O fósforo é um elemento essencial para o funcionamento completo das plantas.
Suas funções estão principalmente ligadas à formação da molécula de ATP (Adenosina Trifosfato), que por sua vez está envolvida nos processos que envolvem energia. Além disso, o fósforo é parte importante do DNA, sendo, junto com um açúcar, quem materializa as hélices em que as pontes de hidrogênio estão apoiadas. O fósforo pode estar no solo em forma assimilável (diluído na solução do solo), adsorvido (segurado nos coloides do solo) e pode estar também em formas não lábeis, junto com outros elementos, formando rochas, etc. Solos mais antigos tendem a reter mais fósforo (em forma não lábio) devido aos tipos de materiais que os formam (“argilas velhas”), já solos mais jovens têm menor presença desses materiais antigos, fazendo com que a retenção do fósforo aplicado, em formas não lábeis, seja menor. Em outras palavras, solos jovens têm uma maior tendência em disponibilizar o fósforo aplicado, para as plantas absorverem. Porém, para garantir que o solo conseguirá manter esse fósforo em um estado disponível para a planta, é necessário se atentar a fatores como o pH. Por ser disponibilizado na forma de ânion (H2PO- ou HPO-2) o controle do pH do solo é importante para manter a ausência do excesso de elementos químicos que possam se ligar com esse fósforo (Alumínio, por exemplo) e deixá-lo em formas indisponíveis. Outro fator que pode interferir, dessa vez na absorção do fósforo, é a presença de elementos “antagônicos” na absorção, como o zinco, o excesso de zinco pode restringir a absorção de fósforo pela planta e vice-versa. No mais, vale ressaltar que o fósforo, assim como os outros minerais devem ser recomendados em função dos valores encontrados na análise de solo. E, para avaliar casos como o citado, da dificuldade na absorção de fósforo, podem ser usadas análises como a foliar, para averiguar a eficiência ou não da planta em absorver o fósforo que a análise de solo indicou como disponível.