Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
1. OBJETIVO
2. APLICAÇÃO E ABRANGÊNCIA
ISO 8253-1 – Acoustics - Audiometric Test Methods – Part 1: Basic Pure Tone Air
and Bone Conduction Threshold Audiometry – First Edition.
NIOSH DHEW Publication No. 76-120, List of personal hearing protectors and
attenuation data, 1975.
4.5. Decibel (dB): unidade logarítmica que indica a proporção de uma quantidade
física (no caso do ruído, a intensidade em termos de pressão sonora) em relação a
um nível de referência especificado (no caso do ruído, a pressão sonora de 2x10-5
N/m2).
4.6. Dose: relação entre o tempo total de exposição e o tempo máximo permissível
de exposição diária para a intensidade do nível de pressão sonora observado no
ambiente de trabalho, expresso em percentagem.
4.9. Nível de Ação: o valor acima do qual devem ser iniciadas ações preventivas de
forma a minimizar a probabilidade de que as exposições ao ruído causem prejuízos à
audição do trabalhador e evitar que o limite de exposição seja ultrapassado.
4.10. Nível de Pressão Sonora (NPS): variação dinâmica na pressão atmosférica
que pode ser detectada pelo ouvido humano, denominado ruído ou som.
4.11. Nível de Pressão Sonora Equivalente (eqL) nível de pressão sonora que, na
hipótese de ser mantido constante, durante o período de medição, representa a
mesma quantidade de energia acústica que a soma das parcelas de energia
correspondentes às variações do nível de pressão sonora, ocorridas durante o
período adotado.
4.12. NRO (Nível de Ruído no Ouvido): nível de pressão sonora equivalente que
efetivamente chega ao ouvido do usuário quando o protetor auditivo é usado.
4.15. PAIRO (Perda Auditiva Induzida por Ruído Ocupacional): diminuição gradual da
acuidade auditiva, decorrente da exposição continuada a níveis elevados de
pressão sonora no trabalho.
4.17. Ruído com Caráter Impulsivo: ruído que contém impulsos, que são picos de
energia acústica com duração menor do que um segundo e que se repetem a
intervalos maiores do que um segundo.
4.18. Ruído com Componentes Tonais: ruído que contém tons puros, como o som
de apitos ou zumbidos.
4.19. Situação Acústica: cada parte do ciclo de exposição na qual o trabalhador
está exposto a níveis de ruído considerados estáveis.
4.20. Trauma Acústico: perda auditiva repentina após a exposição a ruído intenso
causado por explosões ou impactos sonoros.
5. AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE
5.3.2. Comunicar à gerência do empregado toda vez que for verificada a existência
de condição de saúde que seja motivo de proibição ou restrição de uso de EPA.
5.5.4. Realizar a análise dos níveis de pressão sonora das fontes geradoras de
ruído e recomendar medidas de controle da exposição ocupacional, quando
necessário.
O EPA deverá ser de fácil colocação e proporcionar conforto suficiente, o que será
avaliado através de teste de aceitação por parte dos usuários;
O EPA deverá ser compatível com o ambiente de trabalho, com as atividades
executadas e com o uso de outros EPI, de modo que sejam garantidas as condições
originais de proteção;
6.5.3. Protetores auditivos do tipo concha, com arco fixo ou móvel sobre a cabeça,
não devem ser selecionados para uso, pois os dados de atenuação fornecidos
pelos fabricantes são referentes ao uso do EPA com o arco sobre a cabeça, o que é
incompatível com o uso de capacetes de segurança.
Para os empregados que estejam associados a GHEs para os quais foi identificada
exposição média a níveis de pressão sonora, durante uma jornada diária de trabalho,
cuja dose é igual ou superior a 50%;
6.7.1. O EPA será considerado eficiente quando for aprovado nos testes descritos
no Anexo C deste padrão.
6.7.2. A avaliação da eficiência dos EPA deverá ser realizada utilizando-se o Método
das Bandas de Oitava ou Método Longo, descritos na norma BS EN ISSO 4869-2
e na publicação NIOSH DHEW No. 76-120, em conformidade com o anexo E deste
programa, e o Método Curto, descrito no anexo A deste programa.
6.7.3.2. Caso a dupla proteção auditiva não seja considerada eficiente no controle
da exposição ocupacional ao ruído, deverá ser adotada a limitação do tempo de
exposição ao ruído como medida complementar, de forma que se garanta a efetiva
proteção dos trabalhadores.
6.8.1.3. Conforme estabelecido nos itens 5.5 e 5.9 deste programa, o empregado
usuário do EPA é responsável pela higienização e guarda adequadas do seu
protetor, enquanto sua gerência é responsável por garantir as condições adequadas
para que a higienização e guarda dos EPA possam ser realizadas pelo usuário, de
acordo com os procedimentos estabelecidos neste padrão.
6.8.2.4. A inspeção dos EPA deverá ocorrer sempre imediatamente antes do uso do
equipamento e após a sua limpeza, de modo que seja possível verificar se o
equipamento está em boas condições e se necessita de manutenção ou deve ser
descartado.
6.8.2.5. Conforme estabelecido nos itens 5.5 e 5.9 deste padrão, o empregado
usuário do EPA é responsável pela inspeção do seu protetor, antes de cada uso e
após sua higienização, de modo que seja possível identificar irregularidades que
inviabilizem o seu uso, enquanto sua gerência é responsável por garantir a
manutenção ou substituição dos EPA, sempre que solicitadas pelo usuário, de
acordo com os procedimentos estabelecidos neste padrão.
7. REGISTROS
tabela
8. ANEXOS
ANEXO A – MODELOS DE SINALIZAÇÃO DE ÁREAS RUIDOSAS
Modelo de Placa de Sinalização* para Uso Obrigatório de Proteção Auditiva
1.1. Uso
Fonte: http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/SaudeOcupacional/Home/
1.2. Inspeção
Os seguintes itens devem ser inspecionados no protetor auditivo do tipo concha, antes
de seu uso:
Evite manusear o protetor com as mãos sujas e o contato do protetor com produtos
químicos, calor excessivo, radiação solar direta e umidade.
Higienize o protetor tipo concha, semanalmente, com um pano umedecido com água e
sabão neutro.
2.1. Uso
Fonte: http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/SaudeOcupacional/Home/
2.2. Inspeção
Evite manusear o protetor com as mãos sujas e o contato do protetor com produtos
químicos, calor excessivo, radiação solar direta e umidade.
Higienize o protetor tipo de inserção pré-moldado, após cada uso, lavando-o com
água e sabão neutro.
3.1. Uso
Fonte: http://solutions.3m.com.br/wps/portal/3M/pt_BR/SaudeOcupacional/Home/
3.2. Inspeção
Evite manusear o protetor com as mãos sujas e o contato do protetor com produtos
químicos, calor excessivo, radiação solar direta e umidade.
Não é recomendada a lavagem desse protetor. O protetor deverá ser trocado se
estiver sujo.
1. Introdução
Para que a proteção da audição contra os efeitos do ruído, oferecida pelo EPA, seja
efetiva, é preciso que as seguintes condições sejam atendidas:
Para que seja garantida a condição descrita na alínea “c” do parágrafo anterior, é
preciso avaliar objetivamente se a atenuação oferecida pelo EPA, obtida através de
testes específicos, é suficiente para garantir que o usuário esteja adequadamente
protegido contra os diversos tipos de ruído dos locais avaliados, com diferentes
intensidades e frequências, e nas diversas situações acústicas experimentadas pelos
usuários durante a jornada de trabalho.
a) através do Método das Bandas de Oitava (ou Método Longo), no qual é avaliado se
o EPA é eficiente para reduzir a exposição do usuário ao ruído em cada local da
instalação;
b) através do Método Curto, no qual é avaliado se o EPA é eficiente para reduzir a
exposição média diária do usuário ao ruído, considerando o percentil 95 (P95) da
distribuição da exposição do Grupo Homogêneo de Exposição – GHE.
O EPA somente será considerado aprovado para uso se obtiver resultado satisfatório
nos dois testes de avaliação de eficiência.
Para cada área deverão ser relacionados os equipamentos que sejam considerados
fontes geradoras de ruído, se possível, com o TAG de identificação.
Para cada fonte geradora de ruído em potencial devem ser escolhidos um ou mais
pontos, onde serão realizadas as medições dos NPS. Para equipamentos de pequeno
porte poderá ser escolhido apenas um ponto de medição, para o qual é esperado o
maior NPS. Para equipamentos de grande porte poderão ser escolhidos vários pontos
equidistantes dos limites do equipamento.
Os pontos de medição dos NPS devem ser selecionados de modo que sejam
garantidas duas condições:
a) que seja possível conhecer os NPS médios equivalentes (Leq) dos locais onde,
habitualmente, seja executado algum tipo de trabalho;
b) que todas as fontes geradoras de ruído do estabelecimento sejam consideradas.
Devem ser medidos, para cada ponto de medição, os níveis equivalentes mínimo,
médio e máximo, observados durante o período de integração (duração de cada
medição). Para análise da distribuição espectral, devem ser obtidos os NPS para cada
banda de oitava compreendida entre 16 Hz e 16 kHz, em cada ponto de medição.
As áreas onde, pelo menos, um ponto de medição apresente NPS médio equivalente
(Leq) superior a 80 dB(A), devem ser consideradas como áreas de uso obrigatório de
Equipamento de Proteção Auditiva (EPA).
Para cada local dessas áreas, onde o Leq de pelo menos um ponto é superior a 80
dB(A), deve ser realizada a avaliação da eficiência dos EPA, conforme metodologia
apresentada no item 2.5 deste anexo.
A relação dos EPA utilizados na instalação pode ser obtida com o profissional
responsável pela entrega de EPI ou com os profissionais de SMS.
Deve ser verificado, com os profissionais de SMS, se há algum EPA que deva ser
incluído no estudo.
Caso os EPA selecionados não sejam considerados eficientes para atenuar o ruído
presente em algum local da instalação, o responsável pelo estudo deverá selecionar
outros protetores no mercado que possuam características de atenuação compatíveis
com esses locais.
Os EPA que, notoriamente, possuam características que os tornem desconfortáveis
para o uso, de acordo com a percepção dos usuários, não devem ser incluídos no
estudo de avaliação de eficiência.
Os EPA do tipo concha com arco fixo ou móvel sobre a cabeça não devem ser
incluídos no estudo de avaliação de eficiência, pois os dados de atenuação são
referentes ao uso do arco sobre a cabeça, o que não é possível com o uso conjunto
do capacete de segurança. Como alternativa, deverão ser selecionados protetores do
tipo concha com arco fixo sobre a nuca ou acoplados ao capacete de segurança.
O Método das Bandas de Oitava permite estimar a proteção oferecida por um EPA,
através da medição dos NPS por faixas frequência de bandas de oitava da fonte
geradora a ser estudada, levando-se em consideração o particular ruído que se está
atenuando.
Para avaliar a eficiência de atenuação dos EPA pelo Método das Bandas de Oitava, é
preciso ter os valores das atenuações médias e dos desvios padrão, por banda de
oitava, oferecidos pelo protetor e obtidos através do método ANSI S12.6-1997
(Subjective Fit), e os valores de NPS por banda de oitava da fonte geradora do ruído.
De posse desses dados, é possível calcular o Nível de Ruído no Ouvido (NRO), com o
uso do protetor e na situação específica onde foram medidos os NPS por banda de
oitava, e obter o valor real de atenuação para a situação específica, conhecido como
Índice Rc.
Para efetuar esse cálculo pode ser utilizada a planilha do Anexo D deste padrão.
Os EPA serão aprovados para a situação específica em que foram avaliados, de
acordo com a classificação do grau de proteção esperado descrita no item 4 deste
anexo.
O Índice Rc, obtido de acordo com esse método, considera situações ideais de
colocação e de estado de conservação e tempo efetivo de utilização do protetor de
100% do tempo de exposição ao ruído.
A avaliação da eficiência do EPA, com o uso do Método Curto, deverá ser realizada
conforme descrito abaixo:
Os EPA serão aprovados para uso pelos empregados que estão associados ao GHE
específico para o qual foram avaliados, de acordo com a classificação do grau de
proteção esperado descrita no item 4 deste anexo.
1. Objetivo do Treinamento
2. Conceitos Básicos
2.1. Som e ruído
2.2. Limiares de audibilidade
2.3. Espectro sonoro e frequências audíveis
2.4. Nível de pressão sonora
2.5. Curvas de compensação
2.6. Classificação do ruído
3. Efeitos do Ruído no Homem
4. Anatomia e Fisiologia do Aparelho Auditivo
5. Interpretação da Perda Auditiva Induzida pelo Ruído e dos Exames Audiométricos
6. Outros Fatores que Levam à Perda Auditiva
7. Noções de Avaliação da Exposição Ocupacional ao Ruído
8. Controle da Exposição ao Ruído
9. Aspectos Legais do Controle da Exposição ao Ruído
10. Tipos de Protetores Auditivos
11. Eficiência e Eficácia de Protetores Auditivos
12. Colocação e Uso Corretos de Protetores Auditivos
13. Inspeção, Manutenção e Higienização dos Protetores Auditivos
14. Tempo de Uso Efetivo de Protetores Auditivos
15. Apresentação do Programa de Conservação Auditiva