A Psicologia do Trânsito 

oferece subsídios para garantir a todo ser humano

condições de maior segurança no trânsito, diminuindo os riscos de acidentes e
as ameaças de perder a vida.
Ademais, para ser um psicólogo do trânsito, é necessário que o candidato seja
credenciado ao Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN). Assim, é
possível trabalhar em Centros de Formação de Condutores (CFC). Além disso,
é importante que o candidato tenha um título de Especialista
em Psicologia de Trânsito.
O termo trânsito pode ser entendido como um ambiente, composto por um
conjunto de recursos, que possibilita a mobilidade das pessoas. Aqui temos um
cenário que faz parte da vivência do ser humano e, como tal, pode se tornar
palco de conflitos, comportamentos inadequados e ações nocivas — tudo isso
como reflexo de processos mentais.
O psicólogo do trânsito pode formular pesquisas para analisar a influência dos
problemas psicológicos nas ações do condutor. Isso porque o ser humano é
movido por ações conscientes e inconscientes que decorrem de estímulos
internos e externos. Nesse sentido, é válido investigar, por exemplo, se
transtornos como ansiedade, depressão, estresse pós-traumático e tantas
outras desordens impactam a forma como as pessoas reagem no trânsito.

O alcoolismo também é questão que merece destaque nos estudos da

Psicologia do Trânsito, visto que álcool e direção são uma mistura conhecida
por seus efeitos letais. No entanto, por mais que as pessoas tenham
consciência do quanto essa conduta é nociva, o problema permanece — o que
chama a atenção para os processos mentais que mantém esse tipo de
comportamento transgressor.

A especialização em Psicologia do Trânsito ainda prepara o profissional para

trabalhar com propostas educacionais na área. Com um conhecimento
avançado, o psicólogo pode ministrar palestras, elaborar programas
socioeducativos para condutores infratores, auxiliar na promoção da
conscientização e prevenção de acidentes etc.
Em síntese, o especialista em Psicologia do Trânsito desenvolve as seguintes
atividades:

 aplicação e avaliação de testes psicotécnicos;

 análise de conduta por meio de laudos e pareceres técnicos;
 atuação como perito em casos de acidentes;
 elaboração de programas de educação no trânsito;
 assessoria em melhorias na sinalização;
 desenvolvimento de pesquisas na área.