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LEI N° 1074/2007 DE 10 DE JANEIRO DE 2008.

“Dispõe sobre o Estatuto do


Magistério Público de Cruz das Almas
e dá outras providências.”

O PREFEITO MUNICIPAL DE CRUZ DAS ALMAS, ESTADO DA BAHIA.

FAÇO SABER QUE A CÂMARA MUNICIPAL APROVOU E EU


SANCIONO A SEGUINTE LEI:

TÍTULO I
CAPÍTULO I
Das Disposições Preliminares

Art. 1° - Esta Lei dispõe sobre o Estatuto dos Servidores do Magistério


Público do Município de CRUZ DAS ALMAS contendo os princípios e
normas de direito que lhe são peculiares.

Parágrafo Único – Ao Servidor do Magistério aplicam-se subsidiária e


complementarmente, as disposições contidas no Estatuto dos Servidores
Públicos do Município de CRUZ DAS ALMAS.

Art. 2° - São Servidores do Magistério Público Municipal os profissionais


em educação que exercem atividades de docência e os que dão suporte
pedagógico às atividades de ensino, incluídas as de administração escolar,
planejamento, inspeção, supervisão, orientação educacional e direção.
CAPÍTULO II
Dos Princípios do Magistério

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Art. 3° - O exercício do Magistério, fundamentado nos direitos primordiais
da pessoa humana, ampara-se nos seguintes princípios norteadores:

I - Liberdade de ensinar, pesquisar e divulgar o saber produzido pela


sociedade, através de um atendimento escolar de qualidade;
II - Crença no poder da educação que contempla todas as dimensões do
saber e do fazer no processo de humanização crescente e de construção
da cidadania desejada;
III - Reconhecimento do valor do profissional da educação, assegurando-
lhe as condições dignas de trabalho, compatíveis com suas tarefas de
educador;
IV - Garantia da participação dos sujeitos na vida nacional, no que diz
respeito ao alcance dos direitos civis, sociais e políticos;
V - Promoção na carreira;
VI - Gestão democrática fundada em decisões e interação solidária com os
diversos segmentos escolares;
VII - Conjunção de esforços e desejos comuns, expressos na noção de
parceria entre escola e comunidade;
VIII - Qualidade do ensino e preservação dos valores regionais, locais e
ambientais;
IX - Escola pública, gratuita, laica e de qualidade para todos;
X - Garantia de uma Educação para diversidade e sustentabilidade
ambiental.
CAPITULO III
Da organização da Carreira do Magistério

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Art. 4° - Os cargos de provimento efetivo do Magistério serão organizados
em carreira, na forma e modo regulados no Plano de Carreira e
Remuneração dos Servidores do Magistério Público do Município, com
observância dos princípios e diretrizes instituídos por esta Lei, além do
seguinte:

I - Ingresso exclusivamente por concurso público de provas ou de provas


e títulos;
II - Progressão baseada na titulação ou habilitação, no desempenho e no
tempo de serviço;
III - Piso salarial profissional que se constitua em remuneração condigna;
IV - Vantagens financeiras em face do local de trabalho, clientela e
condições especiais de trabalho;
V - Estímulo ao trabalho em sala de aula;
VI – Condições adequadas de trabalho;
VII - Capacitação permanente e garantia de acesso a cursos de formação
continuada, com licenciamento para esse fim, conforme regulamentação
no plano de carreira;
VIII - Jornada de trabalho que incorpore os momentos diferenciados das
atividades docentes;
IX - Período reservado a estudo, planejamento e avaliação, incluídos na
carga horária de trabalho.
TITULO II
CAPÍTULO I
Da Estrutura Da Carreira

Art. 5° - Os cargos de provimento permanente do Magistério serão


Organizados em Carreira, na forma e modos Regulados no Plano de

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Carreira e Remuneração dos Servidores do Magistério Público do
Município de Cruz das Almas com observância dos princípios e diretrizes
estabelecidos na Lei de Diretrizes e Bases da Educação, além do seguinte:

I – Ingresso na Carreira exclusivamente por Concurso Público de Provas e


Títulos; conforme determina o inciso I do artigo 67 da Lei 9.394./96
II - Cargo de Professor e de Pedagogo, estruturado em sistema de
carreira, segundo o nível de habilitação ou titulação organizada em classes
e referências;
III - Funções Gratificadas correspondentes aos cargos de direção e vice-
direção atribuídas a servidor efetivo do quadro do magistério público
municipal.

CAPÍTULO II
Dos Cargos

Art. 6° - Ao Professor compete à regência de classes, a participação na


elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, a
elaboração e cumprimento do plano de trabalho, o zelo pela aprendizagem
dos alunos e a colaboração nas atividades de articulação da escola com as
famílias e a comunidade.

Art. 7° - Ao Pedagogo compete, no âmbito do sistema ou da escola, a


supervisão do processo didático, em seu tríplice aspecto, de planejamento,
controle e avaliação, além da cooperação com as atividades docentes no
acompanhamento ao trabalho individual ou em grupo, a orientação, o
aconselhamento e o encaminhamento de alunos em sua formação geral e
a participação na elaboração da proposta pedagógica da escola.

Art. 8º - Ao Secretário Escolar compete a guarda e inviolabilidade dos


arquivos, documentação, escrituração escolar e atendimento, garantindo o

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fluxo de documentos e informações necessárias ao processo pedagógico e
administrativo nas Unidades de Ensino e Núcleos Escolares.

Art. 9º - A descrição das atribuições dos cargos dos componentes da


carreira do Magistério, bem como os pré - requisitos referentes a cada
grupo, constam no Plano de Carreira e Remuneração do Magistério.

CAPÍTULO III
Do Concurso Público

Art. 10 - O Concurso Público será realizado pela Prefeitura Municipal e


regido por normas, estabelecidas em edital próprio, que indicarão:

I - A modalidade do concurso;
II - As condições para o provimento ao cargo;
III - O tipo e conteúdo das provas e a natureza dos títulos;
IV - Os critérios de aprovação, classificação e desempate.
V - O prazo de validade do concurso;
VI - Percentual para portadores de necessidades especiais.

Art. 11 - O edital do concurso, deverá ser publicado em jornal de grande


circulação ou no Diário Oficial do Município ou do Estado e fixado em local
que possibilite ampla divulgação e conhecimento pelos interessados.

Art. 12 - O prazo de validade do concurso será de 02 anos, a partir da data


da publicação dos resultados finais, prorrogáveis por igual período.

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Parágrafo Único - Não se abrirá novo concurso enquanto houver
candidato aprovado e classificado dentro do número de vagas, aguardando
nomeação, e sem que haja expirada a validade do concurso anterior.

Art. 13 - Na realização do concurso serão respeitados os cargos dos


profissionais da educação definidos neste Estatuto e as exigências para o
exercício das respectivas funções.

§1°- Para submeter-se a concurso público para a carreira do Magistério


será exigido como requisito mínimo, comprovação da conclusão do curso,
mediante certificado ou diploma expedido pelo órgão competente.

§2°- Aos portadores de necessidades especiais será assegurado o direito


de inscrever-se no concurso público.

CAPÍTULO IV
Do Ingresso

Art. 14 - O ingresso na Carreira do Magistério é facultado a todos os


brasileiros que preencham os requisitos legais, assim como aos
estrangeiros, na forma da Lei, e será sempre precedido de aprovação em
concurso público de provas ou de provas e títulos para o cargo e nível para
o qual o candidato concorreu, sempre na classe e referência inicial,
obedecida as exigências estabelecidas em Lei e o disposto abaixo:

§1° - O ingresso se dará no cargo de Professor e de Pedagogo, conforme


especificado no Plano de Carreira e Remuneração do Magistério.

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§2° - Para o ingresso no cargo de professor, além dos requisitos
estabelecidos em outras leis, exigir-se-á diploma de professor, expedido
por estabelecimento oficial, devidamente registrado em órgãos
competentes, observando-se para o exercício nas diversas séries a
seguinte formação mínima:

I - Para Educação Infantil e Ensino Fundamental de 1ª a 4ª séries,


formação em nível superior, em curso de licenciatura plena ou pedagogia,
admitida como formação mínima à obtida em nível médio na modalidade
normal;
II - Para o Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries, habilitação específica de
grau superior em nível de graduação, representado por licenciatura plena,
pós-graduação, mestrado e/ou doutorado na área de educação
relacionada com a sua habilitação;
III – Para o cargo de pedagogo, formação de nível superior em curso de
graduação em pedagogia, pós-graduação, devidamente registrado no
órgão competente.

§ 3° - Para o ingresso no cargo de pedagogo, além dos requisitos


estabelecidos em outros diplomas legais, exigir-se-á habilitação específica
em curso superior de graduação em Pedagogia ou de pós-graduação em
gestão e/ou coordenação escolar, devidamente registrado no órgão
competente.
Art. 15 - A carreira de Magistério Público Municipal fica estruturada em
níveis, classes e referencias, na forma estabelecida no Plano de Carreira e
Remuneração do Magistério.

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CAPÍTULO V
Da Nomeação

Art. 16 - A nomeação para os cargos do quadro de pessoal de Magistério


dar-se-á:

I - Em caráter efetivo, quando se tratar dos Cargos de carreira;


II - Em caráter temporário, quando se tratar dos cargos em comissão,
função gratificada e contratação por tempo determinado.

§1°- A nomeação para cargos de provimento efetivo obedecerá


rigorosamente a ordem de classificação obtida no concurso público de
acordo com os critérios estabelecidos em regulamento.

§ 2°- O servidor nomeado para cargos de provimento efetivo será


submetido a estágio probatório de três (03) anos, na forma estabelecida no
Estatuto dos servidores públicos de Cruz das Almas e na Constituição
Federal.

CAPÍTULO VI
Da Posse e lotação

Art. 17 - A posse é o ato de aceitação formal pelo servidor de magistério,


das atribuições, dos deveres e das responsabilidades inerentes ao cargo
público, caracterizada com a assinatura do Termo de Posse pela
autoridade competente e pelo empossado, que não poderão ser alterados
unilateralmente, por qualquer das partes, ressalvados os atos de ofício
previstos em Lei.

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§ 1° - Á posse ocorrerá no prazo de 30 (trinta) dias, contados da
publicação do ato de provimento, sendo prorrogável por mais 30 (trinta)
dias a requerimento do interessado.

§ 2° - No ato de posse o servidor público apresentará, obrigatoriamente,


declaração de bens e valores que constituem seu patrimônio e declaração
sobre o exercício ou não de outro cargo, emprego ou função pública.

§ 3° - Será tornado sem efeito o ato de provimento se a posse não ocorrer


no prazo previsto no § 1°, deste artigo.

Art. 18 - Só poderá ser empossado aquele que for julgado apto física e
mentalmente para o exercício do cargo, após inspeção médica oficial do
Município, ressalvados os casos previstos em Lei.

Art. 19 - Lotação é o ato pelo qual, o Secretário responsável pela


Educação no Município, edita e determina em consonância com as
disposições da Lei, o local de trabalho do servidor integrante da carreira do
Magistério.

Art. 20 - Após a posse no Cargo Efetivo, o Servidor designado para a


Unidade de Ensino deverá ali permanecer pelo menos durante o período
do estagio probatório, salvo por questão superior de caráter pessoal do
Trabalhador, que deverá protocolar Requerimento junto à Secretaria
Municipal de Educação no período entre novembro e dezembro do ano
anterior, para posterior aprovação e aceitação, se for julgado legal.

Art. 21 - O Servidor integrante da carreira do Magistério será lotado:


I - Em unidade escolar, o Professor;

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II - Em unidade escolar ou em unidade técnica da Secretaria de Educação
do Município, o Pedagogo.

Art. 22 - A lotação do Pedagogo e especialista em Educação, em unidade


escolar ou em unidade técnica da Secretaria Municipal de Educação, é
condicionada à existência de vagas.

Art. 23 - Independentemente da fixação prévia de vagas, a lotação do


Servidor integrante da carreira do Magistério poderá ser alterada nos
casos de modificação da distribuição numérica do nível de unidade
escolar, comprovada através de processo específico.

§1° - São passíveis de alteração de lotação os casos comprovados de:

I - Redução do número de alunos matriculados na unidade de ensino;


II - Diminuição da carga horária na disciplina ou área de estudo na unidade
escolar;
III - Ampliação da carga horária do Professor Municipal, em função de
docência.

§2°- Na hipótese de lotação prevista neste artigo, serão deslocados os


excedentes, assim considerados os de menor tempo de serviço na unidade
de ensino.
CAPITULO VII
Do Exercício

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Art. 24 - O exercício é o ato pelo qual o servidor assume o efetivo
desempenho das atribuições do seu cargo.

§ 1° - Quando a posse se verificar nos períodos de férias ou recessos


escolares, em se tratando de Professores em função de docência, o
exercício terá início na data fixada para o começo das atividades previstas
no calendário letivo;

§ 2° - Em se tratando de cargo de Pedagogo o exercício poderá ter início


na data determinada em edital, pela Secretaria de Educação do Município.

§ 3° - É de até 30 (trinta) dias corridos o prazo para o trabalhador do


Magistério entrar em exercício, contados da data da posse.

CAPÍTULO VIII
Do Estágio Probatório

Art. 25 - Ao entrar em exercício, o servidor nomeado para cargo de


provimento efetivo ficará sujeito a estágio probatório pelo período de 3
(três) anos, durante o qual a sua aptidão e capacidade serão objeto de
avaliação de desempenho no cargo, observados os seguintes fatores:

I - Princípios que regem o Magistério, definidos no artigo 3° desta Lei;


II - Assiduidade;
III - Idoneidade moral;
IV - Disciplina;
V- Eficiência;

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VI - Responsabilidade;
VII - Capacidade para o desempenho das atribuições específicas do cargo;
VIII - Produção pedagógica e científica;
IX - Freqüência e aproveitamento em cursos promovidos pela Secretaria
Municipal de Educação.

Art. 26 - A aferição dos requisitos do estágio probatório será promovida na


forma e prazos disciplinados no Estatuto dos Servidores Públicos do
Município de Cruz das Almas, normas complementares e regulamentação
a serem editadas pelo chefe do Executivo Municipal.

Art. 27 - Durante o estágio probatório o servidor nestas condições não terá


direito a progressão, promoção e/ou mudança de nível.

Art. 28 - O Chefe imediato do Servidor sujeito ao estágio probatório, fica


obrigado a enviar à Secretaria de Educação, responsável pela avaliação e
aperfeiçoamento pedagógico, relatório anual que informe sobre o
desempenho do funcionário no cargo que exerce, tendo em vista os
requisitos enumerados no artigo 25 desta Lei.

§1° - À vista das informações, o órgão responsável pela avaliação e


aperfeiçoamento pedagógico publicará Parecer escrito, 90 (noventa) dias
antes do término do estágio referido neste artigo.

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§2° - Se o parecer for contrário à confirmação, será dado vistas ao servidor
em estágio probatório pelo prazo de 15 (quinze) dias para apresentar
defesa.

§3° - Com o primeiro Parecer e a defesa, a Comissão Especial de


Avaliação, composta por 03 (três) servidores especialistas em educação,
formulará Parecer Final, que junto com os demais documentos inerentes
ao caso formará o competente processo administrativo.

§4° - Todo servidor em estágio probatório, poderá pedir vistas, sobre o


conteúdo dos relatórios referentes à sua pessoa.

CAPITULO IX
Da Cessão

Art. 29 - Cessão é o ato pelo qual o titular do Cargo é posto a disposição


de órgão não integrante da rede municipal de ensino, mediante requisição,
com ônus ao órgão Cessionário.

Parágrafo único - A cessão será sem ônus para o ensino municipal e será
concedida pelo prazo de até dois anos consecutivos, renovável por igual
período, segundo a necessidade e o interesse das partes.

Art. 30 - Em casos excepcionais, a cessão poderá dar-se com ônus para o


ensino municipal:

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I - Quando se tratar de instituições privadas sem fins lucrativos,
especializadas e com atuação exclusiva em educação;
II - Quando o órgão solicitante reembolsar as despesas realizadas pelo
órgão de origem.

Art. 31 - Não haverá nenhum prejuízo no vencimento e vantagens do


Trabalhador do Magistério que for posto à disposição, como prevê o artigo
anterior.

Art. 32 - A cessão para o exercício de atividades estranhas ao magistério


interrompe o interstício para a promoção.

CAPÍTULO X
Da Jornada de Trabalho

Art. 33 - Os Trabalhadores do Magistério estão sujeitos a jornada normal


de trabalho de 20 (vinte) horas semanais em tempo parcial e de 40
(quarenta) horas semanais em tempo integral.

Art. 34- Os trabalhadores do Magistério poderão ter sua jornada de


trabalho ampliada ou reduzida, conforme o disposto no Plano de Carreira e
Remuneração dos Servidores do Magistério.

Art. 35 - Na hipótese de carência de Professor em unidades de ensino, o


Secretário de Educação poderá atribuir um acréscimo de até 20 (vinte)
horas semanais, a título de regime suplementar de trabalho, ao Professor
cuja jornada normal de trabalho seja de 20 (vinte) horas semanais.

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Parágrafo Único – O Professor poderá ser mantido no Regime
Suplementar de Trabalho enquanto houver a necessidade e interesse
público devidamente justificados.

Art. 36 – A carga horária do Professor, em função de docência,


compreende:

I - Hora/aula, que é o período de tempo em que desempenha atividades de


efetiva regência de classe;
II - Hora/atividade, que é o período de tempo que desempenha atividades
extra - classe relacionadas com a docência, tais como, os de recuperação
de alunos, planejamento, reflexão educacional, correção de provas,
reuniões com a comunidade escolar programadas pela Secretaria de
Educação do Município, devendo, obrigatoriamente, ser prestadas na
unidade de ensino, em no mínimo 40% (quarenta por cento) dessas horas.

Art. 37 – VETADO

Art. 38 - Em se tratando de servidor ocupante do cargo de Professor, em


efetiva regência de classe, caso não haja aula de sua disciplina em
número suficiente para que possa cumprir sua jornada de trabalho no
mesmo estabelecimento escolar, ou em apenas um turno, a carga horária
será complementada em outro turno e/ou em outro estabelecimento de
ensino, conforme sua disponibilidade.

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Parágrafo Único - Na impossibilidade de se proceder à complementação
referida no caput deste artigo, o Professor ficará obrigatoriamente na
unidade de ensino, em atividade extra - classe de natureza pedagógica,
que lhe será destinada pela Direção da unidade de ensino.

Art. 39 - O professor será convocado para ministrar aulas, sempre que


houver necessidade de reposição ou complementação da carga horária
anual, exigida por Lei.

CAPÍTULO XI
Das Faltas ao Trabalho

Art. 40 - As faltas ao trabalho são caracterizadas:


I - Por dia letivo;
II - Por hora/aula ou hora/atividade.

§1° - O trabalhador integrante da Carreira do Magistério que faltar ao


serviço perderá:
a) a remuneração do dia, salvo se a ausência for ocasionada por motivo
legal;
b) 1/100 (um centésimo) da remuneração mensal por hora/atividade ou
hora/aula não cumprida;
c) parcela da remuneração, proporcionalmente aos atrasos acima da
tolerância, ausências eventuais e saídas antecipadas, quando não
autorizadas pela chefia imediata, conforme disposto em regulamento.

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§ 2° - Para efeito deste artigo, aplica-se ao conceito hora/atividade as
exercidas em unidades de ensino ou em unidade técnica da Secretaria de
Educação do Município.
CAPÍTULO XII
Das Férias

Art. 41 – Os Professores quando em exercício das atribuições especificas


do seu cargo, em unidade de ensino, fazem jus, anualmente a 45
(quarenta e cinco) dias de férias legais.

Parágrafo Único - Quando em exercício em unidade técnica da Secretaria


de Educação do Município, bem como, quando nomeado para o cargo em
comissão ou designado para função de confiança, o servidor integrante da
Carreira do Magistério fará jus somente a 30 (trinta) dias de férias anuais.

Art. 42 - A fixação das férias dependerá do calendário escolar, tendo em


vista as necessidades didáticas e administrativas da unidade de ensino.

Art. 43 – É proibida a acumulação de férias, salvo por imperiosa


necessidade do serviço e pelo máximo de 2 (dois) períodos, atestada a
necessidade pelo chefe imediato do funcionário.

CAPITULO XIII
Do Afastamento

Art. 44 - Serão considerados de efetivo exercício do Magistério, o


afastamento do professor municipal e do Pedagogo para:

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I - Licença para tratamento de saúde e acidente de trabalho, nos termos da
Legislação da Previdência aplicada na forma do Estatuto do Servidor
Público;
II – Licença - Prêmio;
III - Prestação de serviços técnicos educacionais em órgãos municipais ou
entidades convencionadas;
IV - Ministrar aulas em entidades conveniadas com o Município de Cruz
das Almas;
V - Exercer atividades de Magistério em órgão da administração direta ou
indireta, Federal, Estadual ou Municipal;
VI - Exercer mandato de dirigente Sindical;
VII - Seu aperfeiçoamento, especialização ou atualização em Instituições
reconhecidas ou autorizadas;
VIII - Comparecer a reuniões, seminários ou congressos, pertinentes à
área de educação;
IX - Exercer atividades de ensino e pesquisas em quaisquer órgãos ou
entidades públicas, de qualquer esfera de poder;
X - Licença a gestante, lactante, adotante e paternidade.

Parágrafo Único - As licenças para tratamento de saúde, por acidente em


serviço, à gestante e lactante serão precedidas de inspeção médica.

Art. 45 – Após cada qüinqüênio ininterrupto de exercício, o Servidor


Efetivo fará jus a 03 (três) meses de licença- prêmio com a remuneração
do Cargo Efetivo.

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§ 1º - Não se concederá licença ao Servidor que no período aquisitivo:

i – Sofrer penalidade disciplinar de suspensão;


II – Estiver exercendo Cargo de Confiança, Comissionado ou Função
Gratificada;
III – Afastar – se do Cargo em virtude de:

a) Licença por motivo de doença em pessoa da família, sem prejuízo da


remuneração, até 60 (sessenta) dias;
b) licença sem remuneração para tratar de interesses particulares;
c) condenação a pena privativa de liberdade por sentença definitiva;
d) desempenho de mandato classista.

§ 2º - As faltas injustificadas ao serviço retardarão a concessão da licença


prevista neste artigo na proporção de 1 (um) mês para cada falta.

§ 3º - O número de Servidores em gozo simultâneo de licença – prêmio


não poderá ultrapassar 1/3 (um terço) da lotação da respectiva unidade
administrativa do órgão ou entidade.

Art. 46 - É assegurado ao Trabalhador em educação o direito à licença


para desempenho de mandato de dirigente sindical, em confederação de
classe de âmbito nacional ou sindicato representativo da categoria de
âmbito Estadual e/ou Municipal, sem prejuízo de sua remuneração.

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Parágrafo Único - A licença de que trata o caput deste artigo se limita a
um dirigente por entidade e terá duração igual ao mandato, podendo ser
prorrogada, em caso de reeleição.

CAPÍTULO XIV
Da Remoção

Art. 47 - Remoção é a movimentação do servidor integrante da carreira do


Magistério de um para outro local de trabalho, condicionada à existência
de vaga.

Art. 48 - A remoção processar-se-á:


I - A pedido:
a) mediante critérios de prioridade, no caso do número de candidatos ser
superior ao de vagas existentes;
b) por permuta.

II - De oficio.

§1°- Sempre que for solicitada pela direção da unidade de ensino a


remoção por ofício de Servidor do Magistério, esta obrigatoriamente
deverá expor por escrito os motivos, devendo o órgão responsável pela
movimentação de servidores da Secretaria de Educação ouvir o servidor
interessado, o Conselho Escolar e a entidade de classe para a avaliação
da procedência do pedido.

§2°- Caso se mantenha ou não o motivo que ocasionou o pedido de


remoção, o servidor deverá ser comunicado por escrito, pelo Diretor da

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Unidade de Ensino, num prazo mínimo de 48 (quarenta e oito) horas, após
avaliação do pedido.

Art. 49 - A remoção de que trata o inciso I, do art. 48 desta Lei, será


realizada no mês de janeiro.

Parágrafo Único – Os Servidores do Magistério deverão requerer a


remoção no mês de novembro de cada ano.

Art. 50 - Para efeito da remoção, os candidatos serão escolhidos


obedecendo-se os seguintes critérios de prioridade:
I - Motivo de saúde, comprovada por inspeção médica municipal;
II - Maior tempo de serviço público efetivo no Magistério Municipal;
III - Maior tempo de serviço público efetivo prestado ao Município;
IV - Proximidade da residência à Unidade de Ensino pleiteada;
V - Ordem cronológica de entrada do pedido de remoção.

Art. 51 - Serão consideradas, para efeito de preenchimento por remoção,


as vagas originadas do afastamento do titular em decorrência de:

I - Exoneração;
II - Demissão;
III - Recondução;
IV- Aposentadoria:
V- Falecimento;
VI- Perda do cargo por decisão judicial.

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§1°- Além dos casos previstos nos incisos deste artigo, serão incluídas
para a remoção, as vagas surgidas em decorrência da ampliação da rede
escolar municipal, alteração da grade curricular ou na hipótese de efetivo
afastamento do titular, excluídos os decorrentes de licença para o
desempenho de mandato sindical e eletivo.

§2°- As vagas decorrentes de afastamento provisório do servidor


integrante da carreira do Magistério não poderão ser preenchidas através
de remoção.

§3°- Para concorrer à remoção, os Servidores do magistério deverão


contar com o mínimo de 03 (três) anos de efetivo exercício na sua unidade
de lotação, salvo em relação a situações especiais, cuja decisão caberá ao
titular da Secretaria de Educação do Município.

Art. 52 - A remoção por permuta será realizada desde que os interessados


ocupem atribuições de igual nível e habilitação, com pedidos subscritos
pelos mesmos.

Art. 53 - O trabalhador em educação integrante da carreira do magistério


público, sob nenhuma hipótese poderá ser removido sem que seja
observado o disposto nessa lei.

CAPÍTULO XV
Da Readaptação

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Art. 54 – Readaptação é a investidura do servidor estável em função mais
compatível com sua capacidade física ou mental.

Art. 55 - É garantido à gestante, atribuições compatíveis com o seu estado


físico nos casos em que houver recomendação clínica, sem prejuízo dos
seus direitos e vantagens e da sua remuneração.

Art. 56 - Comprovada, através de laudo médico oficial, ter contraído


doenças por conta de suas atividades, o servidor será afastado daquela
função que gerou o problema sem nenhum prejuízo dos seus direitos e
vantagens, podendo, ser investido em função mais compatível com sua
capacidade física ou mental.
.
CAPÍTULO XVI
Da Organização das Unidades Escolares

Art. 57 - Na organização administrativa e pedagógica das Unidades


Escolares, haverá, de acordo com a categoria da respectiva unidade
escolar e o nível de escolaridade do titular do cargo a função gratificada de
Diretor e Vice-Diretor.

Art. 58 – Ao Diretor Escolar compete superintender as atividades


escolares, desempenhando funções de natureza pedagógica,
administrativa e organizacional, promovendo a articulação entre a escola e
a comunidade, exercendo ainda atribuições definidas no Plano de Carreira
e Remuneração do Magistério.

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Art. 59 – Ao Vice – Diretor Escolar compete administrar o turno de sua
responsabilidade, supervisionar a execução de projetos pedagógicos,
serviços administrativos, substituir o diretor nas suas ausências e
impedimentos e demais atribuições definidas no Plano de Carreira e
Remuneração do Magistério.

Art. 60 - As nomeações, mediante decreto do executivo municipal, para as


funções gratificadas de Diretor e Vice-Diretor recairão em Professor ou
Pedagogo eleito para os referidos cargos na forma prevista no Capítulo
XVII desta Lei.

Art. 61 - Os cargos e funções gratificadas instituídas por esta Lei são


estruturados quanto à denominação, classificação, vencimentos e
atribuições na forma constante do Plano de Carreira e Remuneração do
Magistério.

Art. 62 – Poderão ser nomeados ‘pro-tempore’ para as funções


gratificadas de Diretor e Vice-Diretor, pelo chefe do executivo municipal,
professores e/ou pedagogos, caso não tenha sido realizada a eleição na
Unidade Escolar, ou por impedimento legal dos eleitos até a decisão final
sobre o impedimento, bem como, por afastamento do Diretor e do Vice-
Diretor cujos mandatos ainda se encontram vigente, ou por razão
excepcional.

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CAPÍTULO XVII
Da Direção das Unidades Escolares

Art. 63 - A direção de unidade, do núcleo escolar e da creche, no


Município, será exercida pelo Diretor, pelo Vice-Diretor ou Colegiado
Escolar de forma solidária e harmônica.

§1°- Os Diretores e Vice-Diretores, bem como, os membros do Colegiado


Escolar, todos integrantes da carreira do Magistério serão eleitos em pleito
direto pela comunidade escolar.

§2°- As atribuições específicas do Diretor, Vice-Diretor e do Secretário


Escolar serão definidas no Plano de Carreira e Remuneração do
Magistério.

Art. 64 - Comunidade Escolar é o conjunto dos indivíduos que pertencem


às seguintes categorias:

I - Professor municipal, Pedagogo, Diretor e Vice-Diretor em exercício em


unidade de ensino municipal;
II - Funcionário público municipal em exercício em unidade de ensino
municipal;
III - Pais ou responsável legal de aluno regularmente matriculado, e com
freqüência em unidade de ensino municipal, conforme prevê a Lei
Orgânica do Município;
IV - Alunos regularmente matriculados, e com freqüência em unidade de
ensino municipal.

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Art. 65 - Poderá concorrer às eleições para os cargos de Diretor e de Vice-
Diretor de unidade de ensino o candidato que comprove:

I - Ser ocupante de cargo efetivo de Professor ou Pedagogo do Município;


II - Ser licenciado por Faculdade de Educação, ter habilitação em nível
superior em curso de licenciatura de graduação plena ou pedagogia em
universidade ou instituto superior de educação ou curso médio em
Magistério;
III – Contar com no mínimo, 05 (cinco) anos de efetiva atividade de
Magistério;
IV - Estar lotado, há pelo menos 03 (três) anos, na unidade de ensino onde
se dará a eleição;
V- Tenha participado e logrado aprovação em processo de capacitação
para candidatos à direção, promovido pela Secretaria Municipal de
Educação.

Art. 66 – A inscrição do candidato à direção de Unidade de Ensino, só será


aceita se acompanhada de um plano de trabalho para a gestão, que
contenha definição clara e objetiva de metas com prazo para a conclusão.

Art. 67 - As eleições a que se refere este capítulo serão realizadas em


escrutínio com voto secreto, em dia e hora determinados em edital afixado
em quadros de aviso na área de maior circulação da unidade de ensino,
com antecedência mínima de 30 (trinta) dias.

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Art. 68 - O mandato de Diretor e de Vice Diretor, eleito na Forma desta Lei,
será de 03 (três) anos, permitida uma reeleição para o mandato
imediatamente subseqüente.

Art. 69 - Caso não haja nenhum servidor habilitado na forma do disposto


no art.65 ou não se apresente nenhum candidato para concorrer à eleição,
o responsável pelo pleito observará, por ordem, aos seguintes
procedimentos:

I - Dispensa do disposto no inciso IV do art.65;


II - Extensão da condição de elegíveis a todos os servidores do Magistério
municipal respeitado o disposto no inciso I do art. 65;
III - Extensão da condição de elegíveis aos formadores com formação
acadêmica de Magistério;
IV - Nomeação “pro tempore” pelo titular do Executivo Municipal;
V - Dedicação exclusiva, preferencialmente.

Art. 70 - Os Diretores e Vice-Diretores de unidades de ensino, eleitos na


forma prevista nesta Lei, se submeterão a um permanente processo de
capacitação em serviço, bem como, aos mecanismos de avaliação
promovidos regularmente pela Secretaria de Educação do Município com a
participação do sindicato da classe.

Art. 71 - Os ocupantes das funções gratificadas de Diretor e de Vice-


Diretor de unidade de ensino poderão ser exonerados, apos apuração em
processo administrativo com direito a ampla defesa e contraditório, sempre

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que infringirem os princípios norteadores do Magistério, constantes do art.
3° desta Lei, bem como, os deveres funcionais, as proibições e/ou as
determinações explícitas no Plano de Carreira e Remuneração do
Magistério, ou ainda por ter na avaliação referida no artigo anterior
resultado considerado insuficiente.

Parágrafo Único - Depois de eleitos, os Diretores e os Vice-Diretores não


poderão assumir, durante o mandato, outro cargo da mesma natureza
dentro e/ou fora do âmbito do Governo do Município de Cruz das Almas.

Art. 72 - O Vice-Diretor é o substituto natural do Diretor nas ausências,


impedimentos, bem como no caso de vacância do cargo, sendo que nesta
situação, caso haja mais de um vice-diretor, será nomeado por ordem o
que tiver:

I - Maior tempo efetivo de Magistério;


II - Maior tempo efetivo na unidade de ensino.

Art. 73 - Em caso de vacância da função gratificada de Diretor sem que


haja Vice-Diretor habilitado ou abdicação deste em assumir o cargo, bem
como para a vacância da função gratificada de Vice-Diretor, observar-se-
ão os seguintes procedimentos:

I - Caso não tenha sido cumprido mais de 50% (cinqüenta por cento) do
mandato, realizar-se-á nova eleição;

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II - Caso tenha sido cumprido mais de 50% (cinqüenta por cento) e até
75% (setenta e cinco por cento) do mandato, realizar-se-á uma seleção
entre os servidores do Magistério do Município de Cruz das Almas,
observando-se o disposto nos incisos I, II e III do art. 65.
III - Caso já tenha sido cumprido mais de 75% (setenta e cinco por cento)
do mandato, será nomeado substituto “pro tempore” pelo Chefe do Poder
Executivo do Município de Cruz das Almas, observando-se o disposto nos
incisos I, II e III do art. 65.

§1°- O mandato dos Diretores e Vice-Diretores nomeados em decorrência


do disposto neste Artigo, se encerra na data prevista para o término do
mandato do substituído.

§2°- Caso os Professores Municipais da unidade de ensino não se


apresentem para a eleição, processo seletivo ou ainda recusem a
nomeação, será estendido a todos os servidores do Magistério do
Município de Cruz das Almas a condição de pleitear o acesso aos cargos
vagos, mantido o disposto nos incisos anteriores deste artigo.

§3° - Esgotadas as possibilidades de nomeação nas formas previstas nos


incisos e parágrafos deste artigo, o titular do Executivo Municipal nomeará
“pro tempore” o substituto.

Art. 74 - As unidades de Ensino recém - criadas, no inicio de seu


funcionamento, terão as funções de Diretor e Vice-Diretor ocupadas de

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acordo com os requisitos constantes dos incisos I, II e III do art. 65 desta
Lei, através de:

I - Processo Seletivo se faltar mais de 25% (vinte e cinco por cento) do


mandato das demais Diretorias das Unidades de Ensino;
II - “Pro tempore” se faltar menos de 25% (vinte e cinco por cento) do
mandato das demais Diretorias das Unidades de Ensino.

Parágrafo Único - O término do mandato dos Diretores e Vice-Diretores,


nomeados através do disposto neste artigo coincidirá com o dos demais
Diretores e Vice-Diretores da rede de ensino público municipal.

Art. 75 - O chefe do poder Executivo Municipal regulamentará o


procedimento eleitoral referido neste Capítulo no prazo de 180 (cento e
oitenta) dias contados da entrada em vigor da presente Lei.

Art. 76 - Aos professores ou pedagogos que estejam exercendo a função


de Diretor das unidades de Ensino Fundamental, núcleos, creches e
centros de Educação infantil será assegurado o regime de tempo integral
de trabalho enquanto se mantiverem no cargo, retomando ao regime da
função de origem quando em qualquer circunstância, deixarem o cargo.

CAPÍTULO XVIII
Dos Vencimentos e Vantagens

Art. 77 - Os vencimentos dos Professores e Coordenadores Pedagógicos


serão fixados em razão da titulação ou habilitação especifica,

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independentemente de serie escolar ou área de atuação, nos termos da
Lei Federal nº 11494/2007 de 20 de junho de 2007.

Art. 78 - O Plano de Carreira e Remuneração dos profissionais em


educação observará como critério para fixação do vencimento:
I - Titulação ou habilitação específica;
II - Progressão funcional que valorize o desempenho do Trabalhador para
a jornada de trabalho de 40 (quarenta) horas semanais, o correspondente
ao dobro do valor do vencimento da jornada de 20 (vinte) horas semanais;
III - Promoção profissional que valorize o desempenho do servidor.

Art. 79 - Ao titular do cargo de Carreira do Magistério é garantida a


percepção das seguintes vantagens, conforme percentuais estabelecidos
no Plano de Carreira dos Servidores do Magistério:

I - Gratificações:
a) Pelo exercício de direção ou vice-direção de unidades escolares;
b) Pelo exercício em escola da zona rural e/ ou escolas de difícil acesso;
c) Pelo exercício de docência com alunos portadores de necessidade
especiais;
d) De estímulo às atividades de classe;
e) De estímulo às atividades de suporte pedagógico à docência;
f) Pela realização de atividades complementares;
g) Pelo estímulo à qualificação e ao aperfeiçoamento profissional;
h) Pelo incentivo ao exercício da atividade pedagógica;
i) Pelo exercício em escola da zona urbana distante mais de 5 KM do
centro da cidade, tendo como referência o Paço Municipal;
j) Abono anual do resíduo do FUNDEB.

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lI – Adicionais:
a) por tempo de serviço;
b) noturno;
c) por serviço extraordinário.

Art. 80 - A gratificação pelo exercício de direção e vice-direção de


unidades escolares incidirá sobre o vencimento básico e observará a
tipologia das escolas que corresponderá a:
I - Direção:
a)escolas de pequeno porte: até 250 (duzentos e cinqüenta) alunos;
b)escolas de médio porte: de 251 (duzentos e cinqüenta e um) até 750
(setecentos e cinqüenta) alunos;
c) escolas de grande porte: acima de 750 (setecentos e cinqüenta) alunos.

Art. 81 - A gratificação pelo exercício em escola da zona rural é devida


exclusivamente aos profissionais do magistério que residam na zona
urbana e que tenham exercício na zona rural ou que residam na zona rural
e exerçam suas atividades na zona Urbana em escolas de difícil acesso
para ambos os casos, quando o Município não oferecer ou custear o
transporte para o deslocamento.

Art. 82 - A gratificação pela regência de classe de alunos portadores de


necessidades especiais é devida ao professor com atribuições
exclusivamente de regência de classe da referida clientela.

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Art. 83 - A gratificação de Estímulo às Atividades de Classe será
concedida ao ocupante do cargo de professor que se encontre em efetiva
regência de classe.

Art. 84 - A gratificação de Estimulo às Atividades de suporte Pedagógico à


docência será concedida ao Pedagogo que se encontre em efetivo
exercício de suas atribuições.

Art. 85 - A gratificação de Atividades complementares será concedida ao


professor de 1ª’ a 4ª séries para compensar a não reserva e sua carga
horária para realização dessas atividades.

Art. 86 - A gratificação de estímulo ao aperfeiçoamento profissional será


concedida ao professor e pedagogo mediante comprovação de cursos de
atualização, aperfeiçoamento e pós- graduação.

Art. 87 - O Servidor que a partir de 5 (cinco) anos de efetivo exercício


contínuo ou não no serviço público municipal terá direito por anuênio à
percepção de adicional correspondente à 1% (um por cento) do
vencimento de seu Cargo Efetivo até o limite de 35% (trinta e cinco por
cento), esclarecendo que os cinco primeiros anos serão recebidos após
completado o qüinqüênio.

Parágrafo Único - O adicional é devido a partir do dia imediato àquele em


que o funcionário completar o tempo de serviço exigido.

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Art. 88 - O adicional noturno, se deve em razão do serviço prestado entre
as 22 (vinte e duas) horas de um dia até as 5 (cinco) horas do dia seguinte,
e terá o valor hora acrescido em mais 25% (vinte e cinco por cento),
computando – se cada hora como 52 (cinqüenta e dois) minutos e 30
(trinta) segundos.

Parágrafo Único – Em se tratando de serviço extraordinário, o acréscimo


de que trata este artigo incidirá sobre o valor da hora normal de trabalho
acrescido do respectivo percentual de extraordinário.

Art. 89 - A matéria relativa aos vencimentos e vantagens do servidor do


Magistério será disciplinada no Plano de Carreira e Remuneração dos
Profissionais em educação, que poderá ainda, atribuir outras vantagens
não previstas nesta Lei.

CAPÍTULO XIX
Do Aprimoramento Profissional

Art. 90 - A qualificação profissional, objetivando o aprimoramento


permanente do ensino e a progressão na carreira será assegurada através
de curso de formação, aperfeiçoamento ou especialização, em instituições
credenciadas de programas de aperfeiçoamento em serviço ou de outras
atividades de atualização profissional.

Parágrafo Único - A atualização profissional do docente tem como


objetivo:

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I - Incrementar a produtividade e criar condições para o constante
aperfeiçoamento do ensino municipal;
II - Atualizar conhecimentos adquiridos para melhor qualificação do
pessoal docente;
III - Instrumentalizar os docentes e pedagogos para as inovações
curriculares;
IV - Atualizar os servidores da carreira do magistério para uma prática
condizente com a proposta pedagógica da Rede Municipal de Ensino e
conseqüentemente com o projeto pedagógico das unidades de Ensino.

Art. 91 - Os servidores da carreira do magistério terão direito ao


afastamento de suas atribuições para aprimoramento profissional à nível
de mestrado e doutorado, sem prejuízo de seus vencimentos e vantagens,
conforme disposto em regulamento, devendo ser substituído enquanto
perdurar o seu afastamento.

Art. 92 - Considera-se aprimoramento profissional, para os efeitos do


artigo anterior:

I - Curso de pós-graduação (mestrado e doutorado) - aquele destinado a


ampliar ou aprofundar informações e habilidades do profissional do
Magistério.

Art. 93 – O afastamento para aprimoramento profissional poderá ser de


até 2 (dois) anos prorrogado por no máximo mais um ano após previa

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justificativa do profissional e, findo o curso, somente depois de decorridos
no mínimo 05 (cinco) anos, poderá ser permitida nova liberação.

Art. 94 - Visando o aprimoramento do Professor Municipal, o município


deverá, quanto aos aspectos dos estímulos, além dos benefícios
especificados nos artigos anteriores, conceder:

I - Gratuidade de cursos para os quais tenha sido expressamente


designado ou convocado;
II – Pagamento de diárias para cobrir as despesas decorrentes da
designação ou convocação para de curso de interesse da secretaria
municipal de educação conforme a lei de diárias do município.

Art. 95 - Compete à Secretaria Municipal de Educação, a elaboração e o


desenvolvimento dos programas de aperfeiçoamento dos seus servidores,
conforme previsto no seu orçamento anual.

Art. 96 - Os programas de aperfeiçoamento, terão sempre caráter objetivo


e prático para serem ministrados:

I - Sempre que possível, diretamente pela Secretaria Municipal da


Educação, através de sua equipe técnica e pedagógica, e assessoria
psicopedagógica;
II - Através de celebração de convênios com universidades e outras
instituições especializadas.

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Art. 97 - Os Servidores da carreira do Magistério beneficiados com o
afastamento para formação ou aprimoramento profissional, quando
reassumirem o exercício de seu cargo, permanecerão prestando serviços
ao Município por prazo não inferior ao tempo do afastamento.

Art. 98 - O Servidor de Magistério ressarcirá ao Município o valor


correspondente ao que recebeu a título de remuneração e/ou bolsa de
estudo, devidamente corrigido, na hipótese de pedir afastamento ou
exoneração antes de decorrido o prazo previsto no artigo anterior, ou ainda
se for demitido por justa causa em razão de infração cometida ao longo do
mesmo prazo, excetuando-se, o valor correspondente ao período em que o
mesmo exerceu suas funções após o curso de que participou.

Art. 99 - O profissional da carreira do Magistério afastada para


aprimoramento profissional previsto nesta Lei, quando do seu retomo, terá
assegurado sua vaga na unidade de origem.

Art. 100 – Poderá ser concedido horário especial ao servidor do Magistério


publico municipal, estudante, quando comprovada a incompatibilidade
entre o horário escolar e o da repartição em que trabalha sem prejuízo do
exercício do cargo.

Parágrafo Único – Para efeito do disposto neste artigo será exigida a


compensação de horário na repartição, respeitada a duração semanal do
trabalho.

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CAPÍTULO XX
Das Distinções e dos Louvores

Art. 101 - Ao Servidor integrante da carreira do Magistério que haja


prestado serviço relevante à causa da Educação no Município será
concedido o título e medalha de Educador Emérito.

§1° - Caberá ao Conselho Municipal de Educação o estabelecimento dos


critérios para a concessão do titulo e da medalha de Educador Emérito.

§2° - O Secretário Municipal de Educação nomeará Comissão para avaliar


os casos passíveis de concessão do título e da medalha referidos neste
artigo.
§ 3º - Serão conferidos no mês de outubro os louvores e as distinções de
que trata o caput deste artigo.

Art. 102 - Poderá ser elogiado, formalmente, o servido integrante da


carreira do Magistério, individualmente ou por equipe, que no desempenho
de suas atribuições der inequívocas e constantes demonstrações de
espírito público e se destacar no cumprimento de dever funcional e na
observância dos preceitos éticos do magistério.

§1°- Constituem motivos para a outorga do elogio, dentre outros, a


apresentação de sugestões visando o aperfeiçoamento do sistema de
ensino, o zelo pela escola, a realização de trabalhos que projetem a
Educação Municipal e uma permanente atuação no sentido da integração
entre a escola e a comunidade.

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§2°- O elogio, cuja aplicação é de competência da Secretaria de Educação
do Município, será publicado no órgão oficial de divulgação do município e
transcrito nos assentamentos cadastrais.

CAPITULO XXI
Dos Direitos e Deveres

Seção I
Dos Direitos
Art. 103 - Além dos previstos em outras normas, constituem-se direitos
dos Servidores integrantes da carreira do Magistério:

I - Ter acesso a informações educacionais, bibliográficas, materiais


didáticos e outros instrumentos, bem como, contar com assessoria
pedagógica, que auxilie e estimule a melhoria de seu desempenho
profissional e a ampliação de seus conhecimentos;
II - Dispor, no ambiente de trabalho, de instalações e materiais técnico-
pedagógicos, suficientes e adequados, para que exerçam com eficiência e
eficácia suas funções;
III - Receber remuneração de acordo com o nível da habilitação, tempo de
serviço e regime de trabalho, conforme o estabelecido nesta lei;
IV - Ter assegurado piso profissional que se constitua em remuneração
condigna, de acordo com a classe e referência, nível de habilitação, tempo
de serviço e regime de trabalho, conforme o estabelecido nesta Lei;
V - Ter assegurado todos os direitos e vantagens compatíveis com as
atribuições do Magistério;

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VI - Ter assegurado a igualdade de tratamento no plano administrativo-
pedagógico, independente de seu vínculo funcional;
VII - Participar do processo de planejamento, execução e avaliação das
atividades pedagógicas;
VIII - Ter liberdade de expressão, manifestação e organização, em todos
os níveis, especialmente, na unidade de ensino;
IX - Reunir-se na unidade escolar ou fora desta, para tratar de assuntos de
interesse da categoria e da educação em geral;
X - Ter assegurado a igualdade de tratamento sem preconceito de raça,
cor, religião, sexo ou qualquer outro tipo de discriminação no exercício de
sua profissão;
XI - Ter assegurado a oportunidade de freqüentar cursos de formação,
atualização, capacitação e especialização profissional e outros benefícios
previstos em Lei;
XII - Afastar-se de suas atividades para participar de cursos de treinamento
e capacitação, congressos, seminários e assembléias inerentes à atividade
do Magistério sem prejuízo da percepção da remuneração e com direito a
ajuda de custo, mediante previa autorização da Secretaria Municipal;
XIII - Ter assegurado o gozo da licença prêmio do Servidor do Magistério,
nos termos da Lei;
XIV - Sindicalizar-se;
XV - Ser liberado para o mandato sindical de acordo com esta Lei;
XVI - Consignar em folha a contribuição ao seu sindicato nos temos da Lei;
XVII - Ter assegurado o amplo direito de defesa;
XVIII - Ter liberdade de escolha e de utilização de materiais, de
procedimentos didáticos e de instrumentos de avaliação do processo de

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ensino-aprendizagem, dentro dos princípios psicopedagógicos, objetivando
alicerçar o respeito à pessoa humana e à construção do bem comum;
XIX - Exercício à livre negociação entre as partes;
XX - Receber auxílio para publicação de trabalhos e livros didáticos ou
técnico-científicos, quando solicitados;
XXI - Receber remuneração por serviço extraordinário, desde que
devidamente convocado para tal fim;
XXII - Receber através dos serviços especializados de educação,
assistência ao exercício profissional;
XXIII - Participar, como integrante do Colegiado Escolar, dos estudos e
deliberação que afetam o processo educacional.
Seção II
Dos Deveres
Art. 104 - Além dos deveres e proibições previstas em legislação
apropriada e no Estatuto dos Funcionários Públicos do Município de Cruz
das Almas, constituem deveres dos servidores integrantes da carreira do
Magistério:

I - Observar os preceitos éticos do Magistério constante no artigo 3° desta


Lei;
II - Empenhar-se em prol do desenvolvimento do aluno, utilizando
mecanismo que acompanhe o processo cientifico da educação;
III - Participar das atividades educacionais que lhes forem atribuídas por
força das suas funções dentro do seu horário de trabalho;
IV - Comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade,
executando suas tarefas com eficiência, zelo e presteza;

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V - Manter o espírito de cooperação e solidariedade com a equipe escolar
e a comunidade em geral;
VI - Incentivar a participação, o diálogo e cooperação entre educandos,
demais educadores e a comunidade em geral visando a construção de
uma sociedade democrática, estimulando o espírito de solidariedade
humana;
V - Promover o desenvolvimento do censo critico e da consciência política
do educando, bem como prepará-la para o exercício consciente da
cidadania e para o trabalho;
VIII - Respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e
comprometer-se com a eficiência do seu aprendizado;
IX - Comunicar à autoridade imediata as irregularidades de livre
conhecimento, na sua área de educação, ou às autoridades superiores, no
caso de omissão por parte da primeira;
X - Assegurar a efetivação dos direitos pertinentes à criança e ao
adolescente, nos termos do Estatuto da Criança e do Adolescente,
comunicando à autoridade competente os casos de que tenham
conhecimento, envolvendo o suspeito na confirmação de maus tratos;
XI - Fornecer elementos para a permanente atualização de seu registro
junto aos órgãos da administração;
XII - Considerar os princípios psicopedagógicos, a realidade sócio-
econômica da clientela escolar, as diretrizes da política educacional e
utilização de materiais, procedimentos didáticos e instrumentais de
avaliação do processo de ensino-aprendizagem;
XII - Participar do processo de planejamento, execução e avaliação das
atividades escolares;

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XIV - Cumprir o que determina a Lei;
XV - Guardar sigilo sobre assuntos de natureza funcional, que tenham
caráter confidencial;
XVI - Aperfeiçoar-se continuamente, profissional e culturalmente;
XVII - Empenhar-se num processo educativo que a par do conteúdo,
trabalhe também as atividades e habilidades dos alunos;
XVIII - Usar métodos e técnicas de ensino que correspondam ao conceito
de educação e aprendizagem em outras instituições educacionais;
XIX - Tratar com civilidade as partes atendendo-as de forma imparcial;
XX - Freqüentar cursos instituídos para o seu aperfeiçoamento,
patrocinados pela Secretaria de Educação do Município e outras
instituições educacionais;
XXI - Zelar pela economia e conservação do material que lhe for confiado;
XXII - Estimular nos alunos o espírito de solidariedade humana;
XXIII - Empenhar-se pela Educação integral do aluno;
XXIV - Sugerir providências que visem a melhoria e aperfeiçoamento do
sistema Municipal de Ensino;
XXV - Participar do Colegiado Escolar;
XXVI - Zelar pela defesa dos direitos profissionais e pela reputação da
categoria;
XXVII - Preservar os princípios, os ideais e fins da educação brasileira,
através do seu desempenho profissional.

Seção III
Das Proibições
Art. 105 - Ao Servidor é proibido:

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I – Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem prévia autorização
do chefe imediato;
II - Retirar, sem prévia anuência da autoridade competente, qualquer
documento ou objeto da repartição;
III - Recusar fé a documentos públicos;
IV - Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo
ou execução de serviço;
V - Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da
repartição;
VI – Referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso às autoridades
públicas ou aos atos do Poder Público, mediante manifestação escrita ou
oral, podendo, porém, criticar ato do Poder Público, do ponto de vista
doutrinário ou da organização do serviço, em trabalho assinado;
VII - Cometer a pessoa estranha à repartição, fora dos casos previstos em
lei, o desempenho de atribuição que seja de sua responsabilidade ou de
seu subordinado;
VIII - Compelir ou aliciar outro funcionário no sentido de filiação a
associação profissional, sindical ou partido político;
IX - Manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até
o terceiro grau civil;
X – Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em
detrimento da dignidade da função pública;
XI - Participar de gerência ou de administração de empresa privada, de
sociedade civil, ou exercer comércio e, nessa qualidade, transacionar com
o Município, exceto se a transação for precedida de licitação;

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XII - Atuar como procurador ou intermediário junto a repartições públicas,
salvo quando se tratar de benefícios previdenciários ou a de parentes até
terceiro grau e de cônjuge ou companheiro;
XIII - Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer
espécie, em razão de suas atribuições;
XIV - Praticar usuras sob qualquer de suas formas;
XV - Proceder de forma desidiosa;
XVI - Utilizar pessoal ou recursos materiais da repartição em serviços ou
atividades particulares;
XVII - Cometer a outro funcionário atribuições estranhas às do cargo que
ocupa, exceto em situações transitórias de emergência;
XVIII - Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o
exercício do cargo ou função e com o horário de trabalho.

Seção IV
Da Acumulação
Art. 106 - Ressalvados os casos previstos na Constituição da República, é
vedada a acumulação remunerada de cargos públicos.

§ 1° - A proibição de acumular estende-se a cargos, empregos e funções


em autarquias, fundações e empresas públicas, sociedades de economia
mista da União, do Distrito Federal, dos Estados, dos Territórios e dos
Municípios.

§ 2° - A acumulação de cargos, ainda que lícita, fica condicionada à


comprovação da compatibilidade de horários.

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Art. 107 - O funcionário não poderá exercer mais de um cargo em
comissão, nem ser remunerado pela participação em órgão de deliberação
coletiva.

Art. 108 - O funcionário vinculado ao regime desta Lei, que acumular


licitamente 2 (dois) cargos de carreira, quando investido em cargo de
provimento em comissão, ficará afastado de ambos os cargos efetivos.

Seção V
Das Responsabilidades

Art. 109 - O funcionário responde, civil, penal e administrativamente, pelo


exercício irregular de suas atribuições.

Art. 110 - A responsabilidade civil decorre de ato omissivo, doloso ou


culposo, que resulte em prejuízo ao Erário ou a terceiros.

§ 1° - A indenização de prejuízo dolosamente causado ao Erário somente


será liquidada em parcelas mensais e não excedentes à décima parte da
remuneração ou provento do Servidor, na falta de outros bens que
assegurem a execução do débito pela via judicial.

§ 2° - Tratando-se de dano causado a terceiros responderá o funcionário


perante a Fazenda Pública em ação regressiva.

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§ 3° - A obrigação de reparar o dano estende-se aos sucessores e contra
eles será executada, até o limite do valor da herança recebida.

Art. 111 - A responsabilidade penal abrange os crimes e contravenções


imputados ao funcionário, nessa qualidade.

Art. 112 - A responsabilidade administrativa resulta de ato omissivo ou


comissivo praticado no desempenho do cargo ou função.

Art. 113 - As sanções civis, penais e administrativas poderão cumular-se


sendo independentes entre si.

Art. 114 - A responsabilidade civil ou administrativa do funcionário será


afastada no caso de absolvição criminal que negue a existência do fato ou
a sua autoria.

Seção Vl
Das Penalidades
Art. 115 - São penalidades disciplinares:
I - Advertência
II - Suspensão;
III - Demissão;
IV - Extinção de aposentadoria ou disponibilidade
V - Destituição de cargo em comissão.

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Art. 116 - Na aplicação das penalidades serão consideradas a natureza e
a gravidade da infração cometida, os danos que dela provierem para o
serviço público, as circunstâncias agravantes ou atenuantes e os
antecedentes funcionais.

Art. 117 - A advertência será aplicada por escrito, nos casos de violação
de proibição constante do art. 105, incisos I a IX, e de inobservância de
dever funcional previsto em Lei, regulamento ou norma interna, que não
justifique imposição de penalidade mais grave.

Art. 118 - A suspensão será aplicada em caso de reincidência das faltas


punidas com a advertência e de violação das demais proibições que não
tipifiquem infração sujeita a penalidade de demissão, não podendo exceder
a 90 (noventa) dias.

§1° - Será punido com suspensão de até 15 (quinze) dias, o funcionário


que injustificadamente recusar-se a ser submetido à inspeção médica
determinada pela autoridade competente, cessando os efeitos de
penalidade uma vez cumprida a determinação.
§ 2° - Quando houver conveniência para o município a penalidade de
suspensão poderá ser convertida em multa na base de 50% (cinqüenta por
cento) por dia do vencimento ou remuneração, ficando o funcionário
obrigado a permanecer em serviço.

Art. 119 - As penalidades de advertência e de suspensão terão seus


registros cancelados após o decurso de 3 (três) e 5 (cinco) anos de efetivo

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exercício, respectivamente, se o funcionário não houver, nesse período,
praticado nova infração disciplinar.

Parágrafo Único - O cancelamento da penalidade não surtirá efeitos


retroativos.

Art. 120 - A demissão será aplicada nos seguintes casos:


I - Crime contra a Administração Pública;
II - Abandono de cargo;
III - Inassiduidade habitual;
IV - Improbidade administrativa;
V - Incontinência pública e conduta escandalosa;
VI - Insubordinação grave em serviço;
VII - Ofensa física, em serviço, a funcionário ou a particular, salvo em
legitima defesa ou defesa de outrem;
VIII - Aplicação irregular de dinheiro público;
IX - Revelação de segredo apropriado em razão do cargo;
X - Lesão aos cofres públicos e dilapidação do patrimônio municipal;
XI - Corrupção;
XII - Acumulação ilegal de cargos, empregos ou funções públicas;
XIII - Transgressão do art. 105, incisos X a XVII.

Art. 121 - Verificada, em processo disciplinar, acumulação proibida e


provada a boa-fé, o funcionário optará por um dos cargos.

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§ 1º - Provada a má-fé, perderá também o cargo que exercia a mais tempo
e restituirá o que tiver percebido indevidamente.

§ 2º - Na hipótese do parágrafo anterior, sendo um dos cargos, emprego


ou função exercido em outro órgão ou entidade a demissão a ela será
comunicada.

Art. 122 - Será cassada a aposentadoria ou a disponibilidade do inativo


que houver praticado na atividade falta punível com a demissão.

Art. 123 - A exoneração de cargo em comissão de não ocupante de cargo


efetivo será aplicada nos casos de infração sujeita às penalidades de
suspensão e de demissão.

Art. 124 - A demissão ou a destituição de cargos em comissão nos casos


dos incisos IV, VIII e X do art. 120 implica a indisponibilidade dos bens e o
ressarcimento ao Erário sem prejuízo de ação penal cabível.

Art. 125 - A demissão ou a destituição de cargo em comissão por


infringência ao artigo 105, incisos X e XII, incompatibiliza o ex-funcionário
para nova investidura em cargo público pelo prazo mínimo do 5 (cinco)
anos.

Parágrafo Único - Não poderá retornar ao serviço público municipal o


funcionário que for demitido ou destituído do cargo em comissão por
infringência do art. 120, incisos I, V, VIII, X e XI.

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Art. 126 - Configura abandono de cargo a ausência intencional do
funcionário ao serviço por mais de 30 (trinta) dias consecutivos.

Art. 127 – Entende-se por inassiduidade habitual a falta ao serviço, sem


causa justificada por 60 (sessenta) dias, intercaladamente, durante o
período de 12 (doze) meses.

Art. 128 - O ato de imposição da penalidade mencionará sempre o


fundamento legal e a causa da sanção disciplinar.

Art. 129 - As penalidades disciplinares serão aplicadas:

I – Pelo Prefeito ou pelo Presidente da Câmara Municipal quando se tratar


de demissão e cassação de aposentadoria ou disponibilidade de
funcionário ao respectivo Poder, órgão ou entidade.
II - Pelas autoridades administrativas de hierarquia imediatamente inferior
àquelas mencionadas no inciso I, quando se tratar de suspensão superior
a 30 (trinta) dias;
III - Pelo chefe da repartição ou outra autoridade, na forma dos respectivos
regimentos ou regulamentos, nos casos de advertência ou de suspensão
de até 30 (trinta) dias;
IV - Pela autoridade que houver feito a nomeação, quando se tratar de
destituição de cargo em comissão de não ocupante de cargo efetivo.

Art. 130 - A ação disciplinar prescreverá:

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I - Em 5 (cinco) anos, quanto às infrações puníveis com demissão,
cassação de aposentadoria ou disponibilidade e destituição de cargo em
comissão;
II - Em 2 (dois) anos, quanto à suspensão;
III - Em 180 (cento e oitenta) dias, quanto à advertência.

§ 1º - O prazo de prescrição começa a correr da data em que o fato se


tornou conhecido.

§ 2º - Os prazos de prescrição previstos na Lei penal aplicam-se às


infrações disciplinares capituladas também como crime.

§ 3º - A abertura de sindicância ou a instauração de processo disciplinar


interrompe a prescrição, até a decisão final proferida por autoridade
competente.

§ 4º - Interrompido o curso da prescrição, esse recomeçará a correr pelo


prazo restante, a partir do dia em que cessar a interrupção.

CAPÍTULO XXII
Do Processo Administrativo
Seção I
Disposições Gerais

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Art. 131 - A autoridade que tiver ciência de irregularidade no serviço
público é obrigada a promover a sua apuração imediata mediante
sindicância ou processo disciplinar, assegurada ao acusado ampla defesa.

Art. 132 - As denúncias sobre irregularidades serão objeto de apuração


desde que contenham a identificação e o endereço do denunciante e
sejam formuladas por escrito, confirmada a autenticidade.

Parágrafo Único - Quando o fato narrado não configurar evidente infração


disciplinar ou ilícito penal, a denúncia será arquivada, por falta de objeto.

Art. 133 - Da sindicância poderá resultar:

I - Arquivamento do processo;
II - Aplicação de penalidade de advertência ou suspensão de até 30 (trinta)
dias;
III - Instauração de processo disciplinar.

Art. 134 - Sempre que a infração ou ilícito praticado pelo funcionário


ensejar a imposição de penalidade de suspensão por mais de 30 (trinta)
dias ou de demissão, extinção de aposentadoria ou disponibilidade, ou
ainda destituição de cargo em comissão será obrigatória a instauração de
processo disciplinar.

Seção II
Do Afastamento Preventivo

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Art. 135 - Como medida cautelar e a fim de que o funcionário não venha a
influir na apuração da irregularidade, a autoridade instauradora do
processo disciplinar poderá ordenar o seu afastamento do exercício do
cargo, pelo prazo de até 60 (sessenta) dias, sem prejuízo da remuneração.

Parágrafo Único - O afastamento poderá ser prorrogado por igual prazo,


findo o qual cessarão os seus efeitos, ainda que não concluído o processo.

Seção III
Do Processo Disciplinar
Subseção I
Disposições Gerais
Art. 136 - O processo disciplinar é o instrumento destinado a apurar as
responsabilidades do servidor por infração ou ilícito praticado no exercício
de suas atribuições, ou que tenha relação imediata com as atribuições do
cargo em que se encontre investido.

Art. 137 - O processo disciplinar será conduzido por comissão composta


de 3 (três) Servidores estáveis designados pela autoridade competente
que indicará, dentre eles, o seu presidente.

§ 1º - A comissão terá como secretário servidor designado pelo seu


presidente, podendo a designação recair sobre qualquer um dos seus
membros.

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§ 2º - Não poderá participar de comissão de sindicância ou de inquérito,
cônjuge, companheiro ou parente do acusado, consangüíneo ou afim, em
linha reta ou colateral, até o terceiro grau.

Art. 138 - A Comissão de Inquérito exercerá suas atividades com


independência e imparcialidade assegurado o sigilo necessário à
elucidação do fato ou exigido pelo interesse da Administração.

Art. 139 - O processo disciplinar se desenvolve nas seguintes fases:

I - Instauração, com a publicação do ato que Constituir a comissão;


II - Inquérito administrativo, que compreende instrução, defesa e relatório;
III - Julgamento.

Art. 140 - O prazo para a conclusão do processo disciplinar não excederá


a 60 (sessenta) dias, contados da data de publicação do ato que constituir
a comissão, admitida a sua prorrogação por igual prazo, quando as
circunstâncias o exigirem.

§ 1º - Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos


seus trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto, até a
entrega do relatório final.

§ 2º - As reuniões da comissão serão registradas em atas que deverão


detalhar as deliberações adotadas.

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Subseção II
Do Inquérito
Art. 141 - O inquérito administrativo permitirá o contraditório, assegurada
ao acusado ampla defesa com a utilização dos meios e recursos admitidos
em direito.

Art. 142 - Os autos da sindicância integrarão o processo disciplinar, como


peça informativa da instrução.

Parágrafo Único - Na hipótese do relatório da sindicância concluir que a


infração está capitulada como ilícito penal, a autoridade competente
encaminhará cópia dos autos ao Ministério Público, independentemente de
imediata instrução do processo disciplinar.

Art. 143 - Na fase do inquérito, a comissão promoverá a tomada de


depoimentos, acareações, investigações e diligências cabíveis, objetivando
a coleta de prova, recorrendo, quando necessário, a técnicos e peritos, de
modo a permitir a completa elucidação dos fatos.

Art. 144 – É assegurado ao funcionário o direito de acompanhar o


processo, pessoalmente ou por intermédio de procurador, arrolar e
reinquirir testemunhas, produzir provas e contra provas e formular
quesitos, quando se tratar de prova pericial.

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§ 1º - O presidente de comissão poderá denegar pedidos considerados
impertinentes, meramente protelatórios ou de nenhum interesse para o
esclarecimento dos fatos.

§ 2º - Será indeferido o pedido de prova pericial, quando a comprovação


do fato independer de conhecimento especial de perito.

Art. 145 - As testemunhas serão intimadas a depor mediante mandado


expedido pelo presidente da comissão, devendo a segunda via, com o
ciente do interessado, ser anexada aos autos.

Parágrafo Único - Se a testemunha for Servidor público, a expedição do


mandado será imediatamente comunicada ao chefe da repartição onde
serve, com indicação do dia e da hora marcados para a inquirição.

Art. 146 - O depoimento será prestado oralmente e reduzido a termo, não


sendo lícito à testemunha trazê-lo por escrito.

§ 1º - As testemunhas serão inquiridas separadamente.

§ 2º - Na hipótese de depoimentos contraditórios ou que se infirmem,


proceder-se-á a acareação entre os depoentes.

Art. 147 - Concluída a inquirição das testemunhas, a comissão promoverá


o interrogatório do acusado, observados os procedimentos previstos nos
artigos 145 e 146 desta Lei.

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§ 1º - No caso de mais de um acusado, cada um deles será ouvido
separadamente, e, sempre que divergirem em suas declarações sobre
fatos ou circunstâncias, será promovida a acareação entre eles.

§ 2º - O procurador do acusado poderá assistir ao interrogatório, bem


como, à inquirição das testemunhas, sendo - lhe vedado interferir nas
perguntas e respostas, facultando-lhe, porém, reinquiri-las, por intermédio
do presidente da comissão.

Art. 148 - Quando houver dúvida sobre a sanidade mental do acusado a


comissão proporá à autoridade competente que ele seja submetido a
exame por junta médica oficial, da qual participe pelo menos um médico
psiquiatra.

Parágrafo Único - O incidente de sanidade mental será processado em


auto apartado e apenso ao processo principal, após a expedição do laudo
pericial.

Art. 149 - Tipificada a infração disciplinar será formulada a indiciação do


funcionário, com a especificação dos fatos ele imputados e das respectivas
provas.

§ 1º - O indiciado será citado por mandado expedido pelo presidente da


comissão para apresentar defesa escrita, no prazo de 10 (dez) dias

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corridos contados a partir do primeiro dia útil após a citação, assegurando -
se -lhe vista do processo na repartição.

§ 2º - Havendo 2 (dois) ou mais indiciados, o prazo será comum e de 20


(vinte) dias corridos contados a partir do primeiro dia útil após a citação do
segundo denunciado.

§ 3º - O prazo de defesa poderá ser prorrogado pelo dobro para diligências


reputadas indispensáveis.

§ 4º - No caso de recusa do indiciado em apor o ciente na cópia da citação,


o prazo para defesa contar – se -á da data declarada em termo próprio
pelo membro da comissão que fez a citação.

Art. 150 - O indiciado que mudar de residência fica obrigado a comunicar à


comissão o lugar onde poderá ser encontrado.

Art. 151 – Achando-se o indiciado em lugar incerto e não sabido, será


citado por edital, publicado no Órgão Oficial do Município e em jornal de
grande circulação na localidade, para apresentar defesa.

Parágrafo Único - Na hipótese deste artigo, o prazo para defesa será de


15 (quinze) dias corridos a partir da última publicação do edital.

Art. 152 – Considerar-se-á revel o indiciado que, regularmente citado, não


apresentar defesa no prazo legal.

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§ 1º - A revelia será declarada por termo nos autos do processo.

§ 2º - Para defender o indiciado revel a autoridade instauradora do


processo designará um funcionário como defensor dativo, de cargo de
nível igual ou superior ao do indiciado.

Art. 153 - Apreciada a defesa, a comissão elaborará relatório minucioso,


onde resumirá as peças principais dos autos e mencionará as provas em
que se baseou para formar a sua convicção.

§ 1º - O relatório será sempre conclusivo quanto à inocência ou à


responsabilidade do Servidor.

§ 2º - Reconhecida a responsabilidade do funcionário, a comissão indicará


o dispositivo legal ou regulamentar transgredido, bem como, as
circunstâncias agravantes ou atenuantes.

Art. 154 - O processo disciplinar, com o relatório da comissão, será


remetido à autoridade que determinou a sua instauração, para julgamento.

Subseção III
Do Julgamento
Art. 155 - No prazo de até 60 (sessenta) dias, contados do recebimento do
processo, a autoridade julgadora proferirá a sua decisão.

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§ 1º - Se a penalidade a ser aplicada exceder a alçada da autoridade
instauradora do processo este será encaminhado à autoridade competente
que decidirá em igual prazo.

§ 2º - Havendo mais de um indiciado e diversidade de sanções, o


julgamento caberá à autoridade competente para a imposição de pena
mais grave.

§ 3º - Se a penalidade prevista for a de demissão ou cassação de


aposentadoria ou disponibilidade, o julgamento caberá às autoridades de
que trata o inciso I do art.129.

Art. 156 - O julgamento se baseará no relatório da comissão, salvo quando


contrário às provas dos autos.

Parágrafo Único - Quando o relatório da comissão contrariar as provas


dos autos, a autoridade julgadora poderá, motivadamente, agravar a
penalidade proposta, abrandá-la ou isentar o funcionário de
responsabilidade.

Art. 157 - Verificada a existência de vicio insanável, a autoridade julgadora


declarará a nulidade total ou parcial do processo e ordenará a constituição
de outra comissão para instauração de novo processo.

§ 1º - O julgamento fora do prazo legal não implica em nulidade do


processo.

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§ 2º - A autoridade julgadora que der causa à prescrição de que trata o art.
130, § 1º, será responsabilizada na forma desta Lei.

Art. 158 - Extinta a punibilidade pela prescrição, a autoridade julgadora


determinará o registro do fato nos assentamentos individuais do
funcionário.

Art. 159 - Quando a infração estiver capitulada como crime, o processo


disciplinar será remetido ao Ministério Público para instauração de ação
penal ficando um translado na repartição.

Art. 160 - O Servidor que responda a processo disciplinar só poderá ser


exonerado a pedido ou aposentado voluntariamente após a conclusão do
processo e o cumprimento da penalidade, caso aplicada.

Parágrafo Único - Ocorrida a exoneração por não terem sido satisfeitas as


condições do estágio probatório, o ato será convertido em demissão, se for
o caso.

Art. 161 - Serão assegurados transportes e diárias:

I - Ao servidor convocado para prestar depoimento fora da sede de sua


repartição, na condição de testemunha, denunciado ou indiciado;

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II - Aos membros da comissão e ao secretário, quando obrigados a se
deslocarem da sede dos trabalhos para a realização de missão essencial
para esclarecimento dos fatos.

Subseção IV
Da Revisão do Processo
Art. 162 - O processo disciplinar poderá ser revisto, a qualquer tempo, a
pedido ou de ofício, quando se aduzirem fatos novos ou circunstâncias
suscetíveis de justificarem a inocência do punido ou a inadequação da
penalidade aplicada.

§ 1º - Em caso de falecimento, ausência ou desaparecimento do Servidor,


qualquer pessoa da família poderá requerer a revisão do processo.

§ 2º - No caso de incapacidade mental do Servidor, a revisão será


requerida pelo respectivo curador.

Art. 163 - No processo revisional, o ônus da prova cabe ao requerente.

Art. 164 - A simples alegação de injustiça da penalidade não constitui


fundamento para a revisão, que requer elementos novos ainda não
apreciados no processo originário.

Art. 165 - o requerimento de revisão de processo será dirigido ao Prefeito


Municipal, que, se autorizá-la, encaminhará o pedido ao Secretário
Municipal da pasta onde se originou o processo disciplinar.

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Parágrafo Único - Recebida a autorização, o Secretário providenciará a
constituição de comissão, na forma prevista do art. 137 desta Lei.

Art. 166 - A revisão correrá em apenso ao processo originário.

Parágrafo Único - Na petição inicial, o requerente pedirá dia e hora para a


produção de provas e inquirição das testemunhas que arrolar.

Art. 167 - A comissão revisora terá até 60 (sessenta) dias para a


conclusão dos trabalhos, prorrogáveis por igual prazo, quando as
circunstâncias o exigirem.

Art. 168 – Aplica-se aos trabalhos da comissão revisora, no que couber, as


normas e procedimentos próprios da comissão do processo disciplinar.

Art. 169 - O julgamento caberá à autoridade que aplicou a penalidade.

Parágrafo Único - O prazo para julgamento será de até 60 (sessenta)


dias, contados do recebimento do processo no curso do qual a autoridade
julgadora poderá determinar diligências.

Art. 170 - Julgada procedente a revisão, será declarada sem efeito a


penalidade aplicada, restabelecendo-se todos os direitos do servidor,
exceto em relação à destituição de cargo em comissão, que será
convertida em exoneração.

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Parágrafo Único - Da revisão do processo não poderá resultar
agravamento de penalidade.

CAPÍTULO XXIII
Das Disposições Finais

Art. 171 - Fica criada a Comissão Permanente de Acompanhamento –


COPEA composta de 06 (seis) membros, sendo 04 (quatro) designados e
nomeados diretamente pelo Secretario Municipal de Educação e dois
indicados pela Entidade Representativa dos Professores e Coordenadores
Pedagógicos, no caso, a APLB – SINDICATO, que também serão
nomeados pelo Secretário de Educação, à qual competirá:

I – Acompanhar de forma permanente a aplicação do Plano de Carreira e


Remuneração dos Trabalhadores do Magistério Público de Cruz das Almas
– Ba.
II – Emitir parecer sobre as concessões das gratificações de que se trata
esta Lei;
III – Apreciar os requerimentos de jornada de trabalho;
IV – Exercer as competências que lhe forem atribuídas em regulamento.

Art. 172 – Esta Lei entrará em vigor na data de sua publicação, ficando
revogadas as disposições em contrário.

Gabinete do Prefeito Municipal de Cruz das Almas, em 10 de janeiro de


2008.

Orlando Peixoto Pereira Filho


Prefeito Municipal

Pça Senador Temistocles, 756 – Centro. CEP 44380-000 - Cruz das Almas/BA. Telefax: (75) 3621-8400 65
Ofício ...../2008 GAB.

Cruz das Almas, 21 de fevereiro de 2008.

Senhor Presidente,

Encaminhamos através do presente, a Lei Municipal nº 1074/2008 de 10


de janeiro de 2008 que “Dispõe sobre o Estatuto do Magistério Público de
Cruz das Almas e dá outras providências.”

Como se observa na Lei em referência foi acatada a Emenda Aditiva


apresentada que acrescentou as alíneas H,I e J no Inciso I do Artigo 79.

Quanto a Emenda ao Artigo 37, I e II, temos a esclarecer que em 10 de


janeiro do corrente ano, encaminhamos a essa Casa de Leis, o Veto à
mesma.

Ocorre que, conforme definido no artigo 60, § 4º da Lei Orgânica do


Município de Cruz das Almas “A apreciação do Veto pelo Plenário da
Câmara, será feita dentro de trinta dias a contar do seu recebimento,
em uma só discussão e votação, com parecer ou sem ele,
considerando – se rejeitado pelo voto da maioria absoluta dos
Vereadores, em escrutínio secreto.”

O § 6º do mesmo artigo, por sua vez, prevê que “Esgotado sem


deliberação o prazo estabelecido no § 4º, o Veto será colocado na
Ordem do Dia da sessão imediata, sobre todas as demais
proposições, até a sua votação final, ressalvadas as matérias de que
trata o artigo 56 desta Lei Orgânica.”

Ora Senhor Presidente, se o Veto foi encaminhado no dia 10 de janeiro de


2008, deveria ter sido votado em até 30 dias após, ou caso não fosse

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cumprido o prazo, a apreciação deveria ocorrer na Ordem do Dia da
Sessão imediata.

Contudo, o Veto não foi apreciado dentro do prazo acima mencionado e


muito menos nas Sessões que aconteceram nos dias 7 e 11 de fevereiro
do corrente ano, contrariando assim, a Lei Orgânica.

Fica claro que o Veto foi rejeitado fora do prazo legal já que a apreciação
ocorreu apenas na Sessão do dia 18 de fevereiro deste ano.

Por outro lado, devemos mais uma vez ressaltar, que a alteração da Carga
Horária destinada à atividade complementar de 25% (vinte e cinco por
cento) para 30% (trinta por cento) e de 15 horas – aula em regência de
classe para 14, bem como, de 5 (cinco) horas para 6 (seis) horas de
atividades complementares implica em aumento de despesas para o
Município que terá que contratar 25 (vinte e cinco) novos Professores ou
ampliar a Carga horária dos que já estão em atividade, exclusivamente,
para cobrir a lacuna que será aberta em razão de tais alterações.

Vê – se pois, que a Emenda apresentada acarreta em aumento das


despesas do Município com a contratação de pessoal e/ou aumento
da jornada de trabalho de profissionais que já integram o quadro de
pessoal.

Importante também esclarecer, que o Plano de Carreira do Município prevê


que apenas 20% (vinte por cento) da Carga Horária é destinada às
atividades complementares e o Município com a alteração para 25% (vinte
e cinco por cento) buscou justamente atender aos anseios dos nossos
professores, o que demonstra um claro avanço.

Saliente – se ainda, que o artigo 37 do Projeto 084/2007 estava vinculado


ao artigo 36 que trata justamente da Carga Horária do Professor e
estabelece que 40% (quarenta por cento) das horas – aula devem ser
prestadas na Unidade de Ensino.

Assim, para que a Emenda ao artigo 37 pudesse ser acatada, deveria ter
sido emendado o artigo 36 estabelecendo que 50% (cinqüenta por cento) e
não 40% (quarenta opor cento) das horas – aula fossem prestadas na
Unidade Escolar.

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Ressalte – se ainda, que o Artigo 15 da Lei de Responsabilidade
Fiscal, prevê que “Serão consideradas não autorizadas, irregulares e
lesivas ao patrimônio público a geração de despesa ou assunção de
obrigação que não atendam o disposto nos arts. 16 e 17.”

Finalmente define o artigo 16 de LRF que “A criação, expansão ou


aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento da
despesa será acompanhado de:

I - estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que


deva entrar em vigor e nos dois subseqüentes;

II - declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem


adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual e
compatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes
orçamentárias.

§ 1o Para os fins desta Lei Complementar, considera-se:

I - adequada com a lei orçamentária anual, a despesa objeto de


dotação específica e suficiente, ou que esteja abrangida por crédito
genérico, de forma que somadas todas as despesas da mesma
espécie, realizadas e a realizar, previstas no programa de trabalho,
não sejam ultrapassados os limites estabelecidos para o exercício;

II - compatível com o plano plurianual e a lei de diretrizes


orçamentárias, a despesa que se conforme com as diretrizes,
objetivos, prioridades e metas previstos nesses instrumentos e não
infrinja qualquer de suas disposições.

§ 2o A estimativa de que trata o inciso I do caput será acompanhada


das premissas e metodologia de cálculo utilizadas.

§ 3o Ressalva-se do disposto neste artigo a despesa considerada


irrelevante, nos termos em que dispuser a lei de diretrizes
orçamentárias.

§ 4o As normas do caput constituem condição prévia para:

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I - empenho e licitação de serviços, fornecimento de bens ou
execução de obras;

II - desapropriação de imóveis urbanos a que se refere o § 3o do art.


182 da Constituição.”

Desta forma, não há outra solução senão manter o Veto à Emenda ao


Artigo 37, I e II do Projeto de Lei nº 084/2007, Lei Municipal nº 1074/2008
de 10 de janeiro de 2008.

Na oportunidade, apresento votos de estima e apreço.

Orlando Peixoto Pereira Filho


Prefeito

EXMO. SR.
JOSÉ CARLOS GOMES VIEIRA
MD. PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CRUZ DAS ALMAS –
BAHIA.

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MENSAGEM RELATIVA AO PROJETO DE LEI Nº 84/2007, DE 04 DE DEZEMBRO
DE 2007.

À Câmara de Vereadores de Cruz das Almas,

Senhor Presidente,
Srs. Vereadores

Tenho a honra de submeter à apreciação dessa egrégia Câmara, por intermédio da


Presidência, o PROJETO DE LEI N° 84/2007 DE 04 DE DEZEMBRO DE 2007 que
“Dispõe sobre o Estatuto do Magistério Público de Cruz das Almas e dá outras
providências.”

Como se observa, o Projeto em apreço é um marco na história da educação de Cruz


das Almas, pois, atende aos anseios dos ocupantes de Cargos de Magistério da Rede
Pública Municipal de Ensino.

Tal Projeto, foi objeto de ampla discussão com os membros da APLB e Servidores do
Magistério, que puderam apresentar as metas e necessidades da Categoria.

Diante de tão importante missão surge a necessidade de adaptação e adequação por


parte do Executivo Municipal às mais diferentes demandas que lhe são impostas –
especialmente àquelas previstas constitucionalmente – através de seus atos
administrativos e normativos no âmbito da legislação que lhe compete.

Com efeito, tratando-se de matéria de relevante interesse público, solicito que, na sua
tramitação, seja observado o regime de urgência previsto no art 59 da Lei Orgânica
Municipal, aproveitando o ensejo, para renovar, a Vossa Excelência e aos seus ilustres
Pares, protestos de estima e consideração.

Gabinete do Prefeito Municipal de Cruz das Almas, em 04 de dezembro 2007.

Orlando Peixoto Pereira Filho


Prefeito Municipal
Exmo Sr.
José Carlos Gomes Vieira
MD Presidente da Câmara Municipal de Cruz das Almas.

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