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Economia - Lista 2

Grupo: Iasmin Ricca, Laynne Alves, Maria Karoline Clementino, Maria Luiza Oliveira e
Nina Borges
Disciplina: Economia
Professor: Eudesio Eduim da Silva

1- A elasticidade é uma medida da resposta dos compradores e vendedores às mudanças das


condições do mercado. Nos permite analisar a oferta e a demanda com maior precisão.

2- A elasticidade-preço da demanda mede o quanto a quantidade demandada reage a uma


mudança no preço. A demanda por um bem é chamada elástica se a quantidade demandada
responde substancialmente a mudanças no preço. Diz-se que a demanda por um bem é
inelástica se a quantidade demandada responde pouco a mudanças no preço. A demanda por
um bem é chamada unitária quando a quantidade ofertada responde na mesma proporção a
mudanças no preço. Ou seja:
Quando a demanda é elástica (elasticidade‐preço da demanda maior que 1), o preço e a
receita total movem‐se em direções opostas: se o preço aumenta, a receita total diminui.
Quando a demanda é inelástica (elasticidade‐preço da demanda menor que 1), o preço e a
receita total movem‐se na mesma direção: se o preço aumenta, a receita total também
aumenta.
Se a demanda tem elasticidade unitária (elasticidade‐preço da demanda igual a 1), a receita
total permanece constante quando o preço varia.

3- Os determinantes da elasticidade-preço da demanda são:


a) Disponibilidade de substitutos próximos: bens com substitutos próximos tendem a ter
demanda mais elástica porque é mais fácil para os consumidores trocá-los por outros.
b) Bens necessários versus bens supérfluos: Bens necessários tendem a ter demanda
inelástica, enquanto os Bens supérfluos (ou de luxo) tendem a possuir demanda
elástica.
c) Definição de mercado: As elasticidades de demanda em qualquer mercado dependem
de como traçamos os limites deste. Mercados definidos de forma restrita tendem a ter
demanda mais elástica do que mercados definidos de forma ampla. É mais fácil
encontrar substitutos para bens definidos de maneira restrita.
d) Horizonte de tempo: Os bens tendem a apresentar demanda mais elástica em
horizontes de tempo mais longos (as pessoas reagirão à variação dos preços).

4- A elasticidade-renda da demanda mede o quanto a quantidade demandada varia à medida


que a renda do consumidor varia. Ela é calculada como a variação percentual da quantidade
demandada dividida pela variação percentual da renda.
A maioria dos bens são bens normais: uma renda mais elevada aumenta a quantidade
demandada. Como a quantidade demandada e a renda movem-se na mesma direção, os bens
normais têm elasticidade-renda positiva. Alguns bens, como transporte coletivo, são bens
inferiores: rendas mais elevadas diminuem a quantidade demandada deles. Como a
quantidade demandada e a renda se movem em direções opostas, os bens inferiores têm
elasticidade-renda negativa.
Mesmo entre os bens normais, as elasticidades‐renda variam substancialmente de magnitude.
Os bens necessários, como alimentos e vestuário, tendem a apresentar baixa
elasticidade‐renda, porque os consumidores sempre decidem comprar alguma quantidade
deles mesmo quando a renda é baixa. Os bens supérfluos, como caviar e diamantes, tendem a
apresentar elevada elasticidade‐renda, porque os consumidores sabem que podem passar sem
eles se sua renda for baixa demais.

5- Elasticidade-preço cruzada da demanda mede o quanto a quantidade demandada de um


bem varia à medida que o preço de outro bem varia. A diferença é que a elasticidade-preço
cruzada de um bem substituto é positiva, ou seja, indica que o aumento do preço do bem
substituto acarreta um aumento da quantidade demandada do bem substituto próximo. Já a
elasticidade-preço cruzada de um bem complementar é negativa, ou seja, indica que o
aumento do preço de um bem gera uma queda na quantidade demandada do bem
complementar.

6- Elasticidade-preço da oferta mede o quanto a quantidade ofertada responde a mudanças no


preço, sendo que a oferta de um bem é chamada de elástica se a quantidade ofertada responde
substancialmente a mudanças no preço e de inelástica quando a oferta responde pouco a
mudanças no preço. Além disso, a elasticidade-preço da oferta depende da flexibilidade que
os vendedores têm de mudar a quantidade do bem que produzem e do horizonte do tempo.

7- O excedente do consumidor é medido pela diferença entre a quantia que o comprador está
disposto a pagar, menos a quantia que ele realmente paga.

8- O excedente do produtor é medido através da diferença entre o montante recebido pelo


produtor e o custo de produção do produto. Podemos analisar o excedente através da curva da
Oferta pois ela apresenta quanto os produtores estão dispostos a receber.
9- O estudo do excedente de mercado é importante para os economistas para que haja o
estudo do bem estar tanto dos consumidores quanto dos produtores.

10- Uma alocação de recursos eficiente maximiza o excedente total recebido por todos. O
excedente total é a diferença entre a disposição a pagar dos compradores e o custo total dos
produtores dos bens.

11- Externalidades são impactos das ações de outras pessoas sob o bem estar de uma pessoa
que não participou de nenhum processo da ação, ou seja, uma falha do mercado.

12- Quando se tem externalidades, o interesse da sociedade em relação a um resultado de


mercado vai muito além do bem-estar de compradores e vendedores (excedente total). Inclui
também o bem-estar das outras pessoas que são impactadas mesmo sem participar daquela
ação.

13- O custo da produção de alumínio para a sociedade é maior que o custo para os seus
produtores. Para cada unidade de alumínio produzida, o custo social inclui os custos privados
para os produtores mais os custos das pessoas afetadas adversamente pela poluição.

14- A educação é uma externalidade positiva, pois o consumidor da educação se torna um


trabalhador mais produtivo e recebe grande parte do benefício na forma de salários mais
altos. Neste caso, o governo concede um subsídio, e então a curva se deslocará para baixo,
aumentando a produção.

15- Internalização de uma externalidade é a alteração dos incentivos, de maneira que as


pessoas considerem os efeitos externos de suas ações. Os mecanismos comumente usados
pelo governo são os impostos cobrados em cima de uma produção de algo que tenha
externalidade negativa ou então subsidiando aqueles que apresentam externalidades positivas.

16- A educação causa uma eternidade positiva, pois para o equilíbrio ficar próximo do
socialmente ótimo, o governo aplica um subsídio. A curva da demanda, então, se desloca
proporcionalmente ao valor do subsídio.
17- O teorema de Ronald Coase apresenta a teoria que fatores econômicos privados podem
solucionar os problemas da externalidades sozinhos, entre si. Ambas as partes interessadas
podem chegar a um acordo, no qual, o resultado final seja satisfatório e eficiente.

18- Não, a solução privada só é possível quando os agentes privados conseguem negociar
sem custos a alocação de recursos.

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