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ÚLTIMO

DIÁRIO
PESQUISADO
27/05/2005

ÚLTIMO DO: 27/05/2005 FECHAMENTO: 27/05/2005 EXPEDIÇÃO: 29/05/2005 PÁGINAS: 252/235 2005 INFORMATIVO Nº 21

Sumário

PIS/PASEP TRABALHO
DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE ACORDO COLETIVO
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS – DACON Definição – Consultoria..........................................................235
Apresentação – Informação – CARGO DE CONFIANÇA
Instrução Normativa 543 SRF................................................240 Caracterização.......................................................................238
Prazo de Entrega – 1º Trimestre de 2005 –
Informação – Instrução Normativa 543 SRF..........................240 CONVENÇÃO COLETIVA
Preenchimento – Informação – Definição – Consultoria..........................................................235
Instrução Normativa 543 SRF................................................240
DÉBITO TRABALHISTA
SALDO DAS CONTAS Atualização – Junho/2005 – Doutrina ....................................237
Saque – Consultoria ..............................................................235 DISSÍDIO COLETIVO
Definição – Consultoria..........................................................235
PREVIDÊNCIA SOCIAL
EMPREGADO DOMÉSTICO
APOSENTADORIA ESPECIAL Homologação da Rescisão – Você Sabia?............................236
Normas Gerais – Orientação .................................................251
FARMACÊUTICO
BENEFÍCIO Exercício da Profissão – Área de
Descontos – Empréstimos, Financiamentos e Radiofarmácia – Resolução 435 CFF....................................236
Arrendamento Mercantil – Resolução 195 INSS-DC.............238 FISCALIZAÇÃO
LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES Precedentes Administrativos –
AMBIENTAIS DO TRABALHO Ato Declaratório 9 SIT............................................................241
Obrigatoriedade – Orientação................................................251 HORA EXTRA
Participação em Curso de Treinamento –
PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO
Consultoria.............................................................................235
Obrigatoriedade – Orientação................................................251
PISO SALARIAL
SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO Estado do Rio Grande do Sul – Motoboy –
Auxílio-Creche – Informação – Súmula 310 STJ...................239 Lei 12.274-RS ........................................................................236

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 252


COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

ORIENTAÇÃO PREVIDÊNCIA SOCIAL


APOSENTADORIA ESPECIAL –
Normas Gerais
LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES
AMBIENTAIS DO TRABALHO –
PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO –
Obrigatoriedade

1. APOSENTADORIA ESPECIAL do trabalhador avulso ou do cooperado ao agente nocivo seja indissociável


A aposentadoria especial, uma vez cumprida a carência exigida, será da produção do bem ou da prestação do serviço.
devida ao segurado empregado, trabalhador avulso e ao cooperado Para efeito de concessão da aposentadoria especial, considera-se
filiado à cooperativa de trabalho ou de produção, que tenha trabalhado também trabalho permanente os períodos de descanso determinados
durante 15, 20 ou 25 anos, conforme o caso, sujeito a condições espe- pela legislação trabalhista, inclusive férias, aos de afastamento decor-
ciais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. rentes de gozo de benefícios de auxílio-doença ou aposentadoria por
Os demais segurados classificados como contribuinte individual não invalidez acidentários, bem como aos de percepção de salá-
têm direito à aposentadoria especial. rio-maternidade, desde que, à data do afastamento, o segurado esti-
vesse exercendo atividade considerada especial.
1.1. ATIVIDADE SIMULTÂNEA
O direito à aposentadoria especial não fica prejudicado na hipótese de 2.2. TRABALHO NÃO OCASIONAL NEM INTERMITENTE
exercício de atividade em mais de um vínculo, com tempo de trabalho Entende-se como trabalho não ocasional nem intermitente aquele em
concomitante (comum e especial), desde que constatada a nocividade que, na jornada de trabalho, não houve interrupção ou suspensão do
do agente e a permanência em, pelo menos, um dos vínculos. exercício de atividade com exposição aos agentes nocivos. Isto signi-
fica dizer que o segurado não exerceu de forma alternada atividade
1.2. REDUÇÃO DE JORNADA DE TRABALHO comum e especial.
Não descaracteriza a atividade exercida em condições especiais a
redução de jornada de trabalho por acordo, convenção coletiva de 2.3. CONDIÇÕES ESPECIAIS
trabalho ou sentença normativa. Para fins de direito ao benefício, são consideradas condições espe-
ciais que prejudicam a saúde ou a integridade física a exposição a
2. CONDIÇÕES PARA CONCESSÃO agentes nocivos químicos, físicos ou biológicos, em concentração
A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação ou intensidade e tempo de exposição que ultrapasse os limites de
pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social, do tolerância ou que, dependendo do agente, torne a simples expo-
tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, exer- sição em condição especial prejudicial à saúde.
cido em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integri-
dade física. 2.3.1 Quadro de agentes nocivos
A relação desses agentes, considerada para fins de concessão de
2.1. TEMPO DE TRABALHO PERMANENTE aposentadoria especial, consta no Anexo IV do Regulamento da Previ-
Considera-se tempo de trabalho permanente aquele que é exercido de dência Social (RPS). Os agentes nocivos não arrolados neste anexo não
forma não ocasional nem intermitente, no qual a exposição do empregado, serão considerados para fins de concessão da aposentadoria especial.

A seguir reproduzimos o quadro Anexo IV do RPS:

TEMPO DE
CÓDIGO AGENTE NOCIVO
EXPOSIÇÃO
1.0.0 AGENTES QUÍMICOS
O que determina o direito ao benefício é a exposição do trabalhador ao agente nocivo presente no ambiente de trabalho e
no processo produtivo, em nível de concentração superior aos limites de tolerância estabelecidos.
O rol de agentes nocivos é exaustivo, enquanto que as atividades listadas, nas quais pode haver a exposição, é exempli-
ficativa.
1.0.1 ARSÊNIO E SEUS COMPOSTOS
a) extração de arsênio e seus compostos tóxicos;
b) metalurgia de minérios arsenicais;
c) utilização de hidrogênio arseniado (arsina) em sínteses orgânicas e no processamento de componentes eletrônicos;
d) fabricação e preparação de tintas e lacas; 25 ANOS
e) fabricação, preparação e aplicação de inseticidas, herbicidas, parasiticidas e raticidas com a utilização de compostos
de arsênio;
f) produção de vidros, ligas de chumbo e medicamentos com a utilização de compostos de arsênio;
g) conservação e curtume de peles, tratamento e preservação da madeira com a utilização de compostos de arsênio.
1.0.2 ASBESTOS
a) extração, processamento e manipulação de rochas amiantíferas;
b) fabricação de guarnições para freios, embreagens e materiais isolantes contendo asbestos; 20 ANOS
c) fabricação de produtos de fibrocimento;
d) mistura, cardagem, fiação e tecelagem de fibras de asbestos.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 251


COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

TEMPO DE
CÓDIGO AGENTE NOCIVO
EXPOSIÇÃO
1.0.3 BENZENO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) produção e processamento de benzeno;
b) utilização de benzeno como matéria-prima em sínteses orgânicas e na produção de derivados;
c) utilização de benzeno como insumo na extração de óleos vegetais e alcoóis;
25 ANOS
d) utilização de produtos que contenham benzeno, como colas, tintas, vernizes, produtos gráficos e solventes;
e) produção e utilização de clorobenzenos e derivados;
f) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;
g) fabricação e recauchutagem de pneumáticos.
1.0.4 BERÍLIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) extração, trituração e tratamento de berílio;
b) fabricação de compostos e ligas de berílio;
c) fabricação de tubos fluorescentes e de ampolas de raio X; 25 ANOS
d) fabricação de queimadores e moderadores de reatores nucleares;
e) fabricação de vidros e porcelanas para isolantes térmicos;
f) utilização do berílio na indústria aeroespacial.
1.0.5 BROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
25 ANOS
a) fabricação e emprego do bromo e do ácido brômico.
1.0.6 CÁDMIO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) extração, tratamento e preparação de ligas de cádmio;
b) fabricação de compostos de cádmio;
c) utilização de eletrodos de cádmio em soldas; 25 ANOS
d) utilização de cádmio no revestimento eletrolítico de metais;
e) utilização de cádmio como pigmento e estabilizador na indústria do plástico;
f) fabricação de eletrodos de baterias alcalinas de níquel-cádmio.
1.0.7 CARVÃO MINERAL E SEUS DERIVADOS
a) extração, fabricação, beneficiamento e utilização de carvão mineral, piche, alcatrão, betume e breu;
b) extração, produção e utilização de óleos minerais e parafinas; 25 ANOS
c) extração e utilização de antraceno e negro-de-fumo;
d) produção de coque.
1.0.8 CHUMBO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) extração e processamento de minério de chumbo;
b) metalurgia e fabricação de ligas e compostos de chumbo;
c) fabricação e reformas de acumuladores elétricos;
d) fabricação e emprego de chumbo-tetraetila e chumbo-tetrametila;
e) fabricação de tintas, esmaltes e vernizes à base de compostos de chumbo;
f) pintura com pistola empregando tintas com pigmentos de chumbo; 25 ANOS
g) fabricação de objetos e artefatos de chumbo e suas ligas;
h) vulcanização da borracha pelo litargírio ou outros compostos de chumbo;
i) utilização de chumbo em processos de soldagem;
j) fabricação de vidro, cristal e esmalte vitrificado;
l) fabricação de pérolas artificiais;
m) fabricação e utilização de aditivos à base de chumbo para a indústria de plásticos.
1.0.9 CLORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) fabricação e emprego de defensivos organoclorados;
b) fabricação e emprego de cloroetilaminas (mostardas nitrogenadas);
c) fabricação e manuseio de bifenis policlorados (PCB);
25 ANOS
d) fabricação e emprego de cloreto de vinil como monômero na fabricação de policloreto de vinil (PVC) e outras resinas e
como intermediário em produções químicas ou como solvente orgânico;
e) fabricação de policloroprene;
f) fabricação e emprego de clorofórmio (triclorometano) e de tetracloreto de carbono.
1.0.10 CROMO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) fabricação, emprego industrial, manipulação de cromo, ácido crômico, cromatos e bicromatos;
b) fabricação de ligas de ferro-cromo;
25 ANOS
c) revestimento eletrolítico de metais e polimento de superfícies cromadas;
d) pintura com pistola utilizando tintas com pigmentos de cromo;
e) soldagem de aço inoxidável.
1.0.11 DISSULFETO DE CARBONO
a) fabricação e utilização de dissulfeto de carbono;
b) fabricação de viscose e seda artificial (raiom);
25 ANOS
c) fabricação e emprego de solventes, inseticidas e herbicidas contendo dissulfeto de carbono;
d) fabricação de vernizes, resinas, sais de amoníaco, de tetracloreto de carbono, de vidros óticos e produtos têxteis com
uso de dissulfeto de carbono.
1.0.12 FÓSFORO E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) extração e preparação de fósforo branco e seus compostos;
25 ANOS
b) fabricação e aplicação de produtos fosforados e organofosforados (sínteses orgânicas, fertilizantes e praguicidas);
c) fabricação de munições e armamentos explosivos.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 250


COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

TEMPO DE
CÓDIGO AGENTE NOCIVO
EXPOSIÇÃO
1.0.13 IODO
25 ANOS
a) fabricação e emprego industrial do iodo.
1.0.14 MANGANÊS E SEUS COMPOSTOS
a) extração e beneficiamento de minérios de manganês;
b) fabricação de ligas e compostos de manganês;
c) fabricação de pilhas secas e acumuladores;
25 ANOS
d) preparação de permanganato de potássio e de corantes;
e) fabricação de vidros especiais e cerâmicas;
f) utilização de eletrodos contendo manganês;
g) fabricação de tintas e fertilizantes.
1.0.15 MERCÚRIO E SEUS COMPOSTOS
a) extração e utilização de mercúrio e fabricação de seus compostos;
b) fabricação de espoletas com fulminato de mercúrio;
c) fabricação de tintas com pigmento contendo mercúrio;
d) fabricação e manutenção de aparelhos de medição e de laboratório;
e) fabricação de lâmpadas, válvulas eletrônicas e ampolas de raio X;
f) fabricação de minuterias, acumuladores e retificadores de corrente;
25 ANOS
g) utilização como agente catalítico e de eletrólise;
h) douração, prateamento, bronzeamento e estanhagem de espelhos e metais;
i) curtimento e feltragem do couro e conservação da madeira;
j) recuperação do mercúrio;
l) amalgamação do zinco.
m) tratamento a quente de amálgamas de metais;
n) fabricação e aplicação de fungicidas.
1.0.16 NÍQUEL E SEUS COMPOSTOS TÓXICOS
a) extração e beneficiamento do níquel;
25 ANOS
b) niquelagem de metais;
c) fabricação de acumuladores de níquel-cádmio.
1.0.17 PETRÓLEO, XISTO BETUMINOSO, GÁS NATURAL E SEUS DERIVADOS
a) extração, processamento, beneficiamento e atividades de manutenção realizadas em unidades de extração, plantas
25 ANOS
petrolíferas e petroquímicas;
b) beneficiamento e aplicação de misturas asfálticas contendo hidrocarbonetos policíclicos.
1.0.18 SÍLICA LIVRE
a) extração de minérios a céu aberto;
b) beneficiamento e tratamento de produtos minerais geradores de poeiras contendo sílica livre cristalizada;
c) tratamento, decapagem e limpeza de metais e fosqueamento de vidros com jatos de areia;
d) fabricação, processamento, aplicação e recuperação de materiais refratários; 25 ANOS
e) fabricação de mós, rebolos e de pós e pastas para polimento;
f) fabricação de vidros e cerâmicas;
g) construção de túneis;
h) desbaste e corte a seco de materiais contendo sílica.
1.0.19 OUTRAS SUBSTÂNCIAS QUÍMICAS
GRUPO I – ESTIRENO; BUTADIENO-ESTIRENO; ACRILONITRILA; 1-3 BUTADIENO; CLOROPRENO; MERCAPTA-
NOS, n-HEXANO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI); AMINAS AROMÁTICAS
25 ANOS
a) fabricação e vulcanização de artefatos de borracha;
b) fabricação e recauchutagem de pneus.
GRUPO II – AMINAS AROMÁTICAS, AMINOBIFENILA, AURAMINA, AZATIOPRINA, BIS (CLORO METIL) ÉTER, 1-4
B UTA NO D I O L , D I METAN O SU L FO N ATO ( M IL E RA N) , CICL OF OS F A M IDA , CL OROA M B UCIL ,
DIETILESTIL-BESTROL, ACRONITRILA, NITRONAFTILAMINA 4-DIMETIL-AMINOAZOBENZENO, BENZOPIRENO,
BETA-PROPIOLACTONA, BISCLOROETILETER, BISCLOROMETIL, CLOROMETILETER, DIANIZIDINA,
DICLOROBENZIDINA, DIETILSULFATO, DIMETILSULFATO, ETILENOAMINA, ETILENOTIUREIA, FENACETINA,
IODETO DE METILA, ETILNITROSURÉIAS, METILENO-ORTOCLOROANILINA (MOCA), NITROSAMINA,
ORTOTOLUIDINA, OXIME-TALONA, PROCARBAZINA, PROPANOSULTONA, 1-3-BUTADIENO, ÓXIDO DE
ETILENO, ESTILBENZENO, DIISOCIANATO DE TOLUENO (TDI), CREOSOTO, 4-AMINODIFENIL, BENZIDINA,
BETANAFTILAMINA, ESTIRENO, 1-CLORO-2, 4-NITRODIFENIL, 3-POXIPRO-PANO 25 ANOS
a) manufatura de magenta (anilina e ortotoluidina);
b) fabricação de fibras sintéticas;
c) sínteses químicas;
d) fabricação da borracha e espumas;
e) fabricação de plásticos;
f ) produção de medicamentos;
g) operações de preservação da madeira com creosoto;
h) esterilização de materiais cirúrgicos.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 249


COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

TEMPO DE
CÓDIGO AGENTE NOCIVO
EXPOSIÇÃO
2.0.0 AGENTES FÍSICOS
Exposição acima dos limites de tolerância especificados ou às atividades descritas.
2.0.1 RUÍDO
25 ANOS
a) exposição a níveis de exposição normalizados (NEN) superiores a 85 db(a).
2.0.2 VIBRAÇÕES
25 ANOS
a) trabalhos com perfuratrizes e marteletes pneumáticos.
2.0.3 RADIAÇÕES IONIZANTES
a) extração e beneficiamento de minerais radioativos;
b) atividades em minerações com exposição ao radônio;
c) realização de manutenção e supervisão em unidades de extração, tratamento e beneficiamento de minerais radioa-
tivos com exposição às radiações ionizantes;
25 ANOS
d) operações com reatores nucleares ou com fontes radioativas;
e) trabalhos realizados com exposição aos raios Alfa, Beta, Gama e X, aos nêutrons e às substâncias radioativas para
fins industriais, terapêuticos e diagnósticos;
f) fabricação e manipulação de produtos radioativos;
g) pesquisas e estudos com radiações ionizantes em laboratórios.
2.0.4 TEMPERATURAS ANORMAIS
a) trabalhos com exposição ao calor acima dos limites de tolerância estabelecidos na NR-15, da Portaria 25 ANOS
no 3.214/78.
2.0.5 PRESSÃO ATMOSFÉRICA ANORMAL
a) trabalhos em caixões ou câmaras hiperbáricas;
25 ANOS
b) trabalhos em tubulões ou túneis sob ar comprimido;
c) operações de mergulho com o uso de escafandros ou outros equipamentos.
3.0.0 AGENTES BIOLÓGICOS
Exposição aos agentes citados unicamente nas atividades relacionadas.
3.0.1 MICROORGANISMOS E PARASITAS INFECTO-CONTAGIOSOS VIVOS E SUAS TOXINAS
a) trabalhos em estabelecimentos de saúde em contato com pacientes portadores de doenças infecto-contagiosas ou
com manuseio de materiais contaminados;
b) trabalhos com animais infectados para tratamento ou para o preparo de soro, vacinas e outros produtos;
c) trabalhos em laboratórios de autópsia, de anatomia e anátomo-histologia; 25 ANOS
d) trabalho de exumação de corpos e manipulação de resíduos de animais deteriorados;
e) trabalhos em galerias, fossas e tanques de esgoto;
f) esvaziamento de biodigestores;
g) coleta e industrialização do lixo.
4.0.0 ASSOCIAÇÃO DE AGENTES
Nas associações de agentes que estejam acima do nível de tolerância, será considerado o enquadramento relativo ao
que exigir menor tempo de exposição.
4.0.1 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
20 ANOS
a) mineração subterrânea cujas atividades sejam exercidas afastadas das frentes de produção.
4.0.2 FÍSICOS, QUÍMICOS E BIOLÓGICOS
15 ANOS
a) trabalhos em atividades permanentes no subsolo de minerações subterrâneas em frente de produção.

3. DEMONSTRAÇÕES AMBIENTAIS 4. COMPROVAÇÃO DO EXERCÍCIO DA ATIVIDADE ESPECIAL


As condições de trabalho, que dão ou não direito à aposentadoria Consideram-se formulários para requerimento da aposentadoria
especial, deverão ser comprovadas pelas demonstrações ambientais especial os antigos formulários SB-40, DISES-BE 5235 e DSS-8030,
que fazem parte das obrigações acessórias dispostas na legislação
bem como o atual formulário DIRBEN 8030, segundo seus períodos de
previdenciária e trabalhista.
As demonstrações ambientais constituem-se, entre outros, nos vigência, considerando-se, para tanto, a data de emissão do docu-
seguintes documentos: mento.
I – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA); Os referidos formulários não têm eficácia para os períodos laborados a
II – Programa de Gerenciamento de Riscos (PGR); partir de 1-1-2004, sendo aceitos em relação a períodos laborados até
III – Programa de Condições e Meio Ambiente de Trabalho na Indústria 31-12-2003 quando emitidos até esta data, observando as normas de
da Construção (PCMAT); regência vigentes nas respectivas datas de emissão.
IV – Programa de Controle Médico de Saúde Ocupacional (PCMSO);
V – Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT); 5. CONVERSÃO DO TEMPO DE SERVIÇO
VI – Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP); Somente será permitida a conversão de tempo especial em comum,
VII – Comunicação de Acidente do Trabalho (CAT). sendo vedada a conversão de tempo comum em especial.
Sempre que solicitada pelo INSS, a empresa deverá apresentar as O tempo de trabalho exercido sob condições especiais prejudiciais à
demonstrações ambientais para fins de verificação das informações. saúde ou à integridade física do trabalhador, conforme a legislação
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 248
COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

vigente à época da prestação do serviço, será somado, após a respec- requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos
tiva conversão, ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se
qualquer que seja o período trabalhado. A conversão de tempo de caracterizar a permanência.
atividade sob condições especiais em tempo de atividade comum
dar-se-á de acordo com a seguinte tabela:
9.1. EMPRESA PRESTADORA DE SERVIÇO
MULTIPLICADORES No caso de prestação de serviços a terceiros, a contratada deve
TEMPO A elaborar o PPP dos trabalhadores expostos a agentes nocivos com
CONVERTER MULHER HOMEM base, dentre outras informações, nas demonstrações ambientais da
(PARA 30) (PARA 35)
contratante ou do local da efetiva prestação de serviços.
DE 15 ANOS 2,00 2,33 Aplica-se a mesma regra às cooperativas de trabalho.
DE 20 ANOS 1,50 1,75
9.2. FINALIDADE
DE 25 ANOS 1,20 1,40
O PPP tem como finalidade:
I – comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços
6. LAUDO TÉCNICO previdenciários, em especial o benefício do Auxílio-Doença.
A exigência do PPP exime a empresa de manter Laudo Técnico de
II – prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empre-
Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT) com referência aos agen-
tes nocivos existentes no ambiente de trabalho. gador perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos
Esse laudo é elaborado por médico do trabalho ou engenheiro de sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de
segurança e medicina do trabalho e assinado pelo engenheiro, com o trabalho, seja ele individual, ou difuso e coletivo;
respectivo número da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) III – prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de
junto ao Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (CREA) ou modo a organizar e a individualizar as informações contidas em seus
por médico do trabalho, indicando os registros profissionais para diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa
ambos. evite ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores;
IV – possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a
6.1. EXTINÇÃO DA EMPRESA
bases de informações fidedignas, como fonte primária de informação
Na hipótese da empresa, do equipamento ou do setor não mais exis-
estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemioló-
tirem, não será aceito laudo técnico-pericial de outra empresa, de
outro equipamento ou de outro setor similar. gica, bem como definição de políticas em saúde coletiva.
Também não será aceito laudo técnico realizado em localidade di-
versa daquela em que houve o exercício da atividade, inclusive, na 9.3. MEIO MAGNÉTICO
situação em que a empresa funciona em locais diferentes. O PPP poderá ser elaborado em meio magnético, entretanto, sua utili-
zação depende de implantação pela Previdência Social.
7. INSPEÇÃO DO INSS Uma vez implantado em meio magnético, este documento será exigido
para todos os segurados, independentemente do ramo de atividade da
O INSS definirá os procedimentos para fins de concessão do benefício
empresa e da exposição a agentes nocivos, e deverá abranger tam-
da aposentadoria especial, podendo, se necessário, inspecionar o
bém informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e mecâ-
local de trabalho do segurado para confirmar as informações contidas
nicos.
nos referidos documentos.
9.4. ATUALIZAÇÃO ANUAL
8. OBRIGAÇÃO ACESSÓRIA
O PPP deverá ser atualizado sempre que houver alteração que
O Conselho Nacional de Previdência Social recomenda às empresas, implique mudança das informações contidas nas suas seções, com a
a encaminharem, mensalmente, ao sindicato representativo da cate- atualização feita pelo menos uma vez ao ano, quando permanecerem
goria profissional mais numerosa entre seus empregados, relação dos inalteradas suas informações.
trabalhadores expostos a agentes nocivos prejudiciais à saúde ou inte-
gridade física em condições que ensejam a concessão da aposenta- 9.5. ENTREGA DO PPP
doria especial. O PPP será impresso nas seguintes situações:
A relação deve ser afixada junto ao quadro de horário de trabalho da I – por ocasião da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da
cooperativa, sindicato ou OGMO, em duas vias, com fornecimento de
empresa.
uma das vias para o trabalhador, mediante recibo;
II – para fins de requerimento de reconhecimento de períodos labo-
9. PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP) rados em condições especiais;
O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) constitui-se em um III – para fins de análise de benefícios por incapacidade, a partir de
documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras 1-1-2004, quando solicitado pelo INSS;
informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados IV – para simples conferência por parte do trabalhador, pelo menos
de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu uma vez ao ano, quando da avaliação global anual do Programa de
suas atividades. Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), até que seja implantado o
Desde 1-1-2004, a empresa ou equiparada à empresa, em substi- PPP em meio magnético pela Previdência Social;
V – quando solicitado pelas autoridades competentes.
tuição aos formulários mencionados no item 4, está obrigada a ela-
borar o PPP de forma individualizada para seus empregados, traba- 9.5.1. COMPROVANTE
lhadores avulsos e cooperados, que laborem expostos a agentes A comprovação da entrega do PPP poderá ser feita no próprio instru-
nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes preju- mento de rescisão ou de desfiliação, bem como em recibo à parte.
diciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de O PPP e a comprovação de entrega ao trabalhador deverão ser
concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os mantidos na empresa por 20 anos.
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 247
COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

9.6. PREENCHIMENTO DO PPP É vedado ao médico do trabalho, sob pena de violação do sigilo
O PPP é composto por vários campos que integram informações ex- médico profissional, disponibilizar, à empresa ou ao empregador equi-
traídas do Laudo Técnico de Condições Ambientais do Trabalho (LTCAT),
parado à empresa, as informações exigidas na seção III, “SEÇÃO DE
do Programa de Prevenção de Riscos Ambientais (PPRA), do Programa
de Gerenciamento de Riscos (PGR) e do Programa de Controle Médico RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA”, campo 17 e seguintes
de Saúde Ocupacional (PCMSO) com informações administrativas. do PPP.
O PPP deverá ser assinado por representante legal da empresa, com O médico do trabalho fica responsável pelo encaminhamento
poderes específicos outorgados por procuração, contendo a indicação das informações supradestacadas diretamente à perícia do
dos responsáveis técnicos legalmente habilitados, por período, pelos INSS.
registros ambientais e resultados de monitoração biológica.
A declaração constante na seção IV do PPP não tem o condão de
9.7. MONITORAÇÃO BIOLÓGICA proteger o sigilo médico-profissional, tendo em vista que as informa-
Os médicos do trabalho, em relação ao PPP, devem observar as ções ali presentes poderão ser manuseadas por outras pessoas que
normas éticas que asseguram ao paciente o sigilo profissional, inclu- não estão obrigadas ao sigilo.
sive com a sua identificação profissional.

10. FORMULÁRIO
A seguir reproduzimos o modelo do PPP e as instruções de preenchimento.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 246


COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 245


COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

PERFIL PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO (PPP)

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
DESCRIÇÃO INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO
CAMPO
SEÇÃO I SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS
1 CNPJ do Domicílio Tributário/CEI CNPJ relativo ao estabelecimento escolhido como domicílio tributário, nos termos do artigo 127 do CTN, no
formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ou
Matrícula no Cadastro Específico do INSS (Matrícula CEI) relativa à obra realizada por Contribuinte Indivi-
dual ou ao estabelecimento escolhido como domicílio tributário que não possua CNPJ, no formato
XX.XXX.XXXXX/XX, ambos compostos por caracteres numéricos.
2 Nome Empresarial Até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos.
3 CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas da empresa, completo, com 7 (sete) caracteres numé-
ricos, no formato XXXXXX-X, instituído pelo IBGE através da Resolução CONCLA nº 07, de 16/12/2002.
A tabela de códigos CNAE-Fiscal pode ser consultada na Internet, no site www.cnae.ibge.gov.br.
4 Nome do Trabalhador Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
5 BR/PDH BR – Beneficiário Reabilitado; PDH – Portador de Deficiência Habilitado; NA – Não Aplicável.
Preencher com base no artigo 93, da Lei nº 8.213, de 1991, que estabelece a obrigatoriedade do preenchi-
mento dos cargos de empresas com 100 (cem) ou mais empregados com beneficiários reabilitados ou
pessoas portadoras de deficiência, habilitadas, na seguinte proporção:
I – até 200 empregados.....................2%;
II – de 201 a 500...............................3%;
III – de 501 a 1.000...........................4%;
IV – de 1.001 em diante. ..................5%.
6 NIT Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser
utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social.
7 Data do Nascimento No formato DD/MM/AAAA.
8 Sexo (F/M) F – Feminino; M – Masculino.
9 CTPS (Nº, Série e UF) Número, com 7 (sete) caracteres numéricos, Série, com 5 (cinco) caracteres numéricos e UF, com 2 (dois)
caracteres alfabéticos, da Carteira de Trabalho e Previdência Social.
10 Data de Admissão No formato DD/MM/AAAA.
11 Regime de Revezamento Regime de Revezamento de trabalho, para trabalhos em turnos ou escala, especificando tempo trabalhado e
tempo de descanso, com até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos.
Exemplo: 24 x 72 horas; 14 x 21 dias; 2 x 1 meses.
Se inexistente, preencher com NA – Não Aplicável.
12 CAT REGISTRADA Informações sobre as Comunicações de Acidente do Trabalho registradas pela empresa na Previdência
Social, nos termos do artigo 22 da Lei nº 8.213, de 1991, do artigo 169 da CLT, do artigo 336 do RPS, apro-
vado pelo Dec. nº 3.048, de 1999, do item 7.4.8, alínea “a” da NR-07 do MTE e dos itens 4.3.1 e 6.1.2 do
Anexo 13-A da NR-15 do MTE, disciplinado pela Portaria MPAS nº 5.051, de 1999, que aprova o Manual de
Instruções para Preenchimento da CAT.
12.1 Data do Registro No formato DD/MM/AAAA.
12.2 Número da CAT Com 13 (treze) caracteres numéricos, com formato XXXXXXXXXX-X/XX.
Os dois últimos caracteres correspondem a um número seqüencial relativo ao mesmo acidente, identificado
por NIT, CNPJ e data do acidente.
13 LOTAÇÃO E ATRIBUIÇÃO Informações sobre o histórico de lotação e atribuições do trabalhador, por período.
A alteração de qualquer um dos campos – 13.2 a 13.7 – implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha,
com discriminação do período, repetindo as informações que não foram alteradas.
13.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA.
No caso de trabalhador ativo, a data de fim do último período não deverá ser preenchida.
13.2 CNPJ/CEI Local onde efetivamente o trabalhador exerce suas atividades. Deverá ser informado o CNPJ do estabeleci-
mento de lotação do trabalhador ou da empresa tomadora de serviços, no formato XXXXXXXX/XXXX-XX; ou
Matrícula CEI da obra ou do estabelecimento que não possua CNPJ, no formato XX.XXX.XXXXX/XX, ambos
compostos por caracteres numéricos.
13.3 Setor Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhador exerce suas atividades
laborais, com até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos.
13.4 Cargo Cargo do trabalhador, constante na CTPS, se empregado ou trabalhador avulso, ou constante no Recibo de
Produção e Livro de Matrícula, se cooperado, com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos.
13.5 Função Lugar administrativo na estrutura organizacional da empresa, onde o trabalhador tenha atribuição de
comando, chefia, coordenação, supervisão ou gerência. Quando inexistente a função, preencher com NA –
Não Aplicável, com até 30 (trinta) caracteres alfanuméricos.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 244


COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
DESCRIÇÃO INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO
CAMPO
SEÇÃO I SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS
13.6 CBO Classificação Brasileira de Ocupação vigente à época, com seis caracteres numéricos:
1. No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa com cinco caracteres,
completando com “0” (zero) a primeira posição;
2. No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a CBO completa com seis caracteres.
Alternativamente, pode ser utilizada a CBO, com 5 (cinco) caracteres numéricos, conforme Manual da GFIP
para usuários do SEFIP, publicado por Instrução Normativa da Diretoria Colegiada do INSS:
1. No caso de utilização da tabela CBO relativa a 1994, utilizar a CBO completa com cinco caracteres;
2. No caso de utilização da tabela CBO relativa a 2002, utilizar a família do CBO com quatro caracteres,
completando com “0” (zero) a primeira posição.
A tabela de CBO pode ser consultada na internet, no site www.mtecbo.gov.br.
OBS: Após a alteração da GFIP, somente será aceita a CBO completa, com seis caracteres numéricos,
conforme a nova tabela CBO relativa a 2002.
13.7 Código Ocorrência da GFIP Código Ocorrência da GFIP para o trabalhador, com dois caracteres numéricos, conforme Manual da GFIP
para usuários do SEFIP, publicado por Instrução Normativa da Diretoria Colegiada do INSS.
14 PROFISSIOGRAFIA Informações sobre a profissiografia do trabalhador, por período.
A alteração do campo 14.2 implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha, com discriminação do período.
14.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a
data de fim do último período não deverá ser preenchida.
14.2 Descrição das Atividades Descrição das atividades, físicas ou mentais, realizadas pelo trabalhador, por força do poder de comando a
que se submete, com até 400 (quatrocentos) caracteres alfanuméricos.
As atividades deverão ser descritas com exatidão, e de forma sucinta, com a utilização de verbos no infinitivo
impessoal.
SEÇÃO II SEÇÃO DE REGISTROS AMBIENTAIS
15 EXPOSIÇÃO A FATORES Informações sobre a exposição do trabalhador a fatores de riscos ambientais, por período, ainda que estejam
DE RISCOS neutralizados, atenuados ou exista proteção eficaz.
Facultativamente, também poderão ser indicados os fatores de riscos ergonômicos e mecânicos.
A alteração de qualquer um dos campos – 15.2 a 15.8 – implica, obrigatoriamente, a criação de nova linha,
com discriminação do período, repetindo as informações que não foram alteradas.
OBS.: Após a implantação da migração dos dados do PPP em meio magnético pela Previdência Social, as
informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e mecânicos passarão a ser obrigatórias.
15.1 Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo, a
Período
data de fim do último período não deverá ser preenchida.
15.2 F – Físico; Q – Químico; B – Biológico; E – Ergonômico/Psicossocial, M – Mecânico/de Acidente, conforme
classificação adotada pelo Ministério da Saúde, em “Doenças Relacionadas ao Trabalho: Manual de Proce-
Tipo dimentos para os Serviços de Saúde”, de 2001.
A indicação do Tipo “E” e “M” é facultativa.
O que determina a associação de agentes é a superposição de períodos com fatores de risco diferentes.
15.3 Fator de Risco Descrição do fator de risco, com até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos.
Em se tratando do Tipo “Q”, deverá ser informado o nome da substância ativa, não sendo aceitas citações de
nomes comerciais.
15.4 Intensidade / Concentração Intensidade ou Concentração, dependendo do tipo de agente, com até 15 (quinze) caracteres alfanuméricos.
Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA – Não Aplicável.
15.5 Técnica Utilizada Técnica utilizada para apuração do item 15.4, com até 40 (quarenta) caracteres alfanuméricos.
Caso o fator de risco não seja passível de mensuração, preencher com NA – Não Aplicável.
15.6 EPC Eficaz (S/N) S – Sim; N – Não, considerando se houve ou não a eliminação ou a neutralização, com base no informado
nos itens 15.2 a 15.5, assegurada as condições de funcionamento do EPC ao longo do tempo, conforme
especificação técnica do fabricante e respectivo plano de manutenção.
15.7 EPI Eficaz (S/N) S – Sim; N – Não, considerando se houve ou não a atenuação, com base no informado nos itens 15.2 a 15.5,
observado o disposto na NR-06 do MTE, assegurada a observância:
1. da hierarquia estabelecida no item 9.3.5.4 da NR-09 do MTE (medidas de proteção coletiva, medidas de
caráter administrativo ou de organização do trabalho e utilização de EPI, nesta ordem, admitindo-se a utili-
zação de EPI somente em situações de inviabilidade técnica, insuficiência ou interinidade à implementação
do EPC, ou ainda em caráter complementar ou emergencial);
2. das condições de funcionamento do EPI ao longo do tempo, conforme especificação técnica do fabricante
ajustada às condições de campo;
3. do prazo de validade, conforme Certificado de Aprovação do MTE;
4. da periodicidade de troca definida pelos programas ambientais, devendo esta ser comprovada mediante
recibo; e
5. dos meios de higienização.
15.8 C.A. EPI Número do Certificado de Aprovação do MTE para o Equipamento de Proteção Individual referido no campo
154.7, com 5 (cinco) caracteres numéricos.
Caso não seja utilizado EPI, preencher com NA – Não Aplicável.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 243


COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

INSTRUÇÕES DE PREENCHIMENTO
DESCRIÇÃO INSTRUÇÃO DE PREENCHIMENTO
CAMPO
SEÇÃO I SEÇÃO DE DADOS ADMINISTRATIVOS
16 RESPONSÁVEL PELOS Informações sobre os responsáveis pelos registros ambientais, por período.
REGISTROS AMBIENTAIS
16.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo sem
alteração do responsável, a data de fim do último período não deverá ser preenchida.
16.2 NIT Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser
utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social.
16.3 Registro Conselho de Classe Número do registro profissional no Conselho de Classe, com 9 (nove) caracteres alfanuméricos, no formato
XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.
A parte “-X” corresponde à D – Definitivo ou P – Provisório.
A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com 2 (dois) caracteres alfabéticos.
A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.
16.4 Nome do Profissional Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
Legalmente Habilitado
SEÇÃO III SEÇÃO DE RESULTADOS DE MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
17 EXAMES MÉDICOS CLÍNICOS Informações sobre os exames médicos obrigatórios, clínicos e complementares, realizados para o traba-
E COMPLEMENTARES lhador, constantes nos Quadros I e II, da NR-07 do MTE.
17.1 Data No formato DD/MM/AAAA.
17.2 Tipo A – Admissional; P – Periódico; R – Retorno ao Trabalho; M – Mudança de Função; D – Demissional.
17.3 Natureza Natureza do exame realizado, com até 50 (cinqüenta) caracteres alfanuméricos.
No caso dos exames relacionados no Quadro I da NR-07, do MTE, deverá ser especificada a análise reali-
zada, além do material biológico coletado.
17.4 Exame (R/S) R – Referencial; S – Seqüencial.
17.5 Indicação de Resultados Preencher Normal ou Alterado. Só deve ser preenchido Estável ou Agravamento no caso de Alterado em
exame Seqüencial. Só deve ser preenchido Ocupacional ou Não Ocupacional no caso de Agravamento.
OBS: No caso de Natureza do Exame “Audiometria”, a alteração unilateral poderá ser classificada como
ocupacional, apesar de a maioria das alterações ocupacionais serem constatadas bilateralmente.
18 RESPONSÁVEL PELA Informações sobre os responsáveis pela monitoração biológica, por período.
MONITORAÇÃO BIOLÓGICA
18.1 Período Data de início e data de fim do período, ambas no formato DD/MM/AAAA. No caso de trabalhador ativo sem
alteração do responsável, a data de fim do último período não deverá ser preenchida.
18.2 NIT Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de Contribuinte Individual (CI), pode ser
utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social.
18.3 Registro Conselho de Classe Número do registro profissional no Conselho de Classe, com 9 (nove) caracteres alfanuméricos, no formato
XXXXXX-X/XX ou XXXXXXX/XX.
A parte “-X” corresponde à D – Definitivo ou P – Provisório.
A parte “/XX” deve ser preenchida com a UF, com 2 (dois) caracteres alfabéticos.
A parte numérica deverá ser completada com zeros à esquerda.
18.4 Nome do Profissional Até 40 (quarenta) caracteres alfabéticos.
Legalmente Habilitado
SEÇÃO IV RESPONSÁVEIS PELAS INFORMAÇÕES
19 Data de Emissão do PPP Data em que o PPP é impresso e assinado pelos responsáveis, no formato DD/MM/AAAA.
20 REPRESENTANTE LEGAL Informações sobre o Representante Legal da empresa, com poderes específicos outorgados por procuração.
DA EMPRESA
20.1 NIT Número de Identificação do Trabalhador com 11 (onze) caracteres numéricos, no formato XXX.XXXXX.XX-X.
O NIT corresponde ao número do PIS/PASEP/CI sendo que, no caso de contribuinte individual (CI), pode ser
utilizado o número de inscrição no Sistema Único de Saúde (SUS) ou na Previdência Social.
20.2 Nome Até 40 caracteres alfabéticos.
Carimbo e Assinatura Carimbo da Empresa e Assinatura do Representante Legal.
OBSERVAÇÕES
Devem ser incluídas neste campo, informações necessárias à análise do PPP, bem como facilitadoras do
requerimento do benefício, como por exemplo, esclarecimento sobre alteração de razão social da empresa,
no caso de sucessora ou indicador de empresa pertencente a grupo econômico.
OBS: É facultada a inclusão de informações complementares ou adicionais ao PPP.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 242


COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

11. PENALIDADES
A empresa que não apresentar LTCAT ou apresentá-lo com dados divergentes ou desatualizados em relação às condições ambientais existentes,
ou que emitir PPP em desacordo com o LTCAT, estará sujeita, conforme a gravidade da infração, a multa variável de R$ 1.101,75 a R$ 110.174,67.

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL: Lei 8.213, de 24-7-91 – artigos 57 e 58 (Separata/98); Lei 9.032, de 28-4-95 (Informativo 18/95); Lei 9.528, de
10-12-97 (Informativo 50/97); Decreto 3.048, de 6-5-99 – Regulamento da Previdência Social – artigos 64 a 68 e 283 (Informativos 18 e 19/99);
Portaria 822 MPS, de 11-5-2005 (Informativo 19/2005); Resolução 1.196, CNPS, de 8-11-2000 (Informativo 45/2000); Resolução 1.715, CFM, de
8-1-2004 (Informativo 02/2004);Instrução Normativa 100 INSS-DC, de 18-12-2003 (Informativo 53/2003 e Portal COAD); Instrução Normativa 118
INSS, de 14-4-2005 – artigos 155 a 178 (Informativo 16/2005 e Portal COAD).

ATO DECLARATÓRIO 9 SIT, DE 25-5-2005 TRABALHO


(DO-U DE 27-5-2005) FISCALIZAÇÃO
Precedentes Administrativos

Aprova e altera precedentes administrativos para orientação dos Auditores-Fiscais do Trabalho.


Acresce o inciso V ao Precedente Administrativo 45 SIT, de 21-2-2002 (Informativo 08/2002).
A SECRETÁRIA DE INSPEÇÃO DO TRABALHO, no exercício apenas um dos requisitos para a imprescindível autorização, pelo Minis-
de sua competência regimental, RESOLVE: tro do Trabalho e Emprego ou autoridade delegada, da redução do inter-
I – Alterar, por força do disposto no artigo 4º inciso X da Lei valo para menos de uma hora. REFERÊNCIA NORMATIVA: artigo 71
Complementar nº 73, de 10 de fevereiro de 1993, e da expedição do da CLT e Portaria/MTb nº 3.116, de 5 de abril de 1989.
Despacho do Consultor-Geral da União nº 608/2004, o Precedente PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 64
Administrativo nº 45, aprovado pelo Ato Declaratório nº 4, de 21 de PROCESSUAL. REVELIA. DIREITO DE DEFESA. A revelia na
fevereiro de 2002, publicado no DO-U de 22 de fevereiro de 2002, fase de defesa não tem como conseqüência a confissão ficta em rela-
Seção I, página 66, que passa a vigorar acrescido do inciso V: ção à matéria de fato. O autuado pode, mesmo revel na fase de defesa,
“................................................................................................. interpor recurso contra a decisão regional, inclusive com apresentação
V – a autorização da Lei nº 605/49 para funcionamento em de documentos.
domingos e feriados nos estabelecimentos de comércio de gêneros REFERÊNCIA NORMATIVA: Artigo 635 da CLT e artigo 34 c/c
alimentícios e similares compreende mercados, supermercados e artigo 23 da Portaria nº 148, de 25 de janeiro de 1996.
congêneres (Relação a que se refere o artigo 7º do Decreto nº PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 65
27.048/49, inciso II, 15)” RURÍCULA. CONTRATO DE SAFRA. INDENIZAÇÃO AO TÉR-
II – aprovar os Precedentes Administrativos de nº 61 a 70, resul- MINO DO CONTRATO. FGTS, COMPATIBILIDADE. O artigo 14 da
tantes de posicionamentos firmados na Coordenação-Geral de Recur- Lei nº 5.889, de 8 de junho de 1973, foi recepcionado pela Constituição
sos (CGR) desta Secretaria. Federal de 1988, devendo tal indenização ser cumulada com o percen-
III – os precedentes administrativos em anexo deverão orientar tual do FGTS devido na dispensa. No contrato de safra se permite uma
a ação dos Auditores-Fiscais do Trabalho no exercício de suas atribui- dualidade de regimes, onde o acúmulo de direitos corresponde a um
ções. (Ruth Beatriz Vasconcelos Vilela) plus concedido ao safrista. Não há que se falar, portanto, em bis in
idem ao empregador rural.
ANEXO REFERÊNCIA NORMATIVA: 14 da Lei nº 5.889, de 8 de junho
PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 61 de 1973, e artigo 13, inciso IX da Instrução Normativa/SIT nº 25, de 20
ESTÁGIO. REQUISITOS LEGAIS. DESCUMPRIMENTO. de dezembro de 2001.
I – A existência de termo de compromisso e a compatibilidade da PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 66
jornada de estágio com o horário escolar do aluno não são elementos SEGURANÇA NO TRABALHO. CONSTRUÇÃO CIVIL. CAM-
suficientes para a configuração da regularidade do contrato de está- PO DE APLICAÇÃO DA NR-18. Os comandos constantes da Norma
gio, uma vez que devem ser atendidos todos os requisitos legais, em Regulamentadora (NR-18) não se dirigem exclusivamente aos empre-
especial a complementação do ensino e da aprendizagem. II – Os gadores cujo objeto social é a construção civil e que, portanto, enqua-
estágios devem ser planejados, executados, acompanhados e avalia- dram-se nos Códigos de Atividade Específica constantes do Quadro I
dos em conformidade com os currículos, programas e calendários da Norma Regulamentadora (NR-4). As obrigações se estendem aos
escolares. III – Presentes os elementos da relação de emprego sob a empregadores que realizem atividades ou serviços de demolição,
roupagem do contrato de estágio, procede a descaracterização dessa reparo, pintura, limpeza e manutenção de edifícios em geral, de qual-
contratação especial. quer número de pavimentos ou tipo de construção, de urbanização e
REFERÊNCIA NORMATIVA: Lei nº 6.494/77 e Decreto nº paisagismo, independentemente de seu objeto social.
87.497/82 REFERÊNCIA NORMATIVA: Item 18.1.2 da Norma Regula-
PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 62 mentadora (NR-18).
SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. AUTUAÇÃO. CAPI- PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 67
TULAÇÃO LEGAL. Descabe autuação capitulada no artigo 200 da REMUNERAÇÃO. ADICIONAIS DE INSALUBRIDADE E DE
CLT, uma vez que tal dispositivo não encerra qualquer comando diri- TRABALHO EXTRAORDINÁRIO. BASE DE CÁLCULO. Descabe a
gido ao empregador, mas apenas consigna autorização legal para integração do adicional de insalubridade na base de cálculo das horas
expedição de normas pelo Ministério do Trabalho e Emprego. extras, pois o de insalubridade é calculado sobre o salário mínimo e o
REFERÊNCIA NORMATIVA: Artigo 200 da CLT. adicional de hora extra sobre a hora normal, inexistindo repercussão
PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 63 de um sobre o outro.
JORNADA. REDUÇÃO DO INTERVALO INTRAJORNADA. REFERÊNCIA NORMATIVA: Artigo 59, § 1º, e artigo 192 da CLT.
A existência de acordo coletivo com previsão de intervalo para repouso PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 68
ou alimentação inferior ao limite mínimo legal não é suficiente para que EMPREGADO SEM REGISTRO. ADOLESCENTE MENOR
seja considerada regular a jornada de trabalho. O acordo coletivo é DE 16 ANOS. AUTUAÇÃO. I – Improcede autuação por falta de regis-
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 241
COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

tro de adolescente menor de 16 anos, uma vez que não se pode impor REFERÊNCIA NORMATIVA: Artigo 3º da CLT.
sanção ao empregador por descumprir formalidade de contratação de PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 70
pessoa que, de acordo com disposição constitucional, não pode ser SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO. DIMENSIONAMEN-
contratado como empregado. II – A infração, portanto, não ocorreu ao TO DOS SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM ENGENHARIA DE SEGU-
dispositivo que determina o registro de empregado, mas ao dispositivo RANÇA E EM MEDICINA DO TRABALHO (SESMT). ENQUADRA-
que proíbe o trabalho de menores de 16 anos, salvo na condição de DAMENTO NO CADASTRO NACIONAL DE ATIVIDADES ECONÔ-
aprendiz e a partir dos 14 anos. MICAS (CNAE). O dimensionamento do SESMT deve estar de acordo
REFERÊNCIA NORMATIVA: Artigo 7º, XXXIII, da Constituição com o grau de risco da atividade efetivamente realizada no estabeleci-
Federal, Artigo 41 e 403 da CLT. mento, que pode ser constatada em inspeção do trabalho. Irregular o
PRECEDENTE ADMINISTRATIVO Nº 69 dimensionamento que considerou o grau de risco correspondente ao
EMPREGADO SEM REGISTRO. PARENTESCO COM O PRO- CNAE declarado pelo empregador, mas se mostrou inadequado ao
PRIETÁRIO DA EMPRESA. Parentesco entre empregador e empre- risco constatado no local de trabalho. Autuação procedente.
gado não é fato impeditivo da caracterização da relação laboral, cuja REFERÊNCIA NORMATIVA: Item 4.2 da Norma Regulamenta-
configuração se dá pela presença dos elementos contidos na lei. dora (NR-4)

ESCLARECIMENTO: O inciso X do artigo 4º da Lei Complementar 73, de 10-2-93 (DO-U de 11-2-93), que instituiu
a Lei Orgânica da Advocacia-Geral da União, determinou que é atribuição do Advogado-Geral da União, dentre
outras, fixar a interpretação da Constituição, das leis, dos tratados e demais atos normativos a ser uniformemente
seguida pelos órgãos e entidades da Administração Federal.
A Lei 605, de 5-1-49 (DO-U de 14-1-49), dispôs sobre o repouso semanal remunerado e o pagamento de salário nos
dias de feriados civis e religiosos.
O Decreto 27.048, de 12-8-49 (DO-U de 16-8-49), que regulamentou as normas sobre o repouso semanal remune-
rado, estabelece, dentre outras, que para as atividades que não estão relacionadas no seu Anexo é devido o pedido de
permissão para o trabalho nos dias de repouso.
O artigo 14 da Lei 5.889, de 8-6-73 (DO-U de 11-6-73), que estatuiu normas reguladoras do trabalho rural, estabelece
que expirado normalmente o contrato, a empresa pagará ao safrista, a título de indenização do tempo de serviço,
importância correspondente a 1/12 do salário mensal, por mês de serviço ou fração superior a 14 dias.

INFORMAÇÃO PIS/PASEP
DEMONSTRATIVO DE APURAÇÃO DE
CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS – DACON
Apresentação – Prazo de Entrega – Preenchimento

A Instrução Normativa 543 SRF, de 20-5-2005, publicada na página 24 Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (SIMPLES), relativa-
do DO-U, Seção 1, de 24-5-2005 e retificada no DO-U de 27-5-2005, que mente aos períodos abrangidos por esse sistema;
revogou a Instrução Normativa 540 SRF, de 27-4-2005 (Informativo II – as pessoas jurídicas imunes e isentas do imposto de renda, cujo
17/2005), dispôs que no ano-calendário de 2005, as pessoas jurídicas valor mensal das contribuições a serem informadas no DACON seja
de direito privado e as que lhes são equiparadas pela legislação do inferior a R$ 10.000,00;
Imposto de Renda, que apuram, dentre outras, a contribuição para o III – as pessoas jurídicas que se mantiveram inativas desde o início do
PIS/PASEP com base na folha de salários, deverão apresentar o ano-calendário a que se refira os DACON, relativamente aos demons-
Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (DACON), de trativos correspondentes aos períodos em que se encontravam nesta
forma centralizada pelo estabelecimento matriz, trimestralmente, se condição;
estiverem obrigadas à entrega da Declaração de Débitos e Créditos IV – os órgãos públicos, as autarquias e as fundações públicas;
Tributários Federais (DCTF). V – os consórcios;
As pessoas jurídicas não enquadradas anteriormente poderão optar VI – os fundos em condomínio e os clubes de investimento; e
pela entrega trimestral do DACON, que será exercida mediante apre-
VII – os condomínios de edifício.
sentação do primeiro DACON. Essa opção é definitiva e irretratável
para todo o ano-calendário que contiver o período correspondente ao Não está dispensada da apresentação do DACON a pessoa jurídica:
demonstrativo apresentado. I – excluída do SIMPLES, a partir, inclusive, do período, trimestral ou
No caso de ser exercida a opção mencionada anteriormente com a semestral, que compreender o mês em que a exclusão surtir seus
apresentação de DACON relativo a trimestre posterior ao primeiro efeitos;
trimestre de 2005, a pessoa jurídica fica obrigada à apresentação dos II – cuja imunidade ou isenção houver sido suspensa ou revogada, a
demonstrativos relativos aos trimestres anteriores, sendo devida a multa partir, inclusive, do período da ocorrência do evento;
pelo atraso na entrega de DACON referente a trimestre anterior ao da III – referida no inciso III do parágrafo precedente, a partir do período,
opção, no caso de apresentação após o prazo fixado. inclusive, em que praticar qualquer atividade operacional,
As demais pessoas jurídicas deverão apresentar, semestralmente, o não-operacional, financeira ou patrimonial.
DACON, de forma centralizada pelo estabelecimento matriz. O DACON será apresentado mediante a utilização de programa gerador,
O DACON apresentado com periodicidade diversa do primeiro que estará disponível na página da Secretaria da Receita Federal (SRF)
demonstrativo entregue, relativo ao ano-calendário de 2005, não na internet, no endereço eletrônico <http://www.receita.fazenda.gov.br>.
produzirá efeitos legais. O DACON deverá ser transmitido pela internet com a utilização do
Estão dispensadas da apresentação do DACON: programa Receitanet, disponível no endereço eletrônico referido ante-
I – as microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo riormente, até as 20 horas (horário de Brasília) do último dia fixado
Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das para a entrega.
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 240
COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

Em relação ao ano-calendário de 2005, o DACON deverá ser apresen- O DACON retificador terá a mesma natureza do demonstrativo origina-
tado: riamente apresentado, substituindo-o integralmente, e servirá para
I – pelas pessoas jurídicas de que trata o primeiro parágrafo, até o declarar novos débitos, aumentar ou reduzir os valores de débitos já
quinto dia útil do segundo mês subseqüente ao trimestre de refe- informados ou efetivar qualquer alteração nos créditos informados em
rência; demonstrativos anteriores.
II – pelas demais pessoas jurídicas: Não será aceita a retificação que tenha por objeto alterar os débitos
a) até o quinto dia útil do mês de outubro de 2005, no caso de DACON relativos à contribuição para o PIS/PASEP e à COFINS:
relativo ao primeiro semestre de 2005; e I – que já tenham sido enviados à Procuradoria da Fazenda Nacional
b) até o quinto dia útil do mês de abril de 2006, no caso de DACON rela- para inscrição em Dívida Ativa da União, nos casos em que o pleito
tivo ao segundo semestre de 2005. importe alteração desses débitos;
No caso das pessoas jurídicas de que trata o primeiro parágrafo, excepci- II – em relação aos quais já tenham sido apuradas diferenças em
onalmente, o DACON referente ao primeiro trimestre de 2005 poderá ser procedimento de ofício, relativas às informações, indevidas ou não
apresentado até o quinto dia útil do mês de agosto de 2005. comprovadas, prestadas no DACON original e que tenham sido envia-
No caso de extinção, incorporação, fusão, cisão parcial ou cisão total, dos à Procuradoria da Fazenda Nacional para inscrição em Dívida
o DACON deverá ser apresentado pela pessoa jurídica extinta, incor- Ativa da União; ou
porada, incorporadora, fusionada ou cindida: III – em relação aos quais o sujeito passivo tenha sido intimado do
I – até o último dia útil do mês de julho de 2005, para os eventos ocor- início de procedimento fiscal.
ridos nos meses de janeiro a maio de 2005; e A retificação de valores informados no DACON, que resulte em alte-
II – até o último dia útil do mês subseqüente ao do evento, na hipótese ração do montante do débito já inscrito em Dívida Ativa da União,
deste ocorrer em período compreendido entre 1º de junho e 31 de somente poderá ser efetuada, pela SRF, nos casos em que houver
dezembro de 2005. prova inequívoca da ocorrência de erro de fato no preenchimento do
A pessoa jurídica que deixar de apresentar o DACON nos prazos esta- demonstrativo.
belecidos ou que apresentá-lo com incorreções ou omissões, sujei- A pessoa jurídica que entregar o DACON retificador, alterando valores
ta-se às seguintes multas: que tenham sido informados em DCTF, deverá apresentar, também,
I – de 2% ao mês-calendário ou fração, incidente sobre o montante da DCTF retificadora.
Contribuição para o Financiamento da Contribuição Social (COFINS), A retificação de DACON não será admitida com o objetivo de alterar a
ou, na sua falta, da contribuição para o PIS/PASEP, informado no periodicidade, trimestral ou semestral, de demonstrativo anterior-
DACON, ainda que integralmente pago, no caso de falta de entrega mente apresentado.
deste demonstrativo ou de entrega após o prazo, limitada a 20% A Instrução Normativa 543 SRF/2005 aprovou o programa gerador e
daquele montante; e as instruções para preenchimento do DACON, na versão 2.0, de livre
II – de R$ 20,00 para cada grupo de dez informações incorretas ou reprodução, que está disponível no endereço eletrônico da Secretaria
omitidas. da Receita Federal e destina-se à apresentação do DACON, original
As multas serão reduzidas, observando-se o parágrafo posterior da ou retificador, pelas pessoas jurídicas.
seguinte forma: Em relação às pessoas jurídicas que apresentarem o DACON semes-
I – em 50%, quando o demonstrativo for apresentado após o prazo, tralmente, deverá ser apresentado um DACON, na versão 2.0, para
mas antes de qualquer procedimento de ofício; cada trimestre que compõe o semestre.
II – em 25%, se houver a apresentação do demonstrativo no prazo O DACON, original ou retificador, relativo a fatos geradores anteriores
fixado em intimação. ao ano-calendário de 2005 deverá ser apresentado mediante a utili-
A multa mínima a ser aplicada será de: zação dos seguintes programas:
I – R$ 200,00, tratando-se de pessoa jurídica inativa; I – “DACON 1.1”, para fatos geradores ocorridos até o primeiro
II – R$ 500,00, nos demais casos. trimestre de 2004;
Os pedidos de alteração nas informações prestadas no DACON serão II – “DACON 1.3”, para os fatos geradores relativos ao segundo,
formalizados por meio de DACON retificador, mediante a apresentação terceiro e quarto trimestres de 2004.
de novo demonstrativo elaborado com observância das mesmas A íntegra da Instrução Normativa 543 SRF/2005 encontra-se divul-
normas estabelecidas para o demonstrativo retificado. gada no Colecionador de LC, neste Informativo.

INFORMAÇÃO PREVIDÊNCIA SOCIAL


SALÁRIO-DE-CONTRIBUIÇÃO
Auxílio-Creche

O Superior Tribunal de Justiça (STJ), na Sessão de 11-5-2005, aprovou o seguinte enunciado da Súmula 310, publicado na página 371, do DJ-U,
Seção 1, de 23-5-2005.

SÚMULA 310
O auxílio-creche não integra o salário-de-contribuição.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 239


COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

JURISPRUDÊNCIA TRABALHO
CARGO DE CONFIANÇA
Caracterização

1. A caracterização de cargo de confiança pressupõe atri- elementos que traduzam fidúcia especial, não permite qualificar o
buir-se ao empregado funções cujo exercício possa colocar em risco o empregado como exercente de cargo de confiança, para os efeitos do
próprio empreendimento e a própria existência da empresa, seus inte- artigo 62, II, da CLT.
resses fundamentais, sua segurança e a ordem essencial ao desen- 3. Recurso de revista não conhecido, no particular.
volvimento de sua atividade (Mário de La Cueva). Não se confunde, Vistos, relatados e discutidos estes autos de Recurso de
pois, com a mera chefia. Revista nº TST-RR-100/2001-771-04-00.8 (TST – 1ª Turma – Recurso
2. A mera circunstância de cuidar-se de gerente de estabeleci- de Revista 100 – Rel. Ministro João Oreste Dalazen – DJ-U de
mento comercial, sem controle de horário, desacompanhada de outros 18-2-2005).

ESCLARECIMENTO: O inciso II do artigo 62 da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), aprovada pelo Decre-
to-Lei 5.452, de 1-5-43 (DO-U de 9-8-43), determina que estão fora do controle de horário os gerentes, assim consi-
derados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para este efeito, os diretores e chefes de
departamento ou filial.
Entretanto, para que os empregados mencionados anteriormente fiquem fora do regime de controle de horário, é
necessário que o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, seja superior ou
igual ao salário efetivo, acrescido de 40%.

RESOLUÇÃO 195 INSS-DC, DE 11-5-2005 PREVIDÊNCIA SOCIAL


(DO-U DE 27-5-2005) BENEFÍCIO
Descontos

Suspende pelo prazo de até 60 dias a celebração de convênios e aditivos autorizados com
base na Lei 10.820, de 17-12-2003 (Informativo 51/2003), e regulados pelas Instruções Normativas
INSS-DC 110, de 14-10-2004 (Informativo 41/2004) e 117, de 18-3-2005 (Informativo 12/2005).

A DIRETORIA COLEGIADA DO INSTITUTO NACIONAL DO Considerando a necessidade de criação de mecanismos de


SEGURO SOCIAL (INSS), em Reunião Ordinária realizada no dia 11 controle mais eficazes na fiscalização da execução dos convênios
de maio de 2005, no uso das atribuições que lhe confere o inciso II do firmados, RESOLVE:
artigo 7º, do Anexo do Decreto nº 5.257, de 27 de outubro de 2004, Art. 1º – Suspender pelo prazo de até sessenta dias a celebra-
Considerando a necessidade de reavaliar os atos normativos e ção de novos convênios e aditivos relativos à consignação de emprés-
os procedimentos relativos à consignação de empréstimos, financia- timos, financiamentos e operações de arrendamento mercantil nos
mentos e operações de arrendamento mercantil, nos benefícios previ- benefícios previdenciários, autorizados pela Lei nº 10.820, de 17 de
denciários, editados nos termos do artigo 6º, caput, da Lei nº 10.820, dezembro de 2003, e alterações.
de 17 de dezembro de 2003, conforme reunião realizada no Departa- Art. 2º – Determinar a análise, por comissão a ser designada
mento de Proteção e Defesa do Consumidor, no dia 26 de abril de pela Diretoria Colegiada, dos atos normativos e procedimentos
2005, com representantes do Ministério da Justiça, do Instituto Nacio- relativos à consignação de empréstimos, financiamentos e opera-
nal do Seguro Social, da Secretaria de Comunicação da Presidência ções de arrendamento mercantil nos benefícios previdenciários,
da República, do Banco Central, da Ouvidoria-Geral do Ministério da regulamentados pela Instrução Normativa INSS/DC Nº 110, de 14
Previdência Social, e do Ministério da Fazenda; de outubro de 2004, e alterações posteriores, bem como as deman-
Considerando as demandas existentes na Ouvidoria-Geral do das oriundas da Ouvidoria-Geral do Ministério da Previdência
Ministério da Previdência Social (MPS), de segurados que alegam não Social (MPS).
haverem formalizado o requerimento de empréstimo, mas que têm os Art. 3º – Esta Resolução entra vigor na data de sua publicação.
valores descontados no seu benefício com esta finalidade; (Samir de Castro Hatem – Diretor-Presidente; Aécio Pereira Júnior –
Considerando o estudo de metodologia de segurança efetuado Subprocurador-Chefe da Procuradoria Federal Especializada; Antonio
pela Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social Bacelar Ferreira – Diretor de Orçamento, Finanças e Logística Substi-
(DATAPREV); tuto; Lúcia Helena de Carvalho – Diretora de Recursos Humanos;
Considerando que a melhoria na gestão do atendimento é fator Eduardo Basso – Diretor de Benefícios Substituto)
determinante para a realização da missão da Previdência Social;

ESCLARECIMENTO: As Instruções Normativas INSS-DC 110, de 14-10-2004 (Informativo 41/2004) e 117, de


18-3-2005 (Informativo 12/2005), estabeleceram procedimentos para descontos de empréstimos, financiamentos
e operações de arrendamento mercantil contraídos por segurados em benefício de renda mensal.

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 238


COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

DOUTRINA TRABALHO
DÉBITO TRABALHISTA
Atualização

CRÉDITO TRABALHISTA – JUNHO DE 2005


COEFICIENTES DE ATUALIZAÇÃO COM VIGÊNCIA PARA O DIA PRIMEIRO
TABELA PRÁTICA PARA ATUALIZAR CRÉDITOS TRABALHISTAS COM BASE:

– Lei 6.899 Artigo 1º de 8-4-81 (Variação da ORTN)


– Dec.-Lei 86.649 Artigo 1º de 15-11-81 (Variação da ORTN)
– Dec.-Lei 2.322 Artigo 1º de 26-2-87 (Variação da OTN)
– Med. Prov. 38 Artigo 6º Inciso V de 3-2-89 (Poupança)
– Lei 7.738 Artigo 6º Inciso V de 9-3-89 (Poupança)
– Lei 8.177 Artigo 39º § 2º de 1-3-91 (Taxa Referencial)

ESTA TABELA NÃO CONTÉM JUROS DE MORA


Exemplo prático expresso em moeda corrente: R$ 5.000,00 em jan/2001 x 1,131665 => R$ 5.658,33

MÊS 1994 1995 1996 1997 1998 1999


Jan 0,007970 2,085180 1,584211 1,445645 1,316796 1,221587
Fev 0,005635 2,042266 1,564613 1,434968 1,301878 1,215313

Mar 0,004029 2,005109 1,549697 1,425537 1,296096 1,205311


Abr 0,002840 1,960033 1,537186 1,416590 1,284542 1,191473
Mai 0,001946 1,894361 1,527111 1,407846 1,278507 1,184259

Jun 0,001329 1,834783 1,518172 1,398957 1,272725 1,177475


Jul 2,487874 1,783312 1,508969 1,389874 1,266503 1,173827
Ago 2,368813 1,731530 1,500191 1,380788 1,259571 1,170394
Set 2,319383 1,687577 1,490836 1,372185 1,254867 1,166958
Out 2,264158 1,655473 1,481032 1,363358 1,249230 1,163798

Nov 2,207748 1,628537 1,470125 1,354482 1,238220 1,161168


Dez 2,145089 1,605439 1,458246 1,334026 1,230669 1,158853

MÊS 2000 2001 2002 2003 2004 2005


Jan 1,155389 1,131665 1,106382 1,076220 1,028413 1,010046
Fev 1,152911 1,130118 1,103523 1,070996 1,027098 1,008151

Mar 1,150233 1,129703 1,102232 1,066606 1,026628 1,007182


Abr 1,147660 1,127758 1,100298 1,062587 1,024806 1,004535

Mai 1,146169 1,126017 1,097710 1,058160 1,023911 1,002527


Jun 1,143320 1,123964 1,095408 1,053262 1,022331 1,000000
Jul 1,140878 1,122328 1,093677 1,048892 1,020534
Ago 1,139116 1,119595 1,090780 1,043191 1,018545
Set 1,136814 1,115761 1,088081 1,038996 1,016507
Out 1,135635 1,113949 1,085958 1,035512 1,014754
Nov 1,134143 1,110713 1,082960 1,032196 1,013631

Dez 1,132787 1,108576 1,080104 1,030366 1,012470

Décio de Oliveira Santos Júnior

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 237


COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

RESOLUÇÃO 435 CFF, DE 17-5-2005 TRABALHO


(DO-U DE 25-5-2005) FARMACÊUTICO
Exercício da Profissão

Dispõe sobre as atribuições do Farmacêutico na área de radiofarmácia.


O PLENÁRIO DO CONSELHO FEDERAL DE FARMÁCIA, no e) Dispensação;
uso das atribuições que lhe são conferidas pelo artigo 6º, alíneas “g” e f) Controle farmacocinético de formas e sistemas de liberação
“m” da Lei nº 3.820 de 11 de novembro de 1960 e, de radiofármacos;
Considerando o artigo 58 da Lei nº 5.991/73; g) Monitorização da terapêutica de radiofármacos;
Considerando o artigo 2º do Decreto 20.377/1931; h) Vigilância epidemiológica e sanitária;
Considerando o artigo 2º, inciso I, letra “f” do Decreto 85.878/81; i) Biossegurança de radiofármacos;
Considerando a necessidade de definir as atribuições dos j) Pesquisa de novos radionuclídeos e radiofármacos;
farmacêuticos na área de radiofarmácia; k) Direção e assessoramento;
Considerando a Radiofarmácia, um campo destinado à utiliza- l) Responsabilidade técnica e desempenho de funções espe-
ção de radionuclídeos na preparação de radiofármacos para o uso em cializadas exercidas em empresas ou instituições de produção, impor-
diagnóstico e terapêutica, RESOLVE: tação, exportação e distribuição de radiofármacos.
Art. 1º – São atribuições do Farmacêutico na área de Radiofar- § 1º – As atribuições das alíneas “b”, “c”, “d”, “e”, “f”, “l” são priva-
mácia: tivas do farmacêutico.
a) Aquisição e controle dos insumos utilizados na preparação § 2º – O exercício da atividade profissional regulada por esta
dos radiofármacos; Resolução requer licença da Comissão Nacional de Energia Nuclear
b) Preparações farmacêuticas; (CNEN).
c) Fracionamento; Art. 2º – Esta Resolução entra em vigor na data de sua publica-
d) Controle de qualidade radionuclídico, radioquímico, bioló- ção. (Jaldo de Souza Santos – Presidente do Conselho)
gico e farmacológico;

LEI 12.274-RS, DE 24-5-2005 TRABALHO


(DO-RS DE 25-5-2005) PISO SALARIAL
Estado do Rio Grande do Sul

Acrescentou os empregados motociclistas no transporte de documentos e pequenos valores


na relação de categorias com fixação de piso salarial no Estado do Rio Grande do Sul.
Acresce a alínea “i” ao item I do artigo 1º da Lei 12.099-RS, de 27-5-2004 (Informativo 21/2004).
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL. I – ..............................................................................................
Faço saber, em cumprimento ao disposto no artigo 82, inciso IV da ..................................................................................................
Constituição do Estado que a Assembléia Legislativa aprovou e eu i) empregados motociclistas no transporte de documentos e
sanciono e promulgo a Lei seguinte: pequenos volumes – Motoboy.”
Art. 1º – Fica acrescentada uma alínea, que será a “i”, no inciso I Art. 2º – Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação.
do artigo 1º da Lei nº 12.099, de 27 de maio de 2004, com a seguinte (Antonio Hohlfeldi – Governador do Estado, em exercício, Secretário
redação: de Estado da Justiça e da Segurança, Secretário de Estado da Admi-
“Art. 1º – .................................................................................... nistração e dos Recursos Humanos)

VOCÊ SABIA? TRABALHO


EMPREGADO DOMÉSTICO
Homologação da Rescisão

No caso de empregado doméstico, ainda que optante do FGTS, não há obrigatoriedade de homologação da rescisão do contrato de trabalho junto ao
órgão local do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).
(Instrução Normativa 3 SRT, de 21-6-2002, artigo 3º – Informativo 26/2002)

LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 236


COAD INFORMATIVO SEMANAL 21/2005

CONSULTORIA
009

09 TRABALHO
HORA EXTRA
Participação em Curso de Treinamento

É devido o pagamento de hora extra ao empregado que participa de treinamento após a jornada normal de
trabalho?
A legislação de regência não dá tratamento para o caso apresentado.
Entretanto, essa questão está sendo resolvida na Justiça do Trabalho que vem proferindo decisões no sentido de que se o curso de treinamento do
empregado é necessário para aprimorar seu desempenho profissional e foi determinado pela empresa, este período que excede a jornada normal de
trabalho deve ser considerado como tempo à disposição do empregador, gerando para o empregado o direito de receber estas horas como extraordi-
nárias. (Decreto-Lei 5.452, de 1-5-43 – CLT – artigos 4º e 59 – DO-U de 9-8-43 e TRT – 4ª Região – Recurso Ordinário 95036646-3 – Relator Juiz
André Avelino – Publ. em 28-4-97).

010 PIS/PASEP
SALDO DAS CONTAS
Saque

Quais as hipóteses de saque total do saldo da conta do Fundo PIS/PASEP?


O saldo do Fundo PIS/PASEP poderá ser liberado nas seguintes hipóteses:
a) no caso de aposentadoria do trabalhador, inclusive por invalidez;
b) no caso de morte, que será pago ao dependente;
c) pago ao trabalhador ou seu dependente portador do vírus HIV;
d) pago ao trabalhador com idade igual ou superior a 70 anos;
e) pago ao trabalhador ou seu dependente que for acometido de neoplasia maligna.
(Lei Complementar 26, de 11-9-75 – DO-U de 12-9-75; Resolução 1 CD-PIS/PASEP, de 15-10-96 (Informativo 42/96); Resolução 5 CDFP, de
12-9-2002 – Informativo 38/2002; Resolução 6 CDFP, de 12-9-2002 – Informativo 38/2002).

011 TRABALHO
ACORDO COLETIVO – CONVENÇÃO COLETIVA –
DISSÍDIO COLETIVO
Definição

Qual a distinção entre Acordo, Convenção e Dissídio Coletivo?


O Acordo Coletivo de Trabalho é celebrado pelos sindicatos representativos de categorias profissionais com uma ou mais empresas da
correspondente categoria econômica, que estipulam condições de trabalho que serão aplicáveis no âmbito da empresa ou das empresas
acordantes.
A Convenção Coletiva de Trabalho é um acordo de caráter normativo pelo qual 2 ou mais sindicatos representativos de categorias econô-
micas e profissionais estipulam condições de trabalho aplicáveis às relações individuais de trabalho, no âmbito das respectivas representa-
ções.
Já o Dissídio Coletivo resulta da recusa à negociação coletiva ou à arbitragem, por qualquer das partes acordantes (Sindicatos ou Empresas), que
poderão, de comum acordo, ajuizar Dissídio Coletivo de natureza econômica, para que a Justiça do Trabalho venha decidir o conflito, respeitadas as
disposições mínimas legais de proteção ao trabalhado, bem como as convencionadas anteriormente.
(Constituição Federal de 1988 – artigo 114 – DO-U de 5-10-88; Emenda Constitucional 45, de 8-12-2004 – Informativo 53/2004 e Decreto-Lei 5.452,
de 1-4-43 – Consolidação das Leis do Trabalho – artigo 611 – DO-U de 9-8-43).
LEGISLAÇÃO TRABALHISTA E PREVIDÊNCIA SOCIAL 235

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