De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS) , em sua 60a
Assembleia Geral, em 2007, referia que o consumo de álcool é responsável por 3,7% dos óbitos e relacionado a 4,4% das doenças no mundo (WHO, 2007), logo pode ser visto como um problema de saúde pública grave.
A Lei no 11.705, Lei Seca, como ficou conhecida no Brasil, estabeleceu
penas severas para os motoristas que forem flagrados alcoolizados, modificando o limite aceito de alcoolemia do condutor de veículo automotor, de 0,6 grama de álcool por litro de sangue (estabelecido pelo Código de Trânsito em vigor) para zero. A lei prevê que o motorista que exceder esse novo limite ficará sujeito a pagamento de multa, perda do direito de dirigir pelo prazo de um ano e apreensão do veículo. Além disso, se a taxa de alcoolemia for superior a 0,6 grama de álcool por litro de sangue, o motorista estará sujeito à prisão em flagrante.
A medicina de Tráfego consiste em uma especialidade da ciência
médica que tem como objetivo cuidar das áreas quem envolvem o bem-estar físico, psíquico e social de todos independente do meio de transporte que utilize para a sua locomoção, logo está estreitamente ligada ao que a Psicologia do Trânsito propõe, como a manutenção do transito, a segurança de todos nesse meio.
A psicologia do trânsito provoca a aprendizagem, trabalha no processo
de transformação no comportamento do indivíduo, em suas escolhas, atitudes e personalidade. Quando se fala da Medicina e da Psicologia de Tráfego vimos que suas atividades em envolvem avaliação da sanidade física e mental dos candidatos ou condutores é um ponto em comum. As duas áreas também visam a redução e prevenção de acidentes, assim como minimizar suas consequências. Além desses fatores, a Psicologia do Trânsito e a Medicina do Tráfico se relacionam na liberação do indivíduo obter ou não obter a Carteira Nacional de Habilitação. São avaliadas algumas questões, sendo essas: Tomada de informação, visando analisar os diferentes tipos de atenção, na qual a entrevista também será um meio de análise, auxiliando para que ocorra a identificação das habilidades de detectar, discriminar e interpretar aspectos específicos do contexto de trânsito; Processamento de informação e tomada de decisão; Características da personalidade; e comportamento adequados ou inadequados, como por exemplo o uso do álcool ou não antes de dirigir, as questões relacionadas ao trânsito.
A Psicologia do Trânsito como uma das ciências que estuda o comportamento,
numa interlocução com outros profissionais como engenheiros, agentes de trânsito e educadores, também atua com o médico do trânsito para uma ampliação da segurança nas locomoções por vias urbanas com o objetivo de preservar a vida.
Logo, os conhecimentos da Medicina de Tráfego demonstram sua
importância para a redução desses números como também a Psicologia de Tráfego com o seu papel, as ações, promoções nesse processo de conscientização e aprendizado são de extrema necessidade e tem mostrado resultado.
Estratégias como suspensão da carteira, ações coercitivas realizadas
pela polícia como blitz de checagem de alcoolemia, diminuição do limite máximo permitido e proibição da condução com qualquer concentração alcoólica têm efeito de reduzir até 62% o número de vítimas fatais em acidentes relacionados ao álcool, como também uma supervisão rigorosa do cumprimento das leis sobre o consumo e a venda do álcool também contribui para diminuir as taxas de óbitos por acidentes de trânsito. REFERÊNCIAS: