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Boas práticas de

operação e segurança
em:

Serra
Circular
O que é uma Serra Circular?
As serras circulares são máquinas de corte constituídas de um disco circular provido de arestas
cortantes em sua periferia, montado em um eixo que lhe transmite movimento rotativo e
potência de corte, sendo o conjunto acionado por motor elétrico com transmissão direta ou por
meio de polias e correia.

As Serras Circulares são classificadas em serras de bancadas, serras portáteis, de meia


esquadria e esquadrejadeiras. As Serras portáteis, as quais são transportáveis, a peça a ser
cortada é fixa e a serra é empurrada no sentido do corte pelo operador. Recomendada para
pequenos trabalhos pela menos potência de corte e serviços em campo (in loco).

A serra de meia esquadria é uma serra portátil acoplada a um mecanismo que permite cortes
em ângulos nas peças. Nesse modelo a peça deve ser fixada na base e a serra é baixada contra
a peça a ser cortada.

A serra de bancada conta com uma mesa de apoio (bancada), sendo a lâmina é fixada na
bancada e a peça a ser cortada que se movimenta (é empurrada pelo operador) no sentido do
corte. São muito robustas e com grande capacidades de corte, sendo utilizadas em
marcenarias e carpintarias de obras civis, por exemplo.

Teremos como foco a Serra Circular de Bancada uma vez que esta oferece maiores riscos aos
operadores, já que a peça a ser cortada deve ser empurrada contra a lâmina.
Exemplo de operação de uma
Serra Circular de Bancada
Componentes de uma Serra Circular portátil

1 Saída de pó

2 Flanges externa e interna para fixação da lâmina

3 Capa de proteção

4 Trava eixo

Parafuso de ajuste do ângulo

Manopla de ajuste de profundidade

Trava do interruptor

Interruptor de acionamento

9 Manopla de ajuste do ângulo


Componentes de uma Serra Circular de bancada

1 Mesa de apoio

2 Capa de proteção do disco de serra ou lâmina

3 Parafuso de ajuste do ângulo

Disco de serra ou lâmina

Capa de Proteção das polias e correia conforme NR-12

Guia de alinhamento

Motor elétrico devidamente aterrado

8 Interruptor /chave liga-desliga


Disco da serra ou lâmina
As serras circulares são utilizadas para corte de todos os tipos de madeiras, metais
(Serra Policorte), mármores, etc. Portanto os discos são fabricados em função do tipo
de material a ser cortado.
Também são critérios de seleção do disco o tipo de acabamento e a espessura da peça
a ser cortada.

Os dentes do disco de serra devem ser mantidos em bom estado, afiados e travados e,
não podendo afiá-los, substitui-se o disco.

As flanges de aperto do disco devem ter, no mínimo 1/3 do diâmetro do mesmo.

Os diferentes tipos de Serras Circulares são:


• Serras Circular de Aço Rápido (HSS);

• Serras Circular com incertos de Metal Duro;

• Serra Circular Segmentadas;

• Serras Circular de Fricção (Aço carbono).


Conhecendo uma Lâmina
Tipos de dentição

Dentes Retos Pontudos “A”


Dentes Retos Pontudos com chanfro Alternado “AW”

Dentes em forma de arco “B”


Dentes em forma de arco com chanfro alternado “Bw”
Dentes em forma de arco com sulgos “B sulcada”
Parâmetros de corte:
VELOCIDADE X AVANÇO

Velocidade ou rotação da lâmina possui relação direta entre o diâmetro da lâmina e o


material a ser cortado. Para seleção correta, utilize as tabelas de fabricantes.

O avanço (Sz) deve estar entre 0,01 e 0,15mm. Materiais moles devem ser cortados
com alto avanço e materiais duros com avanços pequenos.
Capa de proteção do disco

Dispositivo de proteção obrigatório que evita qualquer contato das mãos do operador
com o disco da Serra.

Também protege retendo pedaços da lâminas que eventualmente venha a ser projetada
em sua direção em caso de quebra da mesma.

Nunca deve ser retirada ou levantada ao operar a serra.


Guia de alinhamento

A guia de alinhamento é um dispositivo destinado a auxiliar no corte alinhado da


madeira, proporcionando maior firmeza à madeira que estiver sendo cortada.

Atua ao mesmo tempo, como um elemento de proteção, pois apoia a madeira,


evitando movimentos (firmando), resguardando o operador de um possível retrocesso
da peça a ser cortada.
.

Regular guia paralela, na área de perigo


120mm do disco, somente com
máquina desligada.
Cutelo divisor ou Lâmina separadora

O cutelo divisor é utilizado para evitar o aprisionamento do disco, o que poderia


causar o retrocesso do material.

Para que essa proteção seja eficaz, é necessário que alguns procedimentos sejam
devidamente observados, tais como:

• Ter espessura igual à espessura do disco;


• Estar no mesmo plano do disco, com a borda de ataque concentricamente ao
mesmo, distanciada 2 a 3mm.
• Ser inspecionado periodicamente..
Empurradores

Deve ser utilizado um dispositivo empurrador como elemento intermediário para


evitar qualquer contato das mãos do operador com o Disco de Serra, principalmente
ao final da passada (corte) com peças grandes e no trabalho com peças pequenas.

Empurrador tipo sarrafo: Empurrador tipo tábua:


Corte de peças com até 120mm Corte de peças com até 30mm
Suporte de apoio

Quando as peças forem de grande comprimento, é recomendável a utilização de


suportes extensores. Estes suportes podem ser cavaletes de madeira e/ou metálico.

Também pode ser construído um coletor de serragem de madeira na estrutura da mesa


tendo como função coletar toda a serragem oriunda dos cortes.
Identificação dos riscos

Os riscos mais
comuns na
Choques elétricos
1 Cortes e amputações:
operação do corte - Contato acidental com o disco;
15% dos
2
de madeira são: - Contato com os dentes na parte inferior da
projeção de acidentes
Retrocesso da madeira decorrente de: bancada;
materiais, pó de –        Mau estado da madeira; - Contato com transmissão de força.
serra, problemas –        Velocidade tangencial insuficiente;
ergonômicos
posturais, de
–        Disco em mau estado ou desalinhado;
–        Operação de serrar criando tensões 3
esforço e de internas;
movimentos
repetitivos, ruído
intenso, vibração e
4 Projeção do disco ou parte dele

perigo de
ferimentos no
disco de serra. Ruído ambiental
5
Organização e limpeza:

6 - Obstrução da área de trabalho


- Projeção de partículas e poeiras

Incêndio
7
Risco de choque elétrico
A carcaça do motor elétrico da Serra de bancada deve ser aterrado ao solo para proteger os
operadores de choques elétricos e o equipamento de qualquer oscilação (descarga) da rede.

O aterramento deve ser periodicamente vistoriado por professional habilitado emitindo laudo
técnico.

Recomenda-se instalar bases de borracha nas patas da mesa e inspecionar periodicamente qualquer
anormalidade na parte elétrica da máquina, como fios desencapados por exemplo. Também é
imprescindível que o operador utilize botas com solado de borracha (EPI).
Contato com o disco
- Os acidentes podem ocorrer por contato tanto na parte superior quanto na parte inferior do disco.
- Contato inferior: geralmente é produzido quando se procede a eliminação de aparas ou serragem que se
acumulam na parte inferior da máquina durante o uso.
- Protege-se a parte inferior do disco que estará dentro do sistema de aspiração.
- Evita-se a acumulação de materiais - altamente combustíveis.
- Contato superior: a parte superior do disco deve ser protegida por capas de proteção.
- Com a instalação das capas de proteção se consegue dois efeitos:
- A proteção antes de um contato com o disco;
- A proteção ocular do trabalhador, é minimizada a projeção de partículas.
- A capa de proteção deve ser forte e facilmente ajustável.
Retrocesso ou
Projeção da peça

Geralmente ocorre quando a peça engasga devido a nervuras, nós ou outras irregularidades na madeira,
ferramentas mal afiadas, etc., dando lugar a um brusco retrocesso da peça que é atirada contra o
operário. Pode-se evitar estes retrocessos com um perfeito afiamento das ferramentas, controlando o
estado das madeiras e evitando passadas de grande profundidade, dando sempre passadas sucessivas e
progressivas.

Na prevenção deste risco é recomendada a utilização de divisor dianteiro.


A função deste elemento é impedir que o entalhe, aberto na madeira por ação do disco, se feche
propiciando o rechaço da madeira pelo disco, projetando-a contra o operário.

Por isso, as normas regulamentam apenas a utilização de madeiras que já passaram por processos
industriais, nunca brutas, roliças, porque são irregulares e se desprendem com facilidade.
Retrocesso ou
Projeção da peça

O cutelo divisor consiste em um elemento metálico que pode adotar diversas formas e atua como uma
cunha, impedindo que as partes da peça que está sendo serrada se feche sobre o disco.
Com o retrocesso das peças é bastante frequente que se apresentem dois tipos de lesões: A produzida
pelo impacto da peça contra o operário e um possível contato das mãos com o disco de corte.

Ainda, O retrocesso ou projeção da madeira pode ser facilitado, também, por:


• Pressão insuficiente das mãos do operário sobre a peça que está sendo serrada;
• Variação da resistência de penetração da madeira pela existência de nós e irregularidades;
• Serra defeituosa por perda do fio ou denteado;
• Depósito de resina sobre o disco que tende a prender a madeira;
• Manobra fortuita que leve a peça diretamente a parte superior do disco.
Projeção do disco
ou parte dele

São fatores predisponentes:


- Utilização de disco em velocidade superior a recomendada pelo fabricante;
- Fixação incorreta do disco no eixo;
- Disco desequilibrado;
- Emprego de madeira com incrustações duras;
- Abandono de ferramenta junto ao disco;
- Utilização de discos desgastados.
- É conveniente um sistema de frenagem que faça parar a serra em no máximo 02 segundos após ser
desligada.
Risco de incêndio
Dada à natureza altamente inflamável da madeira (especialmente nas formas de serragem e aparas),
e dos demais produtos existentes nas carpintarias, como diluentes, colas e revestimentos, nunca será
demasiado insistir na necessidade de prevenção de incêndios.

Entre as medidas são destacadas:

- Locais específicos para armazenagem e transporte da serragem e aparas das madeiras assim como
a limpeza das mesmas no ambiente de trabalho;
- É expressamente proibido fumar em local de trabalho, devem também ser eliminados todos os
focos de combustão;
- Cuidado com a manutenção adequada das máquinas para evitar situações de aquecimento
desnecessário de partes das mesmas, como os rolamentos;
- Além disso, devem ser instalados extintores de incêndio em lugares de fácil acesso e próximo a
serra, caso seu uso seja necessário.
Risco auditivo (ruído)
Três fatores principais são responsáveis pela emissão de ruídos gerados pela lâmina:
- As turbulências do ar são deslocadas pelas lâminas;
- As vibrações do corpo da lâmina gerada pelas turbulências aerodinâmicas
- E as vibrações causadas pelo impacto dos dentes sobre o material trabalhado.

As lâminas com maior número de dentes provocam maior intensidade de ruídos e ainda as com
fendas radiais também.
As lâminas especiais (carbono) provocam menor intensidade de ruídos e também são muito mais
resistentes, aumentando a durabilidade.
O aumento da espessura da lâmina, do diâmetro das flanges e a diminuição da velocidade também
favorecem a redução de ruídos.
Existem discos com tratamento acústico que produzem menos ruídos.
NR-12 NR-18

Segurança

SEGURANÇA NO Devido aos acidentes envolvendo Serra Circular CONDIÇÕES DE


TRABALHO EM de Bancada, a NR-12 e a NR-18 publicaram SEGURANÇA E SAÚDE
MÁQUINAS E várias exigências normativas sobre o uso desse NO TRABALHO NA
EQUIPAMENTOS equipamento no Brasil. INDÚSTRIA DA
Por isso as normas estabelecem requisitos como, CONSTRUÇÃO
profissional especializado e capacitado,
instalação adequada, dispositivos de proteção,
regulagem e manutenção periódica.
Equipamentos de Proteção Individual
(EPI)
Uso de EPI e EPCs – NR-06: Quanto a proteção do operador, é obrigatório a utilização de óculos de proteção, protetor facial,
luva somente para auxiliar, avental, respirador PFF1 e protetor auricular (tipo concha), assim como seu treinamento e
obrigatoriedade de sua utilização por meio de fichas de Equipamentos de Proteção Individuais, ordens de serviços, cartazes de
sinalização, procedimento e advertência.

Os EPI's são muito importantes para garantir que o operador da serra não venha a sofrer ferimentos ou que reduza a gravidade
desse caso ocorra:

- Protetor facial: Protege por completo a face do operador, uma vez que é extremamente resistente ao impacto de partículas.
- Respirador descartável PFF1: Proteção contra a aspiração de poeiras e névoas não oleosas que são produzidas nos processos
de trabalho.
- Óculos de proteção: Evita o impacto de partículas contra os olhos do operador durante os
cortes.
- Protetores auditivos: Produz consideravelmente de ruídos, especialmente daqueles produzidos pelo disco, garantindo um
trabalho mais focado.
- Botas de segurança.
- Avental de raspa de couro.
- O operador nunca deve usar luvas, apenas o auxiliar.
Boas práticas de operação e segurança

Os EPI's são muito importantes para garantir que o operador da serra não venha a sofrer ferimentos ou que reduza a gravidade
desse caso ocorra.
indicamos os seguintes EPI's:

- Protetor facial: Protege por completo a face do operador, uma vez que é extremamente resistente ao impacto de partículas.

Respirador descartável PFF1: Proteção contra a aspiração de poeiras e névoas não oleosas que são produzidas nos processos
de trabalho.

Óculos de proteção: Evita o impacto de partículas contra os olhos do operador quando em trabalhos;

Protetores auditivos: Produz consideravelmente de ruídos, especialmente daqueles produzidos pelo disco, garantindo um
trabalho mais focado.

Botas de borracha

Nunca usar luvas


Boas práticas de operação e segurança
A MAQUINA DEVE CONTER
 
- Operador qualificado e habilitado É obrigatória a identificação dos operadores por meio de termo de responsabilidade
colocado em local visível, com foto dos operadores habilitados.
 - Identificação do fabricante
- Manual de instalação e uso
- Livro de manutenção
- Instalação elétrica:
- Fiação protegida;
- Chave protetora ou disjuntor;
– Aterramento;
- Capa para polias e correia
- Regulagem de altura de corte
- Dispositivo contra retrocesso da madeira
- Dispositivo de captação de serragem
- Visão do corte
- Guia de alinhamento
- Dispositivo de parada e acionamento individualizado
- Possibilidade de ser ligada e desligada na posição de trabalho
- Possibilidade de ser desligada por outra pessoa em emergências
- Impossibilidade de ser ligada involuntariamente
- Dispositivo que impeça retorno involuntário após queda de energia
- Bloqueio contra acionamento por pessoas não autorizadas
- Lâmpada piloto indicando que o circuito está energizado
- Piso nivelado e antiderrapante
Boas práticas de operação e segurança
A MAQUINA DEVE CONTER
 
As serras circulares de bancada devem ser instaladas em locais protegidos de intempéries, de queda de objetos e da presença
de pessoas não autorizadas por meio de sinalizações.

A iluminação precisa ser adequada e o piso limpo, liso e nivelado, garantindo total estabilidade da máquina. Segundo a NR-
15 a iluminação deve ser adequada e difusa para evitar ofuscamento ou reflexos ou ainda sobras ou contrastes excessivos.

A NR 18 exige proteção das lâmpadas na carpintaria, para evitar estragos causados pela movimentação de peças de madeira.

O local deve possuir extintor de incêndio, sinalização de advertência e os EPIs adequados à operação.

A capa de proteção, bem como o cutelo divisor, devem inclinar-se com a serra, impedindo que a proteção toque a serra. A
capa de proteção deve ser forte e facilmente ajustável.

O cutelo divisor atua como uma cunha, impedindo que as partes da peça que está sendo serrada se fechem sobre o disco. As
máquinas que produzem serragem devem ser equipadas com caixa coletora de serragem.
Boas práticas de operação e segurança
OPERAÇÃO 
São considerados autorizados e qualificados os trabalhadores que comprovem perante o empregador e inspeção do trabalho,
uma das seguintes condições (NR18):
• Capacitação mediante treinamento da empresa;
• Capacitação mediante curso ministrado por instituições privadas ou públicas, desde que conduzido por profissional
habilitado;
• Ter experiência comprovada em carteira de trabalho pelo menos a seis meses na função

A altura de corte da serra deve ser compatível com a espessura da peça, devendo a serra ultrapassar o equivalente a altura de
um dente da lâmina e não mais que isso.

A madeira deverá ser observada cuidadosamente pois a existência de nós, zonas resinosas, estrias, empenamentos e até
resíduos de concreto podem influir negativamente na operação de serrar e causar acidentes.

As mãos devem ser mantidas fora da linha de corte com um área de segurança de 15 cm perimetral a serra circular.

Nas operações de corte de madeira, devem ser utilizados dispositivos como empurrador e guia de alinhamento.
Boas práticas de operação e segurança
OPERAÇÃO 
Peças longas de madeira deverão ser cortadas utilizando um segundo trabalhador para remover as peças cortadas. Neste caso,
a mesa deve ser estendida de tal forma que à distância entre o bordo traseiro da mesa e a lâmina da serra seja superior a 120
cm.

O assistente deve se manter sempre no bordo traseiro da mesa, longe da serra. Embora o cutelo divisor diminua o risco de
acidentes, mas não o elimina.

É proibida a retirada da capa de proteção devido à pouca distância entre a serra e a guia de alinhamento e deve-se parar
totalmente a máquina antes de ajustar a lâmina e/ou a guia e desconectá-la da rede elétrica antes de trocar a lâmina.

Utilizar sempre uma escova ou outro instrumento para limpar a serragem e os pedaços que sobraram das madeiras serradas,
desde que a máquina atenda ao item anterior.
Boas práticas de operação e segurança
MANUTENÇÃO 
No caso da serra de corte de bancada, o motor é simples, com ou sem polia, e raramente gera problemas, mas é preciso
cuidado para acessar esse componente.

Qualquer intervenção deve ser feita com o equipamento desligado da corrente elétrica.

O disco deve ser adequado ao tipo de madeira cortada, mantido afiado e travado.

Quando é necessário empurrar a madeira para a serra, é sinal de que o disco não está amolado. Dessa forma, ele queima a
madeira ao invés de cortá-la e precisa ser substituído. O ideal é ter sempre um disco reserva, em boas condições de uso, para
eventual substituição

A lubrificação e a manutenção periódica desse equipamento são realizadas em intervalo normal, estabelecido pelo fabricante
(consultar manual).
Vídeos complementares
[1] Dicas de Segurança na operação de Serras Circulares Portáteis
https://www.youtube.com/watch?v=UIRZ_wWLrPM

[2] Como escolher a Serra Circular adequada para o seu trabalho


https://www.youtube.com/watch?v=Qtw0HMcUHZY

[3] Dicas de Segurança na operação de Serras Circulares de bancada


https://www.youtube.com/watch?v=KwvyzOaIdRk

[4] Dicas de Segurança na operação de Serras Circulares de bancada


https://www.youtube.com/watch?v=T8aWHW5D6cA

[5] Como evitar o Kickback ou contragolpe


https://www.youtube.com/watch?v=-Z2dmepxRvo

[6] Exemplo de operação em uma Serra Circular de bancada


https://www.youtube.com/watch?v=uY9E7DO_tA8

[7] Operação de Serra Circular de bancada em uma Marcenaria de um canteiro de obras


https://www.youtube.com/watch?v=n_fPN3NUxSI
CheckList Operacional de Serra Circular de Bancada
Ação C NC NA
1. A serra circular de bancada deve estar localizado na área da Carpintaria.
2. Deve ser instalada em local que ofereça iluminação adequada uniformemente distribuída, para evitar
ofuscamento, reflexos, sombras e contrastes que possam dificultar a visualização do operador e causar
acidentes.
3. O operador da serra circular de bancada deve ser empregado qualificado e autorizado pelo mestre de obra,
com registro em CTPS como Carpinteiro e possuir treinamento específico.
4. O ajudante deve ser autorizado pelo mestre de obra e possuir treinamento específico
5. Placa com os nomes, funções, fotos do operador e ajudante, bem como as datas de realizações dos
treinamentos específicos em local visível da carpintaria.
6. Treinamento específico com validade de 1 (um) ano.
7. Placa sobre uso de EPI: Protetor facial, óculos de proteção, protetor auricular tipo concha, botina de
segurança com solado de borracha e máscara PFF1.
8. Uniforme com camisa de mangas curtas.
9. Uso de crachá de identificação pelos funcionários.
10. É proibido o uso de luvas.
11. Placa de segurança alertando os riscos de acidente e doenças do trabalho.
12. Dentes do disco em bom estado e afiados.
13. O disco está em bom estado de uso, sem empenamento.
14. Flanges de aperto do disco devem ter, no mínimo, 1/3 do diâmetro do disco.
15. Deve possuir coifa de proteção em bom estado.
16. Deve possuir cutelo divisor (ou faca).
17. Devem existir sistemas para empurrar madeiras menores.
18. Deve possuir sistema de linha de corte, quando necessário.
19. Deve possuir suportes de apoio, para peças compridas, tanto no início do corte como após o corte.
20. Botoeira ou chave liga-desliga, no interior de uma caixa e com cadeado, instalada na mesa e ao alcance do
operador.
21. Disjuntor ou chave blindada identificada como Serra Circular e no interior da carpintaria.
22. É proibido o uso da chave blindada para acionamento e parada do equipamento.
23. É proibido o uso de chave tipo faca para acionamento e parada do equipamento.
24. Deve possuir aterramento elétrico.
25. Laudo do aterramento elétrico.
26. As fiações elétricas devem ser protegidas por eletrodutos.
27. Cabos PP em caneletas embutidas no piso.
28. O sistema de polias de transmissão e correias deve apresentar proteção coletiva adequada.
29. Correias em bom estado de uso.
30. Bancada uniforme, nivelada e devidamente assentada no piso e sem movimentações da base.
31. Bancada com altura de 0,90 m do piso
32. Fechamentos laterais, anterior e posterior da bancada.
33. Existência de extintor de incêndio de PQS – Pó Químico Seco nas proximidades e localizado até 1,60 m do
piso.
34. Existência de coletor de serragem ao lado da bancada devidamente fechado.
35. Deve ser realizada limpeza na área da serra circular, diariamente, especialmente ao final do expediente.
36. Deve ter evidência dos Relatórios de Manutenções Preventivas e Corretivas próximos a Serra Circular de
Bancada.
37. Existência da APR – Análise Preliminar de Riscos afixada no interior da área da serra circular.
38. Os trabalhadores devem ter conhecimento da APR – Análise Preliminar de Riscos.

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