Instituto Federal de Ciência e Tecnologia do Tocantins – Campus Araguatins

Curso técnico integrado ao ensino médio na disciplina de piscicultura

Docente: Zootecnista Adimar Cardoso Junior
Discentes Técnicos em Agropecuária: Sara Morais, Felipe Peterson,
Juliana Oliveira e Larissa Farias

Relatório anual de Piscicultura

Araguatins – TO
2022
Sara Morais, Felipe Peterson, Juliana Oliveira e Larissa Farias

Piscicultura

Relatório embasado nos

conteúdos ministrados ao decorrer
do ano, apresentado ao Instituto
Federal do Tocantins (IFTO), para a
obtenção de nota no 4° bimestre.
Orientador: Prof. Zootecnista
Adimar Cardoso Junior

Araguatins – TO
2022
 SUMÁRIO

1 Introdução.......................................................................................................Pág. 4
2 Fundamentos da produção de peixes................................................................Pág. 5
3 Principais espécies cultivadas...........................................................................Pág. 6
4 Sistemas da criação de peixes...........................................................................Pág. 7

6 Anexos...........................................................................................................Pág. 9
 INTRODUÇÃO

O presente trabalho teve como objetivo, relembrar tudo que estudamos durante todo
o período letivo de 2022, nos fazendo relembrar das aulas teóricas e práticas que foram
ministradas na matéria do curso técnico integrado ao ensino médio, Piscicultura.

A piscicultura é um dos ramos da aquicultura, que trabalha no cultivo de peixes e outros

organismos aquáticos em águas doces. Atualmente a piscicultura tem uma grande
visibilidade no mercado Brasileiro, por movimentar uma grande parte de sua economia.
Sua principal proposta é popularizar a criação de peixes, de uma maneira auto-
sustentável, cujo o objetivo é a melhoria das condições de vida de algumas regiões. De
acordo com a Embrapa, as espécies mais comuns produzidas no país por região é, o
tambaqui, pirapitinga, tabatinga, pirarucu e jaturama mais produzidos no norte do
Brasil, já na região nordeste é mais comum a produção de tilápia, o tambaqui, pacu e
pintados são cultivados na região centro-oeste, já no sudeste é mais comum a criação
de tilápia, pacu e pintados, e por fim a região sul do país que tem como espécies mais
cultivadas a carpa, tilápia e jundiá.

A piscicultura proporciona um elevado nível de qualidade do peixe para consumo

humano, Isso se deve aos cuidados com a alimentação, controle das taxas de
crescimento e das propriedades da água dos viveiros e tanques onde os peixes são
criados. Para trabalhar com a psicultura você deve escolher o local adequado para
desenvolver a atividade. Este trabalho pode ser feito em vários lugares como mar lagos
represas lagos artificiais tanques comuns tanques de redes barragens ou viveiros. A
Piscicultura é uma atividade econômica que demanda um investimento consistente,
mas não muito elevado, de acordo com a produção a ser atingida e o tipo de peixe a ser
criado. Essa atividade agrícola gera números significativos de empregos e a responsável
por um produto de excelente valor nutritivo para a saúde humana. os peixes são
considerados indispensáveis para uma boa saúde , pois se constituem de excelente
fonte proteica, além de serem ricos em vitaminas, A, B1, B2, B6, C, D e E.

Atualmente a piscicultura gera cerca de 1 milhão de empregos no Brasil entre diretos

e indiretos. A atividade tem um grande potencial de crescimento no país podendo se
tornar uma fonte relevante de proteína diante da crescente demanda por alimentos no
mundo.

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Aula teórica: Fundamentos da produção de peixes

A piscicultura, que é a produção de peixes em ambientes controlados é uma atividade agrícola

que vem crescendo rapidamente no Brasil. É desenvolvida em praticamente todas as regiões do
país em diversos sistemas de criação, como viveiros escavados, açudes e tanques rede. o cultivo
de peixes é constituído de três etapas, a alevinagem, recria e a engorda. Para cada uma delas é
necessário o conhecimento correto do manejo adequado dos peixes, pois elas constituem um
tipo específico da piscicultura . O clima quente e as características de solo são fatores
preponderantes na escolha de qual sistema deve ser empregado, Principalmente quando se
pensa em aproveitamento racional da água. A capacidade da expansão e sustentabilidade de
atividade depende de como se pretende criar os peixes.

Aula prática: Fundamentos da produção de peixes

Conhecemos o setor de piscicultura do campus, o laboratório, a sala de aula que há no setor e

os tanques que ficam próximos ao laboratório. Nessa aula o professor falou sobre os cuidados
que devemos ter com a piscicultura e os equipamentos que são necessário para o manejo e
cuidado com os peixes. Nos foi passada a missão de alimentar os peixes com 1 balde e meio de
ração por 2 meses, onde a turma foi dividida em 8 grupos, onde cada grupo ficou responsável
por um tanque. Nosso grupo ficou responsável pelo tanque número 5, íamos toda quarta feira
pela manhã alimentar os peixes, seguindo as orientações do professor.

Metragem do tanque 5, 02/05 seg, ás 16:45

Largura: 18,65m. Comprimento: 57,27m

·Lado esquerdo/profundidade do tanque:

50 cm (início); 60,5 cm (meio); 70,5 cm (final)

·Meio do tanque/profundidade:

5,5 palmos (início); 8 palmos (meio); 4,5 palmos (final)

·Lado direito/profundidade:

3,5 palmos (início); 3 palmos e 13 cm (meio); 3,5 palmos (final)

*a metragem foi efetuada com o disco de sechi*

·Claridade da água/Lado esquerdo:

*o disco estava visível apenas com um palmo de profundidade, tanto no início, quanto no meio e também
no fim do lado esquerdo do tanque*

·Claridade da água/meio:

Início, meio e fim: o disco sumia na 1° linha preta

·Claridade da água/Lado direito:

Início: o disco sumia com meio palmo de profundidade

Meio: o disco sumia com meio palmo de profundidade

Fim: o disco sumia com um palmo de profundidade

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Aula teórica: Espécies cultivadas
Aprendemos que antes de escolher uma espécie para cultivo, é necessário
saber se ela possui boa aceitação no mercado consumidor, se o cultivo dela
está permitido por lei no seu local de desenvolvimento da atividade, se ela
é resistente, se apresenta bom rendimento quando criada em cativeiro e se
ela consegue se adaptar ao sistema de cultivo que você pretende
desenvolver, dentre outras condições. Em caso afirmativo, a criação pode
ser iniciada.

Aula prática: Espécies cultivadas

Foi desenvolvido um trabalho em forma de seminário, com a utilização de
um folder , onde cada grupo estudou sobre determinada espécie de peixe,
o peixe determinado para o nosso grupo foi o Jaú, mais conhecido como
Jundiá da lagoa e tem como nome científico Zungaro Zungaro.
A apresentação ocorreu no dia 04/04 para atribuição de nota no primeiro
bimestre, a apresentação foi efetuada no setor de piscicultura pela manhã,
cada grupo ficou próximo ao seu respectivo tanque onde avaliadores iriam
para fazer uma justa avaliação.

Aulas práticas do 2°bimestre

Utilização do disco de sechi produzido pelos próprios alunos, de uso
individual a partir do dia 30 de maio ao dia 30 de junho valendo 1 ponto, e
mais 2 pontos de delação, como funcionava? ·1,00 ponto trabalho + 2,00
pontos de delação = 3,00 ponto de nota. -1,00 ponto trabalho (não fez) -
2,00 pontos de delatado (já que não fez) = -3,00 pontos de nota.-1,00 ponto
trabalho (não fez) + 2,00 pontos de delação = 2,00 pontos de nota 1,00
ponto de trabalho e não ganhou nem perdeu = 1,00 ponto de nota.
O equipamento poderia ser feito de qualquer material que fosse funcional,
e tinha uma identificação específica para cada turma. No dia 06 de junho
entramos no tanque, para a avaliação do disco de sechi, testamos todos os
equipamentos e nenhum teve problemas em relação a pintura dos
equipamentos.

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Biometria e Manejo
A biometria consiste na pesagem de amostras de peixes ou alevinos, que estão sendo criados,
para calcular a biomassa total. A partir dessa amostragem o produtor pode calcular e determinar
a quantidade de ração a ser fornecida diariamente aos peixes com base em tabelas que são
fornecidas pelos produtores de ração. A realização da biometria em peixes é fundamental para
reduzir os riscos associados à prática de piscicultura. O procedimento permite que o criador
acompanhe o desenvolvimento dos peixes, identificando se há algo de errado.
A biometria é a técnica que permite avaliar o crescimento e a saúde dos peixes ao longo do
cultivo. Trata-se do manejo no qual parte dos peixes cultivados é amostrada e informações de
interesse, como peso e estado de saúde dos animais, são verificados. Realizadas
preferencialmente a cada 15 dias, ou uma vez no mês, porque é o período em que
os peixes terão crescido o suficiente para ter a alimentação ajustada. Dar intervalos muito
longos pode resultar em deficiência no crescimento dos animais, por falta de adequação da
alimentação.
Como calcular biometria?

A fórmula é representada por: Índice de conversão alimentar = consumo de ração (kg) / ganho
de biomassa (kg).
Como efetuar o manejo para realizar a biometria?
Para dar início ao processo de biometria é preciso começar capturando os peixes. Para isso, é
recomendado o uso de redes de arrasto ou tarrafas. A quantidade de peixes a serem
capturados varia de acordo com a quantidade de animais estocados no viveiro.

Aula prática do dia 22/08

Trabalho realizado em grupo, desde o manejo. Foram separados 20 peixes no laboratório,
acalmamos os peixes em um recipiente com água e sal. Cada grupo fez a biometria de 3 peixes,
onde pesamos e tiramos as medidas de largura e comprimento de cada peixe, logo depois
fizemos a média dessas medidas pra saber como estava o crescimento dos peixes.
Como foi feita a pesagem:
Zeramos a balança, colocamos o balde com um pouco de água encima da balança, pesamos e
logo depois colocamos o peixe, pra saber o peso do peixe bastou subtrair o peso final pelo peso
do balde com água, a diferença seria o peso do peixe.
Como foi feita a metragem:
Colocamos o peixe sobre uma superfície plana e com o auxilio de uma régua medimos largura
e comprimento.
Dados do grupo:
Biometria dos peixes 22/08 15:55
1° peixe: 1kg e 600g 27cm de comprimento e 14 cm de largura
2° peixe: 1kg e 200g 34cm de comprimento e 17cm de largura
3° peixe: 1kg e 100g 32cm de comprimento e 17cm de largura
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Apresentação das maquetes 31/08
Maquetes:
Todas as maquetes traziam propostas diferentes, para a criação de uma espécie especifica de
peixes, trazendo propostas de tanques e formas de adaptação para a criação do próprio, de
acordo com as necessidades do produtor e se baseando em sua estrutura financeira.
Todos os grupos montaram um esquema de criatório, o intuito era trazer informações e soluções
de como criar determinado peixe para o produtor, nosso grupo utilizou um esquema de médio
porte com tanques escavados, um pequeno galpão, infra estrutura com caixas de água e
escoamento para um suposto córrego próximo a piscicultura, falamos sobre como evitar
problemas na criação dos alevinos e qual era a melhor forma de iniciar a criação.
Um pouco sobre o Pacu (peixe citado na apresentação da maquete)
Espécie tropical originária da bacia do Prata, o pacu é encontrado em água doce de áreas que
se estendem do nordeste da Argentina até o centro-oeste brasileiro. Os rios do pantanal mato-
grossense são um dos seus principais hábitats. Ambientes onde a temperatura média é de 28
graus são ideais para o seu desenvolvimento. Porém, se adaptado a regiões mais frias, tem
capacidade para suportar até 16 graus.

Entre as espécies mais cultivadas por aqui está o pacu (Piaractus mesopotamicus), que, ao lado
do tambaqui e do híbrido tambacu, só perde para a tilápia e para a carpa.

Considerado um dos peixes mais importantes para a piscicultura nacional e para a pesca
comercial, o pacu, também conhecido como pacu-caranha, tem grande potencial para a
criação em cativeiro. A espécie come de tudo, adapta-se com facilidade à alimentação
industrializada e há disponibilidade de tecnologia adequada para o seu cultivo. A atividade
ainda é incentivada pela Secretaria de Aquicultura e Pesca do governo federal, para aproveitar
o imenso volume de água em reservatórios de usinas hidrelétricas no país, sobretudo em
Itaipu, no rio Paraná.

Aula prática 06/09

Produção de farinha de peixe:

Uma aula extra, onde aprendemos como é feita a farinha de peixe, e pra isso tivemos o auxilio
de um profissional do campus, ajudamos na trituração do peixe e aprendemos a tirar sangue
do peixe sem que ele morra.

A farinha de peixe é obtida por processamento que envolve cocção, prensagem, secagem e
moagem. Após a cocção, geralmente a mais de 90°C, procede-se à prensagem onde são
eliminados os líquidos lixiviados e obtido um "bolo de prensagem".

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ANEXOS