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A lenda da tempestade de areia

Era uma vez, um barco monstruosamente enorme, impossível de imaginar,


transportava um grande deserto. O barco navegava pelas perigosas marés do oceano
Índico. Nesse deserto, já nã o habitava nenhum ser humano. Infelizmente, a civilizaçã o que
lá vivera morreu há uma década atrá s, por falta de á gua e de alimento. No entanto, os
vestígios desta civilizaçã o ainda estavam bem preservados, as pirâ mides principalmente.
Neste deserto, apenas habitavam alguns animais, como escorpiõ es, raposas-do-deserto,
macacos e algumas aves.
Um dia, uma grande tempestade de areia atingiu este deserto. Todos os animais
fugiram para os seus abrigos. No entanto, um macaco, chamado Abu, começou a ouvir a
mú sica de um violino. Ele começa a caminhar em direçã o à mú sica, combatendo a
tempestade e deixando a sua família para trá s.
Quando chega ao fim da caminhada encontra uma porta fechada de uma pirâmide.
Ele tenta abrir, empurra e puxa, mas todos os seus esforços nã o valeram de nada.
Entretanto, uma coluna de luz azul, vinda do céu, aparece. Nessa coluna estavam escritos
vá rios nú meros. Nú meros esses que pertenciam a um enigma. O Abu tinha que descobrir
qual a combinaçã o de sete dígitos. Este tinha as tentativas que quisesse, no entanto, tinha
que adivinhar antes que a tempestade parasse.
O tempo estava a acabar. Depois de dezenas de tentativas falhadas, o macaco
prestou atençã o à mú sica do violino. Constatou que a mú sica repetia sempre a mesma
melodia. Portanto, cada dígito do có digo, significava o nú mero de tempos para mudar de
nota.
Quando acabou de inserir os nú meros, a porta abre-se e o Abu, rapidamente, entra.
Ele vê vá rias cadeiras suspensas, cada uma, por duas cordas. Numa dessas cadeiras, uma
menina estava sentada a tocar o violino que o Abu ouvira.
Cuidadosamente, o Abu salta de cadeira em cadeira para salvar a pequena criança,
todavia a tempestade parou, a porta fechou e a criança desaparecera. O macaco, com o
nome de Abu, nunca mais foi visto por quem o esperava.

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