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FACULDADE FAVENI
FACULDADE VENDA NOVA DO IMIGRANTE
PSICOLOGIA DO TRÂNSITO
CUIABÁ-MT
2021
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Declaro que sou autora1 deste trabalho de Conclusão de Curso. Declaro também que o
mesmo foi por mim elaborado e integralmente redigido, não tendo sido copiado ou extraído, seja
parcial ou integralmente, de forma ilícita de nenhuma fonte além daquelas públicas consultadas e
corretamente referenciadas ao longo do trabalho ou daqueles cujos dados resultaram de
investigações empíricas por mim realizadas para fins de produção deste trabalho.
Assim, declaro, demonstrando minha plena consciência dos seus efeitos civis, penais e
administrativos, e assumindo total responsabilidade caso se configure o crime de plágio ou violação
aos direitos autorais.
RESUMO
O trânsito brasileiro é classificado como um dos que apresentam os piores índices quanto
comparados com outros países, nesse macro sistema, tem-se pessoas envolvida, surge então à
necessidade de disponibilizar atenção especial aos mesmos, sem deixar de observar o
comportamento dos motoristas, abrindo dessa forma, conexão com a psicologia do trânsito que
através do aporte da avaliação psicológica do trânsito, busca-se a compreensão desse contexto.
Nesse universo de um trânsito com situações cada vez mais preocupante, tem-se enfermidades e/ou
mortes, atribuídas a uma série de fatores, mas, tendo o fator humano como um dos determinantes, a
ferramenta avaliação psicológica relacionada ao trânsito poderá contribuir para minimizar tais
ocorrências? Assim, o objetivo geral foi o de ressaltar a importância da avaliação psicológica no
trânsito como suporte a uma gestão eficiente do trânsito. Utilizou-se como recursos metodológicos,
pesquisas bibliográficas, com análise detalhada de materiais já produzidos e publicados na literatura
e artigos científicos disponibilizados em meios eletrônicos, como Google Acadêmico, biblioteca
UFMT, buscou-se palavras chaves, Trânsito. Psicologia do Trânsito. Avaliação Psicológica do
Transito. Conclui-se que a avaliação psicológica no trânsito busca além de compreender e facilitar a
circulação no trânsito, entre pessoas e veículos de modo mais harmonioso, procura também,
identificar comportamentos indesejáveis de condutores, uma vez que, a investigação dessas
situações é imprescindível para garantir à eficácia das políticas públicas voltadas a saúde preventiva
do cidadão, e assim minimizar os impactos causados por lesões ocorridas no trânsito que geram
transtornos nas pessoas e nas comunidades, bem como, ao sistema de saúde.
1 INTRODUÇÃO
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Email: amanda.psicologa18@gmail.com
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indivíduos que circulam pelas vias públicas e dos processos psicossociais inseridos
nesse comportamento, e nesse sentido a psicologia do trânsito, vem ao longo das
últimas décadas ganhando mais destaques.
De acordo com Silva (2017, p.02) ao ponderar sobre a psicologia do trânsito,
a autora destaca que:
Tem muito a contribuir com o transito, por ser definida como uma ciência
que estuda por método científico válido, os comportamentos humanos no
transito e os fatores e processos externos e internos, conscientes e
inconscientes que os provocam ou os alteram. Seu objetivo é tornar o
transito mais seguro, assim como possibilitar o bem estar dos indivíduos em
seus deslocamentos (SILVA, 2017, p. 02).
Para World Health Organization (WHO, 2015) “as lesões causadas pelo
trânsito custam aos países de baixa renda e renda média de 1 a 2% de seu Produto
Interno Bruto (PIB) mais que a ajuda total ao desenvolvimento socioeconômico
recebida por esses países”.
Considerando o comportamento dos motoristas como peça fundamental com
base nos estudos e/ou histórico da psicologia do trânsito no Brasil busca-se
organizar um sistema com a intencionalidade da redução dos fatores de riscos, bem
como da produção de acidentes, tendo como direcionador a avaliação psicológica
dos condutores. Cruz, Wit & Souza (2017, p.65) acrescentam que “políticas e
mecanismos legais relacionados ao comportamento do condutor no sistema viário
dever estar orientados por diretrizes de verificação e acompanhamento da saúde e
da segurança dos participantes do sistema de trânsito”.
Nesse sentido, o modelo de perícia psicológica e/ou avaliação psicológica que
encontra-se inserida nos órgãos normativos, bem como, utilizada aos atuais e novos
condutores que irão fazer parte do ambiente viário, tem suporte legal através de
Resolução nº 01/2019 em que o Conselho Federal de Psicologia (CFP, 2019) em
seu artigo 2º parágrafo 1º ressalta:
De acordo com Cruz (2020, p.306) [...] “toda perícia psicológica é uma
avaliação psicológica realizada para fins específicos, seja de natureza judicial,
extrajudicial ou administrativa, com objeto, demanda, contexto, processos de
investigação e conclusão especializadas”.
Groeger (2003 Apud Costa & Alchieri, 2016, p.18) completa, ponderando que
“desse modo, os testes psicológicos tem sido utilizados como recursos para
identificar a habilidade e também prever a possibilidade de um indivíduo de se
envolver em acidentes”.
Cruz (2020, p.307) contribui afirmando que:
“a perícia psicológica administrativa [...] tem o papel de investigar e concluir,
com base em procedimentos legais e técnico-científicos, acerca da
capacidade ou incapacidade relacionada a uma atividade de trabalho (no
caso de servidores públicos) ou na verificação de aptidão para conduzir
veículos, como no caso da avaliação psicológica no trânsito” (CRUZ, 2020,
p. 307).
5 CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CRUZ, R.M.; WIT, P. & SOUZA, C.Z.. Manual de psicologia do trânsito. 2. ed. São
Paulo: Vetor Editora, 2020. 460p.
GOUVEIA, V.V. et. al.. Atitudes frente a avaliação psicológica para condutores;
perspectivas de técnicos, estudantes de psicologia e usuários. Psicologia
Ciência e Profissão, Brasília 22(2), 50-59. 2002.
MOREIRA, M. R.; RIBEIRO, J. M.; MOTTA, C. T.; MOTTA, J. I. J.. Mortalidade por
acidentes de transporte de trânsito em adolescentes e jovens, Brasil, 1996-2015:
cumpriremos o ODS 3.6? Ciência & Saúde Coletiva, v. 23, p. 2785-2796, 2018.
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