Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Considerando a Lei Nº. 12.305/10, especifica e define a forma como o país deve lidar com o
lixo e exige transparência no gerenciamento dos resíduos dos setores públicos e privados.
Na primeira, existe uma etapa físico-química onde através de uma reação química, a parte
sólida e a parte líquida do efluente se destacam para que depois sejam removidas em um
processo de separação.
Já na segunda fase, que é a fase biológica, uma série de microrganismos e bactérias se
encarregam de consumir a matéria orgânica poluente, através de um processo respiratório.
Hoje boa parte de empreendimentos que possuem baixa vazão de efluentes vêm buscando
a ETE compacta para tratar efluentes.
A ETE compacta segue as mesmas etapas de tratamento de uma ETE convencional, porém,
com economia de espaço e apresentando mesma eficiência.
Considerando a construção das ETE’s duas normas técnicas devem ser levadas em
consideração, a ABNT-NBR 7229/93 e 13969/97, especialmente para a construção dos tanques
sépticos.
No que diz respeito às técnicas de tratamento adequadas, as empresas podem contar com
duas saídas, levando em conta a sua situação:
OnSite: essa modalidade é uma opção quando há a necessidade do tratamento de águas e/ou
efluentes na planta da organização, mediante o apoio de um parceiro técnico especializado e
qualificado que toma a frente das responsabilidades e necessidades para manter o processo
inteiramente funcional.
BOT: ou também chamado de DBOT (Design, Build, Operate & Transfer), o fornecedor
contratado projeta, constrói, implanta ou reforma o respectivo sistema com capital próprio,
bem como realiza as atividades de operação e manutenção da Estação de Tratamento de
Efluentes (ETE). A empresa especializada também assume todos os riscos e custos relacionados
aos processos, mão de obra, produtos químicos, substituição e troca de equipamentos ou
materiais, tratamento e destinação dos resíduos. Além disso, mantém em seu escopo de
trabalho o gerenciamento, as análises, o controle de licenças ambientais, o descarte de
efluentes e/ou o fornecimento de água.
BOO: A modalidade BOO (Build, Operate & Own) segue os mesmos princípios do BOT, em que
toda a responsabilidade por construção, investimentos e operação ficam por conta do
fornecedor. Entretanto, a diferença é que, ao término do contrato, o ativo permanece na
posse do prestador de serviços. O modelo é indicado para aquelas organizações que não
possuem necessidade ou interesse em permanecer com a ETE em sua planta, tanto nos casos
de tratamento de efluentes quanto no fornecimento de água. Ou seja, é um trabalho com
prazo normalmente estabelecido para acontecer. Um exemplo são clientes em períodos de
paradas de fábrica, onde as instalações definitivas ainda não estão prontas.
AOT: O Acquire, Operate & Transfer (AOT) é voltado para empresas que visam tornar o seu
ativo de tratamento de águas e/ou efluentes em uma fonte de captação de recursos
financeiros. Nessa modalidade, o parceiro contratado realiza investimentos diretos na
estrutura, adquirindo e assumindo todos os custos de operação e manutenção do ativo, além
de se responsabilizar pela gestão e controle ambiental de licenças, descarte de efluentes e/ou
fornecimento de água. O prazo em que a empresa contratada irá atuar na planta da
contratante varia conforme a demanda. Após o término do contrato, a fornecedora de serviços
transfere ao cliente um ativo inteiramente funcional e com eficiência comprovada por
certificados, o que significa que o mesmo passou por avaliações, ajustes e manutenções
necessárias para ter alta performance.
AOO: A modalidade AOO (Acquire, Operate & Own) tem funcionamento similar à AOT, em que
o fornecedor adquire o ativo de tratamento de efluentes, bem como assume os custos e a
gestão do mesmo. Todavia, nesse caso, ao final do período acordado, a estrutura permanece
com a prestadora de serviços.
O&M: por meio da Operação e Manutenção (O&M), em que o parceiro realiza o tratamento de
águas e/ou efluentes, responsabilizando-se pela operação, manutenção e gerenciamento de
sistemas, incluindo ainda a possibilidade de reúso. Além disso, quando requerido, o
fornecedor contratado também pode realizar a administração de todos os processos
relacionados ao gerenciamento, controle ambiental, monitoramento de licenças e operações,
permitindo às organizações focarem no seu escopo principal, enquanto uma tarefa secundária,
mas indispensável, é realizada por especialistas no assunto. Todos os contratos O&M tem
prazo variável e os serviços inclusos na prestação são avaliados conforme as necessidades do
negócio.
OffSite: o tratamento OffSite é indicado para situações em que há uma limitação física e/ou os
volumes de geração ou complexidade do efluente tornam a construção de estações próprias
econômica ou operacionalmente inviável para adequação às exigências ambientais.
Nesse modelo de negócio, os efluentes são coletados nas empresas e transportados para
centrais de tratamento de parceiros terceirizados, onde amostras são coletadas e analisadas
em laboratório, com o objetivo de avaliar o tipo de resíduo recebido e determinar qual o
processo de tratamento mais adequado a ele.
Há limitação física e a empresa não consegue criar uma estrutura que comporte todo o volume
que precisa ser tratado;