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ENG147-20

PROJETO FINAL DE ENGENHARIA CIVIL II


2018-1

LICENCIAMENTO AMBIENTAL PARA IMPLANTAÇÃO DE UMA ESTAÇÃO DE


TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO EM UM CONDOMÍNIO RESIDENCIAL

Anderson Luiz da Silva – andersonlivesilva@gmail.com


Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy. (UNIGRANRIO)
Endereço: Rua Professor José de Souza Herdy, 1160
Jardim Vinte e Cinco de Agosto, Duque de Caxias - RJ, 25070-000
Rachel Sampaio de Oliveira – rachelsam@unigranrio.edu.br
Universidade do Grande Rio Professor José de Souza Herdy. (UNIGRANRIO)
Endereço: Rua Professor José de Souza Herdy, 1160
Jardim Vinte e Cinco de Agosto, Duque de Caxias - RJ, 25070-000

Resumo:
As águas residuárias provenientes de indústrias, residências e as águas das chuvas
são denominadas esgotos. Estas devem ser tratados por uma Estação de Tratamento de
Esgoto (ETE), unidade operacional responsável por captar esgotos gerados e submetê -los
a tratamentos físico-químicos com o objetivo de reduzir o nível de poluentes e, após esse
tratamento, lançá-lo em corpos hídricos. Este trabalho consiste em um estudo de caso,
realizado no Condomínio Residencial Adryana Varandas, localizado em Campo Grande,
no estado do Rio de Janeiro. O empreendimento é desprovido de rede pública coletora de
esgoto no qual foi construída uma ETE para tratar o esgoto dos residentes. O licenciamento
e a fiscalização das ETE’s implantadas em todo o estado do Rio de Janeiro são de
responsabilidade do Instituto Estadual do Ambiente (INEA), enquanto o Secretaria
Municipal de Conservação e Meio Ambiente (SECONSERMA) é o órgão responsável pela
gestão de planejamento e coordenação administrativa dessas licenças.

Palavras chave: Licenciamento; Tratamento; Água; Esgoto.

1.1 Justificativa
A necessidade de instalação de atividades potencialmente poluidoras requer
licenças ambientais específicas, assim como rigor técnico no processo de instalação e
operação. A fim de agilizar o processo burocrático, cabe o detalhamento dos requisitos a
serem atendidos para a concessão das licenças em um condomínio multifamiliar.

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1. OBJETIVOS GERAL E ESPECÍFICOS

- Averiguar quais as licenças ambientais exigidas para implantação de uma estação


de tratamento de esgoto em um condomínio residencial;

- Identificar falhas que possam vir a provocar danos na região de instalação do


empreendimento, auxiliando deste modo com o processo de vistoria a ser realizado pela
Secretaria Municipal de Conservação e Meio Ambiente (SECONSERMA);

2. MATERIAIS E MÉTODOS

Atualmente o licenciamento ambiental municipal está regulamentado pela Lei


Complementar 140/2011, que fixa normas técnicas para proteção do meio ambiente. Essa
tem como objetivo controlar as atividades com possíveis impactos ambientais no
condomínio Adryana Varandas localizado em Campo Grande, no Estado do Rio de Janeiro.
A SECONSERMA foi a responsável por emitir as licenças ambientais de instalação e
operação da estação de tratamento de esgoto sanitário através de 4 etapas:

1ª etapa: Foi realizada a abertura do processo na SECONSERMA, onde o


empreendedor entregou as documentações administrativas e técnicas. Essas foram
analisadas pelos órgãos competentes, sendo eles: a Secretaria de Conservação e Meio
Ambiente, Secretaria Municipal do Urbanismo, o Instituto Nacional do Meio Ambiente e a
Foz Águas, empresa responsável pelo abastecimento de água e tratamento de esgoto da Zona
Oeste do estado do Rio de Janeiro;

2ª etapa: Durante o processo foram realizadas vistorias técnicas das atividades do


empreendimento, as quais foram monitoradas pelo órgão ambiental competente,
SECONSERMA, com o objetivo de verificar as ações, processos e instalações que estejam
de acordo com as normas pré-estabelecidas e identificar, caso exista, falhas que possam
anular o processo de licenciamento e agredir o meio ambiente. Tudo foi registrado em
relatórios de vistoria escrito por um responsável técnico ajuizado;

3ª etapa: Os relatórios técnicos foram encaminhados à SECONSERMA para


aprovação;

4ª etapa: A licença da empresa foi aprovada e publicada através do Diário Oficial


do Estado do Rio de Janeiro (DOERJ);

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3. RESULTADO E DISCUSSÃO

Após o deferimento da licença ambiental municipal, o empreendimento ficou


sujeito a cumprir medidas que foram impostas pelo órgão ambiental. Essas condicionantes
foram estabelecidas para fiscalizar e controlar as emissões ambientais da ETE, através de
declarações de carga poluidora, análise dos efluentes e manifesto de resíduos. Todas
exigências até o momento estão sendo cumpridas de acordo com os critérios e diretrizes
estabelecidas pelo Instituto Estadual do Ambiente.

4. CONCLUSÃO

Conclui-se que independentemente do tipo e porte do empreendimento, a


necessidade de obter a licença ambiental de operação é imprescindível, pois esta garante a
qualidade das águas, ar e solos. É por meio desta que órgãos públicos buscam manter o
controle sobre as atividades humanas que possam causar impactos ambientais negativos. O
tempo entre a requisição e a liberação das licenças geralmente é de seis meses. Este depende
da entrega dos documentos e das análises do órgão gestor.

Foi apresentado através do estudo de caso que a utilização das ETEs oferece
vantagens ambientais, econômicas e sociais. Uma das grandes vantagens está no fato de
preservar a qualidade da água em rios, mares e lagos contra possíveis contaminações,
através do tratamento de esgotos que foram submetidos. É perceptível que no município do
Rio de Janeiro sofremos com a precariedade no saneamento básico devido construções
irregulares. A maioria destas realizam despejo de esgoto a céu aberto e em baías sem seu
devido tratamento e consequentemente agridem todo o meio ambiente daquela região, como
exemplo, a Baía de Guanabara.

5. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

AZEVEDO, Carlos. Tratamento de água: Tecnologia atualizada. 8 ed. [S.L.]: Blucher, 1991.
140-150 p.
RIO Licenciamento. Disponível em: <http://www.rio.rj.gov.br/web/SMAC/licenciamento>.
Acesso em: 19 jan. 2018.
INEA. Enquadramento. Disponível em:
<http://200.20.53.7/ineaportal/enquadramento/passo1a.aspx>. Acesso em: 04 out. 2017.

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