicultura “Valdemar Carneiro de França” não foi detectado


nenhum problema na sua estrutura, verificando-se apenas a questão da
sobrevivência das larvas após a hipofisação, devido a problemática da alcalinidade
da água do açude Amanari que abastece a referida Estação. Porém este ano, com
uma cota d’água bem significante o açude não se apresentou alcalino.
A presença em grande quantidade de fitoplancton nos viveiros e tanques, e a
título de pesquisa foi recomendado a retirada do mesmo e colocado ao sol para
secar, para fabricação de farinha de algas para ser testada como ração ou ser
utilizado no balanceamento da ração.
Na Estação de Piscicultura “Adhemar Braga”, (Piripiri-Piauí), apresentou vários
problemas de vazamento nos tanques, nos viveiros e nos canais todos danificados.
Foi iniciada a construção do laboratório de reversão da Estação de Piscicultura
na “Estevão de Oliveira” – Caicó – RN, apresentou boa estrutura e bom
funcionamento.
Foi realizadas reforma na Estação e a construção do laboratório de reversão que
está prestes a ser inaugurada, ressaltando-se que a Estação tem convênio com o
Estado do Rio Grande do Norte.
Foi iniciada uma pesquisa nessa Estação no dia 18/07/2002, para acompanhar
o crescimento da tilápia do Nilo, utilizando-se esterco de caprinos, bovinos,
eqüinos e frango e alimentados com ração de FRIRIBE.
Na Estação “Bastos Tigre” – Ibimirim-PE, não foi verificado nenhum
problema na estrutura, porém o problema é o não abastecimento d’água da
Estação devido o vazamento ma comporta a qual impossibilita a liberação de
água e a falta de técnicos para colocar a Estação em funcionamento.

2.3. PROJETOS EM ANDAMENTO E AÇÕES

Desenvolvimento de ações conjuntas visando a implementação do projeto de


piscicultura e de recomposição da ictiofauna do Programa de Revitalização do
rio São Francisco, no qual adquiriu-se:

4 caminhões de carga modelo VW-13.150, motor 4 cilindros MWM –


turbo e Intercooler, potência 145 CV. Ano / modelo 2001/2002, cabine
avançada, PBT – 12.900 kgs (foto).
8 caixas para transportes de peixes vivos, suporte simplificado para 4
cilindros de oxigênio.
Ampliação de 3 ha das Estações “Pedro de Azevedo” - Ceará; “Oceano
Atlântico Linhares” - Itiúba/BA; “Adhemar Braga” - Pripiri - Piauí.

2.4. CONVÊNIO 203/2001

O projeto tem como objetivo incentivar o cultivo de tilápia do Nilo,


Oreochromis niloticus (L, 1766), linhagem chitralada oriunda da Tailândia,

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indivíduos machos obtidos por reversão sexual para engorda para revitalização
do rio São Francisco e ao desenvolvimento da aqüicultura Nordestina.

2.5. IMPLANT AÇÃO DE PROJETOS

Implantação das Unidades Demonstrativas de criação de pescado em poços


salinizados na Estação de Piscicultura “Valdemar Carneiro de França” –
Amanari e um no Centro de Pesquisas Ictiológicas “Rodolpho von Ihering”e
Unidade (CAMPUS II) Antonio Carneiro Sobrinho.
Levantamento dos 10 (dez) anos da produção de alevinos das Estações de
Piscicultura do DNOCS e do Centro de Pesquisas (no prelo).

2.6. CURSOS MINISTRADOS.

2.6.1 ESCOLA AGROTÉCNICA DO CRATO - CE.


Título da aula:
- Importância do plâncton na alimentação do peixe.

2.7. ATENDIMENTO AO PÚBLICO


Estudo do plâncton na lagoa “Colosso”, localizada no bairro Edson Queiroz,
Fortaleza – CE.

3. MONI TORAMENTO E CONTROLE ESTATÍSTICO.

Nos 90 (noventa) açudes do D.N.O.C.S., onde a Coordenação de Pesca e


Aqüicultura exerce o ordenamento pesqueiro, foram produzidos até o mês de outubro de
2002, 3.756.276,52 kg de pescado, quadro n° 3.1. As espécies que mais contribuíram, por
ordem de importância foram: tilápia do Nilo, camarão, curimatã comum, traíra, tucunaré
comum e pescada do Piauí, quadro 3.1.

QUADRO N° 3.1
PRODUÇÃO DE PESCADO EM QUILOGRAMA, POR ESPÉCIES, POR COORDENADORIAS ESTADUAIS,
EM 90 AÇUDES CONTROLADOS PELO DNOCS.
2002

ESPÉCIES COORDENADORIAS ESTADU AIS TOTAL


PI CE PE* BA RN PB AL* SE*
ACLIMAD AS

APAIARI 1.143 29.497 6.372,0 652 10.098,61 47.762,61


CAMARÃO 15.542 334.664 114.379,0 45.699 46.950,00 557.234,00

CARPA 77 - 3.628,0 - - 3.705,00

CURIMATÃ PACU - 757 - 271 - 1.028,00

PESCADA CACUNDA 2.827 17.410 - - - 20.237,00


PESCADA DO PIAUÍ 21.356 152.111 33.947,0 14.546 16.615,00 238.575,00

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PIAU VERDADEIRO - 6.970 - 199 3.277,00 10.446,00

PIRARUCÚ 80 80,00

TAMBAQUI 646 281 - - - 927,00

TILÁPIA DO CONGO 199 44.274 89.623,0 14.328 34.523,38 182.947,38


TILAPIA DO NILO 13.373 1.208.767 143.654,0 223.612 28.152,55 1.617.558,55

TUCUNARÉ COMUM 5.833 212.209 9.568,0 8.017 29.793,28 265.420,28

TUCUNARÉ PINIMA - 797 6.442,0 318 2.054,27 9.611,27


TOTAL 60.996 2.007.817 407.613,0 307.642 171.464,09 2.955.532,09
REGIONAIS

BEIRU OU BRANQUINHA 1.181 15.351 1.000,0 943 - 18.475,00

CURIMATÃ COMUM 9.129 225.751 9.610,0 32.033 27.749,99 304.272,99

PIAU COMUM 4.706 10.966 205,0 2.479 2.200,00 20.556,00

PIRAMBEBA 613 36.485 - - - 37.098,00

PIRANHA 762 215 98,0 - - 1.075,00

SARDINHA - 10.370 - - 447,00 10.817,00


TRAÍRA 16.367 180.604 42.023,0 14.847 25.774,44 279.615,44

DIVERSOS 3.593 106.860 14.500,0 310 3.572,00 128.835,00


TOTAL 36.351 586.602 67.436,0 50.612 59.743,43 800.744,43
TOTAL GERAL 97.347 2.594.419 475.049,0 358.254 231.207,52 3.756.276,52

FONTE: Coordenadorias Estaduais do DNOCS


* Nestes estados, o controle estatístico encontra-se desativ ado

QUADRO N° 3.2
ESPÉCIES ACLIMADAS E REGIONAIS QUE MAIS CONTRIBUIRAM
NA PRODUÇÃO DO PESCADO NOS AÇUDES CONTROLADOS PELO DNOCS
2002

QUANTIDADE
ESPÉCIES (t)

01- Tilápia do Nilo (aclimada, procedente da Africa) 1.617,56

02 - Camarão (aclimada, procedente do rio Amazonas) 557,23

03 - Curimatã comum (regional) 304,27

04 - Traíra (regional) 279,62

05 - Tucunaré comum (aclimada, procedente do rio


Amazonas) 265,42

06 – Pescada do Piauí (aclimada, prodecente do rio Parnaíba) 238,58


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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

Fonte: Coordenadorias Estaduais do DNOCS.

No tocante à produção de tilápia nos tanques-rede em 4 (quatro) açudes gerenciados


por esta Coordenação, temos a informar: a produção em tanques rede foi 801.330 kg, ou
seja, 4 vezes superior à pesca extrativa, quadro 3.3

QUADRO 3.3
QUADRO 3.3 PRODUÇÃO EM QUILOGRAMA NOS TANQUES-REDE NOS
AÇUDES DO DNOCS.

NOME DO PRODUÇÃO DO
AÇUDE AÇUDE PRODUÇÃO DOS TO TAL
TANQUES-REDE EM
EM kg kg
AYRES DE
SOUZA 162.235 659.375 821.610

CAXITORÉ 30.448 113.405 143.853

FRIOS 4.623 28.190 32.813

SERAFIM DIAS 35.898 360 36.258

TOTAL GERAL 233.204 801.330 1.034.534


Fonte: CPAmc

Produção dos Açudes (kg) Produção dos Tanques (Kg)


15% 28.190
2% 113 .405 360
13%

70% 659.375

AYRES DE SOUZA CAXITORÉ AYRES DE SO UZA CAXITORÉ


FRIOS SERAFIM DIAS FRIO S SERAFIM DIAS

Conforme enquete feita por nossa equipe, no mercado público do Carlito Pamplona, a
tilápia do Nilo é a única espécie de peixe presente no dia-a-dia. A pesquisa foi realizada
no período de fevereiro a outubro de 2002. Com relação a procedência, observou-se a
vinda da tilápia de vários estados brasileiros de São Paulo ao Pará. Conclui-se ainda que o
tambaqui, tucunaré, curimatã e pescada tem pouca aceitação e não tem oferta contínua, no
mesmo local pesquisado. Outrossim, deduz-se que o preço da tilápia no atacado manteve-
se fixo durante o período retromencionado, mas que houve variação de preços em função
do tamanho dos exemplares e nas condições de abatido e vivo, quadro 3.4.
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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

QUADRO 3.4
VARIAÇ ÃO DE PREÇOS DE TILÁPIA DO NILO NO MERCADO PÚBLICO DO CARLITO
PAMPLONA, FORTALEZA-C E, NO PERÍODO DE FEVEREIRO A OUTUBRO DE 2002

EXEMPLARES ATÉ 400g EXEMPLARES DE 500g TILÁPIA VIVA ( > 500g)


Rr$ 2,00 – 2,50/kg Rr$ 3,00/kg Rr$ 3,50/kg

Em relação ao acompanhamento e orientação às unidades descentralizadas, foi feita


uma visita à Unidade de Campo II e sub-unidade, com sedes em Varjota e Forquilha –
CE, respectivamente, no período de 08 a 11 de outubro de 2002.

4. DESENVOLVI MENTO TECNOLÓGICO.

No campo do desenvolvimento de novas técnicas e da difusão de tecnologias


aqüicolas e atividades afins, atuamos ativamente no aspecto da qualificação e
padronização de conhecimentos voltados aos processos de criação de peixes. E, também,
no desenvolvimento de projetos viáveis economicamente. Para tanto, foram redigidos os
seguintes documentos técnicos:
• Noções básicas de piscicultura, publicado na revista Pecnordeste, Fortaleza,
junho de 2002;
• Criação de tilápia do Nilo em gaiolas, publicado pela CAPdt, em julho de
2002;
• Criação de peixes em açudes e viveiros, no prelo, a ser publicado pela
CPAdt;
• Cartilha do criador de peixes, no prelo. A ser publicado pelo D.N.O.C.S.
No tocante à programação de cursos de piscicultura, foram programados e
realizados 14, sendo 11 em conjunto com os Centros de Pesquisas do D.N.O.C.S. e
3 com a Coordenação de Tecnologia e Operações Agrícolas, estes últimos visando
o aproveitamento da infra-estrutura hídrica disponível. O total de treinandos no ano
de 2002, foi da ordem de 371 alunos (produtores, técnicos e estudantes), vide
quadro I:

Quadro I
Número de cursos de piscicultura ministrados em conjunto com as unidades do
D.N.O.C.S. e número de concludentes, no exercício de 2002.

N° DE N° DE
ESTADOS CURSOS PARTICIPANTES
Ceará 10 279
Maranhão 2 60
Piaui 2 32
TOTAL 14 371
Fonte: CPAdt
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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

Cursos por Estado Participantes por Estado

Piaui Piaui
14% Maranhão 32
Maranhão 60
14%
Ceará
Ceará
72%
279

No exercício de 2002 realizamos 3 grandes palestras abordando a piscicultura


levada a efeito no polígono das secas, quadro II.

QUADRO II
Número de palestras sobre a piscicultura desenvolvida pelo DNOCS e número de
participantes, no exercício de 2002.
N° DE N° DE
LOCAIS PALESTRAS PARTICIPANTES
Auditório do DNOCS 2 180
Auditório do Depto. De Pesca
UFC 1 100
TO TAL 3 280

Fonte: CPAdt

Locais de Palestras Palestras por Participantes


Auditório
do De pto.
De Pesca Auditório
UFC do De pto.
33% De P esca Auditório
Auditório UFC; 100 do
do DNOCS DNOCS;
67% 180

QUADRO III
Número de visitações técnicas com vista ao desenvolvimento tecnológico e
produção de peixe, no exercício de 2002.

ITEM LOCAIS N° DE IMPLANTAÇÕES


VISITAS DE PROJETOS
1 Jaibaras/Sobral 4 1

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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

2 Edson Queiroz/Fortaleza 12 1
3 Jandáia/Pacajus 4 1
4 Prainha/Aquiraz 2 1
5 Teimosa/Jaguaribe 2 1
6 Tecel/Maranguape 2 1
7 Jaramataia/Maranguape 4 1
8 Amanari/Maranguape 2 1
9 Paraipaba/Paraipaba 1 1
10 Independência/Independência 2 0
11 Trairi/Trairi 1 0
NÚMERO 36 9
Fonte: CPAdt 1 projetos implantados anteriormente
1 projetos implantados em 2002.

Localidade e N° de Visitas

1 2
11 3
2% 3% 5% 4
16%
6%
5
8%
10
14% 6
9%

9 7
8 11%
14%
12%

Quadro IV
Número de pessoas atendidas na sala de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico,
no tocante a assuntos de piscicultura, no exercício de 2002.

Meses N° de Pessoas
Jan 12
Fev 18
Mar 30
Abr 20
Mai 25
Jun 15
Jul 18
Ago 22
Set 25
Out 22
Nov 23
Dez 12
TO TAL 242

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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

Fonte: CPAdt

Pessoas Atendidas

Dez Jan
Nov Fev
12 12 18
23
Out Mar
22 30

Set Abr
25 20
Ago Mai
Jul Jun 25
22
18 15

As vis itas técnicas e os atendimentos internos, durante este ano, foram da


ordem de 278, ou seja, prestamos colaboração a 278 pessoas (produtores,
empresários e pessoas interessadas em aqüicultura), quadros III e IV. E, ainda,
colaboramos com a implantação de 4 Projetos. E assistimos 5 outros.
Entre outras atividades realizadas por nossa equipe, destacamos:
• Aquisição e implantação de mapas digitalizados para apoio ao serviço de
concessão de espelhos d´ água e orientação técnica na área de atuação do
D.N.O.C.S.;
• Criação de página para Internet, da Coordenação de Pesca e Aqüicultura
como meio de divulgação tecnológica;
• Implantação da rede de computadores do Centro de Pesquisa em
Carcinicultura e software de apoio;
• Desenvolvimento e implantação de banco de dados das atividades
desenvolvidas pela Equipe de Pesquisa e Desenvolvimento Tecnológico -
CPAdt.

5. ASSISTÊNCIA TÉCNICA

A Equipe de Assistência Técnica durante o ano de 2002, orientou,acompanhou e


fiscalizou as atividades relacionadas aos cultivos em tanques-rede ou gaiolas nos
reservatórios desta Autarquia.
De acordo com a Instrução Normativa Interministerial nº 09 de 11 de abril de 2001,
os interessados na prática de Aqüicultura nos bens da União, listados no Art. 1º do
Decreto nº 2869 de 09 de dezembro de 1998, passou a competência ao Ministério da
Agricultura e do Abastecimento, através de consulta prévia, na forma do Anexo nº 01,
desta Instrução Normativa.
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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

De acordo com a resolução n193, de 02 de setembro de 2002, da Agência Nacional


de Águas, delegou atribuições a (ANA ), para outorga dos múltiplos usos dos recursos
hídricos, conforme previsão da lei nº 9984 de 2000.

I – RELAÇÃO DE AÇUDES COM CONTRATO DE CONCESSÃO E CESSÃO DE USO DE


ESPELHO D´ÁGUA

1 - AÇUDE ROBERTO COSTA ( TRUSSU )


- ASSOCIAÇÃO DOS PESCADORES DO AÇUDE TRUSSU

2 – AÇUDE SERAFIM DIAS


ASOCIAÇÃO DPS PRODUTORES DE M OM BAÇA

3 – AÇUDE FOGAREIRO
ASSOCIAÇÃO DOS AQUICULTORES DE QUIXARAMOBIM
ASSOCIAÇÃO N.S. APARECIDA DA VILA UNIÃO

4 - AÇUDE AYRES DE SOUSA ( JAIBARAS )


ASSOCIAÇÃO DOS PESCADORES DE JAIBARAS
ASSOCIAÇÃO M ÃE NATUREZA
JOSÉ EVERASM O DE OLIVEIRA
COOPERATIVA INTEGRADA DE ATIVIDADES E SERVIÇO SM ÚLTIPLOS ( SEVCOOOPER)

5 – AÇUDE PAULO SARASATE ( ARARAS )


ASSOCIAÇÃO COM UNITÁRIA DA FAZENDA SERROTA
ASSOCIAÇÃO DOS PRODUTORES DE PEIXE DA VARJOTA
ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE PEIXES DO AÇUDE PAULO SARASATE
ASSOCIAÇÃO DPS PRODUTORES DE PEIXE DA FAZENDA TRANSVAL
COOPERATIVA DE PRODUÇÃO E ASSISTÊNCIA TÉCNICA E COM ERCIALIZAÇÃO DO
NÚCLEO DE EMPREENDEDORES EM IRRIGAÇÃO ( COOPANEI )

6 – AÇUDE FORQUILHA
- ASSOCIAÇÃO COM UNITÁRIA SÃO PEDRO DOS PESCADORES
- GERALDO JOSÉ DIAS DE LOIOLA

7 – AÇUDE CACHOEIRO
- ASSOCIAÇÃO DOS VAZANTEIROS DO AÇUDE CACHOEIRO

8 – AÇUDE ACARAÚ-M IRIM


- ASSOCIAÇÃO RURAL DO SALGADINHO
- ASOCIAÇÃO COMUNITÁRIA FRANCISCO CAM ILO M ENESES
- ASSOCIAÇÃO DOS M ORADORES E PESCADORES DE IPAGUASSÚ-M IRIM

9 – AÇUDE VARZEA DA VOLTA


- COOPERATIVA DE PESCA CEARENSE

10- AÇUDE M UNDAÚ


ASSOCIAÇÃO COM UNITÁRIA DO SÍTIO BAIXA GRANDE
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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

11- AÇUDE SÃO PEDRO DE TIM BAÚBA


ASSOCIAÇÃO COM UNITÁRIA SÃO PEDRO DE TIMBAÚBA

12- AÇUDE GENERAL SAM PAIO


ASSOCIAÇÃO COM UNITÁRIA DOS MORADORES DO SAQUINHO

13- AÇUDE TEJESSUOCA


ASSOCIAÇÃO DOS IRRIGANTES DA FAZENDA DOIS CORAÇÕES

14- AÇUDE SERROTA


ASSOCIAÇÃO COM UNITÁRIA DOS MORADORES CONJ. N. SEBASTIÃO AGREU

15- AÇUDE PEREIRA DE M IRANDA


ASSOCIAÇÃO COM UNITÁRIA ILHA DO CANTO VERDE

16- AÇUDE CAXITORÉ


ASSOCIAÇÃO COM UNITÁRIA DE CAXITORÉ
ASSOCIAÇÃO BENEFICIENTE M ORADORES DAS AROEIRAS

17- AÇUDE FRIOS


ASSOCIAÇÃO COM UNITÁRIA DOS PESCADORES DO AÇUDE FRIOS
ASSOCIAÇÃO COM INITÁRIA BENEFICINTE DAM IÃO MARTINS CAVALCANTE
MARCUS VINÍCIUS NOGUEIRA BORGES
COOPERATIVA DE PRODUÇÃO, ASSISTÊNCIA TÉCNICA E COM ERCIALIZAÇÃO DO
NÚCLEO DE EMPREENDEDORES EM IRRIGAÇÃO ( COOPANEI )

6. CENTROS DE PESQUISAS AQÜICOLAS

Os objetivos precípuos dos Centros de Pesquisas são: realização de pesquisas e de


estudos aqüicolas; geração e difusão de tecnologias; fomento à produção e capacitação.

6.1 CENTRO DE PESQUISAS EM CARCINICULT URA

Para o desenvolvimento dos trabalhos, contamos com a colaboração de 3


técnicos, 1 auxiliar de laboratório e cinco servidores terceirizados.

As realizações principais do Centro de Pesquisas em Carcinicultura foram:

• Adaptação das estruturas do Centro para produção de pós-larvas do camarão


marinho Litopenaeus vannamei;
• Inauguração do Centro de Pesquisas em Carcinicultura;
• Realização de pesquisas com vista a difusão de tecnologia, consoante títulos a
seguir.

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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

Efeito da redução gradual da salinidade em diferentes intervalos de tempo na


aclimatização de pós-larvas do camarão Litopenaeus vannamei, Boone, 1931
(Perez-Farfante & Kensley, 1997).

Avaliação do uso de diferentes rações na dieta do camarão Litopenaeus


vannamei, Boone, 1931 (Perez-Farfante & Kensley, 1997).

• Realização e defesa de duas dissertações de mestrado direcionadas para


camarão Vannamei

• Colaboração nos cursos teórico e prático de Aqüicultura Continental


realizado pelo Centro de Pesquisas Rodolpho von Ihering, em Pentecoste -
Ceará.

Finalizando, o Centro de Pesquisas em Carcinicultura estruturalmente já está apto a


iniciar suas atividades no ano de 2003.

6.2 CENTRO DE PESQUISAS EM AQÜICULT URA – Pentecoste/CE.

Apresentamos abaixo as atividades desenvolvidas pelo Centro de Pesquisas em


Aqüicultura – Pentecoste/CE, por atividade.

6.2.1 PESQUISAS AQÜICOLAS


No exercício de 2002, onze pesquisas foram conduzidas nas instalações do Centro
de Pesquisas em Aqüicultura, sendo abordados temas variados como nutrição de
peixes, larvicultura, alevinagem, limnologia, fisiologia da reprodução, biologia
pesqueira, genética de peixes, consoantes os títulos, a seguir:

PESQUISAS SOBRE NUTRIÇÃO, LARVICULT URA E ALEVINAGEM

• Desempenho de duas rações comerciais com 45% de PB, no crescimento de


alevinos de tilápia do Nilo, O. niliticus L., 1766, até o peso de 10 g . Período:
março a junho de 2002.
• Criação de alevinos de tilápia do Nilo O. niloticus L., 1766, em viveiros para
obtenção de alevinos II. Período: março a junho de 2002.
• Criação de alevinos de tilápia do Nilo O. niloticus L., 1766, em gaiolas para
obtenção de alevinos II. Período: abril a junho de 2002.
• Criação de alevinos de 15g até 200g. Período de 02 de maio a 02 de agosto
de 2002.
• Uso de duas rações não convencionais para camarões. Período: 16 de maio a
16 de setembro de 2002.

LIMNOLOGIA E MONITORAMENTO AMBIENT AL


Pagina - 15 -
Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

• Padrão de monitoramento limnológico do açude Pereira de Miranda. Período:


Maio de 2002 a maio de 2003.

FISIOLOGIA DA REPRODUÇÃO DE PEIXES


• Avaliação da palma forrageira Opunthias sp como base para diluídos de
sêmen de peixes – Parceria D.N.O.C.S./Faculdade de Medicina Veterinária
da UECE. Período: 01 de junho de 2001 a 01 de dezembro de 2002.

LARVICULTURA, BIOLOGIA E PARÂMETROS DA ÁGUA


• Fatores que interferem na sobrevivência de Pós-larvas de tilápia de Nilo,
Oreochromis niloticus (L. 1766), no processo de reversão sexual. Tese de
Mestrado em Engenharia de Pesca – UFC – Médico Veterinário Marcelo José
da Ascenção Feitosa Vieira. Período: 05 de Fevereiro a 29 de Março de 2002;
• Ensaio sobre Curva de Crescimento do Camarão Penaues Vannanei, em
tanques de cimento – Título Definitivo: Biologia e Cultivo de Camarão
Litopenaeus Vannamei BOONE, 1931 em Água Oligoalina com ênfase na
avaliação do uso de 2 rações na sua dieta. Tese de Mestrado em Engenharia
de Pesca da UFC, da Engª de Pesca Simone Cardoso Façanha. Período:
Dezembro de 2001 a abril de 2002;
• Estudo dos parâmetros físicos, químicos e biológicos do açude Pereira de
Miranda – Pentecoste Ceará. Tese de Mestrado em Engenharia de Pesca da
UFC, da Engª de Pesca Alda Lúcia de Lima Amâncio. Período: Fevereiro de
2002 a Fevereiro de 2002.

GENÉTICA MOLECULAR
• Estudo de genética das espécies ictiícas do Nordeste brasileiro.

6.2.2 FOMENTO AQUÍCOLA


No âmbito da produção e distribuição de alevinos, o Centro de Pesquisas
contribuiu com o total de 1.010.070 alevinos, produção está distribuída em 201
coleções d´água, sendo 17 públicas e 184 particulares, quadros I e II.
QUADRO I
DISTRIBUIÇÃO DE ALEVINOS, POR ESPÉCIE EM COLEÇÕES D´ÁGUA
PÚBLICAS E PARTICULARES, PELO CPAq, NO ANO DE 2002.

ESPÁCIES QUANTIDADE DE ALEVINOS


PÚBLICA PARTICULAR TO TAL
Carpa comum 11.000,00 74.020,00 85.020,00
Hibrido Pirapitinga x
Pacu 0,00 42.650,00 42.650,00
Pirapitinga 500,00 49.300,00 49.800,00
Sardinha 35.000,00 0,00 35.000,00
Tambaqui 500,00 144.800,00 145.300,00
Tilápia do Nilo 390.000,00 219.000,00 609.000,00
Tilápia Tailandesa 0,00 1.000,00 1.000,00

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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

Tilápia Tailandesa 16.000,00 26.300,00 42.300,00


TOTAIS 453.000,00 557.070,00 1.010.070,00
Fonte: CPAq

GRÁFICO I, DISTRIBUIÇÃO DE ALEVINOS GRÁFICO II, PEIXAMENTO P ARTICULAR

4% 5%
2%
0% 8% 0% 13%
0% 0% 8%
39%
9%
0%
86% 26%

Carpa comum Hibrido Pirapitinga x Pacu


Carpa comum Hibrido Pirapitinga x Pacu
Pirapitinga Sardinha
Pirapitinga Sardinha
Tambaqui Tilápia do Nilo
Tambaqui Tilápia do Nilo
Tilápia Tailandes a Tilápia Tailandes a
Tilápia Tailandes a Tilápia Tailandes a

QUADRO II
NÚMERO DE COLEÇÃO D´ÁGUA PEIXADAS E RESPECTIVAS QUANTIDADES
DE PEIXAMENTO REALIZADOS PELA CPA, NO ANO 2002.

COLEÇÃO
D´ÁGUA PÚBLICAS/COMUNITÁRIAS PARTICULARES
PEIXADAS PEIXAMENTOS PEIXADAS PEIXAMENTOS
Açudes 14,00 14,00 143,00 148,00
Criações em
Gaiolas 0,00 0,00 1,00 1,00
Criações em
Viveiros 3,00 3,00 31,00 32,00
Lagoas 0,00 0,00 9,00 9,00
Rio 0,00 0,00 0,00 0,00
Tanque 0,00 0,00 0,00 0,00
TOTAL 17,00 17,00 184,00 190,00
Fonte: CPAq

No tocante a prestação de serviços (análises realizadas), foram realizadas 1.078


leituras de parâmetros em 53 coleções d´água, sendo 17 públicas e 36 particulares,
quadro III.
QUADRO III
ANÁLISES FÍSICAS E BIOLÓGICAS REALIZADAS

TIPO DE COLEÇÃO D´ÁGUA QUANTIDADE DE COLEÇÃO QUANTIDADE DE ANÁLISE


PÚBLICA PARTICULAR PÚBLICA PARTICULAR
Açude 13 7 605 101
Cultivo de Gaiolas 0 0 0 0
Cultivo de Viveiros 4 23 36 257
Lagoas 0 1 0 13
Poços 0 4 0 58
Rio 0 1 0 8

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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

Tanques 0 0 0 0
TO TAL 17 36 641 437
Fonte: CPAq

GRÁFICO III, ANÁLISES FÍSICAS, QUIMICAS E


BIOLÓGICAS PARA ESPELHOS D´ÁGUAS
PÚBLICOS.

700 605
600
QUANTIDADE

500
400
300
200
100 36
0 0 0 0 0
0
s

es
e

io
s

os
ro
a
ud

oa

R
ol

qu

ei

ai

g
iv

an
P
La
G

T
de

de
vo

vo
ti

ti
ul

ul
C

COLEÇÃO D´ÁGUA

Seqüência1 Seqüência2

GRÁFICO IV, ANÁLISES FÍSIC AS, QUIMICAS E BIOLÓGIC AS PARA ESPELHOS D´ÁGUAS PARTICULARES

300

QUANTIDADES
250

200

150
257
100

50 101
58
0 0 13 8 0

Açude Cultivo de Cultivo de Lagoas Poços Rio Tanques


Gaiolas Viveiros
ESPELHOS D´ÁGUAS

Seqüência1

6.2.3 CAPACIT AÇÃO DO PÚBLICO EXTERNO

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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

O Centro de Pesquisas participou da programação e fez parte da ministração


de quatorze cursos de piscicultura continental, conforme quadro I apresentado no item
Desenvolvimento Tecnológico.
Outrossim, seis estagiários e quatro treinandos estiveram recebendo ensinamentos
nas dependências do Centro de Pesquisas em 2002.

6.2.4 CAPACIT AÇÃO DO PESSOAL DO QUADRO (Interno)

• Participação de técnicos no Simpósio Brasileiro de Aqüicultura, em Goiânia;


• Participação de técnico no curso de tecnologia de pescado promovido pelo
NUTEC, em Fortaleza – CE, em setembro de 2002;
• Participação de técnicos no curso de tecnologia de produção de alevinos
revertidos e de melhoramento genético, na Tailândia (Ásia), novembro de
2002;
• Participação de técnicos no Pecnordeste, em Fortaleza – CE, em junho de
2002.

6.2.5 IMPORTAÇÃO DE REPRODUTORES

• Aquisição de 10 mil exemplares de tilápia chitralada para formação de


plantéis de reprodutores.

6.2.6 OUTRAS ATIVIDADES

• Produção de produtos e derivados de pescado com vista a difusão de


tecnologia, quadro I;

PRODUTO TO TAL
Almôndegas 2,3
Camarão 0,3
Filé defumado 0,3
Filé in natura 4,1
Hambúrguer 76,3
Lingüiça defumada 3,2
Lingüiça in natura 4,3
Pasta básica 6,5
Patê 1
Peixe defumado inteiro 12,7
Petisco 26
Pickles 0,6
Quibe 2
Salga mista 5,5
Salga rápida 4
Sardinhagem 17,6
Seviche 14
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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

Tablete 0,5
TOTAL 181,2

10%
GRÁFICO I, DERIVADOS DE PESCADO EM 2002.
2%
0%
3%
8% 1%
0%2%
1%

0% 42%

14%
2%
7%
2%
1%
Almôndegas Camarão
4% Filé defumado
Filé in natura Hamburguer Lingüiça defumada
Lingüiça in natura Pasta básica Patê
Peixe defumado inteiro Petisco Pickles
Quibe Salga mista Salga rápida
Sardinhagem Seviche Tablete

• Realização de propagações artificiais para a produção de alevinos de espécies


neofilicas, quadro 2;

ESPÉCIES TO TAL

Carpa comum 3
Híbrido Pirapitinga x Pacu
caranha 1
Pacu caranha 4
Pirapitinga 10
Sardinha 1
Tambaqui 13
TOTAL 32

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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

QUADRO V, HIPOFISAÇÃO REALIZADA EM 2002.

9%
3%

41 % 1 3%

3% 3 1%

Carpa comum Híbrido Pirapitinga x Pacu caranha


Pacu caranha Pirapitinga
Sardinha Tambaqui

• Assistência técnica a Projetos de Associações Comunitárias no Vale do Curu


e ajuda na implantação de projetos a nível de pessoas físicas e jurídicas;
• Realização de atividades de rotina a saber:
o Construção e reformas de prédios;
o Manutenção de viveiros;
o Manutenção de equipamentos e viaturas;
o Manutenção dos planteis de reprodutores;
o Montagens de novos laboratórios: genética molecular, limnologia e
tecnologia de pescado;
o Preparação da unidade de preservação de pureza genética.

7. CONVÊNIOS, ACORDO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA E PROTOCOLOS DE


INTENÇÃO EM ANDAMENTO.

• Pacto de Cooperação Técnica – Projeto Cadeia Produtiva da Piscicultura –


Agenda de Compromissos – (Abril/2001) objetivando executar um conjunto de
ações articuladas e s inérgicas que contribuam para o efetivo desenvolvimento
da Piscicultura no Estado do Ceará, diagnosticar problemas, elencar um
conjunto de soluções comuns a serem implantadas por todas entidades
envolvidas (fornecedores, piscicultores, varejistas,. Industria de frios, ACEAG,
ANEEL, DFA/MA, D.N.O.C.S., FAEC, FIEC, SEBRAE, FRI-RIBE, UFC,
UECE).

• Ação conjunta CODEVASF/D. N.O.C.S. – Projeto para Revitalização do Rio


São Francisco e da Aqüicultura Nordestina. Tem como objetivo fornecer
subsídios à CODEVASF no que tange a implantação e operacionalização do
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Coordenação de Pesca e Aqüicultura - Relatório 2002.

empreendimento de criação de peixes em tanques-rede, fornecendo ao longo do


Projeto 900.000 alevinos/ano (tilápia tailandesa) linhagem geneticamente
melhorada, para povoamento de 1300 gaiolas que serão colocadas ao longo do
Rio São Francisco, objetivando a revitalização do mesmo, com a finalidade de
expandir essas e outras ações por toda região Nordestina (liberado orçamento).

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