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Macapá – Amapá
2023
JONIELSON DA SILVA PIRES
Macapá – Amapá
2023
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO ......................................................................................................... 3
2 JUSTIFICATIVA ....................................................................................................... 5
3 DESENVOLVIMENTO .............................................................................................. 6
1 INTRODUÇÃO
De acordo com a Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO)
(2006), em 2006, a produção de peixes na aquicultura continental foi
significativamente maior do que a produção de peixes provenientes da pesca
continental, com um total de 31,6 milhões de toneladas e 10,1 milhões de toneladas,
respectivamente. Essa discrepância na produção é resultado da necessidade de
proteção das populações naturais de peixes e da crescente demanda de consumo. O
consumo de pescado representou 15% de toda a proteína animal consumida por 2,9
milhões de pessoas em 2006.
A aquicultura é uma alternativa viável e sustentável para a produção de
alimentos ricos em proteínas para o abastecimento da população mundial, pois o nível
de modificação do ambiente é mínimo quando comparado a outras atividades
agroindustriais, como a produção de carne, aves, entre outros. Além disso, a
aquicultura pode gerar desenvolvimento econômico e social, atraindo novos
investimentos e gerando empregos, o que contribui significativamente para a melhora
da qualidade de vida da população e para o desenvolvimento local e regional
(OLIVEIRA, 2017).
Segundo Schulter e Filho (2017), até o final da década de 1980, a pesca
extrativista teve um crescimento contínuo no Brasil, mas desde então, essa atividade
ficou estagnada. Por outro lado, a aquicultura brasileira experimentou um crescimento
notável de 43,8% entre 2007 e 2015, enquanto a bovinocultura registrou uma queda
de 8,6% no mesmo período. Esse aumento na produção aquícola foi impulsionado
principalmente pela piscicultura continental, que teve um crescimento de 90% entre
2003 e 2015, especialmente nas regiões Norte, Nordeste e Sudeste do país.
Atualmente o Brasil é o quarto maior produtor de carne de peixe do mundo.
De acordo com Oliveira (2017), a Amazônia Brasileira apresenta um grande
potencial para a piscicultura continental, devido à sua extensa rede hidrográfica, clima
uniforme durante todo o ano e grande diversidade de espécies nativas propícias para
a criação. O consumo de peixe na região é elevado, com uma média per capita de 56
kg/ano. A Amazônia abriga cerca de 2.500 espécies biológicas, o que representa
aproximadamente 8% de todas as espécies de peixes no mundo. Ademais, 30% dos
peixes de água doce do mundo e 75% dos peixes de água doce do Brasil estão
localizados na região.
4
2 JUSTIFICATIVA
3 DESENVOLVIMENTO
3.3 FLUXOGRAMA
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS